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A Criação e Fundação
do Sanatório Espírita
de Uberaba e a Atuação dos Maçons e Espíritas
nos períodos entre 1932 a 1960 da E .`. V .`.
no Oriente de Uberaba –Minas Gerais
DISTRIBUIÇÃO DE GENEROS ALIMENTÍCIOS E VESTUÁRIO Á NECESSITADOS
DENTRE ELES ; HANSENIANOS,DOENTES MENTAIS,ETC PELOS MAÇONS E
ESPÍRITAS DA ARLS ESTRELA UBERABENSE N°0941 – CRUZ DA PERFEIÇÃO
MAÇÔNICA NO ANO DE 1934 DA E .`. V .`.
A História da Saúde
Mental no Brasil
A doença mental na Pré-história
O homem primitivo atribuía todas as
doenças à ação de forças externas ao
corpo humano, forças sobrenaturais
como os maus espíritos, os bruxos, os
demônios, os deuses.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
A Antigüidade é o período que abrange o
desenvolvimento das antigas civilizações
orientais e clássicas (egípcia, mesopotâmica,
hebraica, persa e principalmente greco-romana)
Os distúrbios mentais na Antigüidade
Na Grécia e na Roma antigas, os loucos gozavam
de certo grau de “extraterritorialidade”: não
existiam procedimentos e espaços sociais
destinados especificamente a eles. Os de famílias
mais abastadas eram mantidos em suas
residências, com a atenção de acompanhantes.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
A loucura era experimentada em “estado livre”,
no convívio com toda a sociedade, que
freqüentemente considerava as crises de agitação
manifestações de cunho sobrenatural,
decorrentes de possessões demoníacas, e não
resultantes de doenças mentais.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
Na antiguidade grega, os médicos, filósofos e
outros tinham grande consideração com os
doentes. Os templos e hospitais eram
construídos de maneira a permitir que os
usuários desfrutassem de ar fresco, água pura,
luz solar. Mestres, alunos e doentes faziam
caminhadas, encenações teatrais (dramatizações)
para melhorar o “humor”.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
■ Hipócrates
criou os primeiros fundamentos científicos para
diagnosticar doenças mentais, com base na teoria do
desequilíbrio dos quatro humores: sangue, fleuma, bile
negra e bile amarela.
melancolia __ estado mórbido de tristeza e depressão,
causada pelo excesso de bile negra;
histeria __ explosão emocional própria das mulheres,
causada por útero inquieto, acompanhada
freqüentemente por gritos, gargalhadas e contrações.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
■ Platão
descreveu dois tipos de demência (do latim
dementia):
1. causada por deterioração progressiva e
irreversível das funções mentais intelectuais, em
que a alma apetitiva (instintos) perde o domínio
da alma racional;
2. provocada e ou inspirada pelos deuses.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
Aristóteles descreveu os afetos: desejo, raiva,
medo, coragem, inveja, alegria, ódio e pena.
Empédocles, tratou da importância das
emoções e assinalou que o amor e o ódio eram
fundamentais na determinação de alterações do
comportamento humano.
Os distúrbios mentais na Antigüidade
No final da Antigüidade, o advento do
Cristianismo trouxe considerável respeito à
figura do louco, que passou a ser visto como
“pobre de espírito”. Sob a influência do
cristianismo, durante praticamente toda a Idade
Média a loucura foi vista com grande tolerância.
A loucura na Idade Média
Doentes com distúrbios mentais mais graves ou
mais agressivos eram flagelados, acorrentados,
escorraçados, submetidos a jejuns prolongados,
sob a alegação de estarem “possuídos pelos
demônios”. Podiam até ser queimados, por
serem considerados feiticeiros. No final da Idade
Média, vários indivíduos de comportamento
“desviante”, de loucos a contestadores, foram
assim perseguidos, julgados e queimados vivos
nas fogueiras da Santa Inquisição.
Idade Moderna e segregação
A situação para os doentes mentais já havia sido
agravada a partir do século XVI porque, em
meio às mudanças provocadas pela Reforma
protestante, mosteiros e igrejas deixaram de
abrigar os insanos nas casas de caridade, casas de
contrato ou asilos seculares. Os doentes mentais
violentos, não violentos, não podendo
permanecer nas ruas das cidades, foram
trancados em celas e masmorras de prisões.
Idade Moderna e segregação
Surgiram então os hospitais gerais, instalados nos
antigos leprosários, já que a lepra epidêmica
praticamente desaparecera da Europa. Nesses
hospitais eram internados não só os loucos, mas
toda a população marginalizada pelos padrões da
época.
Psiquiatria, Ciência Contemporânea
O movimento de reforma iniciado nessa época
criou uma distinção entre os loucos e os outros
marginais, e fez com que a loucura passasse a ser
considerada uma doença, que exigia condições e
tratamentos específicos.
É só na Idade Contemporânea, portanto, que a
loucura passa a ser objeto de uma ciência
médica, a Psiquiatria, e contemplada pelas
instituições.
Os primeiros passos
Em 1793, no Hospital Geral de Bicêtre, em Paris, o
médico francês PHILIPPE PINEL (1745-1826) quebro
as correntes que prendiam alienados ou insanos. Com
isso, libertou-os de sua condição de socialmente
reprovados para considera-los doentes. Ao tomar essa
decisão, Pinel solicitou apoio público para dar aos
doentes mentais o mesmo tratamento humanitário e de
igualdade. Apesar disso, os loucos permaneciam presos
por outras correntes, jurídicas e asilares.
SOCIOPSIQUIATRIA
A postura humanitária no tratamento dos
doentes mentais foi se firmando
progressivamente.
Desenvolveram-se ainda pesquisas que
contribuíram para diferenciar a “psiquiatria
pesada” (ou asilar), voltada para as grandes
psicoses, da “psiquiatria leve”, destinada ao
tratamento das neuroses.
SOCIOPSIQUIATRIA
Hoje as doenças mentais são consideradas
anomalias de origem tanto psicológica como
orgânica.
AS POLÍTICAS DE
SAÚDE MENTAL NO BRASIL
No Brasil, o marco institucional da assistência
psiquiátrica é o ano de 1852, quando é
inaugurado o Hospício D. Pedro II, no Rio de
Janeiro. A partir de então, foram construídos
vários hospitais psiquiátricos, sobre os quais,
entretanto, a classe médica tinha pouca
influência, inclusive na admissão de pacientes.
AS POLÍTICAS DE
SAÚDE MENTAL NO BRASIL
Em 1898, com FRANCO DE ROCHA, foi
construído o Hospício de Juqueri. Nesse final do
século XIX, 46% do orçamento estadual foi
aplicado nas áreas citadas.
AS POLÍTICAS DE
SAÚDE MENTAL NO BRASIL
Em 1950, depois de dois conflitos mundiais e em
meio a um acelerado processo de
industrialização capitalista de cunho fordista,
uma resolução da Organização Mundial de
Saúde (OMS) recomendava que os governos
investissem em ações de saúde mental.
AS POLÍTICAS DE
SAÚDE MENTAL NO BRASIL
No final da década de 50, a situação na área de
saúde mental era caótica: semente no Juqueri
havia mais de 15 mil doentes mentais internados.
A superlotação era agravada pelo fato de que a
assistência psiquiátrica brasileira não
acompanhava as atualizações terapêuticas que se
processavam no exterior.
AS POLÍTICAS DE
SAÚDE MENTAL NO BRASIL
A situação de negligência quando à saúde mental
persiste, em graus variados, até os dias atuais.
Uma situação nefasta, comparável à vivida pelos
doentes mentais na Antiguidade ou na Idade
Média. Para tentar reverte-a despontam novas
possibilidades assistenciais, com base na
perspectiva antimanicomial, inclusive sob um
novo enquadramento legal.
Política de des-hospitalização
Nos anos 1970, o Brasil chegou a ter mais de 100
mil leitos psiquiátricos. Em 1996, eram 72.514
leitos. Em 2000, caíram para 60.868. Entre janeiro
de 2003 e julho de 2004, reduziram-se 4.627 leitos.
Atualmente, conforme dados do Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde - CNES, revelam
que ainda existem no Brasil 55.792 leitos de
psiquiatria, dos quais 7.660 (13,73%) sem
vinculação com o SUS e 48.132 (86,27%) vinculados
ao SUS. Até o primeiro semestre de 2005, a meta é
reduzir mais 3,5 mil leitos.
Realidade
Acredita-se que, dos leitos de psiquiatria
existentes no país, aproximadamente 20 mil
estão ocupados por pacientes - moradores:
pessoas completamente abandonadas pela
família e pela sociedade, sem nenhuma
perspectiva de vida.
O QUE É LOUCURA ?
Dificilmente qualquer conceituação consegue
responder integralmente à desconcertante
realidade da loucura. Mesmo atualmente, a
loucura é sempre definida, explícita ou
implicitamente, de maneira relacional: designa-se
por louco ou insano aquele indivíduo cuja
maneira de ser é “diferente” em comparação
com uma outra maneira de ser, considerada pela
sociedade “normal”.
Definição
■ um estado de perda de consciência-de-si-no-mundo, condenando
a pessoa a existir como se fosse coisa;
■ uma doença, isto é, um estado físico-mental: como o cérebro
sofre danos, o indivíduo passa a agir de forma descontrolada,
agressiva, tornando-se perigoso no convívio com os demais;
■ um distúrbio orgânico ou um desequilíbrio emocional cujo
efeito é um desvio de comportamento em relação às normas
sociais;
■ um conjunto de distúrbios emocionais ou somáticos cuja origem
é o desajustamento do indivíduo à sociedade em que vive;
■ um estado progressivo de desligamento ou fuga de uma
realidade (objetiva) para outra realidade (subjetiva) em
decorrência de insatisfações do indivíduo;
■ uma profunda tomada de autoconsciência.
Curiosidade
■ O alcoolismo, os transtornos bipolares e a
esquizofrenia, além da depressão, representaram as
principais doenças classificadas no grupo de distúrbios
mentais. Dos dez principais males que afetam a
população mundial de 15 a 44 anos, quatro estão
associados a distúrbios mentais. As mulheres são as
mais atingidas, mas não existe uma explicação científica
definitiva para o fato.
■ Estima-se em 2 milhões o número de casos novos de
depressão, no mundo, a cada ano. Cerca de 330 milhões
de pessoas sofrem de algum tipo de distúrbio mental.
PATOLOGIAS
Clinicamente e a grosso modo, podemos dizer
que as neuroses diferenciam-se das psicoses pelo
grau de envolvimento da personalidade, sendo
sua desorganização e desagregação muito mais
pronunciadas nas psicoses.
ESQUIZOFRENIA
Doença cerebral crônica, grave e incapacitante, a
esquizofrenia é caracterizada por disfunção no
processo do pensamento (delírios), por
alterações na sensopercepção (alucinações) e
pela exclusão do mundo exterior.
Transtorno Afetivo Bipolar
O TAB é considerado uma doença psiquiátrica
complexa e, muito embora tenha um quadro
clínico variado, é uma das doenças com
sintomatologia mais consistente ao longo da
história da psiquiatria. Sua forma típica
(euforia-depressão) é bem caracterizada e
reconhecível, permitindo o diagnóstico precoce
e confiável.
Depressão
Os sintomas mais freqüentes da depressão são:
Comportamentais - níveis rebaixados de
atividade,retraimento.
Motivacionais - perda de interesse, inércia.
Emocionais – ansiedade, culpa. Cognitivos –
concentração debilitada, indecisão.
Físicos – perda de sono e apetite.
Pânico
Os ataques de pânico são periódicos, podendo
ocorrer inesperadamente e em quase todas as
situações. Esses ataques consistem em um
sentimento intenso de apreensão ou fim
iminente, tem início repentino e estão vinculados
a uma ampla variedade de sensações físicas
perturbadoras - dispnéia, palpitações, dores no
peito, sensação de asfixia, formigamento das
mãos e pés, ondas de frio e calor, sudorese,
sensação de desmaio, tremores e sentimentos de
irrealidade
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02 de Março de 2006

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CRIAÇÃO DO SANATÓRIO ESPÍRITA DE UBERABA.pdf

  • 1. A Criação e Fundação do Sanatório Espírita de Uberaba e a Atuação dos Maçons e Espíritas nos períodos entre 1932 a 1960 da E .`. V .`. no Oriente de Uberaba –Minas Gerais
  • 2.
  • 3.
  • 4. DISTRIBUIÇÃO DE GENEROS ALIMENTÍCIOS E VESTUÁRIO Á NECESSITADOS DENTRE ELES ; HANSENIANOS,DOENTES MENTAIS,ETC PELOS MAÇONS E ESPÍRITAS DA ARLS ESTRELA UBERABENSE N°0941 – CRUZ DA PERFEIÇÃO MAÇÔNICA NO ANO DE 1934 DA E .`. V .`.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. A História da Saúde Mental no Brasil
  • 24. A doença mental na Pré-história O homem primitivo atribuía todas as doenças à ação de forças externas ao corpo humano, forças sobrenaturais como os maus espíritos, os bruxos, os demônios, os deuses.
  • 25. Os distúrbios mentais na Antigüidade A Antigüidade é o período que abrange o desenvolvimento das antigas civilizações orientais e clássicas (egípcia, mesopotâmica, hebraica, persa e principalmente greco-romana)
  • 26. Os distúrbios mentais na Antigüidade Na Grécia e na Roma antigas, os loucos gozavam de certo grau de “extraterritorialidade”: não existiam procedimentos e espaços sociais destinados especificamente a eles. Os de famílias mais abastadas eram mantidos em suas residências, com a atenção de acompanhantes.
  • 27. Os distúrbios mentais na Antigüidade A loucura era experimentada em “estado livre”, no convívio com toda a sociedade, que freqüentemente considerava as crises de agitação manifestações de cunho sobrenatural, decorrentes de possessões demoníacas, e não resultantes de doenças mentais.
  • 28. Os distúrbios mentais na Antigüidade Na antiguidade grega, os médicos, filósofos e outros tinham grande consideração com os doentes. Os templos e hospitais eram construídos de maneira a permitir que os usuários desfrutassem de ar fresco, água pura, luz solar. Mestres, alunos e doentes faziam caminhadas, encenações teatrais (dramatizações) para melhorar o “humor”.
  • 29. Os distúrbios mentais na Antigüidade ■ Hipócrates criou os primeiros fundamentos científicos para diagnosticar doenças mentais, com base na teoria do desequilíbrio dos quatro humores: sangue, fleuma, bile negra e bile amarela. melancolia __ estado mórbido de tristeza e depressão, causada pelo excesso de bile negra; histeria __ explosão emocional própria das mulheres, causada por útero inquieto, acompanhada freqüentemente por gritos, gargalhadas e contrações.
  • 30. Os distúrbios mentais na Antigüidade ■ Platão descreveu dois tipos de demência (do latim dementia): 1. causada por deterioração progressiva e irreversível das funções mentais intelectuais, em que a alma apetitiva (instintos) perde o domínio da alma racional; 2. provocada e ou inspirada pelos deuses.
  • 31. Os distúrbios mentais na Antigüidade Aristóteles descreveu os afetos: desejo, raiva, medo, coragem, inveja, alegria, ódio e pena. Empédocles, tratou da importância das emoções e assinalou que o amor e o ódio eram fundamentais na determinação de alterações do comportamento humano.
  • 32. Os distúrbios mentais na Antigüidade No final da Antigüidade, o advento do Cristianismo trouxe considerável respeito à figura do louco, que passou a ser visto como “pobre de espírito”. Sob a influência do cristianismo, durante praticamente toda a Idade Média a loucura foi vista com grande tolerância.
  • 33. A loucura na Idade Média Doentes com distúrbios mentais mais graves ou mais agressivos eram flagelados, acorrentados, escorraçados, submetidos a jejuns prolongados, sob a alegação de estarem “possuídos pelos demônios”. Podiam até ser queimados, por serem considerados feiticeiros. No final da Idade Média, vários indivíduos de comportamento “desviante”, de loucos a contestadores, foram assim perseguidos, julgados e queimados vivos nas fogueiras da Santa Inquisição.
  • 34. Idade Moderna e segregação A situação para os doentes mentais já havia sido agravada a partir do século XVI porque, em meio às mudanças provocadas pela Reforma protestante, mosteiros e igrejas deixaram de abrigar os insanos nas casas de caridade, casas de contrato ou asilos seculares. Os doentes mentais violentos, não violentos, não podendo permanecer nas ruas das cidades, foram trancados em celas e masmorras de prisões.
  • 35. Idade Moderna e segregação Surgiram então os hospitais gerais, instalados nos antigos leprosários, já que a lepra epidêmica praticamente desaparecera da Europa. Nesses hospitais eram internados não só os loucos, mas toda a população marginalizada pelos padrões da época.
  • 36. Psiquiatria, Ciência Contemporânea O movimento de reforma iniciado nessa época criou uma distinção entre os loucos e os outros marginais, e fez com que a loucura passasse a ser considerada uma doença, que exigia condições e tratamentos específicos. É só na Idade Contemporânea, portanto, que a loucura passa a ser objeto de uma ciência médica, a Psiquiatria, e contemplada pelas instituições.
  • 37. Os primeiros passos Em 1793, no Hospital Geral de Bicêtre, em Paris, o médico francês PHILIPPE PINEL (1745-1826) quebro as correntes que prendiam alienados ou insanos. Com isso, libertou-os de sua condição de socialmente reprovados para considera-los doentes. Ao tomar essa decisão, Pinel solicitou apoio público para dar aos doentes mentais o mesmo tratamento humanitário e de igualdade. Apesar disso, os loucos permaneciam presos por outras correntes, jurídicas e asilares.
  • 38. SOCIOPSIQUIATRIA A postura humanitária no tratamento dos doentes mentais foi se firmando progressivamente. Desenvolveram-se ainda pesquisas que contribuíram para diferenciar a “psiquiatria pesada” (ou asilar), voltada para as grandes psicoses, da “psiquiatria leve”, destinada ao tratamento das neuroses.
  • 39. SOCIOPSIQUIATRIA Hoje as doenças mentais são consideradas anomalias de origem tanto psicológica como orgânica.
  • 40. AS POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL No Brasil, o marco institucional da assistência psiquiátrica é o ano de 1852, quando é inaugurado o Hospício D. Pedro II, no Rio de Janeiro. A partir de então, foram construídos vários hospitais psiquiátricos, sobre os quais, entretanto, a classe médica tinha pouca influência, inclusive na admissão de pacientes.
  • 41. AS POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL Em 1898, com FRANCO DE ROCHA, foi construído o Hospício de Juqueri. Nesse final do século XIX, 46% do orçamento estadual foi aplicado nas áreas citadas.
  • 42. AS POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL Em 1950, depois de dois conflitos mundiais e em meio a um acelerado processo de industrialização capitalista de cunho fordista, uma resolução da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendava que os governos investissem em ações de saúde mental.
  • 43. AS POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL No final da década de 50, a situação na área de saúde mental era caótica: semente no Juqueri havia mais de 15 mil doentes mentais internados. A superlotação era agravada pelo fato de que a assistência psiquiátrica brasileira não acompanhava as atualizações terapêuticas que se processavam no exterior.
  • 44. AS POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL A situação de negligência quando à saúde mental persiste, em graus variados, até os dias atuais. Uma situação nefasta, comparável à vivida pelos doentes mentais na Antiguidade ou na Idade Média. Para tentar reverte-a despontam novas possibilidades assistenciais, com base na perspectiva antimanicomial, inclusive sob um novo enquadramento legal.
  • 45. Política de des-hospitalização Nos anos 1970, o Brasil chegou a ter mais de 100 mil leitos psiquiátricos. Em 1996, eram 72.514 leitos. Em 2000, caíram para 60.868. Entre janeiro de 2003 e julho de 2004, reduziram-se 4.627 leitos. Atualmente, conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, revelam que ainda existem no Brasil 55.792 leitos de psiquiatria, dos quais 7.660 (13,73%) sem vinculação com o SUS e 48.132 (86,27%) vinculados ao SUS. Até o primeiro semestre de 2005, a meta é reduzir mais 3,5 mil leitos.
  • 46. Realidade Acredita-se que, dos leitos de psiquiatria existentes no país, aproximadamente 20 mil estão ocupados por pacientes - moradores: pessoas completamente abandonadas pela família e pela sociedade, sem nenhuma perspectiva de vida.
  • 47. O QUE É LOUCURA ? Dificilmente qualquer conceituação consegue responder integralmente à desconcertante realidade da loucura. Mesmo atualmente, a loucura é sempre definida, explícita ou implicitamente, de maneira relacional: designa-se por louco ou insano aquele indivíduo cuja maneira de ser é “diferente” em comparação com uma outra maneira de ser, considerada pela sociedade “normal”.
  • 48. Definição ■ um estado de perda de consciência-de-si-no-mundo, condenando a pessoa a existir como se fosse coisa; ■ uma doença, isto é, um estado físico-mental: como o cérebro sofre danos, o indivíduo passa a agir de forma descontrolada, agressiva, tornando-se perigoso no convívio com os demais; ■ um distúrbio orgânico ou um desequilíbrio emocional cujo efeito é um desvio de comportamento em relação às normas sociais; ■ um conjunto de distúrbios emocionais ou somáticos cuja origem é o desajustamento do indivíduo à sociedade em que vive; ■ um estado progressivo de desligamento ou fuga de uma realidade (objetiva) para outra realidade (subjetiva) em decorrência de insatisfações do indivíduo; ■ uma profunda tomada de autoconsciência.
  • 49. Curiosidade ■ O alcoolismo, os transtornos bipolares e a esquizofrenia, além da depressão, representaram as principais doenças classificadas no grupo de distúrbios mentais. Dos dez principais males que afetam a população mundial de 15 a 44 anos, quatro estão associados a distúrbios mentais. As mulheres são as mais atingidas, mas não existe uma explicação científica definitiva para o fato. ■ Estima-se em 2 milhões o número de casos novos de depressão, no mundo, a cada ano. Cerca de 330 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de distúrbio mental.
  • 50. PATOLOGIAS Clinicamente e a grosso modo, podemos dizer que as neuroses diferenciam-se das psicoses pelo grau de envolvimento da personalidade, sendo sua desorganização e desagregação muito mais pronunciadas nas psicoses.
  • 51. ESQUIZOFRENIA Doença cerebral crônica, grave e incapacitante, a esquizofrenia é caracterizada por disfunção no processo do pensamento (delírios), por alterações na sensopercepção (alucinações) e pela exclusão do mundo exterior.
  • 52. Transtorno Afetivo Bipolar O TAB é considerado uma doença psiquiátrica complexa e, muito embora tenha um quadro clínico variado, é uma das doenças com sintomatologia mais consistente ao longo da história da psiquiatria. Sua forma típica (euforia-depressão) é bem caracterizada e reconhecível, permitindo o diagnóstico precoce e confiável.
  • 53. Depressão Os sintomas mais freqüentes da depressão são: Comportamentais - níveis rebaixados de atividade,retraimento. Motivacionais - perda de interesse, inércia. Emocionais – ansiedade, culpa. Cognitivos – concentração debilitada, indecisão. Físicos – perda de sono e apetite.
  • 54. Pânico Os ataques de pânico são periódicos, podendo ocorrer inesperadamente e em quase todas as situações. Esses ataques consistem em um sentimento intenso de apreensão ou fim iminente, tem início repentino e estão vinculados a uma ampla variedade de sensações físicas perturbadoras - dispnéia, palpitações, dores no peito, sensação de asfixia, formigamento das mãos e pés, ondas de frio e calor, sudorese, sensação de desmaio, tremores e sentimentos de irrealidade
  • 55. CAPS História da Clínica Atividades Trabalhos Internos Trabalho Multiprofissional
  • 56. O que a lagarta chama de fim do mundo O Criador chama de borboleta !
  • 57. II Encontro “Saúde Mental em Nossas Vidas” Psicoses Neuroses Como Conviver e Tratar 02 de Março de 2006