4. Exemplos mais antigos
Mosteiro de Alcobaça (finais Claustro da Sé Velha de Coimbra
século XII), Ordem de Cister (finais século XII)
5. Reinado de D. Dinis
Igreja do Convento de Santa Clara
O início das obras deste monumento religioso de características góticas,
manuelinas, barrocas e rococó, verificou-se em 1318. Apresenta planta de cruz
latina de nave única, com transepto de grandes dimensões. No exterior,
destaque para a cabeceira poligonal, bem como uma grande rosácea de tipo
radiante.
6. Reinado de D. Dinis
A igreja, renovada a partir do início do
Igreja-fortaleza de Leça do Bailio século XIV, de matriz românica mas
transacionado para o gótico, reflete um
misto de espírito religioso e militar:
- interior votado a Deus,
- no exterior exibe sólidos muros
coroados por ameias e sustentados por
contrafortes, destacando-se uma
varanda também ameada e com
matacães defendendo, como o adarve de
um castelo, a porta principal.
Externamente uma sólida torre ameada
ladeia a fachada principal, pelo lado Sul.
A imponente torre tem 28 metros de
altura e é provida na parte superior de
matacães (nos ângulos), e de janelas e
seteiras.
7. Reinado de D. Afonso IV e D.
Fernando
Reformas góticas
Sé de Lisboa Igreja de S. Francisco, Santarém
9. O Mosteiro da Batalha
Monumento
heterogéneo
Intervenção de
mestres de
diversas
gerações
10. O Mosteiro da Batalha
- Planta convencional
- as naves do corpo central e do
transepto são abóbadadas,
divididas por arcadas ogivais,
apoiadas em grossos pilares, de
colunelos ininterruptos da base ao
capitel
- uso de arcobotantes laterais,
construídos sobre os telhados da
cabeceira
11. O Mosteiro da Batalha
-Planta convencional
- as naves do corpo central e do
transepto são abóbadadas,
divididas por arcadas ogivais,
apoiadas em grossos pilares, de
colunelos ininterruptos da base ao
capitel
- uso de arcobotantes laterais,
construídos sobre os telhados da
cabeceira
12. O Mosteiro da Batalha
- Planta convencional
- as naves do corpo central e do
transepto são abóbadadas,
divididas por arcadas ogivais,
apoiadas em grossos pilares, de
colunelos ininterruptos da base ao
capitel
- uso de arcobotantes laterais,
construídos sobre os telhados da
cabeceira
13. Construções posteriores
Igreja da Colegiada de
Igreja do Convento do Carmo, Lisboa
Nossa Senhora da Oliveira,
Guimarães
15. A pintura gótica em Portugal
Século XV – aumenta o interesse pela pintura
Importação de obras de Artistas portugueses
pintores estrangeiros no estrangeiro
Recetividade em relação às influências externas,
assimilando-as de modo próprio e original
16. A pintura gótica em Portugal
• maior influência da escola flamenga
• preferência por pintura sobre madeira
• temas religiosos
• composições ingénuas
• dificuldades técnicas: erros de
representação, figuras esquematizadas,
cores duras
S. Vicente atado à coluna, Nuno
Gonçalves, 2ª metade século XV
17. A pintura gótica em Portugal
Painéis de S. Vicente, de Nuno Gonçalves, c. 1470-1480
18. A pintura gótica em Portugal
Painel dos Frades Painel dos
Painel do infante
Pescadores
19. A pintura gótica em Portugal
S. Vicente
Rainha Leonor D. Duarte (?)
de Aragão
D. João II
Livro sagrado
(criança)
(Evangelho Segundo
S. João)
Rainha Isabel de
Coimbra D. Afonso V)
Painel do infante (coroação de D. Afonso V)
20. A pintura gótica em Portugal
Painel do Arcebispo Painel dos Cavaleiros Painel das Relíquias
21. A pintura gótica em Portugal
S. Vicente com
o bastão da
justiça
D. Afonso V D. João II
corda
Painel do Arcebispo
22. A pintura gótica em Portugal
O Cavaleiro Negro (Infante
D. Fernando)
O Cavaleiro Vermelho
(Infante D. João, irmão de
D. Pedro) O Cavaleiro Verde (Infante
D. Pedro)
O Cavaleiro Roxo
(Infante D. Henrique)
Painel dos Cavaleiros
23. A pintura gótica em Portugal
• Homenagem de toda a sociedade
portuguesa ao padroeiro de Lisboa, S.
Vicente Obra de rutura com ao
• Retrato de todos os grupos sociais padrões góticos tradicionais
• Individualização de cada figura humana +
• rigoroso sentido de composição Obra prenunciadora do
renascimento
• intensidade expressiva das figuras
• valorização da figura humana
24. A escultura gótica em Portugal
• Portais
• Capitéis
Escultura de suporte aos templos
• rosáceas
• sarcófagos
• arcas tumulares
Tumulária
• Estátuas jacentes
Naturalismo expressionista
28. O que é o Manuelino?
Foi utilizado nos finais do século XV e nos inícios do
século XVI
Corresponde aos reinados de D. Manuel I e de D. João
III
29. O que é o Manuelino?
Estilo arquitectónico, tipicamente
português, associado às
Descobertas e à Expansão
Marítima portuguesa.
Integra-se no Gótico Final,
distinguindo-se pelos elementos
decorativos exuberantes
(nacionalistas, marítimos e
naturalistas)
Mantém o essencial das
estruturas góticas
30. Características do
Manuelino
Cruz de Cristo
Escudo de D.
Manuel
Esfera armilar
Elementos
nacionalistas
31. Características do Manuelino
Elementos
Elementos
Naturalistas: Marítimos:
Redes
Troncos Conchas
Cachos de uvas Cordas
Folhas de Loureiro Nós Nós
Algas
Algas
Cordas
32. Principais responsáveis
Igreja de Jesus, Setúbal
Diogo Botaica Mosteiros dos Jerónimos
Mosteiro da Batalha
politica de protecção às artes, seguida por D. Manuel I
Mateus Fernandes Mosteiro da Batalha
Diogo Arruda Convento de Cristo
Sé de Elvas
Francisco Arruda
Torre de Belém
33. Pintura
Politica de protecção às artes, seguida por D. Manuel I
Factores que contribuíram para a
evolução da pintura no inicio de
Quinhentos:
-importação de obras da
Flandres;
- fixação em Portugal de pintores
flamengos
- experiência de alguns
portugueses em oficinas
estrangeiras
Escolas regionais: Viseu, Coimbra, Évora
Aparição de Cristo a Nossa Senhora,
Jorge Afonso, 1515
34. Pintura
As obras eram realizadas de forma
colectiva entre mestres, artífices e
aprendizes (parcerias).
Cada um especializava-se no
tratamento especifico de
determinados elementos do
quadro:
-a figura humana,
-as roupagens,
- os ambientes interiores,
- as formas arquitectónicas ou
paisagens
Anunciação, Jorge Afonso, c. 1510
36. Pintura
Características da pintura:
-tratamento realista do retrato e das
paisagens
-aplicação de coloridos intensos
-representação minuciosa dos tecidos,
tapetes, peças de ourivesaria (todo o tipo
de acessórios que reflectiam o requinte e
cosmopolitismo/elegância da sociedade
cortesã da época)
- apuramento do olhar, interesse pelo
sensível e observável
Descida da Cruz, Vasco Fernandes e
Francisco Henriques,
Sé de Viseu, 1501-1506
37. Pintura
- contexto cultural: emergiu
um renovado interesse no
homem e na sua relação
com o mundo
- influência flamenga
S. Pedro, Grão Vasco, 1530-35)
38. Escultura
● papel predominante que a
ornamentação desempenhou na arte
manuelina diversidade formal e
plástica no domínio da escultura
● favoráveis condições de
trabalho/aumento da encomenda que
aqui se verifica
Nossa Senhora com o Menino,
Diogo Pires-o-Velho, Igreja
Matriz Leça da Palmeira, c.
1478