3. • Grandezas elétricas fundamentais
• Princípios de funcionamento
• Meios de corte
• Tipos de comandos
• Resistência de isolamento e de contacto
• Encravamentos internos e externos
• Sinalizações elétricas e mecânicas
• Consignação
• MPS – Manutenção Preventiva Sistemática
4. GRANDEZAS ELÉTRICAS FUNDAMENTAIS
Grandezas dos polos
• Tensão de Serviço (kV)
• Tensão nominal (kV)
• Corrente nominal (A)
• Corrente de curto circuito (kA)
• Duração da corrente de curto circuito (s)
• Tensão máxima admissível (kV – s)
• Ciclo de funcionamento
Tensões de serviço do comando
• Tensão do motor (V – cc/ca)
• Tensão da bobina de fecho(V – cc/ca)
• Tensão da bobina de abertura(V – cc/ca)
7. MEIOS DE CORTE
•Corte em óleo isolante
•Corte no vácuo
•Corte em SF6 (Hexafluoreto de enxofre)
•Corte no ar (em desuso)
8. TIPOS DE COMANDOS
•Comando mecânico por molas
•Comando Oleopneumático (COP)
•Comando a ar comprimido (em desuso)
9. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
O disjuntor é um órgão cuja função é a de separar a rede, ou partes da rede, quando ocorrem
defeitos na mesma.
Para que o possa fazer com eficácia e segurança possui uma característica que só os disjuntores
possuem, referimo-nos ao Poder de Corte.
Para que um disjuntor possa desempenhar a sua função necessita de estar associado ao sistema de
comado e controlo, i.e., compete a este sistema a deteção dos defeitos na rede e executar as ordens
de funcionamento do disjuntor, abertura em caso de defeito na rede, ou religações dadas pelos
automatismos inerentes ao respetivo painel.
Para que um disjuntor possa executar as funções para as quais foi concebido, abertura/fecho, possui
um mecanismo próprio que lhe está associado, ao qual vulgarmente se denomina de comando do
disjuntor. Estes comandos podem ser do tipo de Comando por Molas (CM), ou do tipo de Comando
a Óleo Pneumático (COP). No caso do CM o fecho do disjuntor é efetuado pelo armazenamento de
energia potencial na forma de energia mecânica das suas molas de fecho, que se mantêm sempre
tensas para que a manobra de fecho seja permitida a qualquer instante. Do mesmo modo o COP
tem armazenada energia em forma de pressão de óleo pneumático (reservatório de N2) para que
possa executar a manobra de fecho. De qualquer das formas, no instante em que se procede ao
fecho do disjuntor, as molas de abertura ficam preparadas (tensas) para que o disjuntor possa abrir
de imediato em caso de necessidade. Essas molas de abertura podem estar incorporadas nos polos
do disjuntor, ou então no próprio comando do disjuntor.
37. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO e de
CONTACTO
• Resistência de isolamento
Medida com Mega ohmímetro (MΩ), serve essencialmente para indicar o estado dos componentes
isolantes (isoladores) do disjuntor. Quanto mais elevado for o seu valor, melhor o estado dos seus
componentes isolantes.
Um baixo valor pode levar a contornamentos dos isoladores.
• Resistência de contacto
Medida com micro ohmímetro (µΩ), o seu valor indica-nos o estado do contacto principal dos polos
do disjuntor. Quanto mais baixo for o seu valor, melhor o estado dos contactos do disjuntor.
Um valor elevado de resistência interna provoca aquecimento dos contactos que pode levar à sua destruição,
uma vez que a potência dissipada nos referidos contactos é-nos dada por 𝑃 = 𝑅𝐼2
38. EQUIPAMENTO de MEDIDA de RESISTÊNCIA
de ISOLAMENTO e de CONTACTO
MEGA OHMÍMETRO
MICRO OHMÍMETRO
39. EQUIPAMENTO de MEDIDA de TEMPOS
de FECHO e ABERTURA
Ao medir os tempos de fecho e abertura do disjuntor,
este equipamento indica-nos essencialmente o estado
do comando do mesmo. Se forem obtidos tempos
superiores aos indicados pelo fabricante, podemos
estar perante uma situação de defeituosa lubrificação
do comando, ou ainda na presença de falta de
força das molas de fecho e/ou de abertura, sendo
neste caso proceder à sua afinação de modo a
obter valores de fecho e/ou abertura de acordo
com os valores indicados pelo fabricante.
Para além disso, este aparelho indica-nos também
a simultaneidade de fecho e abertura dos polos, i.e,
indica se os polos fecham e abrem ao mesmo tempo.
Podemos ainda verificar se existe “batimento” durante
as manobras de fecho/abertura.
Este equipamento permite ainda efetuar vários
ciclos de funcionamento, por exemplo: C – O –
CO – OC – COC – OCO.
44. ENCRAVAMENTOS INTERNOS e EXTERNOS
• Encravamentos internos
Encravamento mecânico por fechadura
Encravamento mecânico/elétrico por fechadura
Encravamento elétrico por comutador R 0 L / R L
• Encravamentos externos
Encravamento mecânico por fechadura
(seccionadores e blocos extraíveis)
Encravamentos elétricos por proteções próprias de painel
45. SINALIZAÇÕES ELÉTRICAS e MECÂNICAS
• Sinalizações mecânicas
Molas frouxas
Molas tensas
Disjuntor aberto
Disjuntor fechado
• Sinalizações elétricas
Molas frouxas
Molas tensas
Disjuntor aberto
Disjuntor fechado
Falta de pressão de óleo ZE (COP)
Alarme SF6 N1
Alarme SF6 N2 (disparo)
46. MPS – MANUTENÇÃO
PREVENTIVA SISTEMÁTICA
• Termografia – Labelec (anual)
• Tempos de operação (tempos de fecho e abertura)
• Resistência de isolamento
• Resistência de contacto
• Limpeza e lubrificação (comando molas)
• Ajustes e afinações
• Interpretação de resultados