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Análise da forma na arquitetura

  • 1. Viviane Marques Terence Análise da Forma Baseado no livro Le Corbusier: Análise da Forma de Geoffrey H. Baker Abstração
  • 2. diferentemente da pintura, da música e da literatura, a ARQUITETURA é da terra, pertence ao solo, é o recipiente onde se desenvolvem as atividades humanas e, como tal, forma parte da existência do homem
  • 3. como entender a arquitetura? como estudá-la? quais são suas prioridades?
  • 4. a Arquitetura está condicionada a três fatores básicos: • os edifícios devem responder às condicionantes do lugar, • aos requisitos funcionais (organização); • à cultura que os engloba.
  • 5. Princípios Analíticos • Genius loci: conceito usado pelos romanos que acreditavam que existia o espírito do lugar (genius = espírito, loci = lugar), guardião para cada cidade. • Natureza: Segundo o crítico de arte inglês John Berger, a emoção estética que sentimos diante de algo construído pelo homem vem da experiência quando contemplamos a Natureza. • Poesia: A dimensão poética da Arquitetura transforma o comum em singular. A obra arquitetônica pode enriquecer, e não só alimentar a vida. • Identidade: O urbanista americano Kevin Lynch, cita a identidade, o contexto social e o significado, como componentes da imagem do ambiente. • Movimento: um componente da Arquitetura equiparado a uma força que tem várias intensidades. • Programa: um problema singular levantado em um lugar singular resultou em uma síntese profunda que articulou o contexto e os valores culturais em uma obra prima arquitetônica.
  • 6. Princípios Analíticos • Significado: O arquiteto inglês Sir Colin Alexander St. John Wilson diz que o significado da arquitetura está no uso e que as construções existem para servir às necessidades de uma cultura. • Cultura: O homem deve abrigar-se poeticamente na terra, segundo o filósofo alemão Martin Heiegger, só a poesia em todas as suas formas dá um significado à existência humana, e o significado é uma necessidade fundamental. – a Arquitetura é capaz de identificar as camadas sociais, desde a igreja até o governo, desde o papel das artes, dos esportes e da técnica até a posição do indivíduo na sociedade. – quem cria a imagem de uma CULTURA é o Arquiteto, visto que ele é quem concebe o entorno humano com entidade física onde aparecem os modelos funcionais que formam uma cultura. • Estrutura e Geometria: a Estrutura pode ser entendida através dos significados culturais que expressa; na organização arquitetônica, a Geometria ordena um desenho e interrelaciona as partes.
  • 7. Princípios Formais • Tensão e a Harmonia: o artista traduz as emoções que experimentamos em nossa vida para encher o estado vital de energia. Em sua prancheta se distribuem aspectos dinâmicos da vida, o drama e a emoção, a paz e o desalento, a dor e a alegria, para que ele os mescle. • Permanência e Harmonia: a permanência atribui à Arquitetura o papel especial de pegar os modelos funcionais, de cadência característica, que constituem uma cultura. O arquiteto deve assegurar que sua obra cumpra esse papel durante um certo tempo. • Geometria e Harmonia: segundo Le Corbusier, existe uma série de regras para isso: volume, plano, geometria, traçados regulares, superfície, ritmo.
  • 8. Análise da Arquitetura Metodologia analítica aborda os fatores organizativos fundamentais que atuam em um edifício ou projeto: • Pensamento Diagramático: – Projetistas encontram nos DIAGRAMAS instrumentos básicos de trabalho cuja aplicação induz a um padrão de pensamento bastante operacional. – Explicitam a articulação geométrica, concedem margem de liberdade artística, tendem a ser elementares, dão melhor compreensão urbana. • Transformação de um volume: pode expor as estratégias e técnicas utilizadas • Forma genérica e a Forma específica • Grade cartesiana: a grade cartesiana é classificada, segundo o arquiteto Peter Eisenman, como “a referência absoluta da forma arquitetônica, genérica ou específica”. • Volume e a superfície: o VOLUME é o componente sólido da forma.
  • 9. Análise da Arquitetura Dinâmica da forma: • a forma centroidal e linear : as formas centróides inspiram sossego e estabilidade; as formas lineares implicam atividade • os sistemas com núcleo • os sistemas lineares: proporcionam a oportunidade de realizar adições ao longo dos EIXOS - permitem fazer repetições e desenvolver ritmos. O movimento se converte em um componente fundamental da FORMA • os sistemas axiais: • os sistemas escalonados e os sistemas radiais • os sistemas conexos • a distorsão formal
  • 10. Aldo Rossi, Cemitério de San Cataldo, Modena, 1971-78
  • 11. Aldo Rossi, Cemitério de San Cataldo, Modena, 1971-78
  • 12. Tadao Ando, Templo de Komyo-ji, Saijo, Ehime, 1998-2000
  • 13. Prior Chogen, Nandaimon (Grande Porta do Sul), Todaiji, século XII
  • 14. Tadao Ando, Templo de Komyo-ji, Saijo, Ehime, 1998-2000
  • 15. Eero Saarinen, Terminal TWA, 1962, Aeroporto Internacional John F. Kennedy, Nova York, EUA
  • 16.
  • 17. Eero Saarinen, Terminal TWA, 1962, Aeroporto Internacional John F. Kennedy, Nova York, EUA
  • 18. I. M. Pei (Pei Cobb reed & Partners, Grand Louvre, Paris França, 1993
  • 19. I. M. Pei (Pei Cobb reed & Partners, Grand Louvre, Paris França, 1993
  • 20. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 21. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 22. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 23. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 24. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 25. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 26. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça Da Palmeira
  • 27. Álvaro Siza, 1966, Portugal, Piscina Leça da Palmeira
  • 28. Thomas Gerrit Rietveld, Casa Schröder, 1924, Utrecht, Holanda
  • 29. Thomas Gerrit Rietveld, Casa Schröder, 1924, Utrecht, Holanda
  • 30. Peter Eisenman, Holocaust Memorial, Berlin, Alemanha, 2005
  • 31. Peter Eisenman, Holocaust Memorial, Berlin, Alemanha, 2005
  • 32. Mário Botta, Casa Rotunda em Stabio, 1982, Suiça.
  • 33. Mário Botta, Casa Rotunda em Stabio, 1982, Suiça.
  • 34. Mário Botta, Casa Rotunda em Stabio, 1982, Suiça.
  • 35. Mário Botta, Casa Rotunda em Stabio, 1982, Suiça.
  • 36. Coop Himmelbeau, UFA Cinema Center, 1993, Dresden, Alemanha
  • 37. Coop Himmelbeau, UFA Cinema Center, 1993, Dresden, Alemanha
  • 38. Daniel Libeskind, Museu Militar de Dresden, 2011, Dresden, Alemanha
  • 39. Daniel Libeskind, Museu Militar de Dresden, 2011, Dresden, Alemanha
  • 40. Daniel Libeskind, Museu Militar de Dresden, 2011, Dresden, Alemanha
  • 41. Daniel Libeskind, Museu Militar de Dresden, 2011, Dresden, Alemanha
  • 42. Daniel Libeskind, Museu Militar de Dresden, 2011, Dresden, Alemanha