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Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
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Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
FUNDAMENTOS
   EPISTEMOLÓGICOS
          DA
   PSICOPEDAGOGIA
LUCINEYDE PICELLI PEZZINI
luap.pezzini@hotmail.com
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Quanto tempo nós temos??
QUANTO TEMPO NÓS TEMOS PARA APRENDER?




       O QUE QUEREMOS APRENDER?
NOSSO TEMPO

           Família
                           Amigos
Trabalho


                           Estudos

   Lazer


                     ???
Aprendizagens

              relacionamentos   Cozinhar
                                  lavar
                                 passar
profissão


                                dirigir


 linguagens

                                 ...
CONTRATO – COM TRATO
       Horário
       Perguntas


   Horário
   Perguntas
   Participações
   Celulares
   “Eco-lógica” para o grupo

   Programa
   Caracterização da Psicopedagogia enquanto área de atuação e
    construção de conhecimento;
    Reconhecimento do Histórico da Psicopedagogia, o espaço conquistado
    pelo sujeito com dificuldades na aprendizagem e a situação atual no Brasil;
    O profissional psicopedagogo e as questões éticas;
    Identificação do objeto de estudo da psicopedagogia: o processo de
    aprendizagem, com estudo das diferentes visões sobre esse processo.
    Os campos de atuação do psicopedagogo: a prática institucional e a
    prática clínica.
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Por que alguns não aprendem?


                       Sintoma
                       Causas atuais



                       Causas
                       históricas
QUE DIFICULDADES EXPERIMENTAMOS NO PROCESSO DE
                 APRENDIZAGEM?
ÔNIBUS INTERMUNICIPAL
   (Rubens Portugal)




Quais comportamentos temos num ônibus??
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
No atendimento psicopedagógico:

   Inúmeros condicionantes e dimensões da atuação:
       Contexto familiar;
       Contexto escolar;
       Contexto social;
       Relacionamento social;
       Aprendizagem;
       Cognição;
       Linguagem;
       Afetividade,etc.
Respeitar a diferença não pode significar “deixar que o outro
   seja como eu sou ou deixar que o outro seja diferente de mim
   tal como eu sou diferente (do outro)”, mas deixar que o outro
   seja como eu não sou, deixar que ele seja esse outro que
   não pode ser eu, que eu não posso ser, que não pode ser
   um (outro) eu; significa deixar que o outro seja diferente,
   deixar ser uma diferença que não seja, em absoluto,
   diferença entre duas identidades, mas diferença da
   identidade, deixar ser uma outridade que não é outra
   “relativamente a mim” ou “relativamente ao mesmo” mas
   que é absolutamente diferente, sem relação alguma com a
   identidade ou com a mesmidade.
                                   (Pardo - apud SILVA, 2000. p.101)
Objeto da Pp

SUJEITO
 COGNOSCENTE

 A Psicopedagogia é, deste
 modo, uma área de saber
 que se ocupa em estudar as
 melhores estratégias para
 levar os sujeitos a
 adquirir/integrar
 conhecimento...

 O melhor ensinar mas,
 também, o aprender...
O QUE É APRENDER?
O QUE É APRENDER?
   APRENDER É A-PRENDER, OU SEJA, É NÃO
    PRENDER. DESPRENDER E DESPRENDER-SE.
                                           Alícia Fernandez
APRENDER
DIMENSÕES DA APRENDIZAGEM
SILVA, Cecília




                 RACIONAL


                  RELACIONAL


                 AFETIVA/DESIDERATIVA
   A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor
    compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, contribuir na
    busca de soluções para a difícil questão do problema de
    aprendizagem.

   A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos
    ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações
    e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações
    estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem
    no manejo instrumental da realidade.
   O objeto central de estudo da Psicopedagogia está se
    estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus
    padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio
    (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento.
   A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em
    Saúde e Educação, enquanto prática clínica, tem-se transformado
    em campo de estudos para investigadores interessados no
    processo de construção do conhecimento e nas dificuldades que se
    apresentam nessa construção.

   Como prática preventiva, busca construir uma relação saudável
    com o conhecimento, de modo a facilitar a sua construção.
   O profissional especializado em Psicopedagogia pode atuar em uma
    perspectiva preventiva ou curativa.
   Vincular-se a uma instituição (escola, hospital, centro comunitário, empresas,
    etc...) ou a um consultório, desenvolvendo ações mais individuais.
   diálogo interdisciplinar, dada a complexidade existencial daquele que
    aprende, em sua totalidade constitutiva e de manifestação.
   O trabalho clínico se dá por meio da relação entre um sujeito com sua
    história pessoal e seu modo de aprender, buscando compreender a
    mensagem emitida por um outro sujeito, implícita no sintoma do “não –
    aprender”.
   Nesta modalidade de trabalho, o profissional deve procurar compreender
    o que o sujeito aprende, como aprende e por que aprende, além de
    perceber a dimensão da relação entre ele, o psicopedagogo e o sujeito
    aprendente, de forma a favorecer o processo de Aprendizagem.
   No trabalho preventivo, as instituições, enquanto
    espaços físicos e psíquicos da aprendizagem são
    objetos de estudo da Psicopedagogia. Nelas são
    avaliados os processos didático-metodológicos e a
    dinâmica institucional que interferem no processo de
    aprendizagem. As instituições não são apenas as
    educacionais, mas todas aquelas em que se
    processam as aprendizagens.
Objeto de estudos
Não só o conhecimento teórico, sobre: Psicologia da
 aprendizagem, Psicologia Genética, Teorias da
 Personalidade, Pedagogia, Fundamentos da
 Biologia, Lingüística, Psicologia Social, Filosofia,
 Ciências Neurocognitivas, mas principalmente a
 capacidade de articular estes conhecimentos e
 manter o compromisso ético e social na prática e na
 investigação científica do processo de aprender,
 formam o alicerce da prática psicopedagógica.
O que é êxito escolar?
O êxito escolar é um fato imaginário, que depende das
 características e idade da criança, da estrutura e
 dinâmica familiar, da escola, do meio social, da época
 e do local onde tudo isso acontece.


O fracasso na aprendizagem atinge o individuo, a sua
  família e o meio social já que o conhecimento significa
  poder na nossa cultura.
 Os problemas de aprendizagem são construídos na
  trama da organização familiar e social que lhe outorga
  significações.
   Para todas as crianças o sucesso escolar é importantíssimo,
    já que seu desempenho como pessoa está vinculado em
    grande parte à sua atuação como aluno



   Para a família, o sucesso escolar dos filhos é quase que um
    atestado social de exito dos pais como educadores



   Para a escola, alunos com bom desempenho acadêmico, em
    geral significam profissionais bem sucedidos no futuro
Psicopedagogia
   “campo de atuação em saúde e educação que lida
    com o processo de aprendizagem humana, seus
    padrões normais e patológicos, considerando a
    influência do meio-família, escola e sociedade, no
    seu desenvolvimento, utilizando procedimentos
    próprios da psicopedagogia.”

                     (Código de Ética da ABPp, 1996)
Psicopedagogia
   tem um papel decisivo e importante na construção
    do bom desempenho escolar ou seja do sucesso
    escolar, pois trabalha com as dificuldades de
    aprendizagem e suas vicissitudes, dentro da
    realidade vivida por cada criança, jovem ou
    adulto.
   As crianças com dificuldades de aprendizagem
    devem ser encorajadas a superarem seus
    problemas a partir de suas reais potencialidades;
   A profissional deve conhecer os pontos favoráveis
    da modalidade de aprendizagem para ajudar aos
    professores, aos pais e à criança, a superar suas
    dificuldades de aprendizagem;
   Ter em mente que mesmo nos grandes prejuízos
    na aprendizagem, há alguma área na qual a
    dificuldade é menor e esse é um dado que deve
    ser valorizado...
   Informar e orientar escola, professores sobre os transtornos e como
    trabalhar com a criança / adolescente quanto à orientação do
    espaço físico, do tempo, da execução de tarefas segundo sua
    prioridades, etc.
   Mostrar a importância de se considerar e utilizar a afetividade
    para permear as relações oportunizando situações que o aluno
    possa utilizar todo o seu potencial
   Desenvolver a atenção do corpo docente para a importância da
    auto-estima de seus alunos e valorizá-los individualmente por seus
    comportamentos positivos, não enfatizando os negativos
   Mostrar as vantagens de se dar igual valor às relações afetivas e
    aos conteúdos programáticos durante o processo ensino –
    aprendizagem.
Fatores presentes no NÃO APRENDER
 Genético,  biológico e psicológico,
 Escola, a família, os aspectos sócio-culturais,
 O valor que se dá ao conhecimento em
  determinado momento da vida da criança e em
  cada sociedade, o que também interfere muito na
  aquisição da aprendizagem da criança,
 Método adotado pela escola, pode prejudicar não
  só a avaliação dos problemas de aprendizagem
  como ainda evidenciá-los de forma exagerada e
  não lhes dar continência e encaminhamento
  adequado.
Sintomas importantes do NÃO APRENDER

1.   Redução significativa de interesse e atenção;
2.   Redução do rendimento escolar ou presença de transtornos de
     aprendizagem
3.   Presença de comportamentos de hiperatividade, impulsividade ou
     desatenção com freqüência maior que o esperado
4.   Abandono de atividades antes desejadas
5.   Retraimento social
6.   Perturbações súbitas do sono (relato da criança ou da mãe)
     acompanhadas de um dos itens acima;
7.   Reações emocionais violentas;
8.   Rebeldia, birra, implicância, atividades de oposição;
9.   Preocupação ou ansiedade exageradas.
    Em adolescentes:
1.   Redução significativa no rendimento escolar;
2.   Abandono de atividades antes prazerosas, de amigos
     ou familiares;
3.   Mudança de conduta:alterações do sono, do apetite;
4.   Agressões freqüentes, rebeldia, oposição ou reações
     violentas;
5.   Comportamentos destrutivos;
6.   Comportamento sexualizado excessivo.
“As representações de sucesso
e fracasso são construídas pelo
sistema escolar e tem maior
impacto no destino dos alunos
que    as   desigualdades    de
competências      que     estes
possam             apresentar”.

     (Perrenoud, 2001)
HISTÓRICO DA
PSICOPEDAGOGIA
   Segundo Yaegashi (1998), estuda e lida com o processo de
    aprendizagem e suas dificuldades, englobando, numa ação
    profissional, vários campos de conhecimento, integrando-os
    e sintetizando-os.
   Os primeiros Centros Psicoterápicos foram fundados na
    Europa, em 1 946 por Boutonier e George Mauco, com
    direção médica e pedagógica.
    Estes Centros uniam conhecimentos da área da
    psicologia, psicanálise e pedagogia onde se tentava
    readaptar crianças com comportamentos socialmente
    inadequados na escola ou lar e atender muitas outras
    com dificuldades de aprendizagem apesar destas
    serem crianças inteligentes.
   Esperava-se na época através da união psicologia-
    psicanálise-pedagogia conhecer a criança e o seu meio para
    que fosse possível compreender o caso para determinar uma
    ação reeducadora;

    Diferenciar os que não aprendiam dos que aprendiam
    daqueles que apresentavam alguma deficiência mental, física
    ou sensorial era a maior preocupação da época;

    Podemos dizer que a psicopedagogia teve uma trajetória
    significativa tendo inicialmente um caráter médico-pedagógico
    dos quais faziam parte da equipe do centro psicopedagógico:
    médicos, psicólogos, psicanalistas e pedagogos.
   Esta corrente européia influenciou significativamente a Argentina. Conforme
    Alicia Fernández a Psicopedagogia surgiu na Argentina há mais de 30
    anos e foi em Buenos Aires a primeira cidade a oferecer o curso. Foi na
    década de 70 que surgiram lá os Centros de Saúde Mental, onde equipes
    de psicopedagogos atuavam fazendo diagnóstico e tratamento. Estes
    psicopedagogos perceberam um ano após o tratamento que os pacientes
    resolveram seus problemas de aprendizagem mas desenvolveram
    distúrbios de personalidade como deslocamento de sintoma. Resolveram
    assim incluir o o olhar e a escuta clínica psicanalítica na sua práxis ;

   Na Argentina a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da psico no
    Brasil. São aplicados lá testes de uso corrente, alguns dos quais não são
    permitidos no Brasil por serem de uso exclusivo dos psicólogos, os
    argentinos também usam as provas de inteligência , de nível de
    pensamento , de nível pedagógico, avaliação perceptomotora, testes
    projetivos, testes psicomotores, jogo pedagógico, etc.
   A Pp chegou ao Brasil na década de 70;
    Nesta época as dificuldades de aprendizagem eram
    associadas a uma disfunção neurológica denominada de
    disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste
    período, servindo para camuflar problemas
    sociopedagógicos;
    Inicialmente, os problemas de aprendizagem foram estudados
    e tratados por médicos na Europa no séculoXIX e no Brasil
    percebemos, ainda hoje, que na maioria das vezes a primeira
    atitude dos familiares é levar seus filhos a uma consulta
    médica;
    Na prática do psicopedagogo, ainda hoje é comum receber
    no consultório crianças que já foram examinadas por um
    médico, por indicação da Escola ou mesmo por iniciativa da
    família, devido aos problemas que este indivíduo está
    apresentando na Escola.
   A Psico foi introduzida aqui no nosso país baseada
    em modelos médicos e foi assim que se iniciaram nos
    anos 70 cursos de formação de especialistas em
    psicopedagogia na clínica médico-pedagógica com
    duração de dois anos;
    De acordo com Visca a psico foi num primeiro
    momento uma ação subsidiada da Medicina e da
    psicologia, perfilando-se como saber independente;
    Argentinos como Jacob Feldmann, Visca, Ana Maria
    Muniz contribuíram com informações a respeito deste
    objeto de estudo que é a psico;
   Visca - cognitivo - emocional - relações interpessoais.
   Existe no Brasil há 30 anos a Associação Brasileira de
    Psicopedagogia dando suporte à profissão do psicopedagogo.

   http://www.abpp.com.br
   Nossa missão é fortalecer e valorizar a Psicopedagogia, empenhando-nos em
    ações que favoreçam sua cientificidade, enfrentando os desafios na defesa de
    nossa classe e lutando junto ao Senado para que tenhamos igual sucesso ao
    conquistado na Câmara dos Deputados para a aprovação do Projeto de Lei
    que visa a regulamentação da profissão.


   Responsável pela organização de eventos, pela publicação de
    temas relacionados à psicopedagogia, cadastro de profissionais;

   Sessões da ABPp em todos os Estados brasileiros
QUEM É O PSICOPEDAGOGO?

   O psicopedagogo é o profissional que, reunindo conhecimento de várias áreas e
    estratégias pedagógicas e psicológicas, volta-se para o processo de
   desenvolvimento e aprendizagem, atuando numa linha preventiva e/ou terapêutica.
   A formação do psicopedagogo requer um conhecimento de diversas
   áreas do conhecimento. Neste sentido, este profissional deve ter:
   • Uma formação filosófica, que fornecerá embasamento para que
   encontre a idéia de homem e os valores implícitos em cada teoria educacional.
   • Uma formação sociológica, que possibilitará a compreensão do seu
   tempo e do seu espaço sócio-cultural.
   Na medida em que torna-se sensível à realidade social, o profissional
   pode discriminar as influências positivas e/ou negativas que as organizações têm
   sobre o educando.
   • Uma formação psicológica, que deverá fornecer conhecimento sobre:
   - o desenvolvimento humano, sob os pontos de vista evolutivo e dinâmico;
   - as relações interpessoais na família e na escola;
   - as teorias da aprendizagem e da personalidade;
   - os processos psicopatológicos.
   Só a partir desses subsídios é que o profissional poderá compreender as
   formas particulares através das quais as dificuldades emocionais alteram os
   processos de aprendizagem.
   • Uma formação pedagógica, que deverá fornecer conhecimento sobre
   métodos e técnicas de ensino relativos ao desenvolvimento das operações lógicas
   do pensamento e ao desenvolvimento das habilidades psicomotoras e lingüísticas.
   Este domínio das estratégias didático-pedagógicas possibilita ao
   psicopedagogo a prevenção e/ou intervenção nas dificuldades de aprendizagem,
   permitindo-lhe adaptar métodos e técnicas às situações e aos indivíduos.
   • Uma formação em neuropsicologia, que deverá fornecer subsídios para
   que possa compreender:
   - o desenvolvimento psicomotor e suas alterações;
   - o desenvolvimento perceptivo e as alterações dos processos de
   integração percepto-cognoscitiva;
   - o desenvolvimento lingüístico e a escrita;
   - o desenvolvimento do pensamento e as alterações dos processos
   cognitivos relacionados à atenção, abstração e memória.
   EM SÍNTESE, PODE-SE DIZER QUE O PSICOPEDAGOGO OPERA COM DIVERSAS
   ÁREAS DO CONHECIMENTO. CONTUDO, A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTAS ÁREAS NÃO
   LHE É DADA A PRIORI, ELE A CONSTRÓI COMO PRODUTO DE SUA SENSIBILIDADE E
   DA SUA EXPERIÊNCIA.
OS FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA


                 SOCIOCULTURAIS




       BIOLÓGICO-                  PSICOLÓGICOS
      ORGANICISTAS




                     FILOSÓFICOS
LOCAIS DE ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO


  clínica psicopedagógica


  instituição escolar


  instituição hospitalar


  empresas
compreender de forma global                      possibilitar situações que
   e integrada oprocessos                           resgatem o prazer
cognitivos, emocionais, sociais,                   de aprender em sua
    culturais, orgânicos e                               totalidade
  pedagógicosinterferem na
        aprendizagem,


                                        Pp clínica

                                                     investigação cuidadosa, que permite
                                                     levantar uma série de hipóteses
  integração entre pais,                             indicadoras
  professores, orientadores                          das estratégias capazes de criar a
  educacionais e demais especialistas                situação terapêutica que facilite uma
                                                     vinculação
                                                     satisfatória mais adequada para a
                                                     aprendizagem
Trabalhando a instituição
   Trabalhando a            enquanto aparelho e
escolaridade "in loco"
        escolar             estrutura resistente à
                                  mudança,


                        Pp
                  INSTITUCIONAL


 resgatar de modo
 prazeroso o ato de
     aprender
Dificuldades de Aprendizagem escolar
    Dra. Nadia A. Bossa

    Causas Intra Escolares
      Metodologia do professor

      Formação do professor

      Cultura da escola

      Relação professor – aluno

      Política educacional

      Representação do professor sobre a dificuldade
       da aprendizagem escolar.
Dificuldades de Aprendizagem escolar
Dra. Nadia A. Bossa
   Causas Extras Escolares:
     Orgânico: lesões, doenças, hiperatividade, imaturidade
      SNC
     Emocionais: neuroses, psicoses, perversões, inibição
      intelectual
     Culturais: falta de estímulo, condições sócio econômicas
     Intelectuais: atraso no desenvolvimento intelectual,
      deficiência
     Específicos: dislexia, disgrafia, discalculia
     Relação dos pais com o estudo dos filhos
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
   Esse trabalho pode ser desenvolvido em diferentes níveis,
    propiciando aos educadores conhecimentos para:
    A reconstrução de seus próprios modelos de
    aprendizagem, de modo que, ao se perceberem também
    como 'aprendizes', revejam seus modelos didáticos;
   A identificação das diferentes etapas do desenvolvimento
    evolutivo dos alunos e a compreensão de sua relação com
    a aprendizagem;
   O diagnóstico do que é possível ser melhorado no próprio
    ambiente escolar e do que presa ser encaminhado para
    profissionais fora da escola;
   A percepção de como se processou a evolução dos
    conhecimentos na história da humanidade, para
    compreender melhor o processo de construção de
   conhecimentos dos alunos;
   As intervenções para a melhoria da qualidade do
    ambiente escolar;
   A compreensão da competência técnica e do
    compromisso político presentes em todas as dimensões
    do sujeito.
LEPORELO
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
COMBINANDO ...
POSICIONAMENTO
ARGUMENTAÇÃO
NEGOCIAÇÕES ??
RESISTÊNCIA
ATITUDE DOS
PAIS = RESPOSTA
DOS FILHOS
MANIPULAÇÃO*




    *Controlar; dominar
EXPECTATIVA
AMBIENTE DESCONHECIDO
DIFERENTES
REAÇÕES
COMPORTAMENTO
IMITADO
O ADULTO
DIANTE DA
CRIANÇA
TENTATIVAS
ADAPTAÇÃO
PROPOSTAS
PARTICIPAÇÃO
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
DIVERSAS
EXPRESSÕES
CONVIVÊNCIA
“MÃO NA MASSA”
INTENCIONALIDADE
LUDICIDADE
REGRAS
SEPARAÇÃO
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
COMO FUNCIONA?
ROTINA
ADAPTAÇÃO
PONTUALIDADE
DIÁLOGO
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
VALORIZAÇÃO
CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
  PSICOPEDAGÓGICA

  Abordagem                              Abordagem
psiconeurológica                       neuropsiquiátrica
     fundamentada na biologia,
 psicologia e processos educativos e      fundamentada na medicina e
           de treinamento                medicalização dos problemas de
                                                  aprendizagem


 aluno : ORGANISMO, o CORPO, o
     DESEJO e a INTELIGÊNCIA

                                        adequado consultar um médico com
   Disfunções endócrinas, Fatores         residência em neurologia, e com
       genéticos, Desnutrição,          compreensão do movimento inclusivo
   Doenças crônicas, problemas
            emocionais
CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
No
   Abordagem      Abordagem
 comportamental Fenomenológica
 Psicologia experimental de Watson (Behaviorismo
     Metodológico) e B.F. Skinner (Behaviorismo
                     Radical                        importante nessa abordagem são as atitudes e
                                                               posturas do cuida(dor).


       observação e descrição clara dos
  comportamentos inadequados, a identificação
   daquilo que mantém (reforça/ recompensa)


                                                    É vital o envolvimento existencial com aquilo que
   Esse comportamento desviado/ patológico –        se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário
 segundo o contexto do meio - e a intervenção de        distanciamento reflexivo da coisa mesma,
 modificação, por meio de técnicas de controle do
 comportamento e a instalação de um novo e mais
           adequado comportamento
CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
No
             Epistemologia
       Convergente - Jorge Visca
   importante nessa abordagem são as atitudes e
              posturas do cuida(dor).


   É vital o envolvimento existencial com aquilo que
   se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário
       distanciamento reflexivo da coisa mesma,
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
DIFERENÇAS
FUNCIONAIS
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
  ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
  Visca,1987




Aqueles que apresentam o predomínio da assimilação, ou
seja, apresentam uma certa rigidez dos esquemas de
aprendizagem e aprendem somente o que modificará o
mínimo possível seus esquemas anteriores. São aprendizes
que fazem
suas tarefas mais do seu jeito;podem ser mais criativos, mas
apresentam mais dificuldades para seguir regras, para se
encaixar em atividades que exigem determinadas normas;
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
  ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
  Visca,1987




Aqueles que apresentam um predomínio da acomodação e
que de certa forma, colocam-se mais a serviço do outro e
modificam seus esquemas em função do que o outro coloca.
São aprendizes mais repetitivos, reprodutivos, que criam
menos;
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
 ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
 Visca,1987




Aqueles que apresentam uma defasagem entre o
pensamento operatório e o pensamento figurativo podem
mostrar funcionamentos diferentes. Operatoriedade =
lógica/estudos matemáticos. figurativos= imagens e
linguagem;
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
      Visca, 1987




   AQUELES IMPULSIVOS, QUE MAL PODEM OUVIR A CONSIGNA E JÁ ESTÃO
    REALIZANDO A TAREFA
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
      Visca, 1987




   AQUELES EXTREMAMENTE CUIDADOSOS QUE OUVEM TODAS AS INFORMAÇÕES,
    PENSAM ANTES DE COMEÇAR E ORGANIZAM-SE DE FORMA A REALIZAR UMA
    TAREFA APRESENTÁVEL



                                 Blá, blá, blá
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
       Visca, 1987




   AQUELES QUE FOGEM DA TAREFA PARA FAZER OUTRA TAREFA E ESTÃO SEMPRE
    ATRASADOS EM SEUS COMPROMISSOS
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
      Visca, 1987




   Aqueles que se preocupam com a forma, mas não conseguem
    aprofundar no conteúdo
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
      Visca, 1987




   Aqueles que nunca sabem e pedem ajuda de alguém, invariavelmente;
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
      VINCULAÇÃO AFETIVA
       Visca, 1987




   Aqueles que integram conhecimentos que possuem facilidade para
    realizar síntese.
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM
ATENÇÃO E MEMÓRIA
Visca, 1987




               APRENDIZES MUITO DISPERSOS
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM
ATENÇÃO E MEMÓRIA
Visca, 1987




              APRENDIZES CONCENTRADOS
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM
ATENÇÃO E MEMÓRIA
Visca, 1987




                                  APRENDIZES ESQUECIDOS
DIFERENÇAS FUNCIONAIS
ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM
ATENÇÃO E MEMÓRIA
Visca, 1987




              APRENDIZES CAPAZES DE LEMBRAR
          DE SUAS AQUISIÇÕES E FAZER RELAÇÕES
“Pessoas não podem ser identificadas como
    se fossem suas próprias dificuldades”

               Hiperativo,
                agressivo,
               desatento
                   ...
Código de ética
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia
   PROFISSÃO E CÓDIGO DE ÉTICA
    Para CAMARGO (1999) a ética profissional é a aplicação da ética geral no
    campo das atividades profissionais. Já para PAVIANI (1998), a ética profissional é
    a tentativa de legitimar princípios morais de validade comum aceitos por
    determinada comunidade. Assim sendo, existem os códigos de ética das diversas
    profissões como Direto, Medicina, Psicologia e Psicopedagogia.
    A respeito dos códigos de ética acentua PAVIANI (1988, p.108), que “a ética
    profissional estuda códigos de ética específicos a cada área de aplicação e que na
    realidade seriam códigos morais, pois se limitam a normas que possibilitam um bom
    relacionamento interpessoal...”.
    Adverte a autora que é preciso reconhecer os limites das normas, já que elas
    dependem de situações sociais e históricas, ainda que o fato de não existir um
    código de ética em determinada profissão não impede os profissionais de refletir a
    respeito do comportamento ético.
    CAMARGO (1999) atribui, ao código de ética, a estruturação e sintetização das
    exigências éticas no plano de orientação, disciplina e fiscalização. Para este autor,
    os códigos profissionais visam a garantir os interesses dos profissionais e dos
    clientes, amparando seus interesses e protegendo seus relacionamentos.
   Já FLORES (1993) acredita que o Código de Ética visa a proporcionar ocasiões de
    articular interesses individuais e coletivos, ainda que ele represente uma tentativa
    de elevar a consciência moral dos indivíduos na busca de inseri-los numa relação
    social abrangente.
    Ao longo da vida, toda pessoa depara com situações inusitadas, situações que
    desequilibram a rotina. Nestes, e em outros momentos decisivos, o Código de Ética
    pode sugerir, fundamentar e amparar atitudes a serem tomadas. Contudo, ele não
    dá garantias de acertos, como também, não visa a criar dependências. Mas a
    direcionar o profissional para o interesse mútuo, ordenando as relações
    interpessoais com apoio na autoridade de uma comunidade, formalizando o
    convívio de pessoas.
    Neste aspecto, PADIM (1997), nos lembra que o Código de Ética deve estar sob o
    controle de seu órgão representativo, e ser homologado pelo poder público e ser
    dado ao conhecimento de toda a sociedade. Também, enfatiza que o órgão
    representativo deverá contar com um Conselho de Ética, eleito pelos integrantes da
    profissão, para o julgamento dos profissionais que forem denunciados por violar
    normas do código e estabelecer as sanções necessárias.
   PADIM (1997) enfatiza que o poder de julgar e punir os profissionais que
    não seguirem o código de Ética. O Código de Ética não tolhe a liberdade
    do profissional, pois ele é livre para segui-lo ou não, mas deverá ser
    responsável por sua escolha e arcar com as conseqüências de seus atos.
    Respeitar as normas contidas num código de ética implica segundo
    CAMARGO (1999), a necessidade de compreender e viver a razão básica
    das determinações nele contidas e, evidentemente a consciência
    profissional por parte de cada um subordinados a esse código.
    E a consciência profissional é algo que se vem plasmando aos poucos no
    indivíduo, conforme afirma SÁ (in Camargo, p.36). Salienta PAVIANI
    (1988) o fato da crise ética ser uma experiência universal presente em
    todas as épocas e comum a todas as classes sociais e profissões, assim
    ninguém pode livrar-se do ético, da constante necessidade de escolher, de
    decidir, do dever ser, do agir ou do saber prudencial.
   Considera MAXIMIANO (apud CAMARGO, 1999, p.34),
    que os códigos de ética fazem parte do sistema de valores
    que orientam o comportamento das pessoas, grupos e das
    organizações e seus administradores. Então, se os códigos
    de ética fazem parte dos sistemas de valores que
    organizam o comportamento das pessoas, cabe a elas dar
    alma aos códigos, dar-lhes significado, ou seja, acreditar na
    importância deles.
    As diretrizes éticas têm estado presentes em inúmeras
    profissões, nas quais o código de ética vem a ser um como
    instrumento norteador da postura dos profissionais. É o caso
    de áreas como a Medicina, o Direito “Código de Ética e
    Disciplinar do Advogado”, a Psicologia e a
    Psicopedagogia.
   O primeiro Código de Ética da Psicopedagogia foi
    formulado em 1992 e reformulado pelo Conselho
    Nacional e Nato de Psicopedagogia no biênio
    95/96. Ele é composto por dez capítulos e vinte
    artigos abordados a seguir.
   Dos Princípios (Capítulo I), neste item é realizada a definição do campo de atuação do
    psicopedagogo como sendo área que integra saúde e educação, e que cuida dos problemas
    de aprendizagem. Considera que a Psicopedagogia possui recursos próprios para o
    diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Aponta a natureza deste trabalho como sendo
    clínica ou institucional, preventiva e curativa. Considera ainda curso de formação em pós-
    graduação, para o exercício da Psicopedagogia, também aponta a necessidade da
    supervisão, aconselha a supervisão do trabalho.

   Das Responsabilidades do Psicopedagogo (Capítulo II) enfatiza a necessidade de
    atualização profissional, aborda o relacionamento com outros profissionais (especialistas em
    outras áreas), aponta para o respeito aos limites da profissão; trata do sigilo profissional
    visando resguarda o cliente; considera importante a colaboração do profissional para com a
    promoção do crescimento de suas áreas de atuação através do desenvolvimento de
    pesquisas.

   Das Relações Com Outros Profissionais (Capítulo III) aborda a necessidade de se reconhecer
    os limites da Psicopedagogia, aconselha o encaminhamento quando necessário, delimitar o
    campo de atuação como sendo o problema de aprendizagem.
   Do Sigilo (Capítulo IV) esclarece a necessidade da manutenção do
    sigilo e da permissão do cliente para informar a outros especialistas
    dados de seu desenvolvimento, assim como resultados da avaliação
    e acesso a prontuários.
    Das Publicações Científicas (Capítulo V), este item orienta a
    publicação de trabalhos, a necessidade de se limitar às críticas à
    matéria e não ao autor; recomenda ainda o uso da ordem de
    prioridade ou ordem alfabética para destacar colaborados de
    trabalhos de pesquisa, enfatiza a necessidade de não se beneficiar
    da posição hierárquica que ocupa para obter privilégios; aconselha
    que seja indicada na bibliografia, as obras usadas no
    desenvolvimento de pesquisas, esclarecendo as idéias descobertas.
   Da Publicidade do Profissional (Capítulo VI) fornece
    critérios para publicidade do profissional
    salientando a necessidade da honestidade ao
    divulgar o trabalho profissional.
    Dos Honorários (Capítulo VII) aponta para a
    necessidade de combinar, com antecedência,
    horários e preço justo para diagnósticos e
    intervenção.
   Das Relações com a Saúde e Educação (Capítulo VIII),
    aborda a importância de o psicopedagogo participar e
    refletir junto às autoridades sobre organização e
    desenvolvimento de projetos que abordem as questões de
    aprendizagem e integrem saúde e educação.
    Da Observância e Cumprimento (Capítulo IX) trata da
    liberdade como princípio de ética, enfatiza a apuração de
    irregularidades no exercício da Psicopedagogia, aponta a
    necessidade da advertência; esclarece que as alterações
    do Código é de competência da ABPp.
    Das Disposições Gerais (Capítulo X) esclarece a data em
    que o Código de Ética foi formulado, assinala que esta é a
    primeira alteração (1996).
   Considerando que este Código foi reformulado em
    1996 tratar-se-á de discorrer sobre algumas
    alterações.
    O Artigo 1º: define a Psicopedagogia como um campo
    de atuação em Educação e Saúde que lida com o
    processo de aprendizagem humana em seus padrões
    normais e patológicos, considerando a influência do
    meio – família, escola e sociedade – no seu
    desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da
    Psicopedagogia. Este artigo teve sua redação alterada
    e desdobra nos seguintes:
   Artigo 2: considera que a Psicopedagogia é de natureza
    interdisciplinar e utiliza recursos das várias áreas do
    conhecimento humano para a compreensão do ato de
    aprender, no sentido ontológico e filogenético, valendo-se
    de métodos e técnicas próprias.
    Parágrafo Único: esclarece que a intervenção
    psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento
    relacionado com o processo de aprendizagem.
    Faz-se necessário ressaltar que o artigo 3º, que rege o
    trabalho psicopedagógico foi alterado e recebeu a
    seguinte redação: “O trabalho psicopedagógico é de
    natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou
    remediativo”. (Código de Ética da Psicopedagogia).
   O Artigo 4º: dá providência ao exercício da profissão:
    estarão em condições do exercício da Psicopedagogia
    os Profissionais graduados em 3º grau, portadores de
    certificados de cursos de Pós-Graduação de
    Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de
    ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos
    adquiridos, sendo indispensável submeter-se à
    supervisão e aconselhável trabalho de formação
    pessoal. (Código de Ética da Psicopedagogia).
   Artigo 5º: traz esclarecimentos a respeito dos fins
    do trabalho psicopedagógico considerando que:
    ... tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem,
    garantindo o bem estar das pessoas em
    atendimento profissional, devendo valer-se dos
    recursos disponíveis, incluindo a relação
    interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no
    campo da psicopedagogia (Código de Ética da
    Psicopedagogia).
   No Capítulo II, o que trata das “Responsabilidades dos Psicopedagogos”, o código estipula,
    no Artigo 6º, que são deveres fundamentais dos Psicopedagogos:
    a) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem do
    fenômeno da aprendizagem humana;
    b) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outra área, mantendo uma atitude
    crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões de mundo;
    c) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites
    da competência Psicopedagógica;
    d) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
    e) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que
    possível;
    f) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do
    seu diagnóstico;
    g) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos
    a título de exemplos e estudos de casos;
    h) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas destes;
    i) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou
    acumpliciar-se, de qualquer forma, com ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na
    relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe
    e manutenção do conceito público (Código de Ética da Psicopedagogia)
   Reza o Artigo 7º, Capítulo III, que para o
    psicopedagogo deve manter e desenvolver boas
    relações com os componentes das diferentes categorias
    profissionais, deverá observar o seguinte:
    “a) Trabalhar nos restritos limites das atividades que
    lhes são reservadas;
    b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais
    campos de especialização, encaminhando-os a
    profissionais habilitados e qualificados para o
    atendimento.” (Código de Ética da Psicopedagogia).
   Sofreu alterações o Capítulo IV, o que trata Do
    sigilo (Artigo 8º, 9º, 10º e 11º). Neste, é enfatizada
    a importância do sigilo. No Artigo 9º está previsto
    que o psicopedagogo não deverá revelar como
    testemunha, fatos de que tenha conhecimento no
    exercício de seu trabalho, a menos que seja
    intimado a depor perante autoridade competente.
   O Capítulo V, que rata das Publicações Científicas também sofreu
    alterações na sua redação, em especial nas letras b e c, mas seu conteúdo
    permaneceu o mesmo, ficando redigido da seguinte maneira:
    Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as
    seguintes normas:
    a)As discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão
    e não ao autor;
    Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada ênfase aos
    autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos
    colaboradores, àqueles que mais contribuíram para a realização do
    trabalho;
    b)Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição
    hierárquica para fazer publicar trabalhos sob sua orientação
    c)Em todo trabalho científico, deve ser indicada a fonte bibliográfica
    utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações de
    cada autor. (Código de Ética da Psicopedagogia).
   O Capítulo VI, referente a Publicidade Profissional,
    sofreu modificação no Artigo 13º, onde a palavra
    dignidade foi substituída pelo termo honestidade,
    também. O artigo 14º também foi alterado em sua
    redação, sem ter, contudo modificado seu sentido.
   Na redação anterior, o código apresentava um
    capítulo que dispunha sobre a cobrança dos
    honorários. Na atual, este item foi abordado no
    Capítulo VI, que trata da Publicidade Profissional:
    Artigo 13º - “O Psicopedagogo, ao promover
    publicamente a divulgação de seus serviços, deverá
    fazê-lo com exatidão e honestidade”. (Código de
    Ética da Psicopedagogia.).
   O Artigo 14º, considera que “O psicopedagogo
    poderá atuar como consultor científico em organizações
    que visem lucro com venda, de produtos, desde que
    busque sempre a qualidade dos mesmos”. (Código de
    Ética da Psicopedagogia).
    O Artigo 15º, afirma que “os honorários deverão ser
    fixados com cuidado a fim de que representem justa
    retribuição aos serviços prestados e devem ser
    contratados previamente”. (Código de Ética da
    Psicopedagogia).
   O Capítulo IX, que trata da Observância e Cumprimento do Código
    de Ética e o Artigo 18º, apresentam modificações na redação, pois,
    no anterior dizia que cabe ao Conselho Nacional da Abpp, a
    apuração de faltas cometidas, contra este código, a avaliação e
    advertência quando necessária. A redação atual é a seguinte:
    Artigo 18º - “Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar
    pela fiel; observância dos princípios éticos da Classe”. (Capítulo X,
    Código de Ética da Psicopedagogia.).
    Neste mesmo capítulo houve alterações na redação do artigo 19º
    ressaltando que: “Código poderá ser alterado por proposta do
    Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.” (Capítulo X,
    Código de Ética da Psicopedagogia.).
   O Capítulo X, “Disposições Gerais”, em seu Artigo 20º
    na redação anterior (1992) dizia respeito à entrada
    em vigor do código de ética após sua aprovação em
    assembléia geral. Pela redação atual do Artigo 20, o
    Código de Ética entrou em vigor após sua aprovação
    em Assembléia Geral, realizada no 5º Encontro e 2º
    Congresso de Psicopedagogia da ABPp em
    12/07/1992 e que sofreu a primeira alteração
    proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio
    95/96 sendo aprovado em 19/07/96, na Assembléia
    Geral de III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia
    da ABPp, da qual resultou a presente redação. .
   O código de ética aqui abordado foi elaborado por meio do consenso da categoria profissional
    objetivando esclarecer princípios norteadores da profissão, para caracterizá-la, para delimitar o campo
    de atuação profissional, nortear a práxis, esclarecer as responsabilidades, acentuar a necessidade do
    respeito ao ser humano quer seja ele cliente, profissional da mesma área ou não, dentre outros, também
    ressaltar a necessidade do sigilo profissional.
    No código de ética da Psicopedagogia foram constatadas normas que visam nortear a práxis dos
    profissionais e também dá a eles a liberdade de escolha para seguir ou não o Código, fato que não os
    isentam de responsabilidades. Assim, o código de ética da Psicopedagogia é um instrumento capaz de
    nortear a práxis do psicopedagogo.
    Nesse sentido, acredita-se que toda categoria que se preocupa com questões éticas está zelando pelo bem
    estar de seus clientes, contribuindo dessa forma, para melhora da qualidade de vida das pessoas que
    procuram por seus serviços. No caso da Psicopedagogia, área que lida com as questões da aprendizagem,
    esse fato não poderia deixar de ser, porque os que a exercem estão delineando uma profissão, a qual
    está prestes a ser reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, visto que já possui com um campo teórico
    vasto, tem instrumentos específicos para o diagnóstico e a intervenção, conta com a credibilidade da
    comunidade que busca, por meio de seus serviços do psicopedagogo a resolução de problemas de
    aprendizagem.
    No que tange à formação do psicopedagogo, embora haja diversidade na graduação dos que optam por
    esta área, e diferenças nos currículos oferecidos pelas instituições de ensino superior, os profissionais que
    realmente apresentarem competência e ética permanecerão no mercado, visto que este setor é implacável
    com os maus profissionais.
APELO DE QUEM NÃO APRENDE


                Se eu aprendo com o outro
           onde está o outro que me ensina?
              Onde está que não vejo agora
   porque foi bloqueado pelas coisas que me afetam.
                    Quem dirige quem?
                  Quem permite o quê?
                  O que está interditado?
                   Sin-toma. Toma sim.
               Toma as minhas dificuldades
           e transforme-as em possibilidades.
Em aprendizagens: vinculares, de valores, assistemáticas e
                         sistemáticas.
                 Provoque o meu desejo,
           espantando todos os meus medos.
Ouça a minha demanda
 e contenha o que precisa ser contido, com limites claros.
                Direcione minha atenção
              para o que é mais importante
             neste mundo aberto 24 horas.
O que tentas me ensinar que ainda não posso aprender?
       O que me dás que ainda não posso receber?
       Onde aconteceu o desencontro dos desejos?
Em qual dimensão? Racional, relacional ou desiderativa?
            Corporalmente eu lhe mostrarei.
        Não sou anjo barroco (só cabeça e mãos)
             Sou pessoa que quer aprender
           Com toda integração do meu SER.
                         Lu Picelli 17mar07
QUAL O PAPEL QUE VOCÊ, ENQUANTO
PSICOPEDAGOGO PRETENDE
EXERCER:
Emancipador?
Reforçador de motivos de exclusão,
corroborando com uma visão da criança
como inadequada, diferente para
menos??
avaliação
   Em duplas:              Idade: 10 anos
                            Série:3º ano

   Descreva                Queixa da escola:
    detalhadamente 2 casos “dificuldade de
    que conhecem que         aprendizagem
    necessitam de          imaturidade
    atendimento
    psicopedagógico.       problemas de
                             comportamento”

                              Hipótese Diagnóstica:
                               problemas emocionais
COM – tato (s)

Lucineyde Picelli Pezzini


              (41) 8483-6722


           luap.pezzini@hotmail.com

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Fundamentos epistemológicos da psicopedagogia

  • 17. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOPEDAGOGIA LUCINEYDE PICELLI PEZZINI luap.pezzini@hotmail.com
  • 20. Quanto tempo nós temos??
  • 21. QUANTO TEMPO NÓS TEMOS PARA APRENDER? O QUE QUEREMOS APRENDER?
  • 22. NOSSO TEMPO Família Amigos Trabalho Estudos Lazer ???
  • 23. Aprendizagens relacionamentos Cozinhar lavar passar profissão dirigir linguagens ...
  • 24. CONTRATO – COM TRATO Horário Perguntas  Horário  Perguntas  Participações  Celulares  “Eco-lógica” para o grupo  Programa  Caracterização da Psicopedagogia enquanto área de atuação e construção de conhecimento;  Reconhecimento do Histórico da Psicopedagogia, o espaço conquistado pelo sujeito com dificuldades na aprendizagem e a situação atual no Brasil;  O profissional psicopedagogo e as questões éticas;  Identificação do objeto de estudo da psicopedagogia: o processo de aprendizagem, com estudo das diferentes visões sobre esse processo.  Os campos de atuação do psicopedagogo: a prática institucional e a prática clínica.
  • 26. Por que alguns não aprendem? Sintoma Causas atuais Causas históricas
  • 27. QUE DIFICULDADES EXPERIMENTAMOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM?
  • 28. ÔNIBUS INTERMUNICIPAL (Rubens Portugal) Quais comportamentos temos num ônibus??
  • 35. No atendimento psicopedagógico:  Inúmeros condicionantes e dimensões da atuação:  Contexto familiar;  Contexto escolar;  Contexto social;  Relacionamento social;  Aprendizagem;  Cognição;  Linguagem;  Afetividade,etc.
  • 36. Respeitar a diferença não pode significar “deixar que o outro seja como eu sou ou deixar que o outro seja diferente de mim tal como eu sou diferente (do outro)”, mas deixar que o outro seja como eu não sou, deixar que ele seja esse outro que não pode ser eu, que eu não posso ser, que não pode ser um (outro) eu; significa deixar que o outro seja diferente, deixar ser uma diferença que não seja, em absoluto, diferença entre duas identidades, mas diferença da identidade, deixar ser uma outridade que não é outra “relativamente a mim” ou “relativamente ao mesmo” mas que é absolutamente diferente, sem relação alguma com a identidade ou com a mesmidade. (Pardo - apud SILVA, 2000. p.101)
  • 37. Objeto da Pp SUJEITO COGNOSCENTE A Psicopedagogia é, deste modo, uma área de saber que se ocupa em estudar as melhores estratégias para levar os sujeitos a adquirir/integrar conhecimento... O melhor ensinar mas, também, o aprender...
  • 38. O QUE É APRENDER?
  • 39. O QUE É APRENDER?  APRENDER É A-PRENDER, OU SEJA, É NÃO PRENDER. DESPRENDER E DESPRENDER-SE. Alícia Fernandez
  • 41. DIMENSÕES DA APRENDIZAGEM SILVA, Cecília RACIONAL RELACIONAL AFETIVA/DESIDERATIVA
  • 42. A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, contribuir na busca de soluções para a difícil questão do problema de aprendizagem.  A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
  • 43. O objeto central de estudo da Psicopedagogia está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento.  A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em Saúde e Educação, enquanto prática clínica, tem-se transformado em campo de estudos para investigadores interessados no processo de construção do conhecimento e nas dificuldades que se apresentam nessa construção.  Como prática preventiva, busca construir uma relação saudável com o conhecimento, de modo a facilitar a sua construção.
  • 44. O profissional especializado em Psicopedagogia pode atuar em uma perspectiva preventiva ou curativa.  Vincular-se a uma instituição (escola, hospital, centro comunitário, empresas, etc...) ou a um consultório, desenvolvendo ações mais individuais.  diálogo interdisciplinar, dada a complexidade existencial daquele que aprende, em sua totalidade constitutiva e de manifestação.  O trabalho clínico se dá por meio da relação entre um sujeito com sua história pessoal e seu modo de aprender, buscando compreender a mensagem emitida por um outro sujeito, implícita no sintoma do “não – aprender”.  Nesta modalidade de trabalho, o profissional deve procurar compreender o que o sujeito aprende, como aprende e por que aprende, além de perceber a dimensão da relação entre ele, o psicopedagogo e o sujeito aprendente, de forma a favorecer o processo de Aprendizagem.
  • 45. No trabalho preventivo, as instituições, enquanto espaços físicos e psíquicos da aprendizagem são objetos de estudo da Psicopedagogia. Nelas são avaliados os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional que interferem no processo de aprendizagem. As instituições não são apenas as educacionais, mas todas aquelas em que se processam as aprendizagens.
  • 46. Objeto de estudos Não só o conhecimento teórico, sobre: Psicologia da aprendizagem, Psicologia Genética, Teorias da Personalidade, Pedagogia, Fundamentos da Biologia, Lingüística, Psicologia Social, Filosofia, Ciências Neurocognitivas, mas principalmente a capacidade de articular estes conhecimentos e manter o compromisso ético e social na prática e na investigação científica do processo de aprender, formam o alicerce da prática psicopedagógica.
  • 47. O que é êxito escolar? O êxito escolar é um fato imaginário, que depende das características e idade da criança, da estrutura e dinâmica familiar, da escola, do meio social, da época e do local onde tudo isso acontece. O fracasso na aprendizagem atinge o individuo, a sua família e o meio social já que o conhecimento significa poder na nossa cultura.  Os problemas de aprendizagem são construídos na trama da organização familiar e social que lhe outorga significações.
  • 48. Para todas as crianças o sucesso escolar é importantíssimo, já que seu desempenho como pessoa está vinculado em grande parte à sua atuação como aluno  Para a família, o sucesso escolar dos filhos é quase que um atestado social de exito dos pais como educadores  Para a escola, alunos com bom desempenho acadêmico, em geral significam profissionais bem sucedidos no futuro
  • 49. Psicopedagogia  “campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio-família, escola e sociedade, no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.” (Código de Ética da ABPp, 1996)
  • 50. Psicopedagogia  tem um papel decisivo e importante na construção do bom desempenho escolar ou seja do sucesso escolar, pois trabalha com as dificuldades de aprendizagem e suas vicissitudes, dentro da realidade vivida por cada criança, jovem ou adulto.
  • 51. As crianças com dificuldades de aprendizagem devem ser encorajadas a superarem seus problemas a partir de suas reais potencialidades;  A profissional deve conhecer os pontos favoráveis da modalidade de aprendizagem para ajudar aos professores, aos pais e à criança, a superar suas dificuldades de aprendizagem;  Ter em mente que mesmo nos grandes prejuízos na aprendizagem, há alguma área na qual a dificuldade é menor e esse é um dado que deve ser valorizado...
  • 52. Informar e orientar escola, professores sobre os transtornos e como trabalhar com a criança / adolescente quanto à orientação do espaço físico, do tempo, da execução de tarefas segundo sua prioridades, etc.  Mostrar a importância de se considerar e utilizar a afetividade para permear as relações oportunizando situações que o aluno possa utilizar todo o seu potencial  Desenvolver a atenção do corpo docente para a importância da auto-estima de seus alunos e valorizá-los individualmente por seus comportamentos positivos, não enfatizando os negativos  Mostrar as vantagens de se dar igual valor às relações afetivas e aos conteúdos programáticos durante o processo ensino – aprendizagem.
  • 53. Fatores presentes no NÃO APRENDER  Genético, biológico e psicológico,  Escola, a família, os aspectos sócio-culturais,  O valor que se dá ao conhecimento em determinado momento da vida da criança e em cada sociedade, o que também interfere muito na aquisição da aprendizagem da criança,  Método adotado pela escola, pode prejudicar não só a avaliação dos problemas de aprendizagem como ainda evidenciá-los de forma exagerada e não lhes dar continência e encaminhamento adequado.
  • 54. Sintomas importantes do NÃO APRENDER 1. Redução significativa de interesse e atenção; 2. Redução do rendimento escolar ou presença de transtornos de aprendizagem 3. Presença de comportamentos de hiperatividade, impulsividade ou desatenção com freqüência maior que o esperado 4. Abandono de atividades antes desejadas 5. Retraimento social 6. Perturbações súbitas do sono (relato da criança ou da mãe) acompanhadas de um dos itens acima; 7. Reações emocionais violentas; 8. Rebeldia, birra, implicância, atividades de oposição; 9. Preocupação ou ansiedade exageradas.
  • 55. Em adolescentes: 1. Redução significativa no rendimento escolar; 2. Abandono de atividades antes prazerosas, de amigos ou familiares; 3. Mudança de conduta:alterações do sono, do apetite; 4. Agressões freqüentes, rebeldia, oposição ou reações violentas; 5. Comportamentos destrutivos; 6. Comportamento sexualizado excessivo.
  • 56. “As representações de sucesso e fracasso são construídas pelo sistema escolar e tem maior impacto no destino dos alunos que as desigualdades de competências que estes possam apresentar”. (Perrenoud, 2001)
  • 58. Segundo Yaegashi (1998), estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades, englobando, numa ação profissional, vários campos de conhecimento, integrando-os e sintetizando-os.  Os primeiros Centros Psicoterápicos foram fundados na Europa, em 1 946 por Boutonier e George Mauco, com direção médica e pedagógica.  Estes Centros uniam conhecimentos da área da psicologia, psicanálise e pedagogia onde se tentava readaptar crianças com comportamentos socialmente inadequados na escola ou lar e atender muitas outras com dificuldades de aprendizagem apesar destas serem crianças inteligentes.
  • 59. Esperava-se na época através da união psicologia- psicanálise-pedagogia conhecer a criança e o seu meio para que fosse possível compreender o caso para determinar uma ação reeducadora;  Diferenciar os que não aprendiam dos que aprendiam daqueles que apresentavam alguma deficiência mental, física ou sensorial era a maior preocupação da época;  Podemos dizer que a psicopedagogia teve uma trajetória significativa tendo inicialmente um caráter médico-pedagógico dos quais faziam parte da equipe do centro psicopedagógico: médicos, psicólogos, psicanalistas e pedagogos.
  • 60. Esta corrente européia influenciou significativamente a Argentina. Conforme Alicia Fernández a Psicopedagogia surgiu na Argentina há mais de 30 anos e foi em Buenos Aires a primeira cidade a oferecer o curso. Foi na década de 70 que surgiram lá os Centros de Saúde Mental, onde equipes de psicopedagogos atuavam fazendo diagnóstico e tratamento. Estes psicopedagogos perceberam um ano após o tratamento que os pacientes resolveram seus problemas de aprendizagem mas desenvolveram distúrbios de personalidade como deslocamento de sintoma. Resolveram assim incluir o o olhar e a escuta clínica psicanalítica na sua práxis ;  Na Argentina a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da psico no Brasil. São aplicados lá testes de uso corrente, alguns dos quais não são permitidos no Brasil por serem de uso exclusivo dos psicólogos, os argentinos também usam as provas de inteligência , de nível de pensamento , de nível pedagógico, avaliação perceptomotora, testes projetivos, testes psicomotores, jogo pedagógico, etc.
  • 61. A Pp chegou ao Brasil na década de 70;  Nesta época as dificuldades de aprendizagem eram associadas a uma disfunção neurológica denominada de disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste período, servindo para camuflar problemas sociopedagógicos;  Inicialmente, os problemas de aprendizagem foram estudados e tratados por médicos na Europa no séculoXIX e no Brasil percebemos, ainda hoje, que na maioria das vezes a primeira atitude dos familiares é levar seus filhos a uma consulta médica;  Na prática do psicopedagogo, ainda hoje é comum receber no consultório crianças que já foram examinadas por um médico, por indicação da Escola ou mesmo por iniciativa da família, devido aos problemas que este indivíduo está apresentando na Escola.
  • 62. A Psico foi introduzida aqui no nosso país baseada em modelos médicos e foi assim que se iniciaram nos anos 70 cursos de formação de especialistas em psicopedagogia na clínica médico-pedagógica com duração de dois anos;  De acordo com Visca a psico foi num primeiro momento uma ação subsidiada da Medicina e da psicologia, perfilando-se como saber independente;  Argentinos como Jacob Feldmann, Visca, Ana Maria Muniz contribuíram com informações a respeito deste objeto de estudo que é a psico;  Visca - cognitivo - emocional - relações interpessoais.
  • 63. Existe no Brasil há 30 anos a Associação Brasileira de Psicopedagogia dando suporte à profissão do psicopedagogo.  http://www.abpp.com.br  Nossa missão é fortalecer e valorizar a Psicopedagogia, empenhando-nos em ações que favoreçam sua cientificidade, enfrentando os desafios na defesa de nossa classe e lutando junto ao Senado para que tenhamos igual sucesso ao conquistado na Câmara dos Deputados para a aprovação do Projeto de Lei que visa a regulamentação da profissão.  Responsável pela organização de eventos, pela publicação de temas relacionados à psicopedagogia, cadastro de profissionais;  Sessões da ABPp em todos os Estados brasileiros
  • 64. QUEM É O PSICOPEDAGOGO?  O psicopedagogo é o profissional que, reunindo conhecimento de várias áreas e estratégias pedagógicas e psicológicas, volta-se para o processo de  desenvolvimento e aprendizagem, atuando numa linha preventiva e/ou terapêutica.  A formação do psicopedagogo requer um conhecimento de diversas  áreas do conhecimento. Neste sentido, este profissional deve ter:  • Uma formação filosófica, que fornecerá embasamento para que  encontre a idéia de homem e os valores implícitos em cada teoria educacional.  • Uma formação sociológica, que possibilitará a compreensão do seu  tempo e do seu espaço sócio-cultural.  Na medida em que torna-se sensível à realidade social, o profissional  pode discriminar as influências positivas e/ou negativas que as organizações têm  sobre o educando.
  • 65. • Uma formação psicológica, que deverá fornecer conhecimento sobre:  - o desenvolvimento humano, sob os pontos de vista evolutivo e dinâmico;  - as relações interpessoais na família e na escola;  - as teorias da aprendizagem e da personalidade;  - os processos psicopatológicos.  Só a partir desses subsídios é que o profissional poderá compreender as  formas particulares através das quais as dificuldades emocionais alteram os  processos de aprendizagem.  • Uma formação pedagógica, que deverá fornecer conhecimento sobre  métodos e técnicas de ensino relativos ao desenvolvimento das operações lógicas  do pensamento e ao desenvolvimento das habilidades psicomotoras e lingüísticas.  Este domínio das estratégias didático-pedagógicas possibilita ao  psicopedagogo a prevenção e/ou intervenção nas dificuldades de aprendizagem,  permitindo-lhe adaptar métodos e técnicas às situações e aos indivíduos.  • Uma formação em neuropsicologia, que deverá fornecer subsídios para  que possa compreender:  - o desenvolvimento psicomotor e suas alterações;  - o desenvolvimento perceptivo e as alterações dos processos de  integração percepto-cognoscitiva;  - o desenvolvimento lingüístico e a escrita;  - o desenvolvimento do pensamento e as alterações dos processos  cognitivos relacionados à atenção, abstração e memória.  EM SÍNTESE, PODE-SE DIZER QUE O PSICOPEDAGOGO OPERA COM DIVERSAS  ÁREAS DO CONHECIMENTO. CONTUDO, A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTAS ÁREAS NÃO  LHE É DADA A PRIORI, ELE A CONSTRÓI COMO PRODUTO DE SUA SENSIBILIDADE E  DA SUA EXPERIÊNCIA.
  • 66. OS FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA SOCIOCULTURAIS BIOLÓGICO- PSICOLÓGICOS ORGANICISTAS FILOSÓFICOS
  • 67. LOCAIS DE ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO clínica psicopedagógica instituição escolar instituição hospitalar empresas
  • 68. compreender de forma global possibilitar situações que e integrada oprocessos resgatem o prazer cognitivos, emocionais, sociais, de aprender em sua culturais, orgânicos e totalidade pedagógicosinterferem na aprendizagem, Pp clínica investigação cuidadosa, que permite levantar uma série de hipóteses integração entre pais, indicadoras professores, orientadores das estratégias capazes de criar a educacionais e demais especialistas situação terapêutica que facilite uma vinculação satisfatória mais adequada para a aprendizagem
  • 69. Trabalhando a instituição Trabalhando a enquanto aparelho e escolaridade "in loco" escolar estrutura resistente à mudança, Pp INSTITUCIONAL resgatar de modo prazeroso o ato de aprender
  • 70. Dificuldades de Aprendizagem escolar Dra. Nadia A. Bossa  Causas Intra Escolares  Metodologia do professor  Formação do professor  Cultura da escola  Relação professor – aluno  Política educacional  Representação do professor sobre a dificuldade da aprendizagem escolar.
  • 71. Dificuldades de Aprendizagem escolar Dra. Nadia A. Bossa  Causas Extras Escolares:  Orgânico: lesões, doenças, hiperatividade, imaturidade SNC  Emocionais: neuroses, psicoses, perversões, inibição intelectual  Culturais: falta de estímulo, condições sócio econômicas  Intelectuais: atraso no desenvolvimento intelectual, deficiência  Específicos: dislexia, disgrafia, discalculia  Relação dos pais com o estudo dos filhos
  • 76. Esse trabalho pode ser desenvolvido em diferentes níveis, propiciando aos educadores conhecimentos para:  A reconstrução de seus próprios modelos de aprendizagem, de modo que, ao se perceberem também como 'aprendizes', revejam seus modelos didáticos;  A identificação das diferentes etapas do desenvolvimento evolutivo dos alunos e a compreensão de sua relação com a aprendizagem;  O diagnóstico do que é possível ser melhorado no próprio ambiente escolar e do que presa ser encaminhado para profissionais fora da escola;
  • 77. A percepção de como se processou a evolução dos conhecimentos na história da humanidade, para compreender melhor o processo de construção de  conhecimentos dos alunos;  As intervenções para a melhoria da qualidade do ambiente escolar;  A compreensão da competência técnica e do compromisso político presentes em todas as dimensões do sujeito.
  • 85. ATITUDE DOS PAIS = RESPOSTA DOS FILHOS
  • 86. MANIPULAÇÃO* *Controlar; dominar
  • 102. REGRAS
  • 106. ROTINA
  • 112. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Abordagem Abordagem psiconeurológica neuropsiquiátrica fundamentada na biologia, psicologia e processos educativos e fundamentada na medicina e de treinamento medicalização dos problemas de aprendizagem aluno : ORGANISMO, o CORPO, o DESEJO e a INTELIGÊNCIA adequado consultar um médico com Disfunções endócrinas, Fatores residência em neurologia, e com genéticos, Desnutrição, compreensão do movimento inclusivo Doenças crônicas, problemas emocionais
  • 113. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA No Abordagem Abordagem comportamental Fenomenológica Psicologia experimental de Watson (Behaviorismo Metodológico) e B.F. Skinner (Behaviorismo Radical importante nessa abordagem são as atitudes e posturas do cuida(dor). observação e descrição clara dos comportamentos inadequados, a identificação daquilo que mantém (reforça/ recompensa) É vital o envolvimento existencial com aquilo que Esse comportamento desviado/ patológico – se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário segundo o contexto do meio - e a intervenção de distanciamento reflexivo da coisa mesma, modificação, por meio de técnicas de controle do comportamento e a instalação de um novo e mais adequado comportamento
  • 114. CAMPOS NORTEADORES DA AÇÃO PSICOPEDAGÓGICA No Epistemologia Convergente - Jorge Visca importante nessa abordagem são as atitudes e posturas do cuida(dor). É vital o envolvimento existencial com aquilo que se põe ao meu ser Total (Holismo) e o necessário distanciamento reflexivo da coisa mesma,
  • 117. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA Visca,1987 Aqueles que apresentam o predomínio da assimilação, ou seja, apresentam uma certa rigidez dos esquemas de aprendizagem e aprendem somente o que modificará o mínimo possível seus esquemas anteriores. São aprendizes que fazem suas tarefas mais do seu jeito;podem ser mais criativos, mas apresentam mais dificuldades para seguir regras, para se encaixar em atividades que exigem determinadas normas;
  • 118. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA Visca,1987 Aqueles que apresentam um predomínio da acomodação e que de certa forma, colocam-se mais a serviço do outro e modificam seus esquemas em função do que o outro coloca. São aprendizes mais repetitivos, reprodutivos, que criam menos;
  • 119. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ESTRUTURAÇÃO COGNITIVA Visca,1987 Aqueles que apresentam uma defasagem entre o pensamento operatório e o pensamento figurativo podem mostrar funcionamentos diferentes. Operatoriedade = lógica/estudos matemáticos. figurativos= imagens e linguagem;
  • 120. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  AQUELES IMPULSIVOS, QUE MAL PODEM OUVIR A CONSIGNA E JÁ ESTÃO REALIZANDO A TAREFA
  • 121. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  AQUELES EXTREMAMENTE CUIDADOSOS QUE OUVEM TODAS AS INFORMAÇÕES, PENSAM ANTES DE COMEÇAR E ORGANIZAM-SE DE FORMA A REALIZAR UMA TAREFA APRESENTÁVEL Blá, blá, blá
  • 122. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  AQUELES QUE FOGEM DA TAREFA PARA FAZER OUTRA TAREFA E ESTÃO SEMPRE ATRASADOS EM SEUS COMPROMISSOS
  • 123. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  Aqueles que se preocupam com a forma, mas não conseguem aprofundar no conteúdo
  • 124. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  Aqueles que nunca sabem e pedem ajuda de alguém, invariavelmente;
  • 125. DIFERENÇAS FUNCIONAIS VINCULAÇÃO AFETIVA Visca, 1987  Aqueles que integram conhecimentos que possuem facilidade para realizar síntese.
  • 126. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM ATENÇÃO E MEMÓRIA Visca, 1987 APRENDIZES MUITO DISPERSOS
  • 127. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM ATENÇÃO E MEMÓRIA Visca, 1987 APRENDIZES CONCENTRADOS
  • 128. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM ATENÇÃO E MEMÓRIA Visca, 1987 APRENDIZES ESQUECIDOS
  • 129. DIFERENÇAS FUNCIONAIS ASPECTOS INESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM ATENÇÃO E MEMÓRIA Visca, 1987 APRENDIZES CAPAZES DE LEMBRAR DE SUAS AQUISIÇÕES E FAZER RELAÇÕES
  • 130. “Pessoas não podem ser identificadas como se fossem suas próprias dificuldades” Hiperativo, agressivo, desatento ...
  • 134. PROFISSÃO E CÓDIGO DE ÉTICA Para CAMARGO (1999) a ética profissional é a aplicação da ética geral no campo das atividades profissionais. Já para PAVIANI (1998), a ética profissional é a tentativa de legitimar princípios morais de validade comum aceitos por determinada comunidade. Assim sendo, existem os códigos de ética das diversas profissões como Direto, Medicina, Psicologia e Psicopedagogia. A respeito dos códigos de ética acentua PAVIANI (1988, p.108), que “a ética profissional estuda códigos de ética específicos a cada área de aplicação e que na realidade seriam códigos morais, pois se limitam a normas que possibilitam um bom relacionamento interpessoal...”. Adverte a autora que é preciso reconhecer os limites das normas, já que elas dependem de situações sociais e históricas, ainda que o fato de não existir um código de ética em determinada profissão não impede os profissionais de refletir a respeito do comportamento ético. CAMARGO (1999) atribui, ao código de ética, a estruturação e sintetização das exigências éticas no plano de orientação, disciplina e fiscalização. Para este autor, os códigos profissionais visam a garantir os interesses dos profissionais e dos clientes, amparando seus interesses e protegendo seus relacionamentos.
  • 135. Já FLORES (1993) acredita que o Código de Ética visa a proporcionar ocasiões de articular interesses individuais e coletivos, ainda que ele represente uma tentativa de elevar a consciência moral dos indivíduos na busca de inseri-los numa relação social abrangente. Ao longo da vida, toda pessoa depara com situações inusitadas, situações que desequilibram a rotina. Nestes, e em outros momentos decisivos, o Código de Ética pode sugerir, fundamentar e amparar atitudes a serem tomadas. Contudo, ele não dá garantias de acertos, como também, não visa a criar dependências. Mas a direcionar o profissional para o interesse mútuo, ordenando as relações interpessoais com apoio na autoridade de uma comunidade, formalizando o convívio de pessoas. Neste aspecto, PADIM (1997), nos lembra que o Código de Ética deve estar sob o controle de seu órgão representativo, e ser homologado pelo poder público e ser dado ao conhecimento de toda a sociedade. Também, enfatiza que o órgão representativo deverá contar com um Conselho de Ética, eleito pelos integrantes da profissão, para o julgamento dos profissionais que forem denunciados por violar normas do código e estabelecer as sanções necessárias.
  • 136. PADIM (1997) enfatiza que o poder de julgar e punir os profissionais que não seguirem o código de Ética. O Código de Ética não tolhe a liberdade do profissional, pois ele é livre para segui-lo ou não, mas deverá ser responsável por sua escolha e arcar com as conseqüências de seus atos. Respeitar as normas contidas num código de ética implica segundo CAMARGO (1999), a necessidade de compreender e viver a razão básica das determinações nele contidas e, evidentemente a consciência profissional por parte de cada um subordinados a esse código. E a consciência profissional é algo que se vem plasmando aos poucos no indivíduo, conforme afirma SÁ (in Camargo, p.36). Salienta PAVIANI (1988) o fato da crise ética ser uma experiência universal presente em todas as épocas e comum a todas as classes sociais e profissões, assim ninguém pode livrar-se do ético, da constante necessidade de escolher, de decidir, do dever ser, do agir ou do saber prudencial.
  • 137. Considera MAXIMIANO (apud CAMARGO, 1999, p.34), que os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que orientam o comportamento das pessoas, grupos e das organizações e seus administradores. Então, se os códigos de ética fazem parte dos sistemas de valores que organizam o comportamento das pessoas, cabe a elas dar alma aos códigos, dar-lhes significado, ou seja, acreditar na importância deles. As diretrizes éticas têm estado presentes em inúmeras profissões, nas quais o código de ética vem a ser um como instrumento norteador da postura dos profissionais. É o caso de áreas como a Medicina, o Direito “Código de Ética e Disciplinar do Advogado”, a Psicologia e a Psicopedagogia.
  • 138. O primeiro Código de Ética da Psicopedagogia foi formulado em 1992 e reformulado pelo Conselho Nacional e Nato de Psicopedagogia no biênio 95/96. Ele é composto por dez capítulos e vinte artigos abordados a seguir.
  • 139. Dos Princípios (Capítulo I), neste item é realizada a definição do campo de atuação do psicopedagogo como sendo área que integra saúde e educação, e que cuida dos problemas de aprendizagem. Considera que a Psicopedagogia possui recursos próprios para o diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Aponta a natureza deste trabalho como sendo clínica ou institucional, preventiva e curativa. Considera ainda curso de formação em pós- graduação, para o exercício da Psicopedagogia, também aponta a necessidade da supervisão, aconselha a supervisão do trabalho.  Das Responsabilidades do Psicopedagogo (Capítulo II) enfatiza a necessidade de atualização profissional, aborda o relacionamento com outros profissionais (especialistas em outras áreas), aponta para o respeito aos limites da profissão; trata do sigilo profissional visando resguarda o cliente; considera importante a colaboração do profissional para com a promoção do crescimento de suas áreas de atuação através do desenvolvimento de pesquisas.  Das Relações Com Outros Profissionais (Capítulo III) aborda a necessidade de se reconhecer os limites da Psicopedagogia, aconselha o encaminhamento quando necessário, delimitar o campo de atuação como sendo o problema de aprendizagem.
  • 140. Do Sigilo (Capítulo IV) esclarece a necessidade da manutenção do sigilo e da permissão do cliente para informar a outros especialistas dados de seu desenvolvimento, assim como resultados da avaliação e acesso a prontuários. Das Publicações Científicas (Capítulo V), este item orienta a publicação de trabalhos, a necessidade de se limitar às críticas à matéria e não ao autor; recomenda ainda o uso da ordem de prioridade ou ordem alfabética para destacar colaborados de trabalhos de pesquisa, enfatiza a necessidade de não se beneficiar da posição hierárquica que ocupa para obter privilégios; aconselha que seja indicada na bibliografia, as obras usadas no desenvolvimento de pesquisas, esclarecendo as idéias descobertas.
  • 141. Da Publicidade do Profissional (Capítulo VI) fornece critérios para publicidade do profissional salientando a necessidade da honestidade ao divulgar o trabalho profissional. Dos Honorários (Capítulo VII) aponta para a necessidade de combinar, com antecedência, horários e preço justo para diagnósticos e intervenção.
  • 142. Das Relações com a Saúde e Educação (Capítulo VIII), aborda a importância de o psicopedagogo participar e refletir junto às autoridades sobre organização e desenvolvimento de projetos que abordem as questões de aprendizagem e integrem saúde e educação. Da Observância e Cumprimento (Capítulo IX) trata da liberdade como princípio de ética, enfatiza a apuração de irregularidades no exercício da Psicopedagogia, aponta a necessidade da advertência; esclarece que as alterações do Código é de competência da ABPp. Das Disposições Gerais (Capítulo X) esclarece a data em que o Código de Ética foi formulado, assinala que esta é a primeira alteração (1996).
  • 143. Considerando que este Código foi reformulado em 1996 tratar-se-á de discorrer sobre algumas alterações. O Artigo 1º: define a Psicopedagogia como um campo de atuação em Educação e Saúde que lida com o processo de aprendizagem humana em seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio – família, escola e sociedade – no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia. Este artigo teve sua redação alterada e desdobra nos seguintes:
  • 144. Artigo 2: considera que a Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar e utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontológico e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprias. Parágrafo Único: esclarece que a intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem. Faz-se necessário ressaltar que o artigo 3º, que rege o trabalho psicopedagógico foi alterado e recebeu a seguinte redação: “O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo”. (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 145. O Artigo 4º: dá providência ao exercício da profissão: estarão em condições do exercício da Psicopedagogia os Profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de cursos de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministrado em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal. (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 146. Artigo 5º: traz esclarecimentos a respeito dos fins do trabalho psicopedagógico considerando que: ... tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da psicopedagogia (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 147. No Capítulo II, o que trata das “Responsabilidades dos Psicopedagogos”, o código estipula, no Artigo 6º, que são deveres fundamentais dos Psicopedagogos: a) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem do fenômeno da aprendizagem humana; b) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outra área, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões de mundo; c) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência Psicopedagógica; d) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia; e) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível; f) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico; g) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos; h) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas destes; i) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público (Código de Ética da Psicopedagogia)
  • 148. Reza o Artigo 7º, Capítulo III, que para o psicopedagogo deve manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, deverá observar o seguinte: “a) Trabalhar nos restritos limites das atividades que lhes são reservadas; b) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização, encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento.” (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 149. Sofreu alterações o Capítulo IV, o que trata Do sigilo (Artigo 8º, 9º, 10º e 11º). Neste, é enfatizada a importância do sigilo. No Artigo 9º está previsto que o psicopedagogo não deverá revelar como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente.
  • 150. O Capítulo V, que rata das Publicações Científicas também sofreu alterações na sua redação, em especial nas letras b e c, mas seu conteúdo permaneceu o mesmo, ficando redigido da seguinte maneira: Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as seguintes normas: a)As discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão e não ao autor; Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores, àqueles que mais contribuíram para a realização do trabalho; b)Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierárquica para fazer publicar trabalhos sob sua orientação c)Em todo trabalho científico, deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações de cada autor. (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 151. O Capítulo VI, referente a Publicidade Profissional, sofreu modificação no Artigo 13º, onde a palavra dignidade foi substituída pelo termo honestidade, também. O artigo 14º também foi alterado em sua redação, sem ter, contudo modificado seu sentido.
  • 152. Na redação anterior, o código apresentava um capítulo que dispunha sobre a cobrança dos honorários. Na atual, este item foi abordado no Capítulo VI, que trata da Publicidade Profissional: Artigo 13º - “O Psicopedagogo, ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá fazê-lo com exatidão e honestidade”. (Código de Ética da Psicopedagogia.).
  • 153. O Artigo 14º, considera que “O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem lucro com venda, de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos”. (Código de Ética da Psicopedagogia). O Artigo 15º, afirma que “os honorários deverão ser fixados com cuidado a fim de que representem justa retribuição aos serviços prestados e devem ser contratados previamente”. (Código de Ética da Psicopedagogia).
  • 154. O Capítulo IX, que trata da Observância e Cumprimento do Código de Ética e o Artigo 18º, apresentam modificações na redação, pois, no anterior dizia que cabe ao Conselho Nacional da Abpp, a apuração de faltas cometidas, contra este código, a avaliação e advertência quando necessária. A redação atual é a seguinte: Artigo 18º - “Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel; observância dos princípios éticos da Classe”. (Capítulo X, Código de Ética da Psicopedagogia.). Neste mesmo capítulo houve alterações na redação do artigo 19º ressaltando que: “Código poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral.” (Capítulo X, Código de Ética da Psicopedagogia.).
  • 155. O Capítulo X, “Disposições Gerais”, em seu Artigo 20º na redação anterior (1992) dizia respeito à entrada em vigor do código de ética após sua aprovação em assembléia geral. Pela redação atual do Artigo 20, o Código de Ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no 5º Encontro e 2º Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992 e que sofreu a primeira alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96 sendo aprovado em 19/07/96, na Assembléia Geral de III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente redação. .
  • 156. O código de ética aqui abordado foi elaborado por meio do consenso da categoria profissional objetivando esclarecer princípios norteadores da profissão, para caracterizá-la, para delimitar o campo de atuação profissional, nortear a práxis, esclarecer as responsabilidades, acentuar a necessidade do respeito ao ser humano quer seja ele cliente, profissional da mesma área ou não, dentre outros, também ressaltar a necessidade do sigilo profissional. No código de ética da Psicopedagogia foram constatadas normas que visam nortear a práxis dos profissionais e também dá a eles a liberdade de escolha para seguir ou não o Código, fato que não os isentam de responsabilidades. Assim, o código de ética da Psicopedagogia é um instrumento capaz de nortear a práxis do psicopedagogo. Nesse sentido, acredita-se que toda categoria que se preocupa com questões éticas está zelando pelo bem estar de seus clientes, contribuindo dessa forma, para melhora da qualidade de vida das pessoas que procuram por seus serviços. No caso da Psicopedagogia, área que lida com as questões da aprendizagem, esse fato não poderia deixar de ser, porque os que a exercem estão delineando uma profissão, a qual está prestes a ser reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, visto que já possui com um campo teórico vasto, tem instrumentos específicos para o diagnóstico e a intervenção, conta com a credibilidade da comunidade que busca, por meio de seus serviços do psicopedagogo a resolução de problemas de aprendizagem. No que tange à formação do psicopedagogo, embora haja diversidade na graduação dos que optam por esta área, e diferenças nos currículos oferecidos pelas instituições de ensino superior, os profissionais que realmente apresentarem competência e ética permanecerão no mercado, visto que este setor é implacável com os maus profissionais.
  • 157. APELO DE QUEM NÃO APRENDE Se eu aprendo com o outro onde está o outro que me ensina? Onde está que não vejo agora porque foi bloqueado pelas coisas que me afetam. Quem dirige quem? Quem permite o quê? O que está interditado? Sin-toma. Toma sim. Toma as minhas dificuldades e transforme-as em possibilidades. Em aprendizagens: vinculares, de valores, assistemáticas e sistemáticas. Provoque o meu desejo, espantando todos os meus medos.
  • 158. Ouça a minha demanda e contenha o que precisa ser contido, com limites claros. Direcione minha atenção para o que é mais importante neste mundo aberto 24 horas. O que tentas me ensinar que ainda não posso aprender? O que me dás que ainda não posso receber? Onde aconteceu o desencontro dos desejos? Em qual dimensão? Racional, relacional ou desiderativa? Corporalmente eu lhe mostrarei. Não sou anjo barroco (só cabeça e mãos) Sou pessoa que quer aprender Com toda integração do meu SER. Lu Picelli 17mar07
  • 159. QUAL O PAPEL QUE VOCÊ, ENQUANTO PSICOPEDAGOGO PRETENDE EXERCER: Emancipador? Reforçador de motivos de exclusão, corroborando com uma visão da criança como inadequada, diferente para menos??
  • 160. avaliação  Em duplas:  Idade: 10 anos  Série:3º ano  Descreva  Queixa da escola: detalhadamente 2 casos “dificuldade de que conhecem que aprendizagem necessitam de imaturidade atendimento psicopedagógico. problemas de comportamento”  Hipótese Diagnóstica: problemas emocionais
  • 161. COM – tato (s) Lucineyde Picelli Pezzini (41) 8483-6722 luap.pezzini@hotmail.com