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Precaução (isolamento) em casos
suspeitos ou confirmados de
infecção por vírus respiratórios
abril/2013
Grupo de Controle de Infecção Hospitalar
SubComissões de Controle de Infecção Hospitalar
Hospital das Clínicas da FMUSP
Para pacientes internados com síndrome gripal e/ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
conforme as seguintes definições:
Síndrome gripal: doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre
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diagnósticos.
Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
Presença de febre acima de 38ºC, tosse e dispnéia, acompanhada ou não, por:
• Aumento da frequência respiratória (de acordo com a idade);
• Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente; e
•Em crianças, além dos itens acima, observar também os batimentos de asa de nariz,
cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
O quadro clínico pode ou não ser acompanhado das alterações laboratoriais e radiológicas
listadas abaixo:
•Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia; e
•Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso, ou presença de
condensação.
Deverão ser tomadas as seguintes medidas:
1. Precaução empírica: contato+ gotícula
2. Instituir quarto privativo
3. Colher:
Para todos os pacientes: PCR para influenza
Se PCR negativo: suspender precaução de gotícula e manter precaução contato
Se PCR positivo: caso confirmado de influenza, suspender precaução de contato e
manter precaução de gotículas
Para pacientes do TMO:
Colher painel viral (imunofluorêscencia direta encaminhar ao LIM) + PCR para
influenza
Manter precaução de contato e gotículas
Manter sempre precaução de contato e gotículas. Para suspender precaução,
aguardar o término do tratamento e colher novamente o painel viral. Se o
resultado permanecer positivo, colher novamente o painel viral a cada 7 dias.
Suspender a precaução somente quando painel viral for negativo.
Tabela 1. Tipo e duração da precaução por vírus
Vírus Precaução Duração da precaução Observações
Adenovírus Gotícula+contato Duração da doença Excreção viral pode ser
prolongada em
imunossuprimidos*
Influenza A, B, C Gotícula Até 7 dias após início
dos sintomas ou 24
horas após cessar
febre, o que ocorrer
depois.
Crianças e
imunossuprimidos: até
14 dias após início dos
sintomas ou 24 horas
após cessar febre, o
que ocorrer depois*
Parainfluenza Contato Duração da doença Excreção viral pode ser
prolongada em
imunossuprimidos*
Vírus sincicial
respiratório
Contato Duração da doença Excreção viral pode ser
prolongada em
imunossuprimidos*
No TMO:
Manter sempre precaução de contato e gotículas. Para suspender precaução, aguardar o término do
tratamento e colher novamente o painel viral. Se o resultado permanecer positivo, colher
novamente o painel viral a cada 7 dias.
Suspender a precaução somente quando painel viral for negativo.
Observações:
Visitantes e profissionais da saúde com sintomas de gripe não devem vir ao Hospital
Para pacientes em ventilação mecânica: utilizar sistema fechado de aspiração
Para procedimentos que geram aerossol: utilizar máscara N95
Geram aerossol (classificação OMS) Não geram aerossol
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  • 1. Precaução (isolamento) em casos suspeitos ou confirmados de infecção por vírus respiratórios abril/2013 Grupo de Controle de Infecção Hospitalar SubComissões de Controle de Infecção Hospitalar Hospital das Clínicas da FMUSP
  • 2. Para pacientes internados com síndrome gripal e/ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) conforme as seguintes definições: Síndrome gripal: doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) Presença de febre acima de 38ºC, tosse e dispnéia, acompanhada ou não, por: • Aumento da frequência respiratória (de acordo com a idade); • Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente; e •Em crianças, além dos itens acima, observar também os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. O quadro clínico pode ou não ser acompanhado das alterações laboratoriais e radiológicas listadas abaixo: •Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia; e •Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso, ou presença de condensação. Deverão ser tomadas as seguintes medidas: 1. Precaução empírica: contato+ gotícula 2. Instituir quarto privativo 3. Colher: Para todos os pacientes: PCR para influenza Se PCR negativo: suspender precaução de gotícula e manter precaução contato Se PCR positivo: caso confirmado de influenza, suspender precaução de contato e manter precaução de gotículas Para pacientes do TMO: Colher painel viral (imunofluorêscencia direta encaminhar ao LIM) + PCR para influenza Manter precaução de contato e gotículas Manter sempre precaução de contato e gotículas. Para suspender precaução, aguardar o término do tratamento e colher novamente o painel viral. Se o resultado permanecer positivo, colher novamente o painel viral a cada 7 dias. Suspender a precaução somente quando painel viral for negativo.
  • 3. Tabela 1. Tipo e duração da precaução por vírus Vírus Precaução Duração da precaução Observações Adenovírus Gotícula+contato Duração da doença Excreção viral pode ser prolongada em imunossuprimidos* Influenza A, B, C Gotícula Até 7 dias após início dos sintomas ou 24 horas após cessar febre, o que ocorrer depois. Crianças e imunossuprimidos: até 14 dias após início dos sintomas ou 24 horas após cessar febre, o que ocorrer depois* Parainfluenza Contato Duração da doença Excreção viral pode ser prolongada em imunossuprimidos* Vírus sincicial respiratório Contato Duração da doença Excreção viral pode ser prolongada em imunossuprimidos* No TMO: Manter sempre precaução de contato e gotículas. Para suspender precaução, aguardar o término do tratamento e colher novamente o painel viral. Se o resultado permanecer positivo, colher novamente o painel viral a cada 7 dias. Suspender a precaução somente quando painel viral for negativo. Observações: Visitantes e profissionais da saúde com sintomas de gripe não devem vir ao Hospital Para pacientes em ventilação mecânica: utilizar sistema fechado de aspiração Para procedimentos que geram aerossol: utilizar máscara N95 Geram aerossol (classificação OMS) Não geram aerossol Intubação e procedimentos relacionados ( ex: ventilação manual) • Aspiração traqueal • Ressuscitação cardiopulmonar • Broncoscopia • Coleta de secreções do trato respiratório • Autópsia Ventilação mecânica • Aspiração de secreção respiratória em sistema fechado • Ventilação não invasiva por pressão positiva (BiPAP) • Aspiração nasofaringea