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AGRUPAMENTO DEESCOLAS IBN MUCANA
Ficha formativa
História e Geografia de Portugal

1820 e o Liberalismo
1. Caracteriza a sociedade francesa antes de 1789.
Antes de 1789, a sociedade francesa estava dividida entre os grupos privilegiados (a nobreza e o
clero) e os não privilegiados (a burguesia e o povo).
2. Diz o que aconteceu em França em 1789.
Havia um grande descontentamento em França por parte da burguesia e do povo porque eram os
únicos que pagavam impostos, enquanto que a nobreza e o clero tinham uma série de privilégios.
Para além disso, o rei tinha poder absoluto. Assim, em 1789, deu-se uma revolução.
3. Descreve as transformações ocorridas em França após a Revolução de 1789.
Com a Revolução Francesa, termina a monarquia absoluta e é declarada a igualdade de todos perante
a lei. Deste modo, são abolidos os privilégios da nobreza e do clero.
4. Diz em que consistiu o Bloqueio Continental. (mapa da p. 41)
O Bloqueio Continental consistiu na imposição decretada por Napoleão, em 1806, a todos os países
europeus, obrigando-os a fecharem os portos aos navios ingleses, de forma a arruinar
comercialmente a Inglaterra.
5. Justifica a não adesão de Portugal ao Bloqueio Continental.
Portugal não aderiu ao bloqueio devido à antiga aliança que existe entre os dois países e porque o
encerramento dos portos portugueses aos navios ingleses prejudicaria a economia portuguesa (visto
que o nosso comércio externo era feito principalmente com esse país).
6. Explica a ida de D. João VI para o Brasil.
Perante a invasão francesa do nosso país, em 1807, D. João VI decide refugiar-se no Brasil como
forma de assegurar a independência do nosso país.
7. Refere a data e o nome dos generais franceses que comandaram as três invasões de Portugal.
- 1ª invasão (1807-1808): Junot
- 2ª invasão (1809): Soult
- 3ª invasão (1810-1811): Massena
8. Localiza o percurso feito pelas tropas francesas durante as três invasões (mapa da p. 42).
- 1ª invasão– pelo Tejo, chegam a Lisboa
- 2ª invasão– entrando por Trás-os-Montes, ocupam a cidade do Porto
- 3ª invasão - entram pela Beira Alta, dirigem-se a Lisboa mas são detidos pelas Linhas de Torres
Vedras
9. Refere o nome das principais batalhas ocorridas durante as invasões francesas.
- 1ª invasão – Roliça e Vimeiro
- 3ª invasão - Buçaco
10. Justifica o descontentamento dos portugueses face à primeira invasão francesa.
As invasões francesas provocaram um grande descontentamento entre os portugueses porque
substituíram a bandeira portuguesa pela francesa no Castelo de S. Jorge, governaram Portugal como
terra conquistada e praticaram uma série de roubos e de violências por todo o país.
11. Descreve a saída dos franceses após a 1ª invasão.
Devido ao auxílio do exército inglês, chefiados pelo duque de Wellington, os franceses foram
derrotados nas batalhas da Roliça e do Vimeiro, tendo negociado os termos da sua saída na
Convenção de Sintra.
12. Refere o nome da cidade portuguesa ocupada durante a 2ª invasão.
Em 1809, os franceses ocuparam o Porto
13. Explica a derrota dos franceses na 3ªinvasão.
Os franceses avançavam sobre Lisboa mas foram detidos pelas Linhas de Torres Vedras, um conjunto
de fortificações que os ingleses construíram a norte da cidade. Em 1811, os franceses deixaram
Portugal.
14. Descreve as consequências das invasões francesas.
- consequências políticas: o rei e a Corte permaneciam no Brasil; os ingleses controlavam o exército, o
comércio e o governo portugueses;
- consequências económicas: devido às invasões francesas, o país ficou arruinado e as atividades
económicas estavam paralisadas; em 1808, D. João decreta a abertura dos portos brasileiros ao
comércio internacional, prejudicando os comerciantes portugueses
15. Descreve a conspiração ocorrida em 1817 e o seu desfecho.
Em 1817, Gomes Freire de Andrade foi acusado de chefiar uma conspiração que tinha como objectivo
acabar com o domínio inglês do nosso país. Foi enforcado, queimado e deitado ao mar.
16. Diz em que consistiu o Sinédrio.
O Sinédrio foi uma organização secreta organizada por um grupo de liberais, dirigidos por Manuel
Fernandes Tomás, com o objectivo de preparar uma revolta militar.
17. Descreve a Revolução Liberal de 1820.
No dia 24 de de 1820, um grupo de militares do Porto, dirigidos por Sepúlveda (que fazia parte do
Sinédrio), revoltaram-se contra o regime absoluto e o domínio inglês. No dia 1 de Outubro, os
revolucionários uniram-se aos liberais de Lisboa e, partindo daqui, a revolução espalhou-se por todo
o país. Os ingleses foram afastados e foi criada a Junta Provisional do Governo do Reino.
18. Diz em que consiste uma Constituição.
Constituição é a lei fundamental de um Estado, elaborada e aprovada por representantes eleitos pelo
povo, que define os direitos e os deveres dos cidadãos e o modo de governo do país.
19. Descreve a tarefa atribuída às Cortes Constituintes após a Revolução.
A Junta Provisional do Governo do Reino organizou as primeiras eleições para deputados às Cortes
Constituintes, órgão que tinha como tarefa elaborar uma Constituição Liberal para Portugal.
20. Refere as transformações operadas em Portugal com a Revolução de 1820.
As transformações registadas em Portugal com a Constituição de 1822 foram:
- foi declarada a igualdade de todos perante a lei: deixaram de existir grupos privilegiados, todos
passaram a pagar impostos e a justiça passou a ser aplicada a todos pelos mesmos tribunais.
- foi declarada a soberania da nação: os cidadãos escolhem os seus representantes (aqueles que irão
governar em seu nome)através do voto (votavam os homens com mais de 25 anos, exceto os frades,
os analfabetos e as mulheres); foi aplicada a divisão tripartida do poder político. Deste modo, o rei
ficou submetido à vontade dos cidadãos.
21. Distingue a monarquia absoluta da monarquia constitucional.
Na monarquia absoluta, o rei tem o poder total e concentra nas suas mãos os poderes legislativo,
executivo e judicial. Na monarquia liberal, os três poderes políticos estão divididos, sendo que o
poder legislativo pertence aos deputados nas Cortes, o poder executivo está nas mãos do rei e dos
seus ministros, e o poder judicial é aplicado pelos juízes.
22. Explica o desenvolvimento do Brasil após a ida do rei para o Brasil.
As razões do desenvolvimento do Brasil foram:
- políticas - a transferência da corte para o Brasil em 1808; a elevação do Brasil à categoria de Reino
em 1815;
- económicas - a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional em 1808;
- culturais – foram construídas estradas, escolas, hospitais, teatros e bibliotecas.
23. Descreve a reacção de D. Pedro às exigências das Cortes Constituintes.
Em 1821, as Cortes Constituintes exigiram o regresso do rei e do príncipe herdeiro a Portugal, o
retorno do Brasil à categoria de colónia e a anulação da abertura dos portos brasileiros ao comércio
internacional. D. João VI regressa a Portugal, onde aprovou a Constituição de 1822 mas D. Pedro
permanece no Brasil. No dia 7 de Setembro de 1822, nas margens do Rio Ipiranga, declara
“independência ou morte!”
24. Explica a concessão da regência a D. Miguel por parte de D. Pedro.
Com a morte de D. João VI em 1826, D. Pedro foi declarado rei de Portugal. No entanto, como D.
Pedro era já imperador do Brasil, se subisse ao trono, Portugal e Brasil voltariam a ficar unidos. Por
isso, abdica do trono a favor de sua filha, D. Maria, que casaria com seu tio, D. Miguel. Como este era
adepto do regime absolutista, D. Pedro fez com que D. Miguel prometesse governar segundo um
regime liberal.
25. Descreve o tipo de governo imposto por D. Miguel em 1828.
D. Miguel, com o apoio da nobreza e do clero, desrespeita a promessa feita, dissolve as Cortes e
declara-se rei absoluto.
26. Diz quem liderou o exército liberal.
D. Pedro, em 1931, abdica do trono brasileiro para o seu filho e decide voltar a Portugal para
organizar um exército liberal que abolisse a monarquia absoluta.
27. Descreve o cerco à cidade do Porto.
Na tentativa de obter apoio dos liberais no Norte do país, o exército liderado por D. Pedro
desembarcou na praia em Pampelido, no Porto. O cerco à cidade durou um ano.
28. Descreve a estratégia adotada pelos liberais para derrotar as tropas absolutistas.
Numa tentativa de provocar a divisão das tropas miguelistas, uma parte do exército liberal sai do
Porto e dirige-se para o Algarve. Daqui marcha para Lisboa, onde chegou em 1933.
29. Como terminou a guerra civil?
Entretanto, as tropas miguelistas saem do Porto e dirigem-se para Lisboa, tendo sito derrotadas nas
batalhas de Almoster e de Asseiceira. S. Miguel assinou a paz, em 1834, na Convenção de
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Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao

  • 1. AGRUPAMENTO DEESCOLAS IBN MUCANA Ficha formativa História e Geografia de Portugal 1820 e o Liberalismo 1. Caracteriza a sociedade francesa antes de 1789. Antes de 1789, a sociedade francesa estava dividida entre os grupos privilegiados (a nobreza e o clero) e os não privilegiados (a burguesia e o povo). 2. Diz o que aconteceu em França em 1789. Havia um grande descontentamento em França por parte da burguesia e do povo porque eram os únicos que pagavam impostos, enquanto que a nobreza e o clero tinham uma série de privilégios. Para além disso, o rei tinha poder absoluto. Assim, em 1789, deu-se uma revolução. 3. Descreve as transformações ocorridas em França após a Revolução de 1789. Com a Revolução Francesa, termina a monarquia absoluta e é declarada a igualdade de todos perante a lei. Deste modo, são abolidos os privilégios da nobreza e do clero. 4. Diz em que consistiu o Bloqueio Continental. (mapa da p. 41) O Bloqueio Continental consistiu na imposição decretada por Napoleão, em 1806, a todos os países europeus, obrigando-os a fecharem os portos aos navios ingleses, de forma a arruinar comercialmente a Inglaterra. 5. Justifica a não adesão de Portugal ao Bloqueio Continental. Portugal não aderiu ao bloqueio devido à antiga aliança que existe entre os dois países e porque o encerramento dos portos portugueses aos navios ingleses prejudicaria a economia portuguesa (visto que o nosso comércio externo era feito principalmente com esse país). 6. Explica a ida de D. João VI para o Brasil. Perante a invasão francesa do nosso país, em 1807, D. João VI decide refugiar-se no Brasil como forma de assegurar a independência do nosso país. 7. Refere a data e o nome dos generais franceses que comandaram as três invasões de Portugal. - 1ª invasão (1807-1808): Junot - 2ª invasão (1809): Soult - 3ª invasão (1810-1811): Massena 8. Localiza o percurso feito pelas tropas francesas durante as três invasões (mapa da p. 42). - 1ª invasão– pelo Tejo, chegam a Lisboa - 2ª invasão– entrando por Trás-os-Montes, ocupam a cidade do Porto - 3ª invasão - entram pela Beira Alta, dirigem-se a Lisboa mas são detidos pelas Linhas de Torres Vedras 9. Refere o nome das principais batalhas ocorridas durante as invasões francesas. - 1ª invasão – Roliça e Vimeiro - 3ª invasão - Buçaco 10. Justifica o descontentamento dos portugueses face à primeira invasão francesa. As invasões francesas provocaram um grande descontentamento entre os portugueses porque substituíram a bandeira portuguesa pela francesa no Castelo de S. Jorge, governaram Portugal como terra conquistada e praticaram uma série de roubos e de violências por todo o país. 11. Descreve a saída dos franceses após a 1ª invasão.
  • 2. Devido ao auxílio do exército inglês, chefiados pelo duque de Wellington, os franceses foram derrotados nas batalhas da Roliça e do Vimeiro, tendo negociado os termos da sua saída na Convenção de Sintra. 12. Refere o nome da cidade portuguesa ocupada durante a 2ª invasão. Em 1809, os franceses ocuparam o Porto 13. Explica a derrota dos franceses na 3ªinvasão. Os franceses avançavam sobre Lisboa mas foram detidos pelas Linhas de Torres Vedras, um conjunto de fortificações que os ingleses construíram a norte da cidade. Em 1811, os franceses deixaram Portugal. 14. Descreve as consequências das invasões francesas. - consequências políticas: o rei e a Corte permaneciam no Brasil; os ingleses controlavam o exército, o comércio e o governo portugueses; - consequências económicas: devido às invasões francesas, o país ficou arruinado e as atividades económicas estavam paralisadas; em 1808, D. João decreta a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, prejudicando os comerciantes portugueses 15. Descreve a conspiração ocorrida em 1817 e o seu desfecho. Em 1817, Gomes Freire de Andrade foi acusado de chefiar uma conspiração que tinha como objectivo acabar com o domínio inglês do nosso país. Foi enforcado, queimado e deitado ao mar. 16. Diz em que consistiu o Sinédrio. O Sinédrio foi uma organização secreta organizada por um grupo de liberais, dirigidos por Manuel Fernandes Tomás, com o objectivo de preparar uma revolta militar. 17. Descreve a Revolução Liberal de 1820. No dia 24 de de 1820, um grupo de militares do Porto, dirigidos por Sepúlveda (que fazia parte do Sinédrio), revoltaram-se contra o regime absoluto e o domínio inglês. No dia 1 de Outubro, os revolucionários uniram-se aos liberais de Lisboa e, partindo daqui, a revolução espalhou-se por todo o país. Os ingleses foram afastados e foi criada a Junta Provisional do Governo do Reino. 18. Diz em que consiste uma Constituição. Constituição é a lei fundamental de um Estado, elaborada e aprovada por representantes eleitos pelo povo, que define os direitos e os deveres dos cidadãos e o modo de governo do país. 19. Descreve a tarefa atribuída às Cortes Constituintes após a Revolução. A Junta Provisional do Governo do Reino organizou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, órgão que tinha como tarefa elaborar uma Constituição Liberal para Portugal. 20. Refere as transformações operadas em Portugal com a Revolução de 1820. As transformações registadas em Portugal com a Constituição de 1822 foram: - foi declarada a igualdade de todos perante a lei: deixaram de existir grupos privilegiados, todos passaram a pagar impostos e a justiça passou a ser aplicada a todos pelos mesmos tribunais. - foi declarada a soberania da nação: os cidadãos escolhem os seus representantes (aqueles que irão governar em seu nome)através do voto (votavam os homens com mais de 25 anos, exceto os frades, os analfabetos e as mulheres); foi aplicada a divisão tripartida do poder político. Deste modo, o rei ficou submetido à vontade dos cidadãos. 21. Distingue a monarquia absoluta da monarquia constitucional. Na monarquia absoluta, o rei tem o poder total e concentra nas suas mãos os poderes legislativo, executivo e judicial. Na monarquia liberal, os três poderes políticos estão divididos, sendo que o poder legislativo pertence aos deputados nas Cortes, o poder executivo está nas mãos do rei e dos seus ministros, e o poder judicial é aplicado pelos juízes. 22. Explica o desenvolvimento do Brasil após a ida do rei para o Brasil.
  • 3. As razões do desenvolvimento do Brasil foram: - políticas - a transferência da corte para o Brasil em 1808; a elevação do Brasil à categoria de Reino em 1815; - económicas - a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional em 1808; - culturais – foram construídas estradas, escolas, hospitais, teatros e bibliotecas. 23. Descreve a reacção de D. Pedro às exigências das Cortes Constituintes. Em 1821, as Cortes Constituintes exigiram o regresso do rei e do príncipe herdeiro a Portugal, o retorno do Brasil à categoria de colónia e a anulação da abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional. D. João VI regressa a Portugal, onde aprovou a Constituição de 1822 mas D. Pedro permanece no Brasil. No dia 7 de Setembro de 1822, nas margens do Rio Ipiranga, declara “independência ou morte!” 24. Explica a concessão da regência a D. Miguel por parte de D. Pedro. Com a morte de D. João VI em 1826, D. Pedro foi declarado rei de Portugal. No entanto, como D. Pedro era já imperador do Brasil, se subisse ao trono, Portugal e Brasil voltariam a ficar unidos. Por isso, abdica do trono a favor de sua filha, D. Maria, que casaria com seu tio, D. Miguel. Como este era adepto do regime absolutista, D. Pedro fez com que D. Miguel prometesse governar segundo um regime liberal. 25. Descreve o tipo de governo imposto por D. Miguel em 1828. D. Miguel, com o apoio da nobreza e do clero, desrespeita a promessa feita, dissolve as Cortes e declara-se rei absoluto. 26. Diz quem liderou o exército liberal. D. Pedro, em 1931, abdica do trono brasileiro para o seu filho e decide voltar a Portugal para organizar um exército liberal que abolisse a monarquia absoluta. 27. Descreve o cerco à cidade do Porto. Na tentativa de obter apoio dos liberais no Norte do país, o exército liderado por D. Pedro desembarcou na praia em Pampelido, no Porto. O cerco à cidade durou um ano. 28. Descreve a estratégia adotada pelos liberais para derrotar as tropas absolutistas. Numa tentativa de provocar a divisão das tropas miguelistas, uma parte do exército liberal sai do Porto e dirige-se para o Algarve. Daqui marcha para Lisboa, onde chegou em 1933. 29. Como terminou a guerra civil? Entretanto, as tropas miguelistas saem do Porto e dirigem-se para Lisboa, tendo sito derrotadas nas batalhas de Almoster e de Asseiceira. S. Miguel assinou a paz, em 1834, na Convenção de Évoramonte, tendo sido obrigado ao exílio. FIM