Este documento descreve a raça canina Rafeiro do Alentejo. Apresenta uma breve história da raça, destacando que quase foi extinta na década de 1970 mas foi recuperada por criadores locais. Descreve as características morfológicas, comportamentais e cuidados necessários da raça, incluindo algumas patologias comuns como obesidade e displasia da anca. Tem como objetivo promover e preservar esta raça típica de Portugal.
Rafeiro do Alentejo: o cão de guarda e pastor do Alentejo
1. Rafeiro do Alentejo
Formanda: Vera Lúcia Gil Inácio
Formadora: Cláudia S. Cardoso
Faro, 2016
Curso de Auxiliar de Veterinária
Advanced Training International
Empower Up
2. RAFEIRO DO ALENTEJO
VERA LÚCIA GIL INÁCIO
Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 2
Agradecimentos
Obrigada à ACRA - Associação de Criadores do Rafeiro do Alentejo, em particular ao
Engenheiro Cutileiro, que me permitiu chegar às pessoas certas para poder realizar um
trabalho com a qualidade e o respeito que a raça merece.
Agradeço a Élio Machuqueiro, criador, atualmente (2016) presidente da ACRA e à
senhora sua esposa, Luísa Machuqueiro, que gentilmente abriram as portas da sua
propriedade para que nos fosse possível conhecer melhor e conviver com estes cães
maravilhosos.
As condições, a paixão, o cuidado, a educação e amizade entre estes criadores e
matilha são algo que deveria ser exemplo nacional. Existe uma enorme relação de
respeito pela raça e pelas necessidades dos animais. Um modelo brilhante para quem
pondere ou trabalhe na área da criação e
representação de uma raça.
Pelo seu espírito nobre, ao Rafeiro do
Alentejo, que muito pode ensinar ao ser
humano sobre nobreza e valores essenciais.
Vera Lúcia Gil Inácio
3. RAFEIRO DO ALENTEJO
VERA LÚCIA GIL INÁCIO
Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 3
Índice
Agradecimentos............................................................................................................................2
Introdução ao trabalho ................................................................................................................4
Rafeiro do Alentejo, o encantador de rebanhos e de famílias..............................................4
Introdução à Raça........................................................................................................................5
História......................................................................................................................................5
Características Morfológicas .......................................................................................................7
Comportamento .......................................................................................................................8
Cuidados essenciais e patologias da raça .................................................................................9
Patologias .................................................................................................................................9
Obesidade.................................................................................................................................9
Pêlo .........................................................................................................................................10
Otite.........................................................................................................................................10
Displasia da anca...................................................................................................................10
Glossário.....................................................................................................................................11
Fontes e Referências .................................................................................................................12
Bibliografia..............................................................................................................................12
Sitografia.................................................................................................................................12
Fotografia................................................................................................................................12
Anexo 1 – População Registada no CPC – Clube Português Canicultura ..............................13
Homenagem ao Rafeiro do Alentejo
Reguengos de Monsaraz, 16 de Agosto de 2015
Imagem Rafeirodoalentejo.com.pt
4. RAFEIRO DO ALENTEJO
VERA LÚCIA GIL INÁCIO
Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 4
Introdução ao trabalho
Rafeiro do Alentejo, o encantador de rebanhos e de famílias.
O presente trabalho está contextualizado como parte da avaliação do Curso de Auxiliar de
Veterinária, ministrado pela Veterinária Doutora Cláudia Cardoso, da responsabilidade da
empresa Empower Up Lda.
A escolha da raça para este breve trabalho assentou inicialmente no conjunto de
características técnicas e na proximidade geográfica do animal. Tenho uma relação
emocional com o Alentejo, assim decidi escolher um animal de trabalho oriundo dessa
região.
É um cão nacional com características que o tornam inconfundível. Dócil, confiável,
trabalhador, protetor da família e do gado, com uma estética agradável, robusto e um
comportamento exemplar. É um cão de caracter nobre com tendência para defender o que
para ele seja mais fraco ou indefeso de tudo o que possa representar uma ameaça. Neste
sentido é também profundamente
territorial, exercendo uma acção vigilante
sobre o espaço que identifica como o seu
território. Num ambiente familiar bem
integrado é um animal ternurento, em
particular com crianças. Fora dos seus
domínios é um cão que mantém uma
atitude humilde e cordial, com uma
postura digna que o permite ser passeado
e mostrado à comunidade nos mais
variados eventos. É tendencialmente um cão de expressão tranquila e confiante, e o
conjunto de qualidades supra referidas fazem deste um grande companheiro e amigo.
Não é no entanto o cão indicado para alguém inexperiente ou com dificuldade na gestão
da dicotomia entre afeto e educação. Apesar de ser um cão extremamente carinhoso e leal
para com o dono, continua a ser um molosso consciente da sua força, encorpado com
podendo pesar os maiores até setenta quilogramas de peso compacto. A autoridade na
matilha deverá pertencer sempre ao proprietário. Assim sendo a harmonia reina com a
perfeita noção de que o Alfa é o dono (regra aplicada a qualquer cão, visto que desde os
seus ancestrais esta é uma espécie que vive em convívio social, em matilha, e designa
entre si uma hierarquia que após a sua delimitação deve ser respeitada por todos os
elementos).
1 - Alteza – Matilha de Élio Machuqueiro
5. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 5
Introdução à Raça
Rafeiro do Alentejo
Classificação Grupo II: Cães de guarda, defesa e utilidade
Origem Portugal, Alentejo
Antecessores Molossos provenientes da Ásia
Tipo Mastim
Atitude
Calmo, territorial, protetor, vigilante,
autoconfiante, dócil quando familiarizado.
Características
Pêlo curto a médio, espesso e liso.
Cor variável: Tigrado, malhado, castanho, cinza,
branco ou beje.
Muito Útil
Também conhecido por Mastim do Alentejo ou
Mastim Português, é também um parente
afastado do Mastim Espanhol.
Espectativa de
vida
12 a 14 anos
Ninhadas 4-6 crias
Primeiro registo
de LOP1
Bravo
Novembro de 1934
História
“O Rafeiro do Alentejo, tendo origem no mundo rural essencialmente ligado à pastorícia,
constituiu desde sempre o mais leal e generoso companheiro do pastor, do maioral, do
guarda do monte, do homem da terra a quem obedece com inteligência e coragem.”
José Abreu Alpoim2
A documentação histórica sobre o Rafeiro do Alentejo não abunda, no entanto consta que
o rei D. Carlos possuía inúmeros animais da raça, que utilizava em montarias ao javali e
outras espécies de caça grossa. Nesse tempo era um cão abundante no seu solar, o
Alentejo, apesar de tudo, não era grandemente conhecido a nível nacional ou até
internacional. O panorama mudou em meados dos anos 70 do século passado. Conta-se
que as alterações sociais e políticas em Portugal levaram à sua quase extinção, tendo
resistido apenas alguns exemplares escondidos em sítios ermos.
Rui Caldas de Vasconcelos, conta que lhe foram narrados episódios inacreditáveis.
1 Livro de Origens Português
2 In o Rafeiro do Alentejo – Uma velha paixão (2012)
2 – Matilha de Élio Machuqueiro
6. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 6
Por exemplo o de um pastor que quando interrogado sobre a existência de cães na zona,
respondeu quase em lágrimas: ”Tenho uma, a minha companheira, está escondida se não
eles3 matam-na.”4 Esta cadela foi um dos animais utilizados pelos canicultores alentejanos
para a formação do núcleo actual e recuperação da raça5.
Nos anos 80 surge uma nova lufada de ar fresco para este cão. Dá-se aparecimento de um
grupo de defensores e criadores, que com o intuito de recuperar a raça quase extinta, uniu
esforços com a Universidade de Évora. Determinados em recuperar a presença do Rafeiro
do Alentejo na região transtagana, foi iniciado o trabalho de procurar animais para
cruzamento e desenvolver uma criações de qualidade. Foi uma fase confusa, de
amadurecimento, em que alguns optaram por cruzar o Rafeiro do Alentejo com o seu
parente espanhol, resultando no surgimento de algumas assimetrias entre os animais.
Com o objectivo de definir as características do Rafeiro do Alentejo, protegendo a herança
biológica da raça, foram constituídas as primeiras associações de criadores6.
Com o passar os anos o Rafeiro foi devolvido às planícies alentejanas, à companhia do
gado e não só, tornando-se em muitos casos um sucesso como cão de companhia e
guarda em ambiente doméstico ou profissional.
3 Dirigentes da Unidade Colectiva de Produção
4 in Raças de Cães Portugueses (1993)
5 Ver quadro no anexo 1. Informação sobre a evolução dos registos oficiais de animais da raça.
6 Aconselho vivamente a leitura do livro “O Rafeiro do Alentejo – uma velha paixão”, no sentido de aprofundar a
história e origens, sendo profundamente injusto reduzir a recuperação da raça numa folha, como a limitação do
trabalho implica.
3 – Em primeiro plano encontra-se uma femea na idade adulta, enquanto no plano de
fundo se encontra uma femea sénior.
7. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Características Morfológicas
O Rafeiro do Alentejo, também conhecido por Mastim do Alentejo, é um cão de origem
Molósside e forma hipermétrica. Tem um perfil convexilíneo (pouco acentuado) e um
andamento forte do tipo mastim. É um animal corpulento, forte, um tanto compacto e de
altura pouco inferior ao comprimento
(relação 0.89). O peito do Rafeiro do
Alentejo é largo, abaixo do codilho,
vazio sub – esternal ligeiramente
inferior à altura do peito.
A pelagem deste cão é como iremos
ver a frente de curta a meio
comprida, branca ou malhada de
branco, raramente uniforme.
Algumas características são mais
óbvias que outras. Por exemplo as
orelhas do Rafeiro do Alentejo são pequenas e pouco carnudas com inserção média.
Os olhos são pequenos, elípticos e horizontais (cor acastanhada a âmbar).
A sua cabeça é volumosa, maciça, abaulada com as arcadas supra ciliares não salientes.
As faces laterais são musculadas de masséteres marcados e o chanfro do animal é curto e
grosso.
Medidas7 Machos Fêmeas
Comprimento total da cabeça 28-30 27-28
Comprimento do crânio 17-18 16-17
Comprimento do chanfro 11-12 10-11
Largura do crânio 15-16 13-14
Largura do chanfro 7,5-8 6,5-7
Índice cefálico total 49-52 48-51
Relação comprimento do chanfro/
comprimento do crânio
Aprox. 2/3
Relação comprimento total da cabeça/
largura do crânio
Aprox. 2/1
O genótipo criado para a caracterização do Rafeiro do Alentejo, serve para referenciação
da raça, assim como para tentativa de manter a coerência nas características dos animais.
7 Estalão nº 96 da F.C.I. - A F.C.I. - Federação Cinológica Internacional, a entidade que coordena a
canicultura a nível internacional e centraliza os estalões das raças elaborados a nível nacional
pelas Sociedades Caninas centrais de cada país.
Machos Fêmeas
Altura 66 – 74 cm 64 – 70 cm
Peso 40 – 50 kg 35 – 50 kg
8. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Um animal com cruzamentos de consanguinidade ou cruzado com outra espécie não
poderá ser considerado um Rafeiro do Alentejo.
Comportamento
Como já foi referido anteriormente, é um cão
ideal para manter em ambiente de trabalho
como cão de guarda ou em ambiente doméstico
como cão familiar. É um cão inteligente cujo
adestramento geralmente é feito quando
colocado com outros cães.
É um animal tranquilo, zeloso, autoconfiante,
que aceitou a sua posição como animal doméstico e quando bem tratado exterioriza um
forte entusiasmo na aproximação do dono e família. Vive feliz em ambiente social com
cães ou com outros animais (por exemplo gado).
Existe alguma preocupação por parte dos criadores em manter o cuidado na criação dos
animais dentro da raça. O que
motiva esta escolha deve-se
ao risco de realizar
cruzamentos com cães de
temperamentos diferentes ou
instáveis. É uma preocupação
e um perigo real, visto que o
Rafeiro do Alentejo trata-se de
um cão dócil, comportamento
que não poderá ser garantido
no cruzamento com cães de
diferente personalidade.
O mesmo problema aplica-se a doenças e alterações na morfologia do cão, podendo este
perder as características que fazem dele o que é, deteriorando assim a qualidade da
criação e a qualidade de vida dos animais.
Passa por conservar um legado nacional, uma raça de grande qualidade, de confiança,
com uma personalidade notável de uma profunda lealdade e capacidade de trabalho, que
por estas e muitas outras razões merece ser protegida.
9. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Cuidados essenciais e patologias da raça
O Rafeiro do Alentejo é um cão robusto e resistente, concebido para viver no exterior,
resistir a grandes diferenças de temperatura, assim como a condições ambientais
adversas. Apesar de gostar de estar no exterior e de muitas vezes preferir pernoitar na rua,
é recomendado que tenha um espaço que possa constituir abrigo, mesmo que seja de
parca utilização.
No que respeita a alimentação, deverá ser alimentado com ração indicada para cães de
grande porte, adaptada ao período da vida do cão e ao seu dispêndio de energia (júnior,
adulto ativo, adulto sedentário e sénior). Deve ter sempre à sua disposição uma fonte de
água potável.
Patologias
Obesidade
Este é um animal de trabalho que consome mais alimento durante o primeiro ano de vida,
quando se encontra em crescimento. Na idade adulta a sua alimentação deve ser
controlada e limitada consoante o seu gasto calórico e atividade física, sob pena de sofrer
de obesidade (assim como outras doenças associadas a esta). Devemos recordar que o
Rafeiro do Alentejo é um cão de trabalho no campo e que na sua idade adulta, no seu
ambiente natural o animal desenvolveu-se para subsistir com pouco dispêndio de energia.
Nos dias que correm muitos destes animais vivem em ambiente doméstico, com alimento
à disposição e pouca oportunidade de gastar energias como fariam a correr pelas
herdades e montes
alentejanos a guardar o
gado e as propriedades.
O controlo da
alimentação é muitas
vezes complicado visto
que para os cães comer
é um ato social, são
alimentados em
conjunto e como acontece
com os humanos, o apetite
diverge de individuo para individuo. Assim a alimentação ideal será composta entre uma e
três refeições diárias. Quando se verifica o aumento de peso de alguns indivíduos da
mesma matilha, o ideal será criar as condições necessárias para controlar a quantidade de
4 – Rafeiro do Alentejo com excesso de peso.
10. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Curso Auxiliar Veterinária • O Cão – Origem e classificação biológica 10
alimento que estes ingerem e adaptar individualmente a refeição para uma ração de baixo
valor calórico. A solução poderá passar por isolar o cão obeso no canil durante a refeição
ou por um período de tempo em que possa ser feito o controlo da sua alimentação e peso.
Pêlo
Apesar de ser um animal de pelagem curta a média e de não exigir especial atenção, como
acontece em outras raças, deverá ser escovado na mudança de estação para alívio do
desconforto causado pela muda de pelagem. Salienta-se também o necessário controlo
básico de parasitas, visto que é fácil que estes se escondam na pelagem compacta do
Rafeiro.
Otite
Existem relatos de que esta raça sofra por vezes de otites com uma frequência superior à
esperada. É uma doença facilmente detectavel, visto que o animal começa a demonstrar
algum desconforto coçando as orelhas e sacudindo a cabeça. A otite é uma inflamação no
canal auditivo que pode ser extremamente desconfortável. Uma higiene cuidada da
pelagem e do pavilhão auricular no sentido de detectar obstruções, excesso de produção
de cera ou a presença de agentes externos, irá reduzir o risco de recorrência da patologia.
Displasia da anca
É uma doença que afeta a articulação coxo-femoral do animal. O cão nasce normal, ou seja
de boa saúde, mas durante os seus primeiros meses de vida esta articulação sofre uma
alteração na sua forma que leva à deformação da cabeça do fémur. É uma situação
problemática porque a falta de congruência articular origina artroses que
consequentemente irão originar dor. Este processo deriva de uma maturação mais rápida
do esqueleto dos animais, relativamente aos tecidos moles que protegem e compõem a
articulação.
A displasia da anca é uma doença que pode afetar qualquer cão, no entanto grande porte
do Rafeiro do Alentejo e o crescimento rápido são condicionantes para o risco de
desenvolver displasia da anca. É uma patologia bastante comum em cães de raças
grandes como por exemplo: São Bernardo, Bulldog, Terra Nova, Retriever do Labrador,
Golden Retriever, Mastins, Pastor Alemão, Serra da Estrela, Shar-Pei, Akita, Setters, Cão de
gado Suiço, Rottweiller, Dobermann, entre outros de dimensões similares.
É uma doença hereditária, que pode ser facilitada por fatores ambientais e genéticos como
excesso de peso, ração hipercalórica, histórico de progenitores e antecedentes com a
doença.
11. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Glossário
ACRA – Associação de criadores do Rafeiro do Alentejo. Entidade que organiza os criadores
de Rafeiros do Alentejo com o objetivo comum de divulgar a raça deste cão.
CPC – Clube Português de Canicultura. Entidade que regula padrões e atividades entre
outros assuntos relacionados com a canicultura em Portugal.
LOP – Livro de Origens Português. Documento oficial que atesta que o animal pertence a
uma raça reconhecida pelo CPC.
Molossoide – Palavra para descrever os cães do tipo molosso, como os Dogues, Mastiff,
Mastins e cães de físico forte. Especula-se que a palavra derive de Molóssia, um antigo
país localizado onde se encontra a Grécia Ocidental.
RI – Registo Inicial. Documento atribuído a cães que após um julgamento por um
especialista são reconhecidos e aprovados como pertencentes a uma determinada raça.
Descendentes de cães com RI só podem ter LOP depois de 3 gerações.
Transtagano – Território que fica para além do rio Tejo – Alentejo.
12. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Fontes e Referências
Bibliografia
• ALPOIM, José A.- “O Rafeiro do Alentejo – Monografia da Raça”, 1999
o Disponível em e-book http://www.bdalentejo.net/BDAObra/BDADigital/Obra.aspx?id=87#
• ALPOIM, José A.- “O Rafeiro do Alentejo – Uma velha paixão”, 2012
• APIFARMA: “Simposium Veterinário”, 2004/2005
• Registos de LOP do Clube Português de Canicultura dos anos de 2010, 2011, 2012,
2013 e 2014.
• VASCONCELOS, Rui C.- “Raças de cães portugueses”, 1993
Sitografia
• ACRA – Associação Criadores Rafeiro do Alentejo: www.facebook.com/ACRA-
Associa%C3%A7%C3%A3o-de-Criadores-do-Rafeiro-do-Alentejo-251987498193530/
• Canil de Alpedriche: www.rafeirodoalentejo.com.pt/
• Clube Cão e Gato – Rafeiro do Alentejo: www.clubecaoegato.com/raca-rafeiro-do-
alentejo/
• Doglink: www.doglink.pt/racas/rafeiro-do-alentejo/clube
• Federação Cinológica Internacional: www.fci.be/
• Grupo Lobo: http://lobo.fc.ul.pt/caodegado/racas.html#Rafeiro%20do%20Alentejo
• Reg. do Livro de Origens Português: www.cpc.pt/cpc/regulamentos/lop_ri.pdf
• Wipetts – Pedigree: http://whippet.no.sapo.pt/artigos.htm
• Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rafeiro_do_Alentejo
Fotografia
Autores: Vera Lúcia Gil Inácio e Ricardo Nuno Carvalho
Modelos: Cães da matilha do criador Élio Machuqueiro (Abril 2016).
13. RAFEIRO DO ALENTEJO
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Anexo 1 – População Registada no CPC – Clube Português Canicultura
LOP M – Registo no livro das origens de indivíduos do sexo masculino.
LOP F - Registo no livro das origens de indivíduos do sexo feminino.
RI M – Registo inicial de indivíduos do sexo masculino
RI F – Registo inicial de indivíduos do sexo feminino.
Deve ser considerado perante esta análise que muitos indivíduos não chegam a ser
registados, por opção do criador ou por outros critérios externos ao CPC.
0
20
40
60
80
100
120
2010 2011 2012 2013 2014
RI M
RI F
LOP M
LOP F
RI/LOP M
RI/LOP F
TOTAL
0
50
100
150
200
250
2010
2011
2012
2013
2014
RI/LOP M
RI/LOP F
TOTAL