2. Energia
Energia
potencial é a energia
associada com a posição da partícula.
Existe energia potencial gravitacional
mesmo no caso de a mergulhadora
ficar parada no trampolim.
Nenhuma energia é adicionada ao
sistema mergulhadora –terra. Porém a
energia armazenada é transformada
de uma forma para outra durante sua
queda.
3. Energia Cinética
ENERGIA CINÉTICA (K)
A energia cinética é a energia associada ao estado de
movimento de um
objeto.
Quanto mais rapidamente um objeto estiver se movendo,
maior será sua energia cinética. Quando o objeto está em repouso, sua
energia cinética é nula.
4. Para um objeto de massa m cuja velocidade v é
bem inferior à velocidade da luz, definimos a sua
energia cinética como
K = ½ mv2
A unidade de SI para a energia cinética (e todos
os outros tipos de energia) é o joule ( J ), em
homenagem a James Prescott Joule, um cientista
inglês do século XIX.
5. TRABALHO
Na linguagem comum, a palavra
trabalho é aplicada a qualquer forma de
atividade que requeira um esforço
muscular ou mental. Em física,
entretanto, este termo é usado num
sentido mais específico, que envolve a
aplicação de uma força a um corpo e o
deslocamento deste corpo.
6. TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE SOBRE
UM OBJETO QUE SE MOVE EM UMA DIMENSÃO
F
d
W F .d W Fd cos
7. O trabalho é uma grandeza algébrica, que
pode ser positivo ou negativo. Quando a força
possui uma componente na mesma direção e
sentido que o deslocamento, o trabalho
realizado por ela é positivo.
Se o sentido da componente da força for
oposto ao deslocamento, o trabalho será
negativo. Se a força for perpendicular ao
deslocamento, ela não terá componente na
direção do deslocamento e o trabalho será
nulo.
8. TEOREMA DO TRABALHOENERGIA CINÉTICA
O trabalho realizado pela força resultante
sobre uma partícula é igual à variação da
energia cinética da partícula
1 2 1 2
W K W mv mv0
2
2
9. Se o trabalho resultante realizado sobre
uma partícula for positivo, então a
energia cinética da partícula aumenta
de uma quantidade igual ao trabalho. Se
o trabalho resultante for negativo, então
a energia cinética da partícula diminui
de uma quantidade igual ao trabalho.
10. TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA
VARIÁVEL: EM UMA DIMENSÃO
Para uma força constante e de mesma
direção e sentido do deslocamento é fácil
verificar que o trabalho realizado por ela é
igual a “área sob a curva” no gráfico , como
está representado na figura abaixo. Mesmo
quando o valor da força estiver variando esta
propriedade é válida, sendo que o trabalho de
uma força variável na direção x pode ser
calculada por
12. TRABALHO REALIZADO POR
UMA FORÇA DE MOLA
A força exercida pela mola pode,
portanto, ser expressa em termos de
distância x, através da qual ela é
esticada ou comprimida, a partir do seu
comprimento de equilíbrio, por
F kx
13. W
xF
xF
xF
xi
xi
xi
F ( x) dx kx dx k xdx
1 2 2 1 2 2
k ( x f xi ) k ( xi x f )
2
2
14. POTÊNCIA
A potência devido a uma força é a taxa
com que essa força realiza um trabalho
sobre um objeto. Se a força realiza um
trabalho W durante um intervalo de
tempo é Δt, a potência média é
W
P
m
t
15. A potência instantânea P é a taxa
instantânea de realização de trabalho,
que pode ser escrita como
dW
P
dt
16. Energia
Como a transformação pode ser
entendida a partir do teorema
trabalho energia.
Veremos que a soma da energia
cinética e potencial fornece a
energia mecânica total do sistema e
essa energia permanece constante
durante o movimento do sistema
(lei da conservação da energia)
17. Energia Potencial Gravitacional
Em muitas situações tudo se passa
como
se
“a
energia
fosse
armazenada em um sistema para
ser recuperado depois.”
Garoto em um balanço: Nos pontos
mais
elevados,
a
energia
é
armazenada
em
outra
forma, relacionada com a altura do
ponto acima do solo, e esta energia é
convertida em K quanto atinge o
ponto inferior do arco.
Esse ex. da idéia de que
existe
uma
energia
associada com a posição
dos corpos em um sistema.
Este tipo de energia
fornece o potencial ou a
possibilidade de realizar
trabalho (W)
18. Energia Potencial Gravitacional
Quando um martelo é elevado no
ar, existe um potencial para um
trabalho sobre ele ser realizado pela
força da gravidade, porém isso só
ocorre quando o martelo é liberado.
Por esse motivo, a energia associada
com
a
posição
denomina-se
ENERGIA POTENCIAL.
Existe
uma energia potencial
associada com o peso do corpo e com
a altura acima do solo. Chamamos
essa
energia
de
ENERGIA
POTENCIAL GRAVITACIONAL.
19. Energia Potencial Gravitacional
Quando um corpo cai sem resistência
do ar, a energia potencial diminui à
medida que a energia cinética
aumenta.
“ usando o teorema do
trabalho-energia para concluir que K
do corpo em queda livre aumenta
porque a força gravitacional realiza
trabalho sobre ele.
Vimos
Usaremos o teorema W-K para demonstrar que essas duas
descrições de um corpo são equivalentes e para deduzir uma
expressão para energia potencial.
20. Energia Potencial Gravitacional
Considere um corpo de massa m que
se move ao longo de um eixo 0y. A
força que atua sobre ele é a
gravitacional.
Qual o Wg realizado pelo peso sobre
o corpo qdo cai de uma altura y1
acima da origem até uma altura
menor y2?
O peso e o deslocamento possui mesmo
sentido, de modo Wg realizado sobre o corpo é
positivo.
W g Fg d Fg ( y1 y2 ) mg ( y1 y2 ) mg ( y1 y2 )
Equação também válida para quando
y2 é maior que y1. Neste caso:
21. Energia Potencial Gravitacional
Podemos expressar Wg em termos da quantidade mgy no início
e no final do deslocamento.
U mgy
Energia potencial
gravitacional
Seu valor inicial é U1 = mgy1 e seu valor final U2 = mgy2;
U U 2 U1
Podemos expressar Wg realizado pela força gravitacional
durante o deslocamento de y1 a y2 como
W U1 U 2 (U 2 U1 ) U
Corpo se move de baixo para cima - y aumenta; Wg (-);
U aumenta (U >0).
Corpo se move de cima para baixo - y diminui; Wg (+);
U diminui (U >0).
22. Forças conservativas e não
conservativas
As forças que atuam num sistema,
modificando-lhe a configuração,
dizem-se conservativas quando,
regressando o sistema à configuração
inicial, readquire também a energia
cinética inicial.
Isto
significa que as forças
conservativas
conservaram
a
capacidade que o sistema tinha de
realizar trabalho, e daí o seu nome.
Fg realiza de A a B, um trabalho resistente, que se traduz num aumento de energia
potencial do sistema. Segue-se, depois, um trabalho potente, de B para A, que se traduz
na restituição à forma cinética do incremento de energia potencial que tinha sido
armazenada.
23. Forças conservativas e não
conservativas
As forças que atuam num sistema dizem-
se não conservativas ou dissipativas
quando, ao deixarem de realizar trabalho,
o sistema ou não regressa à configuração
inicial ou regressa a ela com energia
cinética diferente da que tinha no
princípio.
Isto quer dizer que as forças não conservativas não conservaram
a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho.
A força de atrito, realiza sempre trabalho resistente não traduzido em aumento de energia
potencial
24. Independência da trajetória para o
trabalho de forças conservativas
Consideremos uma partícula em movimento em um percurso
fechado, se o W realizado pela força neste percurso for nulo,
então dizemos que as forças são conservativas.
Ou seja, a energia total que se transfere da partícula e para a
partícula durante a viaje de ida e volta ao longo do percurso fechado
é nula.
Exemplo: O lançamento de um tomate.
Wres 0
“O WR realizado pela força conservativa
movendo-se entre dois pontos não depende
da trajetória.”
25. Independência da trajetória para o
trabalho de forças conservativas
Consideremos
um percurso fechado
arbitrário para uma partícula sujeita a uma
ação de uma única força.
A partícula se move do ponto inicial a para
um ponto final b ao longo da trajetória 1 e
retorna pela trajetória 2.
“A força realiza W sobre a partícula a medida que ela se movimenta ao longo
de cada trajetória.”
• O W realizado de a até b ao longo da trajetória 1 é: Wab,1
• O W realizado da volta de b até a é; Wba,2
26. Se F for conservativa; Wres = 0.
Wab,1 Wba , 2 0
Wab,1 Wba , 2
O W realizado ao longo da trajetória de ida é igual ao negativo
do W realizado ao longo da volta.
Consideremos o Wab,2 realizado pela força sobre a partícula
quando ela se move de a até b ao longo da trajetória 2.
Wab , 2 Wba , 2
Substituindo a equação acima na equação anterior.
Wab,1 Wab, 2
Portanto o W independe da trajetória quando F for conservativa.
27. Determinando Valores de Energia
Potencial
Encontrar a energia potencial dos dois tipos de energia
discutido nesta seção: energia potencial gravitacional e energia
potencial elástica.
Encontrar uma relação geral entre uma força conservativa e a
energia potencial a ela associada.
• Considere um objeto que se comporta como uma partícula e que
é parte de um sistema no qual atua uma F conservativa.
“ quando esta força realiza W sobre o objeto, a variação U na energia
potencial associada ao sistema é o negativo do W.”
W U
28. Determinando Valores de Energia
Potencial
No caso geral onde a força pode variar com a posição
xf
W F ( x)dx
xi
Substituindo W = - U, temos:
xf
U F ( x)dx
xi
Relação geral entre força e energia potencial.
29. Energia Potencial Gravitacional
Consideremos
uma partícula com massa m movendo-se
verticalmente ao longo de y (positivo para cima). A medida que
a partícula se move do ponto y1 para y2 a Fg realiza W sobre ela.
xf
xf
xi
xi
U F ( x)dy (mg )dy mg | y12 mgy
y
Podemos usar configurações de referência na qual a partícula esta
em um ponto de referência yi que tomamos como U = 0. Portanto:
U ( y) mgy
“a energia potencial gravitacional associada ao sistema partícula-terra depende apenas da
Posição vertical y da partícula em relação à posição de referência y = 0, e não da
posição. Horizontal.”
30. Energia Potencial Elástica
Consideremos um sistema massa-mola, com o bloco se
movendo na extremidade de uma mola de constante elástica k.
Enquanto o bloco se move do ponto xi para o xf, a força da mola
F = -kx realiza W sobre o bloco.
xf
xf
1
U F ( x)dx ( kx)dx kx | kx
2
xi
xi
x2
x1
1 2 1 2
U kx f kxi
2
2
Escolhendo um valor de referência U com o bloco na posição x na
qual a mola se encontra relaxado x= 0.
U 0
1
1 2
kx 0; U kx2
2
2
31. Conservação da Energia Mecânica
A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética
e potencial dos objetos que compõem o sistema:
Emec K U
Energia mecânica: Forças conservativas e o sistema é isolado (Fext
= 0).
Quando uma F conservativa realiza W sobre um objeto dentro
de um sistema, essa força transfere energia entre a K do objeto e
a U do sistema. Pelo teorema W-K
K W
32. Conservação da Energia Mecânica
Usando a equação da variação na energia potencial
U W
Combinando as duas equações anteriores
K U
Uma dessas energias aumenta na mesma quantidade que a outra
diminui.
Podemos reescrever como
K 2 K1 (U 2 U1 )
K 2 U 2 K1 U1
Conservação da energia
mecânica.
33. Conservação da Energia Mecânica
“Em um sistema isolado onde apenas forças conservativas causam
variações de energia, a energia cinética e a energia potencial podem
variar, mas a sua soma, a energia mecânica Emec do sistema, não pode
variar”
Este resultado é chamado de PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃODA
ENEGIA MECÂNICA.
Podemos escrever esse princípio de outra forma
Emec K U
Este princípio nos permite resolver
Problemas que seriam difíceis usando
apenas as Leis de Newton.
Quando a energia se conserva, podemos a soma de K e U em cada instante com aquele novo instante
sem considerar o movimento intermediário e sem determinar o WR das F envolvidas.
34. Conservação da Energia Mecânica
Exemplo do princípio de conservação aplicado: Enquanto um
pêndulo oscila, a energia do sistema pêndulo-terra é transferida
entre K e U, com a soma K+U permanecendo constante.
Se conhecermos a Ug quando a massa do pêndulo esta no seu ponto
mais alto, a equação da conservação da energia nos fornece a K do
ponto mais baixo.
Vamos escolher o ponto mais baixo como ponto de referência,
com U2 = 0 e no ponto mais alto U1 = 20 J. Como a massa pará
momentaneamente no ponto mais alto, K1 = 0. Qual a energia no
ponto mais baixo?
K 2 0 0 20;
K 2 20 J
36. Interpretando uma curva de energia
potencial
Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no
qual atuam uma força conservativa. O movimento da partícula
se dar ao longo de um eixo x enquanto a F conservativa realiza
W sobre ela.
Podemos obter bastante informação sobre o movimento da
partícula a partir do gráfico energia potencial do sistema U(x).
Vimos que se conhecemos a F(x) que atua sobre a partícula
podemos encontrar a energia potencial
xf
U F ( x)dx
xi
37. Interpretando uma curva de energia
potencial
Queremos fazer agora o contrário; isto é, conhecemos a energia
potencial U(x) e queremos determinar a força.
Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força
que atua sobre a partícula se move através de uma distância x é
F(x) x. Podemos escrever
U W F ( x)x
Passando ao limite diferencial
dU ( x)
F ( x)
dx
38. Interpretando uma curva de energia
potencial
Verificar este resultado U(x) = ½ kx2 que é a energia potencial
elástica e U(x) = mgx.
A curva de energia potencial
- U versus x : podemos encontrar F
medindo a inclinação da
curva de U(x) em vários
pontos.
39. Interpretando uma curva de energia
potencial
Pontos de retorno
Na ausência da força conservativas, a energia mecânica E de um
Sistema possui um valor constante dado por
K ( x) U ( x) Emec
K(x) é uma função energia cinética de uma partícula no sistema.
K ( x) Emec U ( x)
Como Emec é constante, pelo ex. anterior igual a 5 J. Portanto no
ponto x5
K ( x) 5 4 1J
40. Interpretando uma curva de energia
potencial
Pontos de Retorno
O valor de K máximo (5J)
é no ponto x2 quando U(x) é
mínimo.
• K nunca pode ser negativo (v2), a partícula não pode se mover a
para esquerda de x1, Emec – U(x) é negativo. Quando a partícula
se move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K = 0 em
x1.
• Em x1 – a força é positiva (inclinação negativa). Significa que a
partícula não permanece em x1, mas começa a se mover para
direita, em sentido oposto ao seu movimento anterior. Portanto
x1 é um PONTO DE RETORNO, um lugar onde K = 0 (pois U
= E) e a partícula inverte o sentido do movimento.
41. Interpretando uma curva de energia
potencial
Pontos de Equilíbrio
3 valores diferentes de Emec.
Se Emec = 4 J, o ponto de retorno
mudar de x1 para um valor entre
x1 e x2.
Qualquer ponto a direita de x5, a
energia mecânica do sistema é
igual a U(x); portanto, K = 0
e nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa está
em repouso. Diz-se que a partícula em tal posição está em
EQUILÍBRIO NEUTRO.
42. Interpretando uma curva de energia
potencial
Pontos de Equilíbrio
Se Emec = 3 J, existe dois pontos
de retorno: um entre x1 e x2 e
outro entre x4 e x5. Além disso x3
é um ponto onde K = 0. Se a
partícula estiver neste ponto, a F
= 0 e a partícula permanecerá em
repouso.
Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos,
uma força não nula a empurra no mesmo sentido e a partícula
continua se afastando ainda mais do ponto inicial. Uma partícula em
tal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.
43. Interpretando uma curva de energia
potencial
Pontos de Equilíbrio
Se Emec = 1 J. Se colocarmos em
x4 ela permanecerá nesta posição.
Ela não pode se mover nem para
direita nem para esquerda por sua
conta
própria,
pois
seria
necessário uma K negativa.
Se empurramos ligeiramente para a esquerda ou para direita, aparece
uma força restauradora que a faz retornar ao ponto x4. Uma partícula
em tal posição é considerada em EQUILÍBRIO ESTÁVEL.
44. Trabalho Realizado por uma Força
Externa sobre um Sistema
vimos: “ O W é a energia transferida PARA um sistema ou DE
um sistema devido a atuação de uma força externa sobre este
sistema.”
Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre
Um sistema.
Quando a transferência de
energia é PARA o sistema.
Quando a transferência de
energia é DO o sistema.
45. Trabalho Realizado por uma Força
Externa sobre um Sistema
NA AUSÊNCIA DE ATRITO
Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você
se agacha e coloca suas mãos em forma de concha por debaixo da
bola sobre o peso.
Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa
suas mãos bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto.
Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto
é, ela é uma força externa que transfere energia, mas para qual
sistema?
46. Trabalho Realizado por uma Força
Externa sobre um Sistema
NA AUSÊNCIA DE ATRITO
Verificar quais energias se modificam:
Há variação K da bola, e como a bola e a terra ficaram afastada,
também houve uma variação Ug do sistema bola-terra.
Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bolaterra. Assim F é uma Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é
W K U Emec
Energia equivalente para o W realizado por Fext
sobre um sistema sem atrito.
47. NA PRESENÇA DE ATRITO
Consideremos um sistema onde uma F horizontal constante puxa o bloco
ao longo do eixo x deslocando-o por uma distância d e aumentando a velocidade do bloco de v0 para v.
O bloco será nosso sistema. Aplicando a segunda lei de Newton
F f c ma
48. 2
Como as forças são constantes v 2 v0 2ad , temos
Fd K f c d
Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma
rampa), pode haver uma variação na energia potencial. Para incluir
tal variação, temos
Fd Emec f c d
Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao
longo do qual ele se desloca ficam aquecidos enquanto o bloco
desliza. Portanto foi verificado experimentalmente que essa energia
térmica é igual
ET f c d
Portanto
Trabalho realizado pelo sistema
W Emec ET
em presença de atrito.
49. Conservação da Energia
Todos os casos discutidos até agora obedecem a LEI DE CONSERVAÇÃO,
que está relacionada com a energia total de um sistema. Essa energia total é
a soma da energia mecânica com a térmica ou qualquer outro tipo de
energia interna.
“A energia total E de um sistema pode mudar apenas por quantidades de
energias que são transferidas para o sistema ou delas retiradas.”
O único tipo de energia de transferência de energia que consideramos e o W
realizado sobre um sistema. Assim, esta lei estabelece
W E Emec ET Eint
A lei de conservação de energia é algo baseado em inúmeros experimentos.
50. Conservação da Energia
SISTEMA ISOLADO
Se um sistema está isolado de uma vizinhança, não podendo haver
trocas com a vizinhança. Para este caso a lei de conservação da
energia diz:
“A energia total E, de um sistema isolado não pode variar.”
Pode haver muitas transferências dentro do sistema; energia cinética
em energia potencial ou térmica, entretanto a energia total do sistema
não pode variar.
51. Conservação da Energia
A conservação da energia pode der escrita de duas maneiras:
Emec ET Eint 0
W 0
e
Emec, 2 Emec,1 ET Eint
“Em um sistema isolado, podemos relacionar a energia total em um
dado instante com a energia total em outro instante sem ter que
considerar as energias em tempos intermediários.”
52. FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA
Uma força externa pode mudar a K ou U de um
objeto sem realizar W, isto é, sem transferir energia
para o objeto. Em vez disso, é a força responsável
pela transferência de energia de uma forma para
outra dentro do objeto.
Patinadora no gelo, inicialmente em repouso, empurra
um corrimão e passa a deslizar sobre o gelo. Sua K
aumenta porque o corrimão exerceu uma Fext sobre ela.
No entanto a F não transfere energia para o corrimão
para ela. Assim a força não realiza W sobre ela. Ao
contrário a K aumenta como resultado de transferências
internas a partir da energia bioquimica contida nos seus
musculos.
53. FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA
Nesta situação podemos relacionar a Fext que atua sobre um objeto com
a variação da energia mecânica do objeto.
Durante seu empurrão e deslocamento de uma distância d, podemos
considerar a aceleração constante, com velocidade variando de v0 a v e a
patinadora com uma partícula desprezando o esforço de seus músculos.
K K 0 Fd cos
K Fd cos
A situação também envolve uma variação na elevação do objeto,
podemos incluir a energia potencial
K U Fd cos
A força do lado direito dessa
Eq. não realiza W, mais é responsável
pelas variações das energias.
54. POTÊNCIA
Potência é a taxa com que uma força transfere energia de uma forma
para outra.
“Se uma certa quantidade de energia E é transferida durante um
intervalo de tempo t, a potência média devida à força é”
Pmed
E
t
E a potencia instantânea
P
dE
.
dt