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Vanildo Luiz Zugno
Um ano para a vida inteira...

“A porta da fé (cf. At 14,27), que introduz na
vida de comunhão com Deus e permite a
entrada na sua Igreja, está sempre aberta
parar nós. (...) Este caminho tem início no
Batismo (...) e está concluído com a
passagem através da morte para a vida
eterna” (1).
Por que o Ano da fé?
A “fé (...) como um pressuposto óbvio da sua
vida diária (...) não só deixou de existir, mas
frequentemente acaba até negado. Enquanto,
no passado, era possível reconhecer um tecido
cultural unitário, amplamente compartilhado
no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores
por ela inspirados, hoje parece que já não é
assim em grandes setores da sociedade devido
a uma profunda crise de fé que atingiu muitas
pessoas.” (2)
Duração


Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no
cinquentenário da abertura do Concílio
Vaticano II, e terminará na Solenidade de
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo,
a 24 de Novembro de 2013.
Antecedentes


Não é a primeira vez que a Igreja é chamada
a celebrar um Ano da Fé.
Paulo VI, proclamou um ano semelhante,
em 1967, para comemorar o martírio dos
apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono
centenário do seu supremo testemunho.
Ocasião

 50 anos do início do Vaticano II (1962)
 20 anos do Catecismo da Igreja Católica
  (1992)
 Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos
  sobre A nova evangelização para a
  transmissão da fé cristã (outubro de
  2012)
“Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da
Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio
Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para
compreender que os textos deixados em herança
pelos Padres Conciliares (...) possam ser conhecidos
e assimilados como textos qualificados e
normativos do Magistério, no âmbito da Tradição
da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o
dever de indicar o Concílio como a grande graça de
que beneficiou a Igreja no século XX: nele se
encontra uma bússola segura para nos orientar no
caminho do século que começa.” (6)
Objetivos
 Uma autêntica e renovada conversão ao
    Senhor, único Salvador do mundo (6);
 Um empenho eclesial mais convicto a favor
    duma nova evangelização (7).
“...só acreditando é que a fé cresce e se
revigora; não há outra possibilidade de
adquirir certeza sobre a própria vida, senão
abandonar-se progressivamente nas mãos de
um amor que se experimenta cada vez maior
porque tem a sua origem em Deus.” (7)
Como celebrar o Ano da Fé?
1. “intensificar a reflexão sobre a fé, para
ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem
mais consciente e revigorarem a sua adesão
ao Evangelho”;
2. “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas
nossas catedrais e nas igrejas do mundo
inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas
famílias, para que cada um sinta fortemente a
exigência de conhecer melhor e de transmitir
às gerações futuras a fé de sempre”;
3. “fazer publicamente profissão do Credo.” (8)
Como celebrar o Ano da Fé?
4. “intensificar a celebração da fé na liturgia,
particularmente na Eucaristia”
5. “Simultaneamente esperamos que o
testemunho de vida dos crentes cresça na
sua credibilidade”;
6. “Descobrir novamente os conteúdos da
fé professada, celebrada, vivida e rezada e
refletir sobre o próprio ato com que se crê”
(9)
O percurso da fé (10)
1. “...o primeiro ato, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e
ação da graça que age e transforma a pessoa até ao mais
íntimo dela mesma”;
2. “Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica
um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não
pode jamais pensar que o crer seja um facto privado”;
3. “A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele”;
4. “E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões
pelas quais se acredita”
5. “A fé, precisamente porque é um acto da liberdade, exige
também assumir a responsabilidade social daquilo que se
acredita.”
A dimensão eclesial da fé (10)
A própria profissão da fé é um ato
simultaneamente pessoal e comunitário.
 o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé
  da comunidade cristã que cada um
  recebe o Baptismo
 ...é a fé da Igreja, professada
  pessoalmente     por     cada    crente,
  principalmente por ocasião do Baptismo.
A dimensão humana da fé (10)

“...há muitas pessoas que, embora não
reconhecendo em si mesmas o dom da fé,
todavia vivem uma busca sincera do sentido
último e da verdade definitiva acerca da sua
existência e do mundo. Esta busca é um
verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque
move as pessoas pela estrada que conduz
ao mistério de Deus.”
Subsídios para viver o Ano da Fé
1. O Catecismo da Igreja Católica (11)
2. A História da nossa fé
        a) o olhar fixo em Jesus;
        b) a figura de Maria;
        c) a primeira comunidade cristã;
        d) a vida dos mártires;
        e) os consagrados e consagradas;
        f) todos os homens e mulheres de fé;
        g) a vida de cada um de nós, hoje. (13)
3. O testemunho da caridade: “A fé sem caridade não dá fruto,
e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à
mercê da dúvida.” (14)
A fé “é companheira de vida, que permite
perceber, com um olhar sempre novo, as
maravilhas que Deus realiza por nós.” (15)
O que fazer?*
Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé da
Congregação para a Doutrina da Fé (06/01/12)

Quanto aos subsídios indicados no Motu Proprio Ano da
Fé:
24 menções ao Catecismo da Igreja Católica;
8 menções ao Vaticano II;
Nenhuma menção à história da nossa fé;
Nenhuma menção à Caridade;
A palavra “controle” parece dar o tom dominante...
O que fazer?*
I. A nível da Igreja universal
1. XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada à Nova
evangelização para a transmissão da fé cristã
2. romarias dos fiéis à Sé de Pedro
3. reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação, organizar romarias,
celebrações e encontros junto dos maiores Santuários
4. Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013
5. simpósios, congressos e encontros de grande porte, também a nível internacional,
que favoreçam o encontro com autênticos testemunhos da fé e o conhecimento dos
conteúdos da doutrina católica
6. aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o
estudo do Catecismo da Igreja Católica.
7. acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras
intervenções do Santo Padre
8. iniciativas ecumênicas com o fim de invocar e favorecer a restauração da unidade
entre todos os cristãos.
*Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
O que fazer?*
II. A nível das Conferências Episcopais
1. dedicar uma jornada de estudo ao tema da fé, do seu testemunho pessoal e da sua transmissão
às novas gerações, na consciência da missão específica dos Bispos como mestres e “arautos da
fé”.
2. favorecer a republicação do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu
Compêndio
3. traduzir os o Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não
existem.
4. promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, a nível popular sobre
o tema da fé, dos seus princípios e conteúdos, como também sobre o significado eclesial do
Concílio Vaticano II.
5. difundir o conhecimento dos Santos do próprio território, utilizando os meios de comunicação
social.
6. valorizar o patrimônio das obras de arte presentes nos lugares confiados à sua cura pastoral.
7. Os docentes nos Centros de estudos teológicos, nos Seminários e nas Universidades católicas
são convidados a verificar a relevância, no exercício do próprio magistério, dos conteúdos do
Catecismo da Igreja Católica e das implicações que daí derivam para as respectivas disciplinas.
8. preparar, com a ajuda de teólogos e autores competentes, subsídios de divulgação com caráter
apologético no tocante aos desafios das seitas, aos problemas ligados ao secularismo e ao
relativismo...
9. controle dos catecismos locais e dos vários subsídios catequéticos em uso nas Igrejas
particulares
10. controle da presença dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica na Ratio da formação dos
futuros sacerdotes e no Curriculum dos seus estudos teológicos.
*Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
O que fazer?*
III. A nível diocesano
1. uma celebração de abertura e uma solene conclusão
2. organizar uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica
3. Cada Bispo poderá dedicar uma Carta pastoral ao tema da fé
4. momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de
um sentido para a vida
5. controlar a assimilação do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na
vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético
6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada nos Documentos do
Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica
7. organizar celebrações penitenciais pelos pecados contra a fé
8. simpósios, congressos e jornadas de estudo
9. promover encontros com pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o
dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva
acerca da sua existência e do mundo
10. prestar uma maior atenção às Escolas católicas
*Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
O que fazer?*
IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos
1. ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei
2. intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”
3. Os sacerdotes: estudar o Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica
4. Os catequistas: haurir a riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica
5. difusão e distribuição do Catecismo da Igreja Católica
6. promover missões populares
7. Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica: empenhar-se
na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição
dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.
8. As Comunidades contemplativas: dedicar uma intenção de oração especial para a
renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às
jovens gerações
9. As Associações e os Movimentos eclesiais: serem promotores de iniciativas
específicas
10. Todos os fiéis: reavivar o dom da fé, comunicar a experiência de fé e de caridade
dialogando com os seus irmãos e irmãs, com os das outras confissões cristãs, com os
seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes.
*Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)

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Ano da fé

  • 1.
  • 3. Um ano para a vida inteira... “A porta da fé (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta parar nós. (...) Este caminho tem início no Batismo (...) e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna” (1).
  • 4. Por que o Ano da fé? A “fé (...) como um pressuposto óbvio da sua vida diária (...) não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.” (2)
  • 5. Duração Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013.
  • 6. Antecedentes Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. Paulo VI, proclamou um ano semelhante, em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho.
  • 7. Ocasião  50 anos do início do Vaticano II (1962)  20 anos do Catecismo da Igreja Católica (1992)  Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre A nova evangelização para a transmissão da fé cristã (outubro de 2012)
  • 8. “Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares (...) possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa.” (6)
  • 9. Objetivos  Uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo (6);  Um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização (7). “...só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.” (7)
  • 10. Como celebrar o Ano da Fé? 1. “intensificar a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho”; 2. “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre”; 3. “fazer publicamente profissão do Credo.” (8)
  • 11. Como celebrar o Ano da Fé? 4. “intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia” 5. “Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade”; 6. “Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê” (9)
  • 12. O percurso da fé (10) 1. “...o primeiro ato, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e ação da graça que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma”; 2. “Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um facto privado”; 3. “A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele”; 4. “E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita” 5. “A fé, precisamente porque é um acto da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita.”
  • 13. A dimensão eclesial da fé (10) A própria profissão da fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário.  o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Baptismo  ...é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Baptismo.
  • 14. A dimensão humana da fé (10) “...há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus.”
  • 15. Subsídios para viver o Ano da Fé 1. O Catecismo da Igreja Católica (11) 2. A História da nossa fé a) o olhar fixo em Jesus; b) a figura de Maria; c) a primeira comunidade cristã; d) a vida dos mártires; e) os consagrados e consagradas; f) todos os homens e mulheres de fé; g) a vida de cada um de nós, hoje. (13) 3. O testemunho da caridade: “A fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida.” (14)
  • 16. A fé “é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.” (15)
  • 17. O que fazer?* Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé da Congregação para a Doutrina da Fé (06/01/12) Quanto aos subsídios indicados no Motu Proprio Ano da Fé: 24 menções ao Catecismo da Igreja Católica; 8 menções ao Vaticano II; Nenhuma menção à história da nossa fé; Nenhuma menção à Caridade; A palavra “controle” parece dar o tom dominante...
  • 18. O que fazer?* I. A nível da Igreja universal 1. XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada à Nova evangelização para a transmissão da fé cristã 2. romarias dos fiéis à Sé de Pedro 3. reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação, organizar romarias, celebrações e encontros junto dos maiores Santuários 4. Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013 5. simpósios, congressos e encontros de grande porte, também a nível internacional, que favoreçam o encontro com autênticos testemunhos da fé e o conhecimento dos conteúdos da doutrina católica 6. aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica. 7. acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre 8. iniciativas ecumênicas com o fim de invocar e favorecer a restauração da unidade entre todos os cristãos. *Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
  • 19. O que fazer?* II. A nível das Conferências Episcopais 1. dedicar uma jornada de estudo ao tema da fé, do seu testemunho pessoal e da sua transmissão às novas gerações, na consciência da missão específica dos Bispos como mestres e “arautos da fé”. 2. favorecer a republicação do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu Compêndio 3. traduzir os o Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não existem. 4. promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, a nível popular sobre o tema da fé, dos seus princípios e conteúdos, como também sobre o significado eclesial do Concílio Vaticano II. 5. difundir o conhecimento dos Santos do próprio território, utilizando os meios de comunicação social. 6. valorizar o patrimônio das obras de arte presentes nos lugares confiados à sua cura pastoral. 7. Os docentes nos Centros de estudos teológicos, nos Seminários e nas Universidades católicas são convidados a verificar a relevância, no exercício do próprio magistério, dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica e das implicações que daí derivam para as respectivas disciplinas. 8. preparar, com a ajuda de teólogos e autores competentes, subsídios de divulgação com caráter apologético no tocante aos desafios das seitas, aos problemas ligados ao secularismo e ao relativismo... 9. controle dos catecismos locais e dos vários subsídios catequéticos em uso nas Igrejas particulares 10. controle da presença dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica na Ratio da formação dos futuros sacerdotes e no Curriculum dos seus estudos teológicos. *Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
  • 20. O que fazer?* III. A nível diocesano 1. uma celebração de abertura e uma solene conclusão 2. organizar uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica 3. Cada Bispo poderá dedicar uma Carta pastoral ao tema da fé 4. momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida 5. controlar a assimilação do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético 6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica 7. organizar celebrações penitenciais pelos pecados contra a fé 8. simpósios, congressos e jornadas de estudo 9. promover encontros com pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo 10. prestar uma maior atenção às Escolas católicas *Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)
  • 21. O que fazer?* IV. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos 1. ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei 2. intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia” 3. Os sacerdotes: estudar o Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica 4. Os catequistas: haurir a riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica 5. difusão e distribuição do Catecismo da Igreja Católica 6. promover missões populares 7. Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica: empenhar-se na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina. 8. As Comunidades contemplativas: dedicar uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações 9. As Associações e os Movimentos eclesiais: serem promotores de iniciativas específicas 10. Todos os fiéis: reavivar o dom da fé, comunicar a experiência de fé e de caridade dialogando com os seus irmãos e irmãs, com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. *Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé (Congreg. para a Doutrina da Fé)