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História
Módulo 39, apostila 7
 A independência das Treze Colônias Ingleses na
  América resultou no surgimento de um novo país,
  com treze estados, chamado de Estados Unidos
  da América.
 Essa nova nação ocupava a costa leste,
  compreendendo os seguintes estados:
 Nova Hampshire;         Massachusettts;
 Nova York;              Rhode Island;
 Pensilvânia;            Connecticut;
 Nova Jersey;            Delaware;
 Maryland;               Virgínia;
 Carolina do Norte;       Carolina do Sul;
 Geórgia
 Do  início até pouco mais da metade do
  século XIX, a esses 13 estados se somaram
  aproximadamente quatro dezenas mais,
  fazendo com que, na atualidade, sejam 50
  estados, com um território imensamente
  maior que o inicial.
 A questão que surge então é: quais foram os
  fatores e os meios utilizados para que
  tamanha expansão ocorresse? Quais as
  principais consequências deste processo?
 Intensa imigração – existia muita terra para
  poucas pessoas, isso atraia muitos ingleses para
  o novo país.
 Outro     fator para a imigração era a
  industrialização acelerado na Inglaterra, pois ela
  tornou a vida de muitos antigos artesãos
  praticamente insustentável no outro continente.
 Difusão do uso da locomotiva – auxiliou os
  colonizadores a alcançarem com muito mais
  rapidez e facilidade regiões antes consideradas
  inviáveis economicamente, muito distantes ou
  difíceis geograficamente.
 O crescimento das ferrovias também facilitou o
  escoamento da produção, que passou a ocorrer
  de forma muito mais segura e rápida.
 A descoberta de ouro na Califórnia – devido a
  essa descoberta uma massa de exploradores se
  dirigiu à região, levando consigo o sonho de
  alcançar melhores condições de vida.
 Muitos historiadores consideram este o fator
  principal do povoamento do extremo oeste
  norte-americano, região hoje considerada uma
  das mais ricas do planeta, não mais pelo ouro,
  mas devido ao grande número de empresas
  produtoras de itens de alta tecnologia;
 Incentivo governamental – o governo norte-
  americano incentivava a imigração, visando ao
  povoamento de terras a oeste das antigas Treze
  Colônias.
A   doutrina do Destino Manifesto – doutrina
 segundo a qual Deus teria ―manifestado‖ aos
 norte-americanos o Seu desejo de que eles
 tomassem posse das terras entre a costa leste e a
 oeste. Essa ideia encontra raízes ainda no período
 colonial, quando alguns dentre os Pais Peregrinos
 (Pilgrim Fathers) acredi-
 tavam que o Novo Mundo
 era a ―Terra Prometida‖ por
 Deus a eles, onde poderiam
 exercer sua religiosidade em
 paz, sem pressões do gover-
 no britânico, controlador da
 religião oficial inglesa;
 Conquistas de terras mexicanas – a maioria dos
  estados do sul e sudoeste foi anexado através de
  conflitos com o México.
 Estima-se que 50% do território mexicano
  original foram perdidos para os EUA em
  conflitos.
 Aquisição por meio de compra – dois exemplos
  desse mecanismo de anexação foram a aquisição
  dos Estados da Flórida e do Alasca, negociados
  com a Espanha e com a Rússia.
 Outros lugares comprados – Luisiana, Arkansas,
  Dakota do Norte e Dakota do Sul (França)
 Aquisição por meio da diplomacia – a região que
  abrange os estados de Oregon, Washington e
  Idaho foi negociada diplomaticamente e, com
  uma simbólica quantia de dólares, passou ao
  controle dos EUA.
 Conquistas de terras indígenas – foi tomada à
  força das mãos de seus mais antigos habitantes,
  os índios.
 Milhares de índios foram mortos pelas constantes
  incursões do exército norte-americano. Tribos
  inteiras desaparecem para dar lugar ao
  estabelecimento de grandes latifúndios.
 Acentuado   desenvolvimento econômico;
 Explosão demográfica;
 Aprofundamento das diferenças econômicas
  e políticas entre o norte e o sudeste.
   A Guerra da Secessão, ou Guerra Civil Americana, foi
    um conflito envolvendo o norte o sul dos EUA, entre
    1861 e 1865.
   Podemos dizer que a guerra ocorreu por diferenças
    econômicas entre o norte o sul dos EUA.
   Estas diferenças começaram a se tornar evidentes
    desde o processo de colonização, se intensificando
    após a independência, em 1776.
   O norte dos EUA tinha o clima temperado, economia
    baseada na indústria e livre comércio, produção para
    o mercado interno, trabalho livre, policultura,
    minifúndio.
   O sul dos EUA, por sua vez, tinha clima tropical,
    economia baseada na agricultura, produção para
    exportação, trabalho escravo, monocultura e
    latifúndio.
 O sul dependia da escravidão como forma de
  mão-de-obra na lavoura. O norte, por sua vez,
  desejava o fim da escravidão para aumentar o
  mercado consumidor, fortalecendo a sua
  indústria.
 Além das visíveis diferenças entre a região norte
  e sul do EUA, a eleição de Abraham Lincoln, em
  1860, também foi determinante para o início da
  guerra.
 Isto porque Lincoln foi eleito pelo norte e tinha
  uma     postura    antiescravagista,   ou    seja,
  totalmente oposto aos interesses do sul.
 Assim, alguns estados do sul resolveram criar um
  estado independente. Foi o início da guerra.
 A guerra em si ocorreu porque, enquanto o sul
  desejava a separação, o norte lutou para manter
  a unidade do país.
O      exército do sul se autodeterminava
  CONFEDERADOS, enquanto o norte era conhecido
  como IANQUES.
 Considera-se que a vitória do norte ocorreu,
  entre outros motivos, devido à superioridade da
  tecnologia bélica e a libertação dos escravos,
  que desestabilizou as tropas do sul.
 É considerada a primeira guerra moderna,
  utilizando blindados, trincheiras, ferrovias e até
  metralhadoras.
 A guerra deixou um saldo de, aproximadamente,
  600 mil mortos.
 Podemos    destacar algumas consequências
  importantes desta guerra.
 A escravidão foi abolida, em 1863, nos EUA,
  o que intensificou a campanha abolicionista
  em outros países, como o Brasil.
 Foi criada a Ku-Klux-Klan, em 1867, uma
  seita racista criada por fazendeiros do sul, e
  que existe até hoje.
 Iniciou-se um processo de industrialização
  dos EUA, o que possibilitou a sua posterior
  transformação em potência mundial, dentro
  e fora da América.
   O processo de formação dos países latino-americanos
    foi marcado pela instabilidade política.
   A substituição das antigas colônias espanholas por
    nações independentes apresentou dois problemas
    básicos: constituir Estados soberanos e organizá-los
    em meio às mais variadas tendências políticas.
   Além disso, o antigo império espanhol, agora
    fragmentado em repúblicas independentes, continuou
    a conhecer uma realidade socioeconômica e cultural
    dividida.
   Na maior parte da América Latina, onde predominava
    uma estrutura latifundiária e as mais variadas formas
    de semi-servidão, a independência pouco ou nada
    veio alterar.
 Nesse contexto, marcado por tantas diferenças,
  surgem os antagonismos regionais entre as
  lideranças do processo de emancipação, ao sabor
  dos mais variados interesses.
 Quanto à forma de organização dos Estados
  nacionais, o republicanismo foi o princípio
  político geral que norteou a formação dos
  Estados nacionais latino-americanos.
 Entretanto, a monarquia tinha seus defensores
  entre muitos membros da elite criolla.
 Essa tendência, além do Brasil, só seria
  viabilizada no México com Augustin Itúrbide, e,
  assim mesmo, por um curto espaço de tempo.
 Com a opção pela república, impõem-se também
  os interesses e as ambições relativas ao mando
  local, transformando as disputas políticas em
  violentas e sangrentas lutas.
   Os Estados Unidos acompanharam o processo de
    independência das colônias espanholas na América
    sem um envolvimento mais direto. Contudo, diante
    das ideias de unidade latino-americana, os norte-
    americanos passaram a desenvolver uma ação política
    mais atuante em relação às novas nações recém-
    libertadas.
   Dentro dessa nova ação política, os Estados Unidos,
    em 1823, foram a primeira nação a reconhecer a
    independência das novas nações, baseando-se
    na Doutrina Monroe, que defendia o princípio da
    América para os americanos.
   A referida doutrina, estabelecida pelo presidente
    James Monroe, estava ligada às preocupações dos
    Estados Unidos com sua própria segurança, pois,
    naquele momento, os norte-americanos se chocavam
    com os ingleses pelo domínio do Oregon e se viam
    ameaçados pelos russos, cujas pretensões territoriais
    iam desde o Alasca até a Califórnia.
   Sem contar que os Estados Unidos também temiam
    uma eventual intervenção da Santa Aliança na
    América, recuperando para suas metrópoles as
    antigas colônias.
   Mais do que isso, entretanto, essa doutrina
    expressava a visão norte-americana do pan-
    americanismo e se fundamentava no predomínio dos
    Estados Unidos sobre os demais Estados da América
    Latina.
   Denominada monroísmo, essa política se opunha
    frontalmente ao projeto unificador de Simón Bolívar.
   A Inglaterra, por sua vez, manobrava no sentido da
    criação de uma constelação de novos países fracos,
    que garantiria a sua influência direta na América
    Latina e, ao mesmo tempo, evitaria a formação de
    um sistema americano liderado pelos Estados Unidos.
 O surgimento do caudilhismo se dá no quadro do
  processo de independência das antigas colônias
  espanholas, marcado pelas disputas pelo poder,
  que acabaram por gerar a instabilidade política.
 Os caudilhos eram chefes políticos locais ou
  regionais, lideres de verdadeiros exércitos
  particulares — na época os Estados ainda não
  haviam organizados exércitos próprios —, na sua
  maioria, grandes proprietários rurais, cuja
  autoridade pessoal era forte junto às camadas
  populares.
 Auto-intitulando-se militares de alta patente,
  como generais, os caudilhos tinham um único
  objetivo: o poder maior sobre nação.
   Definida a forma de governo — república ou monarquia —, os problemas
    dentro de cada nova nação se concentraram na forma de organização do
    Estado, o que levou às lutas entre federalistas e centralistas.
   Nessas lutas, as tendências das lideranças políticas — liberais e
    conservadores —, típicas da época, passaram a ter pouca importância,
    visto que o liberalismo era apenas de fachada, na defesa dos interesses
    comuns, e o conservadorismo era o campo ideológico comum para
    qualquer uma das acções envolvidas nas disputas.
   O federalismo, princípio da autonomia em relação a um poder central, é
    uma das expressões políticas do liberalismo. Contudo, os grandes
    proprietários rurais, avessos ao liberalismo, surgiam como um dos seus
    mais ferrenhos defensores, visto que a descentralização, típica do
    federalismo, garantiria o seu predomínio local ou regional.
   Por sua vez, o centralismo, uma das marcas do conservadorismo, era
    propugnado pelos comerciantes dos grandes centros urbanos, como
    Buenos Aires, uma vez que., através dele, se alcançaria a unidade
    nacional,    limitando.    conseqüentemente,       os     localismos  que
    compartimentavam economicamente o país.
   Liberais ou conservadores, federalistas ou centralistas, uma vez no poder,
    essas lideranças caudilhescas governavam de forma ditatorial, seguindo
    uma política nitidamente conservadora, mantendo longe das decisões as
    camadas populares.
   O Chile e o Paraguai foram os únicos países da América
    Espanhola que não conheceram a instabilidade política
    gerada pelo caudilhismo. No Chile, o Estado unitário e
    fortemente centralizado constituiu-se precocemente,
    denominado Estado Portalino, pela ação de José Portales.
    O Paraguai, por sua vez, teve a sua independência
    conduzida por José Gaspar Francia, el Supremo, que
    instalou no poder um grupo oligárquico que governou o
    país por décadas.
   Na Argentina, Juan Manuel de Rosas tomou o poder em
    1838 e, embora se declarasse federalista, governou de
    forma centralizadora, até sua queda em 1852. Durante sua
    gestão, tomou medidas protecionistas à economia
    argentina, opondo-se à prática do livre-cambismo da
    Inglaterra e defendendo a reconstrução do vice-reino do
    Prata, entrando em choque com o Brasil.
   No México, em seguida à queda do conservador
    Sant’Anna(1855), em cujo governo os norte-
    americanos se apossaram de um extenso território
    mexicano. ascenderam os liberais sob a liderança
    de Benito Juarez. Em seu governo, foram tomadas
    medidas contra a Igreja. o que resultou em uma
    guerra civil contra as forças reacionárias,
    denominada Guerra da Reforma.
   Nesse contexto, os conservadores aliados da Igreja
    Católica apelaram para a intervenção francesa.
    Assim. entre 1863 e 1867, o México tornou-se uma
    monarquia governada por Fernando Maximiliano, da
    Áustria. Em 1876, Porfírio Diaz deu um golpe de
    Estado e estabeleceu uma ditadura de caráter
    positivista, governando o México até 1911, quando
    eclodiu a Revolução Mexicana. O longo período do
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História dos EUA e expansão territorial

  • 2.  A independência das Treze Colônias Ingleses na América resultou no surgimento de um novo país, com treze estados, chamado de Estados Unidos da América.  Essa nova nação ocupava a costa leste, compreendendo os seguintes estados:  Nova Hampshire; Massachusettts;  Nova York; Rhode Island;  Pensilvânia; Connecticut;  Nova Jersey; Delaware;  Maryland; Virgínia;  Carolina do Norte; Carolina do Sul;  Geórgia
  • 3.
  • 4.  Do início até pouco mais da metade do século XIX, a esses 13 estados se somaram aproximadamente quatro dezenas mais, fazendo com que, na atualidade, sejam 50 estados, com um território imensamente maior que o inicial.  A questão que surge então é: quais foram os fatores e os meios utilizados para que tamanha expansão ocorresse? Quais as principais consequências deste processo?
  • 5.
  • 6.
  • 7.  Intensa imigração – existia muita terra para poucas pessoas, isso atraia muitos ingleses para o novo país.  Outro fator para a imigração era a industrialização acelerado na Inglaterra, pois ela tornou a vida de muitos antigos artesãos praticamente insustentável no outro continente.  Difusão do uso da locomotiva – auxiliou os colonizadores a alcançarem com muito mais rapidez e facilidade regiões antes consideradas inviáveis economicamente, muito distantes ou difíceis geograficamente.
  • 8.  O crescimento das ferrovias também facilitou o escoamento da produção, que passou a ocorrer de forma muito mais segura e rápida.  A descoberta de ouro na Califórnia – devido a essa descoberta uma massa de exploradores se dirigiu à região, levando consigo o sonho de alcançar melhores condições de vida.  Muitos historiadores consideram este o fator principal do povoamento do extremo oeste norte-americano, região hoje considerada uma das mais ricas do planeta, não mais pelo ouro, mas devido ao grande número de empresas produtoras de itens de alta tecnologia;  Incentivo governamental – o governo norte- americano incentivava a imigração, visando ao povoamento de terras a oeste das antigas Treze Colônias.
  • 9. A doutrina do Destino Manifesto – doutrina segundo a qual Deus teria ―manifestado‖ aos norte-americanos o Seu desejo de que eles tomassem posse das terras entre a costa leste e a oeste. Essa ideia encontra raízes ainda no período colonial, quando alguns dentre os Pais Peregrinos (Pilgrim Fathers) acredi- tavam que o Novo Mundo era a ―Terra Prometida‖ por Deus a eles, onde poderiam exercer sua religiosidade em paz, sem pressões do gover- no britânico, controlador da religião oficial inglesa;
  • 10.  Conquistas de terras mexicanas – a maioria dos estados do sul e sudoeste foi anexado através de conflitos com o México.  Estima-se que 50% do território mexicano original foram perdidos para os EUA em conflitos.  Aquisição por meio de compra – dois exemplos desse mecanismo de anexação foram a aquisição dos Estados da Flórida e do Alasca, negociados com a Espanha e com a Rússia.  Outros lugares comprados – Luisiana, Arkansas, Dakota do Norte e Dakota do Sul (França)
  • 11.  Aquisição por meio da diplomacia – a região que abrange os estados de Oregon, Washington e Idaho foi negociada diplomaticamente e, com uma simbólica quantia de dólares, passou ao controle dos EUA.  Conquistas de terras indígenas – foi tomada à força das mãos de seus mais antigos habitantes, os índios.  Milhares de índios foram mortos pelas constantes incursões do exército norte-americano. Tribos inteiras desaparecem para dar lugar ao estabelecimento de grandes latifúndios.
  • 12.  Acentuado desenvolvimento econômico;  Explosão demográfica;  Aprofundamento das diferenças econômicas e políticas entre o norte e o sudeste.
  • 13.
  • 14. A Guerra da Secessão, ou Guerra Civil Americana, foi um conflito envolvendo o norte o sul dos EUA, entre 1861 e 1865.  Podemos dizer que a guerra ocorreu por diferenças econômicas entre o norte o sul dos EUA.  Estas diferenças começaram a se tornar evidentes desde o processo de colonização, se intensificando após a independência, em 1776.  O norte dos EUA tinha o clima temperado, economia baseada na indústria e livre comércio, produção para o mercado interno, trabalho livre, policultura, minifúndio.  O sul dos EUA, por sua vez, tinha clima tropical, economia baseada na agricultura, produção para exportação, trabalho escravo, monocultura e latifúndio.
  • 15.  O sul dependia da escravidão como forma de mão-de-obra na lavoura. O norte, por sua vez, desejava o fim da escravidão para aumentar o mercado consumidor, fortalecendo a sua indústria.  Além das visíveis diferenças entre a região norte e sul do EUA, a eleição de Abraham Lincoln, em 1860, também foi determinante para o início da guerra.  Isto porque Lincoln foi eleito pelo norte e tinha uma postura antiescravagista, ou seja, totalmente oposto aos interesses do sul.  Assim, alguns estados do sul resolveram criar um estado independente. Foi o início da guerra.
  • 16.  A guerra em si ocorreu porque, enquanto o sul desejava a separação, o norte lutou para manter a unidade do país. O exército do sul se autodeterminava CONFEDERADOS, enquanto o norte era conhecido como IANQUES.  Considera-se que a vitória do norte ocorreu, entre outros motivos, devido à superioridade da tecnologia bélica e a libertação dos escravos, que desestabilizou as tropas do sul.  É considerada a primeira guerra moderna, utilizando blindados, trincheiras, ferrovias e até metralhadoras.  A guerra deixou um saldo de, aproximadamente, 600 mil mortos.
  • 17.  Podemos destacar algumas consequências importantes desta guerra.  A escravidão foi abolida, em 1863, nos EUA, o que intensificou a campanha abolicionista em outros países, como o Brasil.  Foi criada a Ku-Klux-Klan, em 1867, uma seita racista criada por fazendeiros do sul, e que existe até hoje.  Iniciou-se um processo de industrialização dos EUA, o que possibilitou a sua posterior transformação em potência mundial, dentro e fora da América.
  • 18. O processo de formação dos países latino-americanos foi marcado pela instabilidade política.  A substituição das antigas colônias espanholas por nações independentes apresentou dois problemas básicos: constituir Estados soberanos e organizá-los em meio às mais variadas tendências políticas.  Além disso, o antigo império espanhol, agora fragmentado em repúblicas independentes, continuou a conhecer uma realidade socioeconômica e cultural dividida.  Na maior parte da América Latina, onde predominava uma estrutura latifundiária e as mais variadas formas de semi-servidão, a independência pouco ou nada veio alterar.
  • 19.  Nesse contexto, marcado por tantas diferenças, surgem os antagonismos regionais entre as lideranças do processo de emancipação, ao sabor dos mais variados interesses.  Quanto à forma de organização dos Estados nacionais, o republicanismo foi o princípio político geral que norteou a formação dos Estados nacionais latino-americanos.  Entretanto, a monarquia tinha seus defensores entre muitos membros da elite criolla.  Essa tendência, além do Brasil, só seria viabilizada no México com Augustin Itúrbide, e, assim mesmo, por um curto espaço de tempo.  Com a opção pela república, impõem-se também os interesses e as ambições relativas ao mando local, transformando as disputas políticas em violentas e sangrentas lutas.
  • 20. Os Estados Unidos acompanharam o processo de independência das colônias espanholas na América sem um envolvimento mais direto. Contudo, diante das ideias de unidade latino-americana, os norte- americanos passaram a desenvolver uma ação política mais atuante em relação às novas nações recém- libertadas.  Dentro dessa nova ação política, os Estados Unidos, em 1823, foram a primeira nação a reconhecer a independência das novas nações, baseando-se na Doutrina Monroe, que defendia o princípio da América para os americanos.  A referida doutrina, estabelecida pelo presidente James Monroe, estava ligada às preocupações dos Estados Unidos com sua própria segurança, pois, naquele momento, os norte-americanos se chocavam com os ingleses pelo domínio do Oregon e se viam ameaçados pelos russos, cujas pretensões territoriais iam desde o Alasca até a Califórnia.
  • 21. Sem contar que os Estados Unidos também temiam uma eventual intervenção da Santa Aliança na América, recuperando para suas metrópoles as antigas colônias.  Mais do que isso, entretanto, essa doutrina expressava a visão norte-americana do pan- americanismo e se fundamentava no predomínio dos Estados Unidos sobre os demais Estados da América Latina.  Denominada monroísmo, essa política se opunha frontalmente ao projeto unificador de Simón Bolívar.  A Inglaterra, por sua vez, manobrava no sentido da criação de uma constelação de novos países fracos, que garantiria a sua influência direta na América Latina e, ao mesmo tempo, evitaria a formação de um sistema americano liderado pelos Estados Unidos.
  • 22.  O surgimento do caudilhismo se dá no quadro do processo de independência das antigas colônias espanholas, marcado pelas disputas pelo poder, que acabaram por gerar a instabilidade política.  Os caudilhos eram chefes políticos locais ou regionais, lideres de verdadeiros exércitos particulares — na época os Estados ainda não haviam organizados exércitos próprios —, na sua maioria, grandes proprietários rurais, cuja autoridade pessoal era forte junto às camadas populares.  Auto-intitulando-se militares de alta patente, como generais, os caudilhos tinham um único objetivo: o poder maior sobre nação.
  • 23. Definida a forma de governo — república ou monarquia —, os problemas dentro de cada nova nação se concentraram na forma de organização do Estado, o que levou às lutas entre federalistas e centralistas.  Nessas lutas, as tendências das lideranças políticas — liberais e conservadores —, típicas da época, passaram a ter pouca importância, visto que o liberalismo era apenas de fachada, na defesa dos interesses comuns, e o conservadorismo era o campo ideológico comum para qualquer uma das acções envolvidas nas disputas.  O federalismo, princípio da autonomia em relação a um poder central, é uma das expressões políticas do liberalismo. Contudo, os grandes proprietários rurais, avessos ao liberalismo, surgiam como um dos seus mais ferrenhos defensores, visto que a descentralização, típica do federalismo, garantiria o seu predomínio local ou regional.  Por sua vez, o centralismo, uma das marcas do conservadorismo, era propugnado pelos comerciantes dos grandes centros urbanos, como Buenos Aires, uma vez que., através dele, se alcançaria a unidade nacional, limitando. conseqüentemente, os localismos que compartimentavam economicamente o país.  Liberais ou conservadores, federalistas ou centralistas, uma vez no poder, essas lideranças caudilhescas governavam de forma ditatorial, seguindo uma política nitidamente conservadora, mantendo longe das decisões as camadas populares.
  • 24. O Chile e o Paraguai foram os únicos países da América Espanhola que não conheceram a instabilidade política gerada pelo caudilhismo. No Chile, o Estado unitário e fortemente centralizado constituiu-se precocemente, denominado Estado Portalino, pela ação de José Portales. O Paraguai, por sua vez, teve a sua independência conduzida por José Gaspar Francia, el Supremo, que instalou no poder um grupo oligárquico que governou o país por décadas.  Na Argentina, Juan Manuel de Rosas tomou o poder em 1838 e, embora se declarasse federalista, governou de forma centralizadora, até sua queda em 1852. Durante sua gestão, tomou medidas protecionistas à economia argentina, opondo-se à prática do livre-cambismo da Inglaterra e defendendo a reconstrução do vice-reino do Prata, entrando em choque com o Brasil.
  • 25. No México, em seguida à queda do conservador Sant’Anna(1855), em cujo governo os norte- americanos se apossaram de um extenso território mexicano. ascenderam os liberais sob a liderança de Benito Juarez. Em seu governo, foram tomadas medidas contra a Igreja. o que resultou em uma guerra civil contra as forças reacionárias, denominada Guerra da Reforma.  Nesse contexto, os conservadores aliados da Igreja Católica apelaram para a intervenção francesa. Assim. entre 1863 e 1867, o México tornou-se uma monarquia governada por Fernando Maximiliano, da Áustria. Em 1876, Porfírio Diaz deu um golpe de Estado e estabeleceu uma ditadura de caráter positivista, governando o México até 1911, quando eclodiu a Revolução Mexicana. O longo período do governo de Porfírio Diaz denominou- se Porfiriato.
  • 26.  Páginas 18 a 19 – n°1,2,3,4,5,6,8