O documento discute as raízes da cultura e a semiosfera. Apresenta conceitos como memória não-genética, inteligência coletiva e como signos adquirem significado culturalmente. Também aborda teóricos como Yuri Lotman, Edgard Morin e Yvan Bystrina e suas contribuições à semiótica cultural e teoria da complexidade.
3. Estuda aspectos sociais, filosóficos e
tecnológicos que influenciam a produção
sígnica de determinada cultura e que dão
conta dos processos de significação de um
grupo social.
Todo signo obedece uma ordem cultural. Não
existe processo de significação sem cultura.
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4. Memória não-genética
Conjunto de informações que os grupos
acumulam e transmitem por meio de
diferentes manifestações
Religião, arte, leis etc.
Inteligência coletiva
Quando um signo passa a ter o mesmo significado
para o grupo
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5. Yuri Lotman (1922-1993)
Escola de Moscou
Semiosfera
▪ Ambiente virtual no qual os signos de determinado
grupo se encontram
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6. Yvan Bystrina
Escola de Moscou +Teoria da Complexidade
▪ Religação dos Saberes
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Idade Moderna
(1453 – 1789)
Desenvolvimento das Ciências
René Descartes – Renatus Cartesius
▪ (França, 1596 – 1650)
▪ Pai do Racionalismo
▪ Método Cartesiano
▪ Verificar, analisar, sintetizar, enumerar
▪ Influenciou pensadores e cientistas que vieram em seguida
8. Edgard Morin
Paris, 8 de julho de 1921
▪ Antropólogo
▪ Sociólogo
▪ Filósofo
Teoria da Complexidade
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9. Teoria da Complexidade
▪ Na vida cotidiana o homem representa vários papéis
sociais:
▪ Pai, filho, empregado, aluno, marido, patrão...
▪ “Vê-se que cada ser tem uma multiplicidade de
identidades, uma multiplicidade de personalidades nele
próprio.” (MORIN, p. 84, 1995)
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11. Edgard Morin
Teoria da Complexidade
▪ O homem conhece muito pouco de si próprio;
▪ Conhece apenas uma aparência;
▪ Engana-se sobre si.
▪ Não é simplesmente a sociedade que é complexa, mas
cada átomo do mundo humano.
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12. Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica - 03/13
Edgard Morin
Teoria da Complexidade
▪ Paradigma da Simplicidade
▪ Paradigma = relação lógica extremamente forte entre
noções mestras, noções chave e princípios chave que
comandam todos os princípios que obedecem
inconscientemente ao seu império.
13. Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica - 03/13
Edgard Morin
Teoria da Complexidade
▪ Paradigma da Simplicidade
▪ Põe ordem no universo e expulsa dele a desordem
▪ Separa o que está ligado
14. Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica - 03/13
Teoria da Complexidade
Ordem e desordem no Universo
Fenômenos desordenados são necessários, em
certos casos, para a produção de fenômenos
organizados
15. Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica - 03/13
Teoria da Complexidade
A visão não complexa das ciências humanas, das
ciências sociais, é pensar que há uma realidade
econômica de um lado, uma realidade psicológica
de outro, uma realidade demográfica de outro
etc.
Esquece-se que na economia, por exemplo,
existem as necessidades e os desejos humanos.
Por detrás do dinheiro há todo um mundo de
paixões, há a psicologia humana.
16. Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica - 03/13
Teoria da Complexidade
“Estamos condenados ao pensamento inseguro, a
um pensamento crivado de buracos, um
pensamento que não tem nenhum fundamento
absoluto de certeza. Mas somos capazes de
pensar nestas condições dramáticas.” (MORIN, p.
101, 1995)
17. Yvan Bystrina
Escola de Moscou (Semiosfera) +
Teoria da Complexidade
▪ TEXTOS CULTURAIS
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18. Yvan Bystrina
Primeiros Registros deTextos Culturais
▪ Homem de Neandertal –Turquia
▪ Pólen de Flores emTúmulos
▪ Variação do biotipo após a transferência da vida nas matas para a
vida nas savanas
▪ Homem frágil e sensível
▪ Superação do medo existencial
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19. Yvan Bystrina
Tipos de textos culturais
▪ Instrumentais, cuja função primordial é atingir um
objetivo instrumental, técnico e cotidiano, pragmático
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20. Yvan Bystrina
Tipos de textos culturais
▪ Racionais, que são textos lógicos, textos matemáticos,
textos das ciências naturais
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21. Yvan Bystrina
Textos Culturais Criativos
▪ Centro da Cultura Humana
▪ Sobrevivência Psíquica
▪ Mitos, os rituais, obras de arte, utopias, ideologias, ficções etc.
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22. Yvan Bystrina
Código Primário, Código Secundário, CódigoTerciário
▪ Primeiridade, Secundidade,Terceiridade
▪ “O que para os códigos primários é uma necessidade, por exemplo, a
oposição entre claro e escuro, o é realizado pela atuação de um
código secundário - a construção gramatical da frase, por exemplo.
Na esfera dos códigos terciários, a informação binária dos códigos
secundários significa muito mais.As oposições que mencionamos,
como dia/noite ou claro/escuro, são mais que uma necessidade
técnica de comunicação ou expressão linguística adequada.Vistas
pelo eixo cultural, vão até a estrutura mais profunda do texto. Por
exemplo: tem a ver com os bons aos maus espíritos, com o céu e o
inferno, com uma visão luminosa como teve Jesus, até o medo
primordial do reino das trevas.” (BYSTRINA, p. 6, 1995).
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23. Yvan Bystrina
Estrutura do código terciário (Criativo)
1. Binariedade/Dualidade
▪ Oposição
2. Polaridade
▪ Valor
3. Assimetria
▪ Peso
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24. Yvan Bystrina
Queria saber de onde vinham os conteúdos para o
código terciário (criativo)
▪ CULTURA
▪ Raízes da Cultura
Sonhos
Jogos
Psicopatologias
EstadosAlterados de Consciência
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