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A033 EAE - Escola de Aprendizes do Evangelho
– Daniel de Melo –
São José dos Campos, SP - 08 de setembro de 2017
O QUADRO DOS
APÓSTOLOS E A
CONSAGRAÇÃO
O QUADRO DOS APÓSTOLOS E A CONSAGRAÇÃO
AULA 033 (O REDENTOR CAPs. 31-32)
Quem foram escolhidos os discípulos e qual foi o seu
esforço na renovação interior.
O Quadro dos Apóstolos
e a Consagração
“
BoaNova(Cap.5)
(Simão) Pedro, André e Filipe eram filhos de Betsaida, de
onde vinham igualmente Tiago e João, descendentes de
Zebedeu. Levi, Tadeu e Tiago, filhos de Alfeu e sua esposa
Cleofas, parenta de Maria, eram nazarenos e amavam a Jesus
desde a infância, sendo muitas vezes chamados “os irmãos do
Senhor”, à vista de suas profundas afinidades afetivas. Tomé
descendia de um antigo pescador de DaImanuta e
Bartolomeu nascera de uma família laboriosa de Canã da
Galiléia. Simão, mais tarde denominado “o Zelote”, deixara a
sua terra de Canaã para dedicar-se à pescaria, e somente um
deles, Judas, destoava um pouco desse concerto, pois nascera
em Iscariotes e se consagrara ao pequeno comércio em
Cafarnaum, onde vendia peixes e quinquilharias.
“Eis a vossa missão.”
“Agora vão em Meu nome.”
“Não sigam o caminho
fácil, comum.”
“Vão à busca dos
angustiados.”
“Curem os enfermos.”
“Trabalhem de coração.”
“Esclareçam os
desiludidos.”
“Não ajunteis o supérfluo
em alforjes.”
“Não se iludam com luxos.”
“Busquem aqueles que
desejam os bens do céu.”
“Desçam sobre todos a
vossa Paz.”
“Haverá mais rigor com os
hipócritas do que com os
pecadores.”
“Sereis entregues aos seus
tribunais e sereis açoitados.”
“Pois é o espírito amoroso do
Pai que fala em todos nós.”
“Os que me seguirem serão
desprezados e odiados por minha
causa, mas aquele que perseverar
até o fim será salvo.”
“
BoaNova(Cap.5)
“Se o adversário da luz vai reunir contra mim as
tentações e as zombarias, o ridículo e a crueldade, que
não fará aos meus discípulos?
“Acima de tudo está o Pai.”
“
BoaNova(Cap.5)
O que vos ensino em particular, difundi-o publicamente;
porque o que agora escutais aos ouvidos será o objeto
de vossas pregações de cima dos telhados.
Trabalhai pelo reino de Deus e não temais os que
matam o corpo, mas não podem aniquilar a alma; temei
antes os sentimentos malignos que mergulham o corpo
e a alma no inferno da consciência.
“
BoaNova(Cap.5)
Não se vendem dois passarinhos por um ceitil?
Entretanto, nenhum deles cai dos seus ninhos sem a
vontade do nosso Pai. Até mesmo os cabelos de nossas
cabeças estão contados.
Não temais, pois, porque um homem vale mais que
muitos passarinhos.
Empregai-vos no amor do Evangelho e qualquer de vós
que me confessar, diante dos homens, eu o confessarei
igualmente diante de meu Pai que está nos céus.
“Senhor, os vossos planos são justos e
preciosos; entretanto, é razoável
considerarmos que nada poderemos edificar
sem a contribuição de algum dinheiro.”
“Senhor, a bolsa é pequenina,
mas constitui o primeiro passo
para que se possa realizar
alguma coisa...”
“Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo,
permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!”
O destino dos Apóstolos
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
PEDRO – Foi um dos poucos que permaneceram largo tempo na
comunidade cristã de Jerusalém. Fez algumas viagens de propagação do
Evangelho entre os gentios em Antióquia e outros lugares e, por fim, foi a
Roma, acompanhado de João, onde conviveu largo tempo com os
messianistas locais, onde Paulo também esteve preso e foi executado, e onde
consta ter sido martirizado.
Mas, segundo obras mediúnicas de respeito, dali partiu para Éfeso, juntando-
se a João, que ali estava exilado e onde ditou a epístola que tem o seu nome,
desencarnando no ano 67, com 87 anos, sendo seu corpo levado para Éfeso e
dali para Roma, mais tarde.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
TIAGO – O Maior – Filho de Zebedeu e Salomé e irmão de João. Pescador
de profissão. Permaneceu com Pedro e Matias em Jerusalém, sendo morto
por perseguidores do cristianismo, juntamente com outros companheiros,
morte esta, seguida, logo depois, da execução de Estêvão, diácono grego e
inspirado pregador.
TIAGO – O Menor – Também conhecido como Zebeu, partiu para o Egito,
permanecendo os primeiros tempos junto a Filon de Alexandria, que ali
dirigia uma importante escola iniciática, fixando-se em seguida junto ao Lago
Moeris, onde construiu uma colônia cristã que foi um valioso núcleo de
cristianização do norte da África.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
FILIPE – Evangelizou na Ituréia, reunindo-se depois a André, no Mar Negro,
sendo morto na Frígia, para onde seguira.
MATEUS – Anteriormente chamado Levi, partiu para a Etiópia, para onde
mais tarde, Matias também seguiu. Os primeiros arautos do cristianismo no
norte da África foram Tiago Menor e Mateus, aos quais também se reuniu,
mais tarde, o apóstolo Marcos, onde desencarnou. Mateus prosseguiu até o
reino da rainha Candace, na Etiópia, onde foi morto.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
TOMÁS DE TOLEMAIDA, ou Tomé Dídimo – Era o terceiro apóstolo em idade
depois de Pedro. Espírito crítico e analítico, descambava sempre para a dúvida e a
negação. Não possuía, inicialmente, fé, o dom que permite perceber e aceitar
determinadas coisas da vida espiritual antes que os olhos as vejam e quando ficam
além dos sentidos físicos.
Até mesmo as impressionantes e admiráveis realizações de Jesus permaneciam para
ele no terreno da dúvida, indo ao extremo de duvidar da própria evidência, como
sucedeu na reunião realizada em Jerusalém, após o Calvário, quando o Mestre
compareceu, materializado, em uma reunião de apóstolos, tendo sido preciso fazê-lo
colocar a mão sobre uma de suas chagas.
Depois evoluiu e, na Pérsia, onde fazia a propagação evangélica, doze anos depois,
recebeu do Plano Espiritual demonstrações diretas de fatos espirituais que o
colocaram, afinal, no caminho consciente da certeza e da fé.
Evangelizou também na Índia, indo até Cachemir, às margens do rio Indo, onde na
cidade de Srinagar existia o Santuário-Escola de Gaspar, um dos chamados Reis
Magos.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
BARTOLOMEU DE NAIM – Também conhecido como Natanael, evangelizou
na Armênia, junto ao Mar Negro, onde foi morto.
JUDAS TADEU – Trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia, tendo ido até
Persépolis, onde ficava o Santuário-Escola de Baltazar, outro dos conhecidos
Reis Magos, o mais velho deles e já então desencarnado.
ANDRÉ DE TIBERÍADES – Irmão de Pedro – Seguiu para o Ponto Euxino,
junto ao Mar Negro, onde trabalhou em companhia de Filipe e depois na
Grécia, onde morreu.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
SIMÃO – O Zelote – Permaneceu junto aos trabalhos da congregação na
Palestina.
JUDAS DE KERIOTH – Após a participação que teve na prisão e morte de
Jesus, segundo uns, enforcou-se numa figueira, junto à subida do Monte do
Calvário, porém revelações mediúnicas esclarecem que dedicou o resto dos
seus atormentados dias, como expiação do seu inominável crime, a servir
como enfermeiro dos leprosos, no Vale do Inon na parte baixa da cidade de
Jerusalém.
MATIAS – Substituiu Judas por sorteio, após a morte de Jesus,
permanecendo em Jerusalém até a dispersão dos apóstolos, quando seguiu,
então, para a Etiópia, juntando-se a Mateus.
“
ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração)
JOÃO – Filho de Zebedeu – Pescador de profissão. Viveu até o ano 70, morrendo em Patmos,
onde criou uma escola de iniciação cristã que foi frequentada por vários líderes do
cristianismo dos primeiros tempos. Foi o apóstolo que mais durou, cumprindo-se assim o
que Jesus dele dissera: que viveria mais que qualquer dos outros.
Era o mais jovem dos discípulos e doze anos mais moço que Jesus; era algo infantil, ingênuo
e carinhoso.
Após a morte das três Marias, Maria de Nazaré, Maria de Betânia e Maria de Magdala, foi
com Pedro para Roma, onde suas pregações atraíram a ira dos poderosos, sendo exilado
para Éfeso, indo, em seguida, para a Ilha de Patmos, que ficava fronteira à cidade.
Foi o que mais tardiamente se moveu para o trabalho, porque permaneceu junto de Maria
de Nazaré, na casa desta, até sua morte.
Em Patmos, sua mediunidade, já manifestada em Nazaré, expandiu-se e atingiu sua
plenitude, com as extraordinárias manifestações do Plano Espiritual Superior, pela vidência e
audição, produzindo as obras que conhecemos: o Evangelho que tem o seu nome, as três
epístolas conhecidas e o Apocalipse, além de numerosas mensagens que a codificação
Católica Romana recusou por não julgá-las convenientes ao sentido e aos interesses dessa
religião.
Reflexão...
Quem são os Discípulos do Cristo?
Onde estão os quinhentos da Galiléia?
Qual a minha responsabilidade na Evangelização?
Obrigado!
Daniel de Melo
https://sites.google.com/accerca.com/danieldemelo/ http://slideshare.net/accerca/presentations
Bônus – Os quinhentos da Galiléia
Boa Nova, Capítulo 29.
Os quinhentos da Galiléia
Depois do Calvário, verificadas as primeiras manifestações de Jesus no cenáculo singelo
de Jerusalém, apossara-se de todos os amigos sinceros do Messias uma saudade imensa
de sua palavra e de seu convívio. A maioria deles se apegava aos discípulos, como
querendo reter as últimas expressões de sua mensagem carinhosa e imortal.
O ambiente era um repositório vasto de adoráveis recordações. Os que eram agraciados
com as visões do Mestre se sentiam transbordantes das mais puras alegrias. Os
companheiros inseparáveis e íntimos se entretinham em longos comentários sobre as
suas reminiscências inapagáveis.
Foi quando Simão Pedro e alguns outros salientaram a necessidade do regresso a
Cafarnaum, para os labores indispensáveis da vida.
E, breves dias, as velhas redes mergulhavam de novo no Tiberíades, por entre as
cantigas rústicas dos pescadores.
Cada onda mais larga e cada detalhe do serviço sugeriam recordações sempre vivas no
tempo. As refeições ao ar livre lembravam o contentamento de Jesus ao partir o pão; o
trabalho, quando mais intenso, como que avivava a sua e recomendação de bom ânimo;
a noite silenciosa reclamava a sua bênção amiga.
Embebidos na poesia da Natureza, os apóstolos organizavam os mais elevados projetos,
com relação ao futuro do Evangelho. A residência modesta de Cefas, obedecendo às
tradições dos primitivos ensinamentos, continuava a ser o parlamento amistoso, onde
cada um expunha os seus princípios e as suas confidências mais recônditas. Mas ao pé do
monte o Cristo se fizera ouvir algumas vezes, exaltando as belezas do Reino de Deus e da
sua justiça, reunia-se invariavelmente todos os antigos seguidores mais fiéis, que se
haviam habituado ao doce alimento de sua palavra inesquecível. Os discípulos não eram
estranhos a essas rememorações carinhosas e, ao cair da tarde acompanhavam a
pequena corrente popular pela via das recordações afetuosas.
Falava-se vagamente de que o Mestre voltaria ao monte para despedir-se. Alguns dos
apóstolos aludiam às visões em que o Senhor prometia fazer de novo ouvida a sua
palavra num dos lugares prediletos das suas pregações de outros tempos.
Numa tarde de azul profundo, a reduzida comunidade de amigos do Messias, ao lado da
pequena multidão, reuniu-se em preces, no sítio solitário. João havia comentado as
promessas do Evangelho, enquanto na encosta se amontoava a assembleia dos fiéis
seguidores do Mestre.
Viam-se, ali, algumas centenas de rostos embevecidos e ansiosos. Eram romanos de
mistura com judeus desconhecidos, mulheres humildes conduzindo os filhos pobres e
descalços, velhos respeitáveis, cujos cabelos alvejavam de neve dos repetidos invernos da
vida.
Nesse dia, como que antiga atmosfera se fazia sentir mais fortemente. Por instinto,
todos tinham a impressão de que o Mestre voltaria a ensinar as bem-aventuranças
celestiais. Os ventos recendiam suave perfume, trazendo as harmonias do lago próximo.
Do céu muito azul, como em festa para receber a claridade das primeiras estrelas,
parecia descer uma tranquilidade imensa que envolvia todas as coisas. Foi nesse instante,
de indizível grandiosidade, que a figura do Cristo assomou no cume iluminado pelos
derradeiros raios de Sol.
Era Ele.
Seu sorriso desabrochava tão meigo como ao tempo glorioso de suas primeiras
pregações, mas de todo o seu vulto se irradiava luz tão intensa que os mais fortes
dobravam os joelhos. Alguns soluçavam de júbilo, presas das emoções mais belas de sua
vida. As mãos do Mestre tomaram a atitude de que abençoava, enquanto um divino
silêncio parecia penetrar a alma das coisas. A palavra articulada não tomou parte
naquele banquete de luz material'>imaterial; todos, porém, lhe perceberam a amorosa
despedida e, no mais intimo da alma, lhe ouviram a exortação magnânima e profunda:
- "Amados - a cada um se afigurou escutar na câmara secreta do coração -, eis que
retorno a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos
como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso
caminho. Depois deles, é a vós que confio a tarefa sublime da redenção pelas verdades do
Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. Instituo-vos os
primeiros trabalhadores, os herdeiros iniciais dos bens divinos. Para entrardes na posse
do tesouro celestial, muita vez experimentareis o martírio da cruz e o fel da ingratidão...
Em conflito permanente com o mundo, estareis na Terra, fora de suas leis implacáveis e
egoístas, até que as bases do meu Reino de concórdia e justiça se estabeleçam no espírito
das criaturas. Negai-vos a vós mesmos, como neguei a minha própria vontade na
execução dos desígnios de Deus, e tomai a vossa cruz para seguir-me.
"Séculos de luta vos esperam na estrada universal. É preciso imunizar o coração contra
todos os enganos da vida transitória, para a soberana grandeza da vida imortal. Vossas
sendas estão repletas de fantasmas de aniquilamento e de visões de morte. O mundo
inteiro se levantará contra vós, em obediência espontânea às forças tenebrosas do mal,
que ainda lhe dominam as fronteiras. Sereis escarnecidos e aparentemente
desamparados; a dor vos assolará as esperanças mais caras; andareis esquecidos na
Terra, em supremo abandono do coração. Não participareis do venenoso banquete das
posses materiais, sofrerei a perseguição e o terror tereis o coração coberto de cicatrizes e
de ultraje. A chaga é o vosso sinal, a coroa de espinhos, vosso percurso ditoso da
redenção. Vossa voz será a do deserto, provocando, muitas vezes, o escárnio e a negação
da parte dos que dominam na carne perecível.
"Mas, no desenrolar das batalhas incruentas do coração, quando todos os horizontes estiverem
abafados pelas sombras da crueldade, dar-vos-ei da minha paz, que representa a água viva.
Na existência ou na morte do corpo, estareis unidos ao meu Reino. O mundo vos cobrirá de
golpes terríveis e destruidores, mas, de cada uma das vossas feridas, retirarei o trigo luminoso
para os celeiros infinitos da graça, destinados ao sustento das mais ínfimas criaturas!... Até
que o Reino se estabeleça na Terra, não conhecereis o amor no mundo; eu, no entanto,
encherei a vossa solidão com minha assistência incessante. Gozarei em vós, como gozareis em
mim, o júbilo celeste da execução fiel dos desígnios de Deus. Quando tombardes, sob as
arremetidas dos homens ainda pobres e infelizes, eu vos levantarei no silêncio do caminho,
com as minhas mãos dedicadas ao vosso bem. Sereis a união onde houver separatividade,
sacrifício onde existir o falso gozo, claridade onde campearem as trevas, porto amigo,
edificado na rocha da fé viva, onde pairarem as sombras da desorientação. Sereis meu refúgio
nas igrejas mais estranhas da Terra, minha esperança entre as loucuras humanas, minha
verdade onde se perturbar a ciência incompleta do mundo!...
"Amados, eis que também vos envio como ovelhas aos caminhos obscuros e ásperos.
Entretanto, nada temais! Sede fiéis ao meu coração, como vos sou fiel, e o bom ânimo
representará a vossa estrela! Ide ao mundo, onde teremos de vencer o mal! Aperfeiçoemos a
nossa escola milenária, para que aí seja interpretada e posta em prática a Lei de Amor do
Nosso Pai, em obediência feliz à sua vontade augusta!"
Sagrada emoção senhoreara-se das almas em êxtase de ventura. Foi então que
observaram o Mestre, rodeado de luz, como a elevar-se ao céu, em demanda de sua
gloriosa esfera do infinito.
Os primeiros astros da noite brilhavam no alto, como flores radiosas do Paraíso. No
monte Galileu, cinco centenas de corações palpitavam, arrebatados por intraduzível
júbilo. Velhos trêmulos e encarquilhados desceram a encosta, unidos uns aos outros,
como solidários, para sempre, no mesmo trabalho de grandeza imperecível. Anciãs de
passo vacilante, coroadas pela neve das experiências da vida, abraçavam-se às filhas e
netas, jovens e ditosas, tomadas de indefinível embriaguez dalma. Romanos e judeus,
ricos e pobres confraternizavam, felizes, adivinhando a necessidade de cooperação na
tarefa santa. Os antigos discípulos, cercando a figura de Simão Pedro, choravam de
contentamento e esperança.
Naquela noite de imperecível recordação, foi confiado aos quinhentos da Galiléia o
serviço glorioso da evangelização das coletividades terrestres, sob a inspiração de Jesus -
Cristo. Mal sabiam eles, na sua mísera condição humana, que a palavra do Mestre
alcançaria os séculos do porvir. E foi assim que, representando o fermento renovador do
mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas religiosos e
políticos do planeta, ensinando a verdade e abrindo novos caminhos de luz, através do
bastidores eternos do Tempo.
Foram eles os primeiros a transmitir a sagrada vibração de coragem e confiança aos que
tombaram nos campos do martírio, semeando a fé no coração pervertido das criaturas.
Nos circos da vaidade humana, nas fogueiras e nos suplícios, ensinaram a lição de Jesus,
com resignado heroísmo. Nas artes e nas ciências, plantaram concepções novas de
desprendimento do mundo e de belezas do céu e, no seio das mais variadas religiões da
Terra, continuam revelando o desejo do Cristo, que é de união e de amor, de
fraternidade e concórdia.
Na qualidade de discípulos sinceros e bem-amados, desceram aos abismos mais
tenebrosos, redimindo o mal com os seus sacrifícios purificadores, convertendo, com as
luzes do Evangelho, à corrente da redenção, os espíritos mais empedernidos.
Abandonados e desprotegidos na Terra, eles passam, edificando no silêncio as
magnificências Reino de Deus, nos países dos corações e, multiplicando as notas de seu
cântico de glória por entre os que se constituem instrumentos sinceros do bem com
Jesus Cristo, formam a caravana sublime que nunca se dissolverá.
Cap. 29 - Boa Nova, Humberto de Campos (Espírito) por Francisco Cândido Xavier.
Bibliografia
• O Redentor, Edgard Armond - Aliança, 2010.
• Boa Nova, Humberto de Campos (Espírito) por Francisco Cândido Xavier - FEB, 2016.
• Bíblia Sagrada (NTLH), acessível em: https://www.bible.com/pt/bible/.
• Jesus Nazareno, Huberto Rohden - Martin Claret, 2014.
• Obra Completa, Allan Kardec - eBook Kindle - dC, 2015.
• Ilustrações diversas do Google Imagens, acessível em: http://www.google.com/imghp?hl=pt-BR/.

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  • 1. A033 EAE - Escola de Aprendizes do Evangelho – Daniel de Melo – São José dos Campos, SP - 08 de setembro de 2017 O QUADRO DOS APÓSTOLOS E A CONSAGRAÇÃO
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  • 3. O QUADRO DOS APÓSTOLOS E A CONSAGRAÇÃO AULA 033 (O REDENTOR CAPs. 31-32) Quem foram escolhidos os discípulos e qual foi o seu esforço na renovação interior.
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  • 5. O Quadro dos Apóstolos e a Consagração
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  • 7. “ BoaNova(Cap.5) (Simão) Pedro, André e Filipe eram filhos de Betsaida, de onde vinham igualmente Tiago e João, descendentes de Zebedeu. Levi, Tadeu e Tiago, filhos de Alfeu e sua esposa Cleofas, parenta de Maria, eram nazarenos e amavam a Jesus desde a infância, sendo muitas vezes chamados “os irmãos do Senhor”, à vista de suas profundas afinidades afetivas. Tomé descendia de um antigo pescador de DaImanuta e Bartolomeu nascera de uma família laboriosa de Canã da Galiléia. Simão, mais tarde denominado “o Zelote”, deixara a sua terra de Canaã para dedicar-se à pescaria, e somente um deles, Judas, destoava um pouco desse concerto, pois nascera em Iscariotes e se consagrara ao pequeno comércio em Cafarnaum, onde vendia peixes e quinquilharias.
  • 8. “Eis a vossa missão.”
  • 9. “Agora vão em Meu nome.”
  • 10. “Não sigam o caminho fácil, comum.”
  • 11. “Vão à busca dos angustiados.”
  • 15. “Não ajunteis o supérfluo em alforjes.”
  • 16. “Não se iludam com luxos.”
  • 17. “Busquem aqueles que desejam os bens do céu.”
  • 18. “Desçam sobre todos a vossa Paz.”
  • 19. “Haverá mais rigor com os hipócritas do que com os pecadores.”
  • 20. “Sereis entregues aos seus tribunais e sereis açoitados.”
  • 21. “Pois é o espírito amoroso do Pai que fala em todos nós.”
  • 22. “Os que me seguirem serão desprezados e odiados por minha causa, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.”
  • 23. “ BoaNova(Cap.5) “Se o adversário da luz vai reunir contra mim as tentações e as zombarias, o ridículo e a crueldade, que não fará aos meus discípulos?
  • 24. “Acima de tudo está o Pai.”
  • 25. “ BoaNova(Cap.5) O que vos ensino em particular, difundi-o publicamente; porque o que agora escutais aos ouvidos será o objeto de vossas pregações de cima dos telhados. Trabalhai pelo reino de Deus e não temais os que matam o corpo, mas não podem aniquilar a alma; temei antes os sentimentos malignos que mergulham o corpo e a alma no inferno da consciência.
  • 26. “ BoaNova(Cap.5) Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? Entretanto, nenhum deles cai dos seus ninhos sem a vontade do nosso Pai. Até mesmo os cabelos de nossas cabeças estão contados. Não temais, pois, porque um homem vale mais que muitos passarinhos. Empregai-vos no amor do Evangelho e qualquer de vós que me confessar, diante dos homens, eu o confessarei igualmente diante de meu Pai que está nos céus.
  • 27. “Senhor, os vossos planos são justos e preciosos; entretanto, é razoável considerarmos que nada poderemos edificar sem a contribuição de algum dinheiro.”
  • 28. “Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...”
  • 29. “Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!”
  • 30. O destino dos Apóstolos
  • 31. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) PEDRO – Foi um dos poucos que permaneceram largo tempo na comunidade cristã de Jerusalém. Fez algumas viagens de propagação do Evangelho entre os gentios em Antióquia e outros lugares e, por fim, foi a Roma, acompanhado de João, onde conviveu largo tempo com os messianistas locais, onde Paulo também esteve preso e foi executado, e onde consta ter sido martirizado. Mas, segundo obras mediúnicas de respeito, dali partiu para Éfeso, juntando- se a João, que ali estava exilado e onde ditou a epístola que tem o seu nome, desencarnando no ano 67, com 87 anos, sendo seu corpo levado para Éfeso e dali para Roma, mais tarde.
  • 32. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) TIAGO – O Maior – Filho de Zebedeu e Salomé e irmão de João. Pescador de profissão. Permaneceu com Pedro e Matias em Jerusalém, sendo morto por perseguidores do cristianismo, juntamente com outros companheiros, morte esta, seguida, logo depois, da execução de Estêvão, diácono grego e inspirado pregador. TIAGO – O Menor – Também conhecido como Zebeu, partiu para o Egito, permanecendo os primeiros tempos junto a Filon de Alexandria, que ali dirigia uma importante escola iniciática, fixando-se em seguida junto ao Lago Moeris, onde construiu uma colônia cristã que foi um valioso núcleo de cristianização do norte da África.
  • 33. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) FILIPE – Evangelizou na Ituréia, reunindo-se depois a André, no Mar Negro, sendo morto na Frígia, para onde seguira. MATEUS – Anteriormente chamado Levi, partiu para a Etiópia, para onde mais tarde, Matias também seguiu. Os primeiros arautos do cristianismo no norte da África foram Tiago Menor e Mateus, aos quais também se reuniu, mais tarde, o apóstolo Marcos, onde desencarnou. Mateus prosseguiu até o reino da rainha Candace, na Etiópia, onde foi morto.
  • 34. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) TOMÁS DE TOLEMAIDA, ou Tomé Dídimo – Era o terceiro apóstolo em idade depois de Pedro. Espírito crítico e analítico, descambava sempre para a dúvida e a negação. Não possuía, inicialmente, fé, o dom que permite perceber e aceitar determinadas coisas da vida espiritual antes que os olhos as vejam e quando ficam além dos sentidos físicos. Até mesmo as impressionantes e admiráveis realizações de Jesus permaneciam para ele no terreno da dúvida, indo ao extremo de duvidar da própria evidência, como sucedeu na reunião realizada em Jerusalém, após o Calvário, quando o Mestre compareceu, materializado, em uma reunião de apóstolos, tendo sido preciso fazê-lo colocar a mão sobre uma de suas chagas. Depois evoluiu e, na Pérsia, onde fazia a propagação evangélica, doze anos depois, recebeu do Plano Espiritual demonstrações diretas de fatos espirituais que o colocaram, afinal, no caminho consciente da certeza e da fé. Evangelizou também na Índia, indo até Cachemir, às margens do rio Indo, onde na cidade de Srinagar existia o Santuário-Escola de Gaspar, um dos chamados Reis Magos.
  • 35. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) BARTOLOMEU DE NAIM – Também conhecido como Natanael, evangelizou na Armênia, junto ao Mar Negro, onde foi morto. JUDAS TADEU – Trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia, tendo ido até Persépolis, onde ficava o Santuário-Escola de Baltazar, outro dos conhecidos Reis Magos, o mais velho deles e já então desencarnado. ANDRÉ DE TIBERÍADES – Irmão de Pedro – Seguiu para o Ponto Euxino, junto ao Mar Negro, onde trabalhou em companhia de Filipe e depois na Grécia, onde morreu.
  • 36. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) SIMÃO – O Zelote – Permaneceu junto aos trabalhos da congregação na Palestina. JUDAS DE KERIOTH – Após a participação que teve na prisão e morte de Jesus, segundo uns, enforcou-se numa figueira, junto à subida do Monte do Calvário, porém revelações mediúnicas esclarecem que dedicou o resto dos seus atormentados dias, como expiação do seu inominável crime, a servir como enfermeiro dos leprosos, no Vale do Inon na parte baixa da cidade de Jerusalém. MATIAS – Substituiu Judas por sorteio, após a morte de Jesus, permanecendo em Jerusalém até a dispersão dos apóstolos, quando seguiu, então, para a Etiópia, juntando-se a Mateus.
  • 37. “ ORedentor(Cap.31-OQuadrodosApóstoloseaConsagração) JOÃO – Filho de Zebedeu – Pescador de profissão. Viveu até o ano 70, morrendo em Patmos, onde criou uma escola de iniciação cristã que foi frequentada por vários líderes do cristianismo dos primeiros tempos. Foi o apóstolo que mais durou, cumprindo-se assim o que Jesus dele dissera: que viveria mais que qualquer dos outros. Era o mais jovem dos discípulos e doze anos mais moço que Jesus; era algo infantil, ingênuo e carinhoso. Após a morte das três Marias, Maria de Nazaré, Maria de Betânia e Maria de Magdala, foi com Pedro para Roma, onde suas pregações atraíram a ira dos poderosos, sendo exilado para Éfeso, indo, em seguida, para a Ilha de Patmos, que ficava fronteira à cidade. Foi o que mais tardiamente se moveu para o trabalho, porque permaneceu junto de Maria de Nazaré, na casa desta, até sua morte. Em Patmos, sua mediunidade, já manifestada em Nazaré, expandiu-se e atingiu sua plenitude, com as extraordinárias manifestações do Plano Espiritual Superior, pela vidência e audição, produzindo as obras que conhecemos: o Evangelho que tem o seu nome, as três epístolas conhecidas e o Apocalipse, além de numerosas mensagens que a codificação Católica Romana recusou por não julgá-las convenientes ao sentido e aos interesses dessa religião.
  • 39. Quem são os Discípulos do Cristo? Onde estão os quinhentos da Galiléia? Qual a minha responsabilidade na Evangelização?
  • 41. Bônus – Os quinhentos da Galiléia Boa Nova, Capítulo 29.
  • 42. Os quinhentos da Galiléia Depois do Calvário, verificadas as primeiras manifestações de Jesus no cenáculo singelo de Jerusalém, apossara-se de todos os amigos sinceros do Messias uma saudade imensa de sua palavra e de seu convívio. A maioria deles se apegava aos discípulos, como querendo reter as últimas expressões de sua mensagem carinhosa e imortal. O ambiente era um repositório vasto de adoráveis recordações. Os que eram agraciados com as visões do Mestre se sentiam transbordantes das mais puras alegrias. Os companheiros inseparáveis e íntimos se entretinham em longos comentários sobre as suas reminiscências inapagáveis. Foi quando Simão Pedro e alguns outros salientaram a necessidade do regresso a Cafarnaum, para os labores indispensáveis da vida.
  • 43. E, breves dias, as velhas redes mergulhavam de novo no Tiberíades, por entre as cantigas rústicas dos pescadores. Cada onda mais larga e cada detalhe do serviço sugeriam recordações sempre vivas no tempo. As refeições ao ar livre lembravam o contentamento de Jesus ao partir o pão; o trabalho, quando mais intenso, como que avivava a sua e recomendação de bom ânimo; a noite silenciosa reclamava a sua bênção amiga. Embebidos na poesia da Natureza, os apóstolos organizavam os mais elevados projetos, com relação ao futuro do Evangelho. A residência modesta de Cefas, obedecendo às tradições dos primitivos ensinamentos, continuava a ser o parlamento amistoso, onde cada um expunha os seus princípios e as suas confidências mais recônditas. Mas ao pé do monte o Cristo se fizera ouvir algumas vezes, exaltando as belezas do Reino de Deus e da sua justiça, reunia-se invariavelmente todos os antigos seguidores mais fiéis, que se haviam habituado ao doce alimento de sua palavra inesquecível. Os discípulos não eram estranhos a essas rememorações carinhosas e, ao cair da tarde acompanhavam a pequena corrente popular pela via das recordações afetuosas.
  • 44. Falava-se vagamente de que o Mestre voltaria ao monte para despedir-se. Alguns dos apóstolos aludiam às visões em que o Senhor prometia fazer de novo ouvida a sua palavra num dos lugares prediletos das suas pregações de outros tempos. Numa tarde de azul profundo, a reduzida comunidade de amigos do Messias, ao lado da pequena multidão, reuniu-se em preces, no sítio solitário. João havia comentado as promessas do Evangelho, enquanto na encosta se amontoava a assembleia dos fiéis seguidores do Mestre. Viam-se, ali, algumas centenas de rostos embevecidos e ansiosos. Eram romanos de mistura com judeus desconhecidos, mulheres humildes conduzindo os filhos pobres e descalços, velhos respeitáveis, cujos cabelos alvejavam de neve dos repetidos invernos da vida.
  • 45. Nesse dia, como que antiga atmosfera se fazia sentir mais fortemente. Por instinto, todos tinham a impressão de que o Mestre voltaria a ensinar as bem-aventuranças celestiais. Os ventos recendiam suave perfume, trazendo as harmonias do lago próximo. Do céu muito azul, como em festa para receber a claridade das primeiras estrelas, parecia descer uma tranquilidade imensa que envolvia todas as coisas. Foi nesse instante, de indizível grandiosidade, que a figura do Cristo assomou no cume iluminado pelos derradeiros raios de Sol. Era Ele. Seu sorriso desabrochava tão meigo como ao tempo glorioso de suas primeiras pregações, mas de todo o seu vulto se irradiava luz tão intensa que os mais fortes dobravam os joelhos. Alguns soluçavam de júbilo, presas das emoções mais belas de sua vida. As mãos do Mestre tomaram a atitude de que abençoava, enquanto um divino silêncio parecia penetrar a alma das coisas. A palavra articulada não tomou parte naquele banquete de luz material'>imaterial; todos, porém, lhe perceberam a amorosa despedida e, no mais intimo da alma, lhe ouviram a exortação magnânima e profunda:
  • 46. - "Amados - a cada um se afigurou escutar na câmara secreta do coração -, eis que retorno a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho. Depois deles, é a vós que confio a tarefa sublime da redenção pelas verdades do Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. Instituo-vos os primeiros trabalhadores, os herdeiros iniciais dos bens divinos. Para entrardes na posse do tesouro celestial, muita vez experimentareis o martírio da cruz e o fel da ingratidão... Em conflito permanente com o mundo, estareis na Terra, fora de suas leis implacáveis e egoístas, até que as bases do meu Reino de concórdia e justiça se estabeleçam no espírito das criaturas. Negai-vos a vós mesmos, como neguei a minha própria vontade na execução dos desígnios de Deus, e tomai a vossa cruz para seguir-me.
  • 47. "Séculos de luta vos esperam na estrada universal. É preciso imunizar o coração contra todos os enganos da vida transitória, para a soberana grandeza da vida imortal. Vossas sendas estão repletas de fantasmas de aniquilamento e de visões de morte. O mundo inteiro se levantará contra vós, em obediência espontânea às forças tenebrosas do mal, que ainda lhe dominam as fronteiras. Sereis escarnecidos e aparentemente desamparados; a dor vos assolará as esperanças mais caras; andareis esquecidos na Terra, em supremo abandono do coração. Não participareis do venenoso banquete das posses materiais, sofrerei a perseguição e o terror tereis o coração coberto de cicatrizes e de ultraje. A chaga é o vosso sinal, a coroa de espinhos, vosso percurso ditoso da redenção. Vossa voz será a do deserto, provocando, muitas vezes, o escárnio e a negação da parte dos que dominam na carne perecível.
  • 48. "Mas, no desenrolar das batalhas incruentas do coração, quando todos os horizontes estiverem abafados pelas sombras da crueldade, dar-vos-ei da minha paz, que representa a água viva. Na existência ou na morte do corpo, estareis unidos ao meu Reino. O mundo vos cobrirá de golpes terríveis e destruidores, mas, de cada uma das vossas feridas, retirarei o trigo luminoso para os celeiros infinitos da graça, destinados ao sustento das mais ínfimas criaturas!... Até que o Reino se estabeleça na Terra, não conhecereis o amor no mundo; eu, no entanto, encherei a vossa solidão com minha assistência incessante. Gozarei em vós, como gozareis em mim, o júbilo celeste da execução fiel dos desígnios de Deus. Quando tombardes, sob as arremetidas dos homens ainda pobres e infelizes, eu vos levantarei no silêncio do caminho, com as minhas mãos dedicadas ao vosso bem. Sereis a união onde houver separatividade, sacrifício onde existir o falso gozo, claridade onde campearem as trevas, porto amigo, edificado na rocha da fé viva, onde pairarem as sombras da desorientação. Sereis meu refúgio nas igrejas mais estranhas da Terra, minha esperança entre as loucuras humanas, minha verdade onde se perturbar a ciência incompleta do mundo!... "Amados, eis que também vos envio como ovelhas aos caminhos obscuros e ásperos. Entretanto, nada temais! Sede fiéis ao meu coração, como vos sou fiel, e o bom ânimo representará a vossa estrela! Ide ao mundo, onde teremos de vencer o mal! Aperfeiçoemos a nossa escola milenária, para que aí seja interpretada e posta em prática a Lei de Amor do Nosso Pai, em obediência feliz à sua vontade augusta!"
  • 49. Sagrada emoção senhoreara-se das almas em êxtase de ventura. Foi então que observaram o Mestre, rodeado de luz, como a elevar-se ao céu, em demanda de sua gloriosa esfera do infinito. Os primeiros astros da noite brilhavam no alto, como flores radiosas do Paraíso. No monte Galileu, cinco centenas de corações palpitavam, arrebatados por intraduzível júbilo. Velhos trêmulos e encarquilhados desceram a encosta, unidos uns aos outros, como solidários, para sempre, no mesmo trabalho de grandeza imperecível. Anciãs de passo vacilante, coroadas pela neve das experiências da vida, abraçavam-se às filhas e netas, jovens e ditosas, tomadas de indefinível embriaguez dalma. Romanos e judeus, ricos e pobres confraternizavam, felizes, adivinhando a necessidade de cooperação na tarefa santa. Os antigos discípulos, cercando a figura de Simão Pedro, choravam de contentamento e esperança.
  • 50. Naquela noite de imperecível recordação, foi confiado aos quinhentos da Galiléia o serviço glorioso da evangelização das coletividades terrestres, sob a inspiração de Jesus - Cristo. Mal sabiam eles, na sua mísera condição humana, que a palavra do Mestre alcançaria os séculos do porvir. E foi assim que, representando o fermento renovador do mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas religiosos e políticos do planeta, ensinando a verdade e abrindo novos caminhos de luz, através do bastidores eternos do Tempo. Foram eles os primeiros a transmitir a sagrada vibração de coragem e confiança aos que tombaram nos campos do martírio, semeando a fé no coração pervertido das criaturas. Nos circos da vaidade humana, nas fogueiras e nos suplícios, ensinaram a lição de Jesus, com resignado heroísmo. Nas artes e nas ciências, plantaram concepções novas de desprendimento do mundo e de belezas do céu e, no seio das mais variadas religiões da Terra, continuam revelando o desejo do Cristo, que é de união e de amor, de fraternidade e concórdia.
  • 51. Na qualidade de discípulos sinceros e bem-amados, desceram aos abismos mais tenebrosos, redimindo o mal com os seus sacrifícios purificadores, convertendo, com as luzes do Evangelho, à corrente da redenção, os espíritos mais empedernidos. Abandonados e desprotegidos na Terra, eles passam, edificando no silêncio as magnificências Reino de Deus, nos países dos corações e, multiplicando as notas de seu cântico de glória por entre os que se constituem instrumentos sinceros do bem com Jesus Cristo, formam a caravana sublime que nunca se dissolverá. Cap. 29 - Boa Nova, Humberto de Campos (Espírito) por Francisco Cândido Xavier.
  • 52. Bibliografia • O Redentor, Edgard Armond - Aliança, 2010. • Boa Nova, Humberto de Campos (Espírito) por Francisco Cândido Xavier - FEB, 2016. • Bíblia Sagrada (NTLH), acessível em: https://www.bible.com/pt/bible/. • Jesus Nazareno, Huberto Rohden - Martin Claret, 2014. • Obra Completa, Allan Kardec - eBook Kindle - dC, 2015. • Ilustrações diversas do Google Imagens, acessível em: http://www.google.com/imghp?hl=pt-BR/.