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CURSO

DE ÓPTICA

OFTÁLMICA
História das lentes oftálmicas
   Um panorama sobre a origem e os progressos das lentes
    oftálmicas, passando por um imperador chinês dois mil
    anos antes de Cristo, pelos Fenícios até a criação da
    dioptria prismática, no final do século XIX.
   O indício mais remoto de que se tem notícia sobre uma
    lente oftálmica é datada da era pagã. Em 2283 a.C., a fim
    de observar as estrelas, um imperador chinês usou lentes
    fabricadas em cristal de rocha, quartzo ou ametista para
    observar as estrelas.
   Já antes do final do primeiro século da era cristã, os
    fenícios, inspirados pêlos chineses, iniciaram a arte da
    fabricação do vidro, descobrindo que a mistura de areia ao
    salitre, fundida pelo calor do sol, resultava em vidro bruto.
    Durante as escavações de Pompéia, foram encontrados
    alguns vidros convexos, porém a distância focal dessas
    lentes era tão pequena que elas não poderiam ser usadas
    diante dos olhos.
História das lentes oftálmicas
   Até o século XIII, pela ausência de registros, supõe-se que
    a arte de fabricação do vidro tenha sido deixada de lado.
    Mas foi nesse século que fervilharam novos fatos. Dados
    históricos indicam que, por volta dessa época, o vidro foi
    conhecido pôr chineses e europeus. Nessa época, na
    China, os idosos usavam lentes para distinguir pequenas
    figuras. Seus óculos eram bem diferentes do que aqueles
    usados pêlos europeus, que tinham apoio no nariz e aros
    redondos.
   O monge e filósofo inglês Roger Bacon foi pioneiro no
    desenho de lentes por volta de 1268. Tais lentes eram
    fabricadas de cristal ou vidro, sendo positivas biconvexas.
    Em 1285, em Florença, na Itália, Salvino del Armati
    anunciou-se como o inventor dos óculos. Em uma
    igreja, após sua morte, foi encontrada a seguinte inscrição
    em uma pedra: "Aqui jaz Salvino del Armati de Florença, o
    inventor dos óculos, morto em 1317".
História das lentes oftálmicas
   Quase 150 anos depois, em 1465, o fabricante de óculos
    Guild tomou parte numa exposição de mercadores e artesãos
    diante do Rei da França. No século XVI, já começaram a ser
    vendidas lentes negativas para correção de miopia. Em
    1551, máscaras eram utilizadas para o tratamento de
    estrabismo: ao olhar através de uma pequena abertura, o
    olho defeituoso era forçado a voltar à posição normal.
    Também por volta dessa época, fabricavam-se vidros
    coloridos para proteção contra a claridade – data de 1561 a
    produção das primeiras lentes verdes, na Inglaterra.
   O século XVII ficou marcado como era de progressos no
    campo óptico. Em 1608, Galileu popularizou o telescópio.
    Isaac Newton conduziu suas famosas
    experiências, descobrindo que a luz branca é composta de
    raios de luz de diferentes cores. Em 1672, foram fabricadas
    as primeiras lentes azuis e, no decorrer desse século, já
    começaram a aparecer as primeiras lojas de ótica na Europa
    e, no século seguinte, nos Estados Unidos.
História das lentes oftálmicas
   Em 1716, o matemático alemão, G. Hertel, indicou o uso
    de lentes "menisco". O mesmo fez o professor técnico A.G.
    Luteman três anos depois. Em 1767, tem-se notícias da
    primeiras lentes de cor cinza.
   No século XIX, um grande avanço foi conseguido na
    fabricação de lentes corretoras dos erros de refração
    quando, em 1801, o cientista inglês Thomas Young
    descobriu o astigmatismo. O astrônomo inglês George Airy
    foi o primeiro indivíduo a receber os benefícios da correção
    dessa deficiencia. Com a ajuda do óptico Fuller, em
    1827, Airy corrigiu seu próprio astigmatismo.
   Em 1804, o inglês Wollaston defendeu o uso de lentes
    "menisco" com combinação especial de curvaturas, em vez
    de lentes biconvexas e plano-convexas, patenteando-as.
    Ele as chamou de "periscópicas", graças à curva côncava
    mais próxima dos olhos, proporcionando melhor visão e
    maior campo visual. Em 1832, a Inglaterra também foi a
    responsável pela fabricação das primeiras lentes marrons.
História das lentes oftálmicas
   Nos anos 1840 e 1844, registrou pela primeira vez o uso
    de lentes tóricas, quando o óptico italiano Suscipi utilizou-
    as para correção do astigmatismo. A lente tinha uma
    superfície esférica no lado convexo e outra tórica no lado
    côncavo. Também em 1844, os primeiros prismas foram
    recomendados.
   Em 1875, ocorreu um novo avanço da ciência. Nagel criou
    a escala de medidas refrativas (dioptrias), adotadas
    internacionalmente. Já em 1866, ele recomendava o
    sistema métrico, ligado à dioptria , para designação do
    poder das lentes, em lugar do sistema inglês de
    polegadas, em uso até então. O termo "dioptria" foi
    proposto pelo francês Monoyer, que é agora adotado
    universalmente e baseado na distância focal de um metro.
Estrutura ocular
   Córnea
   Humor aquoso
   Íris
   Pupila
   Cristalino
   Humor vítreo
   Conjuntiva
   Retina
   Mácula
   Coróide
   Esclera
   Nervo Óptico
   Músculos Ciliares
Córnea
   A córnea é uma estrutura anesférica e transparente.
   Características: não-pigmentada, avascular, ter epitélio
    não queratinizado, conter fibras nervosas amielínicas e
    forma convexa permitem-na desempenhar funções
    ópticas importantes. Além disso, as suas cinco
    camadas, epitélio, camada de
    Bowman, estroma, membrana de Descemet e
    endotélio, com suas características morfológicas
    próprias, confere estrutura e proteção ao olho, graças à
    sua resistência mecânica alta.
Córnea
   Cada uma das camadas da córnea parece ter
    características mecânicas próprias, conferidas pelas
    junções intercelulares e complexos de adesão, como no
    epitélio, ou elasticidade pequena, como a da camada de
    Bowman, o que faz com que a córnea anterior se deforme
    proporcionalmente mais intensamente nos casos de
    edema de córnea. O estroma corresponde a 90% da
    espessura corneal, sendo composto por colágeno
    produzido pelos ceratócitos, células que também produzem
    proteoglicanos e glicoproteínas da matriz extracelular. A
    membrana de Descemet é bastante elástica e o endotélio
    corneano é pouco resistente, formado por uma única
    camada de células.
Humor Aquoso
   O humor aquoso é o líquido incolor, constituído por água
    (98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto
    de sódio - que preenche as câmaras oculares (cavidade do
    olho, entre a córnea e o cristalino). Ele é produzido
    incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no
    processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de
    células epiteliais, que transportam ativamente o humor
    aquoso desses processos ciliares para a parte posterior da
    córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do
    globo ocular constante, é drenado da região trabecular
    para o um vaso chamado "canal de schlemm's", que
    circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral
    pelo arqueduto venoso.
Íris
   A íris é a parte colorida do olho. Muito rica em
    filamentos nervosos, a íris é fabricada com os
    mesmos tecidos que o cérebro e formada nos
    primeiros dias de vida do embrião.
   A cor da íris é determinada pela cor do tecido
    conjuntivo e das células de pigmento. Menos
    pigmentação deixa os olhos azuis, mais
    pigmentação deixa os olhos marrons. A íris é um
    diafragma ajustável ao redor de uma abertura
    chamada pupila.
Íris
   A íris possui dois músculos: o músculo dilatador
    torna a íris menor e, conseqüentemente, a
    pupila fica maior para permitir que mais luz
    entre no olho(midríase). Já o músculo esfíncter
    deixa a íris maior e a pupila menor, permitindo
    que menos luz entre no olho (miose). O
    tamanho da pupila pode mudar de 2 milímetros
    para 8 milímetros. Isso significa que ao alterar
    o tamanho da pupila, o olho pode mudar a
    quantidade de luz que entra nele em até 30
    vezes.
   Muitas doenças podem ser identificadas através
    da íris esta ciência chama-se Iridologia.
Pupila
   Pupila (termo oriundo do latim, pupilla - menininha), ou
    Menina dos olhos, é a parte do olho, como um orifício de
    diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o
    cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem
    da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina.
    Localiza-se na parte média do olho, ou úvea e tem por
    função regular a quantidade de luz que passa para a
    retina.
   Por ser um orifício, não tem cor, mas sua aparência é
    preta, pois não há iluminação na parte interna do olho.
Cristalino
   O cristalino é a lente dos olhos. É um citosistema
    altamente organizado que se localiza entre a íris e o
    humor vítreo. É constituído por células organizadas
    longitudinalmente, como uma casca de cebola, que
    perdem as suas organelas durante a
    formação, assumindo desta maneira sua característica
    de ser transparente. Tem de 7 a 9 mm de comprimento
    no seu maior eixo e 2 a 4 mm de espessura, com formato
    parecido com uma lentilha. O cristalino cresce
    continuamente durante a vida do indivíduo.
   Função: O cristalino funciona como uma
    lente, participando dos meios refrativos do olho, sendo
    capaz de aumentar a sua dioptria , para focalização das
    imagens de perto (acomodação). Alterações em sua
    estrutura e tamanho perto dos quarenta anos de idade
    levam a dificuldades para enxergar de perto
    (presbiopia), situação que pode ser corrigida com uso de
    óculos.
Cristalino
   Envelhecimento: com o envelhecimento, o cristalino
    pode perder sua transparência, causando borramento
    da visão. É a chamada catarata, cujo tratamento
    consiste na sua remoção cirúrgica e na colocação de
    uma lente artificial em seu lugar.
Humor vítreo
   O humor vítreo é a substância gelatinosa e
    viscosa, formada por uma substância amorfa
    semilíquida, fibras e células. Faz parte do corpo vítreo do
    olho.
Conjuntiva

   A conjuntiva ou túnica conjuntiva é uma membrana
    mucosa presente nos olhos dos vertebrados que reveste a
    parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera
    (o branco do olho), revestindo igualmente a parte posterior
    da pálpebra que se prolonga para trás para recobrir a
    esclera.
   A conjuntiva ajuda a proteger o olho de corpos estranhos e
    infecções.
Retina
   Retina é uma parte do olho responsável pela formação de
    imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela
    onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz
    para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo
    nervo óptico. Organização
   Em cada retina há cerca de 100 milhões de foto-receptores
    (cones e bastonetes) que libertam moléculas
    neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e
    diminui, de um modo proporcional (logarítmico), com o
    aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido
    depois à cadeia de células bipolares e células
    ganglionares.
   Existem cerca de 1 milhão de células ganglionares e são os
    seus axónios que constituem o nervo óptico.
    Há, portanto, cerca de 100 fotorreceptores por cada célula
    ganglionar; no entanto, cada célula ganglionar recebe sinais
    que provêm de um «campo receptivo» na
    retina, aproximadamente circular, que abrange milhares de
    fotorreceptores.
Retina
   O sistema de fotorreceptores responde a uma alta gama
    dinâmica - com variações de iluminação de de 1 para 1 milhão.
    Os bastonetes são apenas sensíveis a baixos níveis de
    iluminação mas os cones, que são sensíveis a altos níveis de
    iluminação, respondem dentro de uma gama de intensidades
    que varia com a iluminação média da cena observada. É isso
    que nos faz sentir ofuscados quando a intensidade luminosa
    aumenta de repente.
   As células bipolares têm uma gama dinâmica muito mais baixa -
    só precisam de responder a um sinal proporcional à razão entre
    a intensidade local e a iluminação de fundo. Deste mecanismo
    sensorial resulta um efeito de adaptação enorme.
   Como as células horizontais têm uma resposta relativamente
    lenta, quando um fotorreceptor detecta um objeto em
    movimento, elas ainda têm informação sobre a situação anterior;
    e isso faz com que o sinal de saída das células bipolares, que
    passa depois através da camada das células amacrinas para
    as células ganglionares, contenha informação útil para a
    detecção de movimento.
Retina
   Persistência da visão, persistência retiniana ou retenção
    retiniana designa o fenómeno ou a ilusão provocada
    quando um objeto visto pelo olho humano persiste na
    retina por uma fração de segundo após a sua percepção.
    Assim, imagens projetadas a um ritmo superior a 16 por
    segundo, associam-se na retina sem interrupção.
   Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho
    humano levaria uma fração de tempo para "esquecê-la".
    Assim, quando os fotogramas de um filme de cinema são
    projetados na tela, o olho misturaria os fotogramas
    anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de
    movimento: um objeto colocado à esquerda num
    fotograma, aparecendo à direita no fotograma
    seguinte, cria a ilusão de que o objeto se desloca da
    esquerda para a direita.
Retina
   Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais
    complexa e que essa explicação não é inteiramente
    correta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica provocada
    pela exibição de imagens em seqüência se divide entre o
    movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da
    fisiologia e neurologia procuraram demonstrar já nos anos
    70 que a persistência da visão seria um mito. Hoje ainda o
    conceito é usado, especialmente por teóricos do cinema.
   Pode defender-se que de fato o fenômeno existe, visto que
    a percepção é todo um processo que envolve não só o
    órgão perceptor como também o cérebro, que interpreta
    essa percepção e subjetivamente a retém: a retina é um
    elemento indissociável do cérebro.
Retina
   Os filmes ou seqüências de imagens em vídeo
    mostram o movimento mais suave e menos saltitante.
    Um filme de celulóide é impressionado a 24
    fotogramas por segundo. Hoje o Vídeo digital (ou DV)
    é gravado a 25 (Europa) ou 29.97 q/s (cerca de 30
    frames por segundo - EUA).
   O fenômeno da persistência retiniana foi pela primeira
    vez contrariado pela teoria da Gestalt, que o interpreta
    como um trabalho do cérebro, que associa imagens
    distintas, podendo criar assim a ilusão do movimento
    (movimento beta).
Mácula
   A mácula ou macula lútea (do latim macula, "ponto" +
    lútea, "amarelo") é um ponto ovalado de cor amarela junto
    ao centro da retina do olho humano. Tem um diâmetro de
    cerca 1,5 mm. Do ponto de vista histológico, tem duas ou
    mais camadas de células ganglionares.
   É na mácula que se encontra a maior densidade de células
    cone do olho, responsáveis pela visão de cores. Essa alta
    densidade de cones faz com que a mácula seja o ponto do
    olho onde enxergamos com a maior clareza e definição.
    Porém, a grande quantidade de cones traz como
    conseqüência uma menor densidade de bastonetes. À
    noite, quando há pouca luz, os cones não conseguem ser
    estimulados com tanta eficácia, sendo nossa visão noturna
    fruto quase exclusivo da ação dos bastonetes. Ao
    olharmos diretamente para uma estrela, ela é projetada na
    mácula, onde há poucos bastonetes. Portanto, é
    freqüentemente mais fácil enxergar uma estrela olhando
    um pouco ao lado de sua direção do que diretamente nela.
Mácula
   Cones
   são as células do olho humano que tem a capacidade de
    reconhecer as cores, segundo a teoria tricromática (teoria
    de Young-Helmholtz). Já os bastonetes, outro tipo de
    célula do olho humano, tem a capacidade de reconhecer a
    luminosidade. Existem aproximadamente 6 milhões de
    cones em cada olho humano concentrados na região
    fóvea. Sendo estes os responsáveis pela percepção das
    cores, quando existe uma anomalia ou ausência de algum
    dos fotopigmentos nas terminações dos cones estamos na
    presença do daltonismo.
Mácula
   Bastonetes
   São células da retina, que conseguem funcionar com
    níveis de luminosidade baixos. São basicamente
    responsáveis pela visão noturna (noturna). Têm este nome
    devido à sua forma alongada e cilíndrica. São também
    usados na visão periférica.
   Estas células estão concentradas mais externamente na
    retina e existem, na retina dos humanos, cerca de 100
    milhões de bastonetes.
   Servem para quando uma pessoa vai a um ambiente mais
    escuro ele trabalhe de forma que fique mais perceptível as
    coisas e quando você vai para um lugar mais claro você
    veja de forma melhor. Estão localizadas na região fóvea.
   São 100 vezes mais sensíveis à luz que os Cone
    (célula), mas detectam apenas tons de cinza.
Coróide

   É uma estrutura do olho que está situada entre a
    esclerótica e a retina e é intensamente pigmentada. Esses
    pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando
    sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a
    função de nutrir a retina. Abastece de nutrientes e oxigênio
    os tecidos oculares.
Esclera

   Anteriormente denominada "esclerótica" é a túnica externa
    branca e fibrosa do globo ocular, popularmente chamada
    de "branco do olho". É opaca e contém fibras de colágeno
    e elastina. Nas crianças é mais fina e apresenta um pouco
    de pigmento sob ela, aparentando levemente azulada. Nos
    idosos, entretanto, o depósito de gordura na esclera faz
    com que ela aparente uma coloração levemente
    amarelada.
Nervo óptico

   O nervo óptico constitui, com o homólogo contralateral, o
    segundo (II) par de nervos cranianos.
   Tem função exclusivamente sensitiva. Transporta as
    sensações visuais do olho para o cérebro (penetrando no
    crânio pelo canal óptico), formando-se por convergência
    das células ganglionares ao nível da retina no olho.
Músculo
   Músculos Ciliares Ajustam a forma do cristalino. Com o
    envelhecimento eles perdem sua elasticidade, dificultando
    a focagem dos objetos próximos e provocando presbiopia.
   Músculos Estrínsecos Conjunto de seis músculos
    responsáveis pelo movimento dos olhos. Trabalham em
    sincronismo, entre si, propiciando a movimentação
    simultânea dos olhos. Caso ocorra alguma alteração neste
    sincronismo teremos a deficiência ocular chamada
    estrabismo.
Amétrope
   O prefixo “A” é sinal de negatividade, assim como anormal.
    Do mesmo modo o prefixo “A” de Ametropia, representa
    ausência de visão normal. A visão não é normal quando o
    encontro focal dos raios de luz que penetram o olho, não
    ocorre exatamente sobre a fóvea (mácula) central.
   Ametropia é a designação das deficiências da visão, por
    causas não patológicas. Estas deficiências da visão são
    compensadas com lentes dioptricamente
    graduadas, diferentemente das deficiências por causas
    patológicas, que muitas vezes nada tema a ver com as
    verdadeiras Ametropia.
   Ametropia é a designação que se dá as deficiências da
    visão, assim como Miopia, Hipermetropia, astigmatismo e
    presbiopia e suas combinações.
Emétrope
   Emetropia é a normalidade da visão. Nas pessoas
    Emétropes (visão normal), quando o encontro focal dos
    raios paralelos que penetram na córnea do olho, ocorre
    exatamente na Fóvea central, localizada no fundo da retina
    dentro da mácula. Nesses casos a visão é considerada
    normal, ou seja emétrope.
   Emetropia é o estado normal do olho, no concerne a
    refração. Quando o encontro focal dos raios de luz que
    penetram o olho, após sofrerem a convergência dos
    sistemas ópticos do olho ocorrem somente na retina, sem
    o auxilio de lentes compensadoras, esta caracterizado uma
    ametropia.
Amétropes e Emétropes
     Formação de imagem fora da Retina
     Formação de imagem sobre a Retina
Estrutura ocular
Refração
   ÍNDICE DE REFRAÇÃO
   Vácuo 1,0000
   Ar 1,0003
   Água 1,3330
   humor aquoso 1,3300
   humor vítreo 1,3400
   Córnea 1,3800
   Cristalino 1,4000
   Vidros 1,4 – 2,0
   Diamante 2,4170


      índice de refração (n) é a medida do desvio da luz no meio
                     Velocidade da luz 300.000 k/s
Óptica
Deficiências Visuais
   O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de
    diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou
    hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ ou cirúrgico e uso de
    óculos convencionais.
   A diminuição da resposta visual pode ser
    leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão
    subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).
   Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão
    subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas
    visuais, mesmo após tratamento e/ ou correção óptica convencional, e
    uma acuidade visual menor que 6/ 18 à percepção de luz, ou um campo
    visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é
    potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ ou execução
    de uma tarefa.
   Os tipos de deficiência da visão são divididos em 3 grupos:
   CEGOS: têm somente a percepção da luz ou que não têm nenhuma visão
    e precisam aprender através do método Braille e de meios de
    comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão.
   Portadores de VISÃO PARCIAL: têm limitações da visão à distância, mas
    são capazes de ver objetos e materiais quando estão a poucos centímetros
    ou no máximo a meio metro de distância.
   Portadores de VISÃO REDUZIDA: são considerados com visão indivíduos
    que podem ter seu problema corrigido por cirurgias ou pela utilização de
    lentes (míopes, Hipermetropes, astigmátas e Présbitas) .
Miopia
   A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com
    esta condição, freqüentemente apertam os olhos para ver melhor à
    distância.
   Sintomas: visão desfocada, dificuldade para focalizar à distância ou para
    ver objetos nitidamente
   Correção: lente côncava ou negativa
    No olho míope em repouso os raios paralelos de objetos distantes são
    focalizados adiante da retina. A potência do sistema óptico é excessiva
    para o comprimento do olho e os objetos distantes perdem a nitidez. Por
    outro lado, a visão de objetos próximos é nítida pois sua imagem forma-se
    na retina.
   Sintomas: Os sintomas habituais da miopia consistem na visão indistinta
    para longe (p. ex.: sinalização rodoviária, espetáculos esportivos, quadro
    negro, cinema e teatro). É freqüente o míope cerrar os olhos quando mira à
    distância, o que lhe traz certa melhora da acuidade visual.
   Correção Faz-se com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes
    negativas (também chamadas lentes menos ou côncavas), as quais
    reduzem a potência do sistema óptico. Tais lentes produzem divergência
    dos raios paralelos antes que estes penetrem no olho. O olho míope
    corrigido vê nitidamente à distância quando em repouso e serve-se de
    acomodação natural para a visão de perto.
Miopia
Hipermetropia
   Significado: “Vista longa” aquele que vê bem a distância
   Sintomas: visão desfocada, dificuldade para ver com nitidez objetos
    próximos.
   Correção: lente convexa ou positiva.
    No olho hipermétrope com acomodação (e cristalino), quando relaxado, a
    focalização dá-se atrás da retina. Em muitos casos de hipermetropia a
    contração do músculo ciliar é suficiente à acomodação para visão de longe.
    Para a visão de objetos próximos, contudo, o esforço excessivo imposto ao
    músculo pode causar cansaço e desconforto ocular. Em alguns casos a
    capacidade de acomodar é insuficiente e a imagem fica indistinta.
   Sintomas:Incluem dor e cansaço ocular, dificuldades de concentração, de
    leitura e de executar tarefas que necessitem visão de perto. Por vezes a
    visão fica indistinta, principalmente para objetos próximos.
   Correção: A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de
    contato. Utilizam-se lentes positivas (também chamadas lentes mais ou
    convexas) a fim de aumentar a potência do sistema óptico de forma que os
    raios paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar
    no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado.
    Para a visão de perto o olho utiliza a acomodação normal.
Hipermetropia
Astigmatismo
   Sintomas: visão desfocada, dificuldade para ver objetos próximos e
    distantes.
   Correção: lentes cilíndricas positivas ou negativas
    Pode ocorrer isoladamente ou associado a miopia ou hipermetropia. O olho
    astigmata não consegue focalizar nitidamente os feixes de raios paralelos.
    A focalização na retina é elíptica ou linear, resultando em visão indistinta.
    Isto ocorre porque a potência é maior numa direção (por exemplo, na
    vertical ou na horizontal) e menor na oposta. Chama-se tórica à superfície
    cuja curvatura é mais forte em uma direção do que na outra (exemplos:
    barris de vinho e interior de câmara de ar de pneus).
    O astigmatismo deve-se em geral à córnea tórica, cuja curvatura mais forte
    costuma ser a vertical. Grande número de olhos apresenta algum
    astigmatismo mas a dioptria geralmente é fraca e por isso pouco perturba a
    visão.
   Sintomas: A visão indistinta pode ser sintoma de astigmatismo. Podem
    também ocorrer cansaço e dor ocular, dificuldades de concentração e
    incapacidade de leitura prolongada. É frequente que as linhas em uma só
    direção (exemplo: na horizontal) pareçam mais nítidas.
   Correção: Faz-se com óculos (às vezes com lentes de contato). As lentes
    de óculos para correção de astigmatismo deverão ter superfície tórica.
Tipos de Astigmatismo
 Astigmatismo miópico simples.
   Astigmatismo hipermétropico simples.
   Astigmatismo misto.
   Astigmatismo hipermétropico
    composto.
   Astigmatismo miópico composto.
Astigmatismo Miópico
                (Simples)
   Astigmatismo Miópico (Simples)
    É a impossibilidade de se ver nitidamente em apenas um meridiano sendo
    a visão normal no meridiano oposto. O astigmatismo impede a visão nítida
    para longe e perto, mas as pessoas sentem mais falta de lentes corretoras
    dirigindo carro à noite, em cinema, televisão etc. Geralmente o
    astigmatismo é provocado pela curva vertical da córnea ser mais
    acentuada do que a curva horizontal. Isto faz com que as imagens sejam
    focalizadas antes da retina, apenas em um plano vertical sendo que no
    plano horizontal a focalização é na retina. Isto faz com que sejam
    necessárias correções com lentes negativas apenas no meridiano vertical e
    no horizontal seja a lente plana.

   EX : 0.00-1.00 180° (a favor da regra) ou 90°(contra regra) ou em qualquer
    eixo.
Astigmatismo Miópico
      (Simples)
Astigmatismo Hipermétropico
                 Simples
   Astigmatismo Hipermetrópico (Simples)
    É uma deficiência de visão que também ocorre em um dos meridianos. A
    contrário do astigmatismo miópico, a imagem, num plano, se focaliza atrás
    da retina e no outro se focaliza exatamente na retina. Ele é corrigido com
    lente plano-cilíndrica positiva.

   EX: 0.00 +1.00 90° (+1.00 – 100 180º)
Astigmatismo
Hipermetrópico (Simples)
Astigmatismo Misto
   Quando numa direção as imagens são focalizadas dentro do olho, antes da
    retina e na direção oposta são focalizadas atrás da retina está
    caracterizado o astigmatismo misto. Ele é misto porque precisa lentes
    corretoras que tenha um meridiano positivo e outro oposto, negativo, com
    cilíndrico sempre maior que o esférico.

   EX: +2.00-4.00 180°
Astigmatismo Misto
Astigmatismo Míopico
                  Composto
   É corrigida com lentes cujos meridianos principais são negativos, porém
    com valores diferentes.
   Imagem forma antes da retina em ângulos diferentes

   EX:-3.00-1.00 180°
Astigmatismo Miópico
     Composto
Astigmatismo Hipermetrópico
              Composto
   É corrigida com lente cujos meridianos principais são positivos, porém com
    valores diferentes, focalização desigual, porém antes da retina.
   EX:+1.00+2.00 90°

   OBS: focalização se da atrás da retina, porem em planos diferentes   .
Astigmatismo Hipermetrópico
         Composto
Presbiopia
   É um estado ligado à idade, no qual a visão de perto piora. A presbiopia é
    um processo natural, cujo resultado é a perda gradual da capacidade de
    acomodação. Com o avançar dos anos o cristalino vai endurecendo e sua
    forma deixa-se modificar com menos facilidade. As alterações causadas
    pela presbiopia costumam manifestar-se por volta dos 40
    anos, completando-se pelos 70.
   Sintomas da Presbiopia: Os primeiros sinais de presbiopia são
    dificuldades na visão de perto, como por exemplo na leitura. Os textos
    impressos aparecem indistintos , principalmente sob má
    iluminação, podendo ocorrer dor de cabeça à leitura. O presbita começa a
    afastar o texto dos olhos e por vezes diz que seus braços não são
    suficientemente compridos.
   Correção do Presbita Emétrope: Quando o presbita é emétrope sua visão
    de longe é perfeita. Já para visão de perto haverá necessidade de óculos
    de lentes positivas para suprir a acomodação tornada insuficiente. À
    proporção que a idade avança e a acomodação vai reduzindo-se, o
    presbita necessita de óculos para perto cada vez mais fortes. Os óculos de
    perto têm a desvantagem de desfocalizar objetos distantes, pois sua
    potência focaliza-os adiante da retina. Para o presbita emétrope são
    apropriados os óculos em armação do tipo meia lua ou similar.
Presbiopia
   Correção do Presbita Hipermétrope
    Muitos hipermétropes jovens não sentem necessidade de óculos, pois
    valem-se da própria acomodação para visão nítida. Como isto solicita parte
    da acomodação, estas pessoas vão necessitar de correção para presbiopia
    mais cedo do que o habitual, acabando ainda por precisar também de
    óculos para longe. No hipermétrope que já usa óculos , os sintomas de
    presbiopia manifestam-se na idade habitual. Como já usam lentes
    positivas, vão precisar de outras mais fortes para perto. O resultado
    freqüente é a necessidade de dois pares de óculos, para perto e longe.
    Uma alternativa aos dois pares são as lentes bifocais, que têm dois graus
    na mesma lente, ou as lentes progressivas (multifocais), que têm várias
    dioptrias na mesma lente.
   Correção do Presbita Míope
    O míope costuma usar óculos para longe e por isso irá precisar de correção
    para presbiopia na idade habitual. Muitos míopes preferem tirar os óculos
    ao olhar para perto, pois com o aumento da presbiopia é mais difícil
    focalizar de perto com eles. Podendo também ser corrigido com lentes
    multifocais e bifocais.
Presbiopia
Outras deficiências Visuais
   Afaquia ou Afacia
   Anisometropia
   Aniseiconia
   Estrabismo
   Foria
   Keratocone ou Ceratocone
   Daltonismo
Afacia

   Também conhecida como Afaquia, é uma ametropia causada pela extração
    por meio de cirurgia, do cristalino. O cristalino é retirado cirurgicamente
    devido ao cliente ser portador de uma catarata que é uma doença que vai
    aos poucos opacificando o cristalino, tomando o cliente cego. Após a
    cirurgia, é feita a correção com óculos específico.
Afacia
Anisometropia
   É o nome que se dá à condição em que o erro refrativo é diferente entre os
    olhos. Quanto maior a diferença existente, maior a possibilidade de causar
    transtornos na visão binocular.
   Dividindo-se as anisometropias em axiais e refrativas, ambas geram
    diferenças nos tamanhos das imagens retinianas porque os tamanhos das
    imagens dependem das distâncias, quanto maiores as distâncias, maiores
    as imagens. Além das diferenças de tamanho também ocorrem diferenças
    de nitidez entre os olhos. Quando há uma correção com óculos ou lentes
    de contato, a diferença de nitidez desaparece, mas a disparidade de
    tamanho se mantém. Essa disparidade de tamanho, entre imagens
    retinianas nítidas, recebe o nome de aniseiconia.
   Para fundir imagens de tamanhos distintos há uma sobrecarga no cérebro
    criado por um esforço funcional, gerando sintomas indesejáveis (astenopia)
    como cefaléia, fotofobia, prurido, queimação etc.
   Ex: OD -300
        OE -600
Aniseiconia
   É a situação em que a imagem vista por um olho é diferente daquela vista
    pelo outro olho.
   A diferença no tamanho ou forma das imagens dos dois olhos pode ser
    anatomicamente determinada por uma diferença na distribuição dos
    elementos da retina ou pode ser um fenômeno óptico que depende da
    diferença no tamanho das imagens formadas na retina (diferença na
    refração ou ainda originada de ordem externa).
Estrabismo
   Todo estrábico tem visão dupla. Geralmente o estrábico tem uma
    ametropia que causou o abandono de um dos olhos, fazendo com que a
    visão do olho abandonado fique atrofiada. Com a visão atrofiada o olho
    toma uma posição qualquer, saindo da posição normal. Quando o estrábico
    (até dois anos) tenta fundir as duas imagens e não consegue, abandona a
    visão em um dos e aí provém o estrabismo. Entre os dois e três anos
    poderá ser recuperado pelo oftalmologista. Depois desta idade torna-se
    problemática sua recuperação. A recuperação estética poderá ser
    conseguida mas visual é muito difícil. Em certas circunstancias o
    estrabismo pode ser recuperado com lentes prismáticas.
Estrabismo
Foria
   É uma variação na fusão das Duas imagens, obtidas para cada um dos
    olhos, (fora do posicionamento adequado) numa só, e significa uma
    tendência de falta de fixação na posição dos olhos.

   Heteroforia é o desvio de um dos olhos, não devidamente alinhados pelos
    mecanismos de fusão das imagens.
   01 - Esotropia é o olho com tendência de desviar para dentro.
   02 - Exotropia é o olho com tendência de desviar para fora.
   03 - Hiperforia é o olho com tendência de desviar para cima
   04 - Hipoforia é o olho com tendência de desviar para baixo
   Cicloforia é o olho com tendência para rotação fora da linha de visão do
    eixo frontal e posterior.
Foria
Ceratocone
   Ceratocone (do Grego: kerato- chifre, córnea; e konos cone), é uma doença
    não-inflamatória degenerativa do olho na qual as mudanças estruturais na
    córnea a tornam mais fina e a modificam para um formato mais cônico
    (ectasia) que a sua curva gradual normal. O Ceratocone pode causar
    distorção substancial da visão, com múltiplas imagens, raios e sensibilidade
    à luz sendo freqüentemente relatados pelos pacientes.
   Ceratocone é a distrofia mais comum da córnea, afetando uma pessoa a
    cada mil, parecendo ocorrer em populações em todo o mundo, embora
    alguns grupos étnicos apresentam uma prevalência maior que outros.
    Geralmente é diagnosticado em pacientes adolescentes e apresenta seu
    estado mais grave na segunda e terceira década de vida.
Ceratocone
Daltonismo
   O Daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma
    perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de
    diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela
    dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem
    normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos
    órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
   O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome
    em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar
    a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está
    geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre mais frequentemente entre
    os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois
    cromossomos X contenham o gene anômalo).
   Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de
    determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute
    na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada
    por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda
    de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de
    pigmento nos fotorreceptores que deixam de ser capazes de processar
    diferencialmente a informação luminosa de cor.
   O olho humano distingue apenas três cores: vermelho, verde e azul. As
    demais cores são apenas variações em diferentes proporções destas 03
    cores
Daltonismo
Daltonismo
Óptica
Difusão da Luz
   Fresnel tipo de lente criada por Augustin Jean
    Fresnel, físico francês, que viveu de 1788 a 1827.
    No século 19, estudava-se o que poderia ser feito
    para ampliar o poder de luminosidade dos faróis
    marítimos. Uma das soluções era o emprego de
    lentes; porém, devido às dimensões exigidas, uma
    lente de vidro tornar-se-ia extremamente pesada
    para ser instalada no topo dos faróis. Além
    disso, seriam necessárias duas, uma de cada
    lado, e o mecanismo giratório teria dificuldades
    com o peso extra. Partindo de uma lente plano-
    convexa (com superfície plana em um dos lados e
    curva em outro), Fresnel percebeu que a espessura
    do vidro era indiferente para o percurso dos raios
    luminosos: uma vez dentro da lente, após ter
    sofrido desvio, a propagação não era afetada se
    houvesse mais ou menos vidro a percorrer, até que
    a outra face fosse atingida.
Difusão da Luz
   Assim, para reduzir a espessura do vidro, Fresnel
    dividiu a superfície da lente em diversos círculos
    concêntricos, preservando a curvatura da face
    convexa de cada anel. E encaixou esses anéis de
    forma achatada, reduzindo assim, em muito, a
    espessura do vidro da lente (a lente foi criada já
    com esta forma - e não 'recortada' em anéis). A
    imagem projetada pela lente fica distorcida, devido
    aos cortes existentes em cada anel
    concêntrico, não servindo para uso em
    equipamentos de captura e projeção de imagens.
    Porém, para projeção de Porém, para projeção de
    luzes, o invento ficou perfeito, passando a ser
    instalado nos faróis:
Difusão da Luz
Difusão da Luz
   Isaac Newton, físico inglês se preocupou
    em estudar a luz e seu comportamento.
    Newton demonstrou que a luz branca
    poderia ser decomposta em diversas
    cores, através de um prisma, fenômeno da
    dispersão da luz. Também
    demonstrou, utilizando um disco
    colorido, que todas as cores somadas
    resultariam em branco. Newton utilizou
    esses conceitos para analisar a luz.
Difusão da Luz
Lentes Positivas ou
  Convergentes
          Para lentes biconvexas, plano-
           convexas ou côncavo-convexa o
           comportamento da luz será de
           convergência, portanto, estas
           lentes são nomeadas de
           "convergentes" ou "lentes de bordas
           finas ou delgadas"
          Caso a lente esteja imersa em um
           ambiente cujo índice de refração é
           maior que o seu próprio, o
           comportamento será o inverso, ou
           seja: lentes divergentes convergirão
           os raios de luz, e lentes
           convergentes divergirão os raios de
           luz.
          Estes instrumentos possuem
           enormes aplicações no cotidiano.
           Doenças visuais como hipermetropia
           e presbiopia são anuladas pelo uso
           de lentes específicas.
Lentes Negativas ou
    Divergentes
          Para lentes bicôncavas, plano
           côncavas ou convexo-côncavas, o
           comportamento da luz será de
           divergência, portanto, estas
           lentes são nomeadas de
           "divergentes" ou "lentes de bordas
           grossas ou espessas“
          Caso a lente esteja imersa em um
           ambiente cujo índice de refração é
           maior que o seu próprio, o
           comportamento será o inverso, ou
           seja: lentes divergentes
           convergirão os raios de luz, e
           lentes convergentes divergirão os
           raios de luz
          Estes instrumentos possuem
           enormes aplicações no cotidiano.
           Doenças visuais como miopia são
           anuladas pelo uso de lentes
           específicas.
Lentes corretoras
 Monofocais
 Bifocais

 Progressivas

 semiprogressivos
Monofocais ou Visão Simples
   As lentes monofocais permitem uma visão nítida
    das imagens numa faixa correspondente ao infinito.
    Sendo assim, qualquer objeto que estiver acima ou
    abaixo dessa faixa ficará com a imagem embaçada.
    Essas lentes, se dividem em quatro tipos de
    Dioptria:
   Esféricas Negativas usadas por pessoas que tem
    miopia.
   Esféricas Positivas usadas por pessoas que tem
    hipermetropia e Presbiopia (Vista cansada)
   Planas Cilíndricas usadas por pessoas que tem
    Astigmatismo.
   Esféricas Cilíndricas usadas por pessoas que têm
    miopia com astigmatismo e hipermetropia com
    astigmatismo
Monofocais ou Visão Simples
               Resina comum 1.499
               Resina médio Índice 1.560
               Resina alto índice 1.610
               Resina ultra alto índice
                1.670
               Resina ultra alto índice
                1.740
               Resina transitions 1.497
               Policarbonato
                1.589 (AR, transitions)
Monofocais ou Visão Simples
Bifocais

   As lentes bifocais permitem uma visão nítida das
    imagens que estão perto ou longe do usuário
    dessas lentes. Sendo assim, qualquer objeto que
    estiver entre essa faixa de visão, ou seja, na faixa
    intermediária, ficará com a imagem embaçada.
    Esse tipo de lente apresenta uma linha divisória
    visível, e isso a tornou pouco usada ao longo do
    tempo, principalmente com a evolução das lentes
    progressivas.
Bifocais Biovis
Bifocais Ultex
Bifocais Executivo
Bifocais kriptock
Bifocais
   Ultex (Base prismática inferior): Indicado quando a
    adição é menor que o valor positivo de longe. Ex:+2.00
    Adição 1.00

   Kriptock (Base prismática central): Indicado quando
    a adição for igual ao valor positivo de longe.
    Ex: +1.50 Adição de 1.50

   Biovis (Base prismática superior): indicado quando a
    adição é maior que o valor positivo de longe.
    Ex: + 1.00 Adição 2.00

Obs.: para todos os casos em que a dioptria de longe for
  negativa é indicado Biovis (base prismática Superior)
  Ex: -2.00 adição de 1.00
Progressivas

   As lentes multifocais ou progressivas permitem
    uma visão nítida das imagens em todas as
    distâncias, ou seja, na visão de perto, intermediário
    e longe. O usuário de lentes progressivas tem uma
    visão muito próxima da visão natural. Esse tipo de
    lente permite ao usuário uma visão clara e perfeita
    com o simples movimento dos olhos.
Progressivas
Progressivas
Progressivas
Progressivas
Semiprogressivos

   São lentes fabricadas com dioptrias para distância
    intermediaria e perto. São indicadas para usuários
    cujo trabalho e outras atividades se dão em
    recintos pequenos como
    escritórios, consultórios, estúdios, etc...

   OBS: Não deve ser usado para longe.
Semiprogressivos
Semiprogressivos
Lentes para área de trabalho
                LSP
 A Access®, da Sola, é desenhada para fornecer potência para leitura
e, ao mesmo tempo, um campo de visão intermediário largo, superior
ao das LP normais. Oferece desempenho visual até 3 metros, sendo
ideal para a execução de tarefas que exijam boa visão até essa
distância. A potência da visão de perto ocupa toda a área inferior da
lente, com redução na área superior que se destina à visão
intermediária. Existem duas reduções disponíveis: 0,75D e 1,25D. A
LSP que apresenta redução de 0,75D entre as potências para visão
intermediária e de perto geralmente é destinada ao Presbita com
menos de 50 anos de idade ou que use adição até 1,50D. A LSP com
redução de 1,25D é destinada ao Presbita com mais de 50 anos ou que
use adição igual ou superior a 1,75D. As lentes Access® são
confeccionadas em material CR-39, com índice de 1,4999, 100% de
proteção UVB e 91% UVA. Os blocos apresentam diâmetro de 75
mm, Curva Base Nominal de 5,00 (Real de 4,81), nas reduções de
0,75D e 1,25D. São indicadas para présbitas com vício de refração
esférico entre -2,00D e +4,00D e cilíndrico até 4,00D.

Access Poli n 1.589
Lentes para área de trabalho
                LSP
   • A lente Interview®, da Essilor, permite visão intermediária
    como um prolongamento do campo de visão de
    perto, oferecendo ao usuário um aumento do ambiente ao seu
    redor e uma nova dinâmica de visão. Diminui o efeito de
    lupa, comum em lentes para perto. Apresenta visão de perto e
    intermediária estáveis. São confeccionadas com material
    ORMA com índice de refração de 1,502, proteção UVB de
    100% e UVA de 93%. Os blocos apresentam diâmetro de 80
    mm, Curva Base Nominal de 5,50 e Real de 5,52. A lente
    Interview® apresenta redução de 0,80D para todos os casos.
    As possibilidades de receituário incluem vício de refração
    esférico entre -2,00D e +4,00D e cilíndrico até 2,00D. São
    indicadas para presbitas emetropes ou portadores de baixas
    ametropias que necessitam apenas de correção de perto.
Lentes para área de trabalho
                LSP
   A lente Cosmolit Office®, da Rodenstock, permite visão
    clara de perto (40 cm), otimização máxima entre 60 cm e 90
    cm e prolongamento da visão intermediária no mínimo até 2
    metros, podendo ir até 6 metros, dependendo da correção.
    Essas LSP são confeccionadas com material CR 39 com índice
    de refração de 1,499, proteção UVB de 100% e UVA de 91%.
    Os blocos apresentam diâmetro de 80 mm, Curva Base de
    3,50 (para graus entre -6,00D/-4,50D), 4,50 (- 4,00D
    /+1,50D), 6,00 (+1,75/+3,25), 7,00 (+3,50/+4,75) e 8,00
    (+5,00D/+6,00D). A lente apresenta redução de 1,00D para
    os casos de adição entre +1,25D/+1,75D e de 1,75D para
    adição entre +2,00D/+3,00D. As possibilidades de receituário
    incluem vício de refração esférico entre -6,00D e +6,00D e
    cilíndrico até 4,00D. São recomendadas para présbitas
    emétropes ou ametropes que executam atividades que
    requerem visão de perto e intermediária com grande alcance e
    estabilidade visual.
Lentes para área de trabalho
                 LSP
   A lente Clarlet Business®, da Zeiss, é uma LSP especialmente
    desenhada para uso em ambiente fechado. A lente oferece amplo
    e estável campo de visão de perto, e largo e harmônico campo
    para visão intermediária. Os campos visuais de perto e
    intermediário são projetados para uma transição suave e
    proporcionam posição fisiológica confortável da cabeça e do
    corpo. A lente possibilita visão confortável e de qualidade a partir
    de 35 cm até 1,20 metro (dependendo da idade, do poder de
    acomodação e do tipo de lente). São confeccionadas com material
    Clarlet® com índice de refração de 1,501, valor de Abe 58,0 e
    espessura de 1,32 g/cm3, proteção UVB de 100% e UVA de 91%.
    Há blocos com diâmetros de 75 mm para potências esféricas de -
    2,00D a +4,00D e cilíndricas até 4,00D e 70 mm para potências
    esféricas de -2,00D a +6,00D e cilíndricas até 4,00D. São
    possíveis todos os tipos de tratamento para o material Clarlet®.
    Existem duas reduções disponíveis, 1,00D (Clarlet Business® 10)
    e 1,50D (Clarlet Business® 15). A LSP que apresenta redução de
    1,00D entre as potências para visão intermediária e de perto
    geralmente é destinada ao Presbita com menos de 50 anos de
    idade. A LSP com redução de 1,50D é para quem tem mais de 50
    anos ou que usa adição igual ou superior a 1,75.
Lentes para área de trabalho
                 LSP
   A lente Gradal RD®, da Zeiss, é indicada para pessoas com vício
    de refração esférico entre -6,00D e +6,00D e cilíndrico até 4,00D
    que necessitam de adição para perto entre +1,00D e +3,00D. No
    laboratório óptico, quando do aviamento da receita, +0,50 D é
    adicionado ao poder dióptrico do erro refracional (poder de longe)
    e subtraído do valor da adição de perto. Assim, no caso de o
    paciente necessitar de correção para longe de -6,00D e de adição
    de perto de +2,00D, a lente Gradal RD “é montada com -5,50D
    (poder na área superior da lente) e adição de +1,50D (na parte
    inferior da lente). Essa estratégia assegura amplo e estável
    campo de visão de perto e intermediário, sem o estreitamento
    encontrado nas LP normais, provendo visão nítida em todas as
    distâncias até 4 metros. O desenho da lente oferece boa visão em
    todas as distâncias em ambiente fechado, menor movimentação
    da cabeça, rápido reconhecimento de detalhes e liberdade de
    movimento para andar no ambiente. (Obs.: a Zeiss sugere que as
    lentes Clarlet Business “e Gradal RD” devam ser as lentes do
    segundo par de óculos de pacientes que já tenham LP e que
    executam atividades que requerem visão de perto e intermediária
    com mais conforto e rendimento.4 Deve-se ressaltar que todas as
    LSP foram desenvolvidas para serem usadas somente em
    ambiente fechado.
Lentes Solares
        As lentes solares além de proteger os
         olhos contra as radiações
         ultravioletas, também oferecem um
         grande conforto visual ao usuário.
         Disponíveis em várias tonalidades; as
         cores das lentes solares, de uma
         maneira geral, podem ser úteis para
         melhorar a performance de atletas /
         usuários em algumas
         modalidades, pois conseguem
         proporcionar uma visão mais nítida
         das imagens. Lentes amarelas, por
         exemplo, são tidas com ideais para
         esportes noturnos, pois clareiam o
         ambiente e ampliam o campo de
         visão do usuário. Lentes de
         tonalidade esverdeadas são indicadas
         para esportes como o tiro ao
         alvo, pois realçam a luz
         infravermelha da
         arma, proporcionando maior
         precisão. Lentes marrons melhoram
         os contrastes e reforçam detalhes.
         Lentes fotossensíveis (fotocromáticas
         ou transitions) são indicadas para o
         golfe, esporte onde o jogador muda
Materiais
   Lentes Cristal: São lentes de vidro oftálmico. São
    mais resistentes a arranhões , são mais pesadas e
    mais fáceis de quebrar. São fabricadas em cristal
    incolor, coloridas (em desuso) cristal fotocromático e
    alto índice.
   Lentes de Resina: São lentes de material
    orgânico, resistentes a impacto, mais leves e de
    preço mais acessíveis, embora arranham com mais
    facilidades exigindo portanto, maior cuidado no
    manuseio. Contra indicados para armações de 3
    peças. São fabricadas em resina comum, transitions
    e alto índice.
   Lentes Policarbonato: Material altamente
    resistente a impactos chegando a ser 12 vezes mais
    resistente que as de resina comum. São lentes muito
    leves, mais finas e indicadas para armação de 3
    pecas.
Materiais
   Trivex: As lentes do tipo Trivex são tão resistentes
    quanto as de policarbonato, porém com um número
    ABBE muito mais alto (43), anulando assim a
    aberração cromática e os efeitos prismáticos.
    Também possuem ultraproteção UV e são lentes
    relativamente finas pois possuem índice de refração
    de 1.53.
   Polarizada: As lentes polarizadas filtram até 99%
    do brilho ou luz refletida na horizontal, deixando
    passar apenas a luz vertical. São extremamente
    úteis para quem costuma dirigir sob a luz do
    pôr/nascer do sol e em situações onde haja reflexo
    da luz (ambientes com piscina ou áreas
    espelhadas/envidraçadas) que cause ofuscamento
    da visão.
Materiais
Tratamentos
   Anti-risco: Película aplicada na superfície das lentes
    após o polimento, aumentando a resistência a
    arranhões leves.
   Anti-reflexo: Tratamento aplicado nas superfícies
    anterior e superior das lentes. Sua função é diminuir
    o incomodo visual causado pelos raios de luz que são
    refletidos pelas superfícies polidas das lentes e pelos
    meios externos tais como vidros de
    carro, espelhos, lâmpadas de focos, tela de
    computador.
    Também proporciona maior transferência melhorando
    a definição das imagens e a estética dos óculos.
   Hidro-repelente: Camada aplicada na superfície das
    lentes sobre os outros tratamentos, com poder de
    repelir gotas d`água, por isto é que deve ser o ultimo
    processo de tratamento.
Tratamentos

   Ultravioleta: Pode ser aplicado nas superfícies das
    lentes incolores como único tratamento ou
    conjugada com anti-risco e hidro-repelente, com o
    poder de barrar (filtrar) os raios solares prejudiciais
    ao olho. As lentes com tratamento anti-reflexo, as
    fotossensíveis e as coloridas já vêm com sua
    proteção de UVA e UVB.
Coloração

   Verde: Inibe os tons vermelhos, realça os tons
    amarelos, recomendável para Hipermétropes.
   Marrom: Inibe os tons azuis, realça os tons
    vermelhos, recomendável para os míopes.
   Cinza: Filtra de maneira homogênea, não
    muda as cores entre elas.
   Obs.: Importante informar que quando for
    solicitado pelo médico na receita a tonalidade
    das lentes deve seguir independente do tom da
    armação ou da atividade desempenhada pelo
    usuário.
Óptica
Interpretação de Receitas
   A receita óptica cujo símbolo é conhecido como RX, é
    um documento onde os oftalmologistas anotam, os
    poderes dióptricos, esféricos cilíndricos as posições
    dos eixos em graus (º), as dioptrias prismáticas, as
    direções das bases prismáticas, as dioptrias de longe
    e de perto, as distancias pupilares e distancias
    nasopupilares, ambas para longe e perto e o tipo de
    lente a ser usado. As marcas das lentes não
    costumam ser inseridas nas receitas, sendo esta uma
    atribuição do óptico, que é o negociador de preços e
    produtos, diretamente junto ao cliente. Estas lentes
    indicadas farão parte do óculos que compensarão as
    deficiências da visão, conhecidas como ametropias.
   Na receita não se deve fazer outras anotações, salvo
    carimbo no verso, e indicação em que página do livro
    foi registrada, a data e a assinatura do óptico
    responsável pela confecção dos óculos e assim mesmo
    não há uma obrigatoriedade em fazê-lo sendo
    opcional este registro.
Interpretação de Receitas
   Normalmente a receita tem espaços para o oftalmologista
    anotar os seguintes itens:
   Dioptria esférica de longe e perto, para olho direito e
    esquerdo; Dioptria cilíndrica de longe e perto, para olho
    direito e esquerdo; Eixo em graus (º) indicador da posição
    da compensação astigmática; Adição Distancia pupilar de
    longe e perto; Dioptria prismática; Obs. Onde são anotados
    dados não impressos; Esquema (transferidor) de
    posicionamento de eixos.
   O desenho de um transferidor, onde algumas vezes são
    assinaladas, a direção dos eixos ou das bases prismáticas, é
    quase que desnecessário, visto que os aparelhos e
    instrumentos usados, são todos eles em esquema único, ou
    seja o tabo. Não há mais necessidade desses desenhos
    porque os esquemas foram totalmente unificados e hoje só
    se usa o tabo.
   Mesmo não sendo necessário, algumas vezes serve, para
    consertar um erro, quando oftalmologistas anotam, com
    números ilegíveis, as indicações dos eixos e caso a direção
    esteja assinalada, poderão ser resolvidas dúvidas.
Interpretação de Receitas
Interpretação de Receitas
             Geralmente a receita tem um campo de
              anotações de refração de longe colocada na
              parte superior da RX e na parte inferior é
              anotado na parte de perto (podendo em
              alguns casos estar invertido).
             A maioria das receitas vem com espaços para
              anotações impressas mas umas poucas são
              totalmente manuscritas e muitas vezes
              ilegíveis, sendo o profissional obrigado a
              proceder como um farmacêutico e presumir o
              que significam os dados, daí ser necessário os
              conhecimento dos símbolos e abreviações que
              ajudará na interpretação das receitas.
             Nas “Obs”. É costume lerem-se anotações
              assim como: “Em caso de
              progressivos, aumentar 0,25 na adição”;
             Em outros casos receitam-se “lentes
              progressivas” e não é citado se deve-se ou
              não aumentar a adição.
             “Manter as marcas” nos casos de lentes
              progressivas, é um outro dado, algumas
              vezes inserido, nas receitas, é recomendado
              ao ótico. Quando acontece das marcas serem
              retiradas, no processo de surfaçagem ou
              montagem, o Óptico fazer nova
              marcação, para orientar o oftalmologista que
              necessita fazer a conferencia da exatidão dos
              óculos.
Interpretação de Receitas
   RX: Receita óptica
   OD: Olho Direito
   OE: Olho esquerdo
   Esf: Esférico
   Cil.: Cilíndrico
   º: Grau (posição do eixo astigmático)
   D: Dioptria prismática
   D.: Dioptria esférica ou cilíndrica
   DP: Distancia pupilar
   DNP.: Distancia nasopupilar
   B: Base prismática
   L: Longe
   P: Perto
   n: Índice de Refração
Interpretação de Receitas
   - : Sinal que precede o poder dióptrico negativo
   + : Sinal que precede o poder dióptrico positivo
   AM: A medir geralmente escrita de forma ilegível no espaço
    da DP
   X.: longe e perto
   AO: ambos os olhos
   Asf.: Asférica
   CO: Centro óptico
   Dv.: Distancia ao Vértice
   AV.: acuidade visual
   Bif.: Bifocal
   Alt.: Altura
   Cx.: equivalente a sinal positivo ou lado convexo da lente
   Cc.: Equivalente a sinal negativo ou lado côncavo da lente
   20/20: Acuidade visual normal – 100%, ou 1 inteiro (10/10)
   mm.: Milímetro
   Ad.: Adição
Interpretação de Receitas
   N.: Nasal (direção das bases prismáticas)
   T.: Temporal (direção da base prismática)
   Sup.: Superior (direção da base prismática)
   Inf.: Inferior (direção da base prismática)
   Int.: Base prismática interna (ou nasal)
   Ext.: Base prismática externa (ou temporal)
   Cx.: Convexa
   Cc.: Côncava
   L.C.: Lente de contato
   Oclusor: Lente fosca para impedir a visão
   C.B.: Curva base da lente
   CR 39: Resina orgânica
   BPS: Bifocal de base prismática superior
   BPI: Bifocal de base prismática inferior
   BPC: Bifocal de base prismática Central
   AR: Anti Reflexo
   nm: Nanômetro
Interpretação de Receitas
   Transposição

   Toda lente cilíndrica, combinada ou
    tórica, possui duas formas de ser lida ou
    prescrita, uma com o sinal do cilíndrico positivo
    outra com o sinal do cilíndrico negativo. A isto
    chamamos de transposição, que é a mudança de
    números e sinais sem alterar o valor dióptrico
    da lente.
Interpretação de Receitas
   Regras de Transposição

   Sinais iguais: repete-se o sinal soma os dois valores para o
    novo esférico, inverte-se o sinal do cilíndrico, repete-se o seu
    valor e muda-se o eixo em 90º

   Sinais diferentes: acha-se a diferença entre os valores
    numéricos (subtraindo) para o novo esférico com o sinal do
    maior, inverte-se o sinal do cilíndrico, repete-se o seu valor e
    muda-se o eixo em 90º

   Valor esférico neutro: o novo esférico será o valor do
    cilíndrico acompanhado de seu sinal, inverte-se o sinal do
    cilíndrico, repete-se o seu valor e muda o eixo em 90º

   Obs: Quando o eixo se apresentar maior que 90º subtrai 90º.
    Quando o eixo se apresentar menor que 90º soma com 90º
Interpretação de Receitas
   Exemplos de transposição

Exemplo 1:
+0.50 + 0.50 à 100º
+1.00 – 0.50 à 10º

Exemplo 2:
+1.50 – 100 à 165º
+0.50 + 100 à 75º

Exemplo 3:
0.00 – 0.50 à 45º
-0.50 + 0.50 à 135º
Adição
Adição = diferença da dioptria de longe para
 a de perto.

   Existem várias formas da receita vir
    preenchida e por isto temos que
    freqüentemente calcular o valor da adição.

   Os valores das adições vão de 1,00 a 3,50 e
    são divididos de 0,25 em 0,25;

   Verificar sempre os valores e os sinais da
    dioptria esférica.
Adição
   Sinais iguais:
   Repetir o sinal e diminuir os valores esféricos;

   Ex: Longe: + 2,00
        Perto: + 5,00
   Ad.: 3,00

   Ex: Longe: + 1,25 - 0,50 à 85
        Perto: + 4,25 - 0,50 à 85
   Ad.: 3,00

   Ex: Longe: - 6,00
        Perto: - 4,00
   Ad.: 2,00

   Ex: Longe: - 3,25 - 0,75 à 105
        Perto: - 1,25 - 0,75 à 105
   Ad.: 2,00
Adição
   Sinais diferentes:
   A dioptria de longe será sempre negativa;
   A adição será a soma dos valores esféricos;

   Ex: Longe: - 2,00
       Perto: + 1,00
   Ad: 3,00

   EX: Longe: - 1,25 - 0,50 à 85
        Perto: + 1,75 - 0,50 à 85
   Ad: 3,00

   EX: Longe: - 1,25
        Perto: + 0,75
   Ad:2,00

   Ex: Longe: - 3,00 - 0,75 à 105
        Perto: + 0,25 - 0,75 à 105
   Ad: 3,25
Calculo de Diâmetro
                       LM – DP + ARO




LM: Linha de montagem
Aro: Maior ângulo de Montagem
DP ou DNP: Distancia Pupilar, distancia naso pupilar
Calculo de Base ideal

D:Dioptria (correspondente esférico transposto)
6: Valor constante
2: valor constante




            Base ideal:     D + 6=
                            2
Calculo de Espessura
D: Dioptria
2: valor constante
n: índice de refração do material
dn: diâmetro nominal (correspondente ao Raio de curvatura)



           Formula: D x (dn²)=
                     2xn

se negativo acrescentar espessura central ao resultado = o
resultado será sua espessura de bordo
se positivo acrescentar espessura de borda ao resultado = o
resultado será sua espessura central
Índice de Refração
   No meio
   Lentes
   Outros ambientes


   Vácuo 1,0000
   Ar 1,0003
   Água 1,3330
   humor aquoso 1,3300
   humor vítreo 1,3400
   Córnea 1,3800
   Cristalino 1,4000
   Vidros 1,4 à 2,0
   Diamante 2,4170
   Resina 1,499
   Policarbonato 1,589
Informação técnica
   Aro
   Linha de Montagem
   DP ou DNP
   Diâmetro
   Espessura
   Curva base
   Altura
   Altura do Aro
   Eixo
   Centro Óptico
   Índice de Refração
   Prisma
Óptica
Conhecimentos Gerais do
        Laboratório (Fabricação)
   Calculo computadorizado
   Variação de formas 0.12/0.12
   Ferramenta (Formeiro) 1.530

   Computador
   Fitadeira
   Blocadora
   Gerador CNC
   Lixadeira
   Polidora
   Lensômetro
Cálculo
   Fabricação de lentes
   Variação de forma 0.12/0.12
   Receituário 0.25/0.25
   Conferencia 0,01/0,01 tolerância 0.12/0.12
   Como escolher a base
   Miopia base 0.50 até 4.00
   Hipermetropia 6.00 até 20.00
Cálculo
   Dados da Lente
   Receita Progressivo V.MAX
   OD: +200
   OE: +200
   Adição 225
   Base nominal 6.00
   Base real 5.50
   Índice de refração 1.499
   Dados da Armação
   Aro: 46
   LM: 66
   Diâmetro: LM – DP + Aro = 52
   DP: 60
   Altura: 16
   Altura do total do Aro: 26
   Fio de Nylon
Cálculo
   Observar para fabricação (entre outros)

   Dioptria
   Visão Simples
   Bifocal
   Progressivo
   Semi Progressivo
   Descentração
   Prisma
Cálculo
   Calculo da Forma
    Ferramenta dividido pelo Índice o resultado
    multiplicado pela Dioptria esférica = Dioptria
   Base Real menos Dioptria = Forma a ser usada
   Ferramenta: 1.530 (Valor constante)
   Índice de Refração: 1.499
    (valor variável de acordo com o material)
   Dioptria Esférica: + 2.00
    (valor variável de acordo com cada lente)
   Base Real: 5.50
    (diferente da base nominal anotada na caixa)
Cálculo


   1.530 : 1.499 = 1.06
   + 2.00 x 1.06 = 2.12 (Dioptria )

   5.50 – 2.12 = 3.38

   Diâmetro Final 52 mm
    (mínimo do Gerador 55 mm)
Cálculo
   Conferência
   Para estar ok
   +200
   Diâmetro 55
   Espessura 3.4
   Lentes remarcadas
   Confirmar Adição Diamante
   Identificar OD ou (e) OE
Cálculos
   Dados da Lente             Ferramenta: 1.530
   Receita:
                               Índice de Refração (n) :_____
   OD:
   OE:                        Dioptria Esférica: __________
   Adição                     Base Real: _________
   Base Nominal
   Base Real                  Calculo da Forma
   Índice de Refração
                               Ferramenta dividido pelo Índice de
                                refração o resultado multiplica pela
   Dados da Armação
                                Dioptria esférica = Dioptria
   Aro:
   LM:                        Base Real menos Dioptria = Forma
   Diâmetro                    a ser usada
   DP:
   Altura:                    Diâmetro da lente: deverá ser
   Armação:                    verificado para lentes tanto
                                positivas como negativas
Cálculos
Conhecimentos Gerais do
        Laboratório (Montagem)
   Lensômetro
   Blocadora
   Facetadora
   Diamantada
   Frisadeira de Nylon
   Aquecedor
   Ventilete
   Furo Exata
Montagem
   AO MARCAR UM SERVIÇO NA MONTAGEM.

   Confirmar se a boleta confere com o pedido.
   Confirmar se o pedido confere com a receita médica.
   Conferir a dioptria e o tipo de lente encomendada.
   Confirmar se as lentes estão em perfeito estado.
   Se todas as medidas foram passadas e se correspondem
    com o tipo da lente.
   Confirmar todas as observações descriminadas no serviço.
   Assinar o verso da nota confirmando seu serviço

   Obs.: Se alguma destas medidas não conferir a
    responsabilidade de passar ou não o serviço é sua ou de
    seu superior desde que esteja devidamente autorizado.
Montagem
   Lensômetro
   Identificar a dioptria, o eixo, o
    Prisma, a adição, o olho e o centro
    óptico das lentes conforme pedido.
Montagem
   Blocadora em Rede (Código de Barras)

   Identificar tipo de montagem;
    gama, nylon, baugrife.
   Confirmar bom estado da armação.
   Confirmar bom estado do modelo e obs. (alteração)
   Fazer leitura do modelo e confirmar ponte se
    necessário.
   Colocar medidas no visor (altura, dnp)
   Blocar lente

   Obs: Lentes com tratamento é indispensável o uso
    de hidroped (proteção para a lente)
Montagem
   Facetadora em rede
   Essilor kappa e Gama (mais utilizada)

   Confirmar modelo (código de barra)
   Montar lente conforme armação levando em conta
    dioptria, medidas e estética.

   Obs.: Devido a tecnologia avançada das
    facetadoras as lentes poderão sair da máquina a
    ponto de encaixe para qualquer tipo de armação.
    Salvo exceções tipo troca de modelo, entre outras.
Montagem
   Diamantada (facetadora Manual)
   Quebrar canto ou acabamento manual.

   Obs.: Importante se possível ao fazer acabamento
    manual optar pela faceta Ringless (sem
    anel), evitando assim o friso visível da faceta bisel
    ou angular (tipo V).
Montagem
   Frisadeira de Nylon
   Em alguns casos pode-se optar em fazer o friso
    manual onde requer uma melhor atenção para com
    a profundidade e o acabamento das lentes em
    relação a armação (opção automática da
    Facetadora Kappa, kappa CTD, Compass...)
Montagem
   Furo exata: montagem de acordo
    com o modelo localizando os furos na
    lente de acordo com o modelo anexo
   Atenção com as peças e com o bom
    estado das lentes antes e depois da
    montagem
Montagem
   Conferência:
   Confirmar perfeito estado da
    armação e das lentes.
   Conferir dioptria, eixo, medidas e
    base prismática de acordo com o
    solicitado em nota.

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  • 2. História das lentes oftálmicas  Um panorama sobre a origem e os progressos das lentes oftálmicas, passando por um imperador chinês dois mil anos antes de Cristo, pelos Fenícios até a criação da dioptria prismática, no final do século XIX.  O indício mais remoto de que se tem notícia sobre uma lente oftálmica é datada da era pagã. Em 2283 a.C., a fim de observar as estrelas, um imperador chinês usou lentes fabricadas em cristal de rocha, quartzo ou ametista para observar as estrelas.  Já antes do final do primeiro século da era cristã, os fenícios, inspirados pêlos chineses, iniciaram a arte da fabricação do vidro, descobrindo que a mistura de areia ao salitre, fundida pelo calor do sol, resultava em vidro bruto. Durante as escavações de Pompéia, foram encontrados alguns vidros convexos, porém a distância focal dessas lentes era tão pequena que elas não poderiam ser usadas diante dos olhos.
  • 3. História das lentes oftálmicas  Até o século XIII, pela ausência de registros, supõe-se que a arte de fabricação do vidro tenha sido deixada de lado. Mas foi nesse século que fervilharam novos fatos. Dados históricos indicam que, por volta dessa época, o vidro foi conhecido pôr chineses e europeus. Nessa época, na China, os idosos usavam lentes para distinguir pequenas figuras. Seus óculos eram bem diferentes do que aqueles usados pêlos europeus, que tinham apoio no nariz e aros redondos.  O monge e filósofo inglês Roger Bacon foi pioneiro no desenho de lentes por volta de 1268. Tais lentes eram fabricadas de cristal ou vidro, sendo positivas biconvexas. Em 1285, em Florença, na Itália, Salvino del Armati anunciou-se como o inventor dos óculos. Em uma igreja, após sua morte, foi encontrada a seguinte inscrição em uma pedra: "Aqui jaz Salvino del Armati de Florença, o inventor dos óculos, morto em 1317".
  • 4. História das lentes oftálmicas  Quase 150 anos depois, em 1465, o fabricante de óculos Guild tomou parte numa exposição de mercadores e artesãos diante do Rei da França. No século XVI, já começaram a ser vendidas lentes negativas para correção de miopia. Em 1551, máscaras eram utilizadas para o tratamento de estrabismo: ao olhar através de uma pequena abertura, o olho defeituoso era forçado a voltar à posição normal. Também por volta dessa época, fabricavam-se vidros coloridos para proteção contra a claridade – data de 1561 a produção das primeiras lentes verdes, na Inglaterra.  O século XVII ficou marcado como era de progressos no campo óptico. Em 1608, Galileu popularizou o telescópio. Isaac Newton conduziu suas famosas experiências, descobrindo que a luz branca é composta de raios de luz de diferentes cores. Em 1672, foram fabricadas as primeiras lentes azuis e, no decorrer desse século, já começaram a aparecer as primeiras lojas de ótica na Europa e, no século seguinte, nos Estados Unidos.
  • 5. História das lentes oftálmicas  Em 1716, o matemático alemão, G. Hertel, indicou o uso de lentes "menisco". O mesmo fez o professor técnico A.G. Luteman três anos depois. Em 1767, tem-se notícias da primeiras lentes de cor cinza.  No século XIX, um grande avanço foi conseguido na fabricação de lentes corretoras dos erros de refração quando, em 1801, o cientista inglês Thomas Young descobriu o astigmatismo. O astrônomo inglês George Airy foi o primeiro indivíduo a receber os benefícios da correção dessa deficiencia. Com a ajuda do óptico Fuller, em 1827, Airy corrigiu seu próprio astigmatismo.  Em 1804, o inglês Wollaston defendeu o uso de lentes "menisco" com combinação especial de curvaturas, em vez de lentes biconvexas e plano-convexas, patenteando-as. Ele as chamou de "periscópicas", graças à curva côncava mais próxima dos olhos, proporcionando melhor visão e maior campo visual. Em 1832, a Inglaterra também foi a responsável pela fabricação das primeiras lentes marrons.
  • 6. História das lentes oftálmicas  Nos anos 1840 e 1844, registrou pela primeira vez o uso de lentes tóricas, quando o óptico italiano Suscipi utilizou- as para correção do astigmatismo. A lente tinha uma superfície esférica no lado convexo e outra tórica no lado côncavo. Também em 1844, os primeiros prismas foram recomendados.  Em 1875, ocorreu um novo avanço da ciência. Nagel criou a escala de medidas refrativas (dioptrias), adotadas internacionalmente. Já em 1866, ele recomendava o sistema métrico, ligado à dioptria , para designação do poder das lentes, em lugar do sistema inglês de polegadas, em uso até então. O termo "dioptria" foi proposto pelo francês Monoyer, que é agora adotado universalmente e baseado na distância focal de um metro.
  • 7. Estrutura ocular  Córnea  Humor aquoso  Íris  Pupila  Cristalino  Humor vítreo  Conjuntiva  Retina  Mácula  Coróide  Esclera  Nervo Óptico  Músculos Ciliares
  • 8. Córnea  A córnea é uma estrutura anesférica e transparente.  Características: não-pigmentada, avascular, ter epitélio não queratinizado, conter fibras nervosas amielínicas e forma convexa permitem-na desempenhar funções ópticas importantes. Além disso, as suas cinco camadas, epitélio, camada de Bowman, estroma, membrana de Descemet e endotélio, com suas características morfológicas próprias, confere estrutura e proteção ao olho, graças à sua resistência mecânica alta.
  • 9. Córnea  Cada uma das camadas da córnea parece ter características mecânicas próprias, conferidas pelas junções intercelulares e complexos de adesão, como no epitélio, ou elasticidade pequena, como a da camada de Bowman, o que faz com que a córnea anterior se deforme proporcionalmente mais intensamente nos casos de edema de córnea. O estroma corresponde a 90% da espessura corneal, sendo composto por colágeno produzido pelos ceratócitos, células que também produzem proteoglicanos e glicoproteínas da matriz extracelular. A membrana de Descemet é bastante elástica e o endotélio corneano é pouco resistente, formado por uma única camada de células.
  • 10. Humor Aquoso  O humor aquoso é o líquido incolor, constituído por água (98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto de sódio - que preenche as câmaras oculares (cavidade do olho, entre a córnea e o cristalino). Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor aquoso desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo ocular constante, é drenado da região trabecular para o um vaso chamado "canal de schlemm's", que circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral pelo arqueduto venoso.
  • 11. Íris  A íris é a parte colorida do olho. Muito rica em filamentos nervosos, a íris é fabricada com os mesmos tecidos que o cérebro e formada nos primeiros dias de vida do embrião.  A cor da íris é determinada pela cor do tecido conjuntivo e das células de pigmento. Menos pigmentação deixa os olhos azuis, mais pigmentação deixa os olhos marrons. A íris é um diafragma ajustável ao redor de uma abertura chamada pupila.
  • 12. Íris  A íris possui dois músculos: o músculo dilatador torna a íris menor e, conseqüentemente, a pupila fica maior para permitir que mais luz entre no olho(midríase). Já o músculo esfíncter deixa a íris maior e a pupila menor, permitindo que menos luz entre no olho (miose). O tamanho da pupila pode mudar de 2 milímetros para 8 milímetros. Isso significa que ao alterar o tamanho da pupila, o olho pode mudar a quantidade de luz que entra nele em até 30 vezes.  Muitas doenças podem ser identificadas através da íris esta ciência chama-se Iridologia.
  • 13. Pupila  Pupila (termo oriundo do latim, pupilla - menininha), ou Menina dos olhos, é a parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina. Localiza-se na parte média do olho, ou úvea e tem por função regular a quantidade de luz que passa para a retina.  Por ser um orifício, não tem cor, mas sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna do olho.
  • 14. Cristalino  O cristalino é a lente dos olhos. É um citosistema altamente organizado que se localiza entre a íris e o humor vítreo. É constituído por células organizadas longitudinalmente, como uma casca de cebola, que perdem as suas organelas durante a formação, assumindo desta maneira sua característica de ser transparente. Tem de 7 a 9 mm de comprimento no seu maior eixo e 2 a 4 mm de espessura, com formato parecido com uma lentilha. O cristalino cresce continuamente durante a vida do indivíduo.  Função: O cristalino funciona como uma lente, participando dos meios refrativos do olho, sendo capaz de aumentar a sua dioptria , para focalização das imagens de perto (acomodação). Alterações em sua estrutura e tamanho perto dos quarenta anos de idade levam a dificuldades para enxergar de perto (presbiopia), situação que pode ser corrigida com uso de óculos.
  • 15. Cristalino  Envelhecimento: com o envelhecimento, o cristalino pode perder sua transparência, causando borramento da visão. É a chamada catarata, cujo tratamento consiste na sua remoção cirúrgica e na colocação de uma lente artificial em seu lugar.
  • 16. Humor vítreo  O humor vítreo é a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma substância amorfa semilíquida, fibras e células. Faz parte do corpo vítreo do olho.
  • 17. Conjuntiva  A conjuntiva ou túnica conjuntiva é uma membrana mucosa presente nos olhos dos vertebrados que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera (o branco do olho), revestindo igualmente a parte posterior da pálpebra que se prolonga para trás para recobrir a esclera.  A conjuntiva ajuda a proteger o olho de corpos estranhos e infecções.
  • 18. Retina  Retina é uma parte do olho responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Organização  Em cada retina há cerca de 100 milhões de foto-receptores (cones e bastonetes) que libertam moléculas neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e diminui, de um modo proporcional (logarítmico), com o aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido depois à cadeia de células bipolares e células ganglionares.  Existem cerca de 1 milhão de células ganglionares e são os seus axónios que constituem o nervo óptico. Há, portanto, cerca de 100 fotorreceptores por cada célula ganglionar; no entanto, cada célula ganglionar recebe sinais que provêm de um «campo receptivo» na retina, aproximadamente circular, que abrange milhares de fotorreceptores.
  • 19. Retina  O sistema de fotorreceptores responde a uma alta gama dinâmica - com variações de iluminação de de 1 para 1 milhão. Os bastonetes são apenas sensíveis a baixos níveis de iluminação mas os cones, que são sensíveis a altos níveis de iluminação, respondem dentro de uma gama de intensidades que varia com a iluminação média da cena observada. É isso que nos faz sentir ofuscados quando a intensidade luminosa aumenta de repente.  As células bipolares têm uma gama dinâmica muito mais baixa - só precisam de responder a um sinal proporcional à razão entre a intensidade local e a iluminação de fundo. Deste mecanismo sensorial resulta um efeito de adaptação enorme.  Como as células horizontais têm uma resposta relativamente lenta, quando um fotorreceptor detecta um objeto em movimento, elas ainda têm informação sobre a situação anterior; e isso faz com que o sinal de saída das células bipolares, que passa depois através da camada das células amacrinas para as células ganglionares, contenha informação útil para a detecção de movimento.
  • 20. Retina  Persistência da visão, persistência retiniana ou retenção retiniana designa o fenómeno ou a ilusão provocada quando um objeto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fração de segundo após a sua percepção. Assim, imagens projetadas a um ritmo superior a 16 por segundo, associam-se na retina sem interrupção.  Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fração de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os fotogramas de um filme de cinema são projetados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objeto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a ilusão de que o objeto se desloca da esquerda para a direita.
  • 21. Retina  Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa explicação não é inteiramente correta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica provocada pela exibição de imagens em seqüência se divide entre o movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da fisiologia e neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da visão seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por teóricos do cinema.  Pode defender-se que de fato o fenômeno existe, visto que a percepção é todo um processo que envolve não só o órgão perceptor como também o cérebro, que interpreta essa percepção e subjetivamente a retém: a retina é um elemento indissociável do cérebro.
  • 22. Retina  Os filmes ou seqüências de imagens em vídeo mostram o movimento mais suave e menos saltitante. Um filme de celulóide é impressionado a 24 fotogramas por segundo. Hoje o Vídeo digital (ou DV) é gravado a 25 (Europa) ou 29.97 q/s (cerca de 30 frames por segundo - EUA).  O fenômeno da persistência retiniana foi pela primeira vez contrariado pela teoria da Gestalt, que o interpreta como um trabalho do cérebro, que associa imagens distintas, podendo criar assim a ilusão do movimento (movimento beta).
  • 23. Mácula  A mácula ou macula lútea (do latim macula, "ponto" + lútea, "amarelo") é um ponto ovalado de cor amarela junto ao centro da retina do olho humano. Tem um diâmetro de cerca 1,5 mm. Do ponto de vista histológico, tem duas ou mais camadas de células ganglionares.  É na mácula que se encontra a maior densidade de células cone do olho, responsáveis pela visão de cores. Essa alta densidade de cones faz com que a mácula seja o ponto do olho onde enxergamos com a maior clareza e definição. Porém, a grande quantidade de cones traz como conseqüência uma menor densidade de bastonetes. À noite, quando há pouca luz, os cones não conseguem ser estimulados com tanta eficácia, sendo nossa visão noturna fruto quase exclusivo da ação dos bastonetes. Ao olharmos diretamente para uma estrela, ela é projetada na mácula, onde há poucos bastonetes. Portanto, é freqüentemente mais fácil enxergar uma estrela olhando um pouco ao lado de sua direção do que diretamente nela.
  • 24. Mácula  Cones  são as células do olho humano que tem a capacidade de reconhecer as cores, segundo a teoria tricromática (teoria de Young-Helmholtz). Já os bastonetes, outro tipo de célula do olho humano, tem a capacidade de reconhecer a luminosidade. Existem aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano concentrados na região fóvea. Sendo estes os responsáveis pela percepção das cores, quando existe uma anomalia ou ausência de algum dos fotopigmentos nas terminações dos cones estamos na presença do daltonismo.
  • 25. Mácula  Bastonetes  São células da retina, que conseguem funcionar com níveis de luminosidade baixos. São basicamente responsáveis pela visão noturna (noturna). Têm este nome devido à sua forma alongada e cilíndrica. São também usados na visão periférica.  Estas células estão concentradas mais externamente na retina e existem, na retina dos humanos, cerca de 100 milhões de bastonetes.  Servem para quando uma pessoa vai a um ambiente mais escuro ele trabalhe de forma que fique mais perceptível as coisas e quando você vai para um lugar mais claro você veja de forma melhor. Estão localizadas na região fóvea.  São 100 vezes mais sensíveis à luz que os Cone (célula), mas detectam apenas tons de cinza.
  • 26. Coróide  É uma estrutura do olho que está situada entre a esclerótica e a retina e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina. Abastece de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares.
  • 27. Esclera  Anteriormente denominada "esclerótica" é a túnica externa branca e fibrosa do globo ocular, popularmente chamada de "branco do olho". É opaca e contém fibras de colágeno e elastina. Nas crianças é mais fina e apresenta um pouco de pigmento sob ela, aparentando levemente azulada. Nos idosos, entretanto, o depósito de gordura na esclera faz com que ela aparente uma coloração levemente amarelada.
  • 28. Nervo óptico  O nervo óptico constitui, com o homólogo contralateral, o segundo (II) par de nervos cranianos.  Tem função exclusivamente sensitiva. Transporta as sensações visuais do olho para o cérebro (penetrando no crânio pelo canal óptico), formando-se por convergência das células ganglionares ao nível da retina no olho.
  • 29. Músculo  Músculos Ciliares Ajustam a forma do cristalino. Com o envelhecimento eles perdem sua elasticidade, dificultando a focagem dos objetos próximos e provocando presbiopia.  Músculos Estrínsecos Conjunto de seis músculos responsáveis pelo movimento dos olhos. Trabalham em sincronismo, entre si, propiciando a movimentação simultânea dos olhos. Caso ocorra alguma alteração neste sincronismo teremos a deficiência ocular chamada estrabismo.
  • 30. Amétrope  O prefixo “A” é sinal de negatividade, assim como anormal. Do mesmo modo o prefixo “A” de Ametropia, representa ausência de visão normal. A visão não é normal quando o encontro focal dos raios de luz que penetram o olho, não ocorre exatamente sobre a fóvea (mácula) central.  Ametropia é a designação das deficiências da visão, por causas não patológicas. Estas deficiências da visão são compensadas com lentes dioptricamente graduadas, diferentemente das deficiências por causas patológicas, que muitas vezes nada tema a ver com as verdadeiras Ametropia.  Ametropia é a designação que se dá as deficiências da visão, assim como Miopia, Hipermetropia, astigmatismo e presbiopia e suas combinações.
  • 31. Emétrope  Emetropia é a normalidade da visão. Nas pessoas Emétropes (visão normal), quando o encontro focal dos raios paralelos que penetram na córnea do olho, ocorre exatamente na Fóvea central, localizada no fundo da retina dentro da mácula. Nesses casos a visão é considerada normal, ou seja emétrope.  Emetropia é o estado normal do olho, no concerne a refração. Quando o encontro focal dos raios de luz que penetram o olho, após sofrerem a convergência dos sistemas ópticos do olho ocorrem somente na retina, sem o auxilio de lentes compensadoras, esta caracterizado uma ametropia.
  • 32. Amétropes e Emétropes  Formação de imagem fora da Retina  Formação de imagem sobre a Retina
  • 34. Refração  ÍNDICE DE REFRAÇÃO  Vácuo 1,0000  Ar 1,0003  Água 1,3330  humor aquoso 1,3300  humor vítreo 1,3400  Córnea 1,3800  Cristalino 1,4000  Vidros 1,4 – 2,0  Diamante 2,4170 índice de refração (n) é a medida do desvio da luz no meio Velocidade da luz 300.000 k/s
  • 36. Deficiências Visuais  O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico e/ ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.  A diminuição da resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).  Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo após tratamento e/ ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor que 6/ 18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ ou execução de uma tarefa.  Os tipos de deficiência da visão são divididos em 3 grupos:  CEGOS: têm somente a percepção da luz ou que não têm nenhuma visão e precisam aprender através do método Braille e de meios de comunicação que não estejam relacionados com o uso da visão.  Portadores de VISÃO PARCIAL: têm limitações da visão à distância, mas são capazes de ver objetos e materiais quando estão a poucos centímetros ou no máximo a meio metro de distância.  Portadores de VISÃO REDUZIDA: são considerados com visão indivíduos que podem ter seu problema corrigido por cirurgias ou pela utilização de lentes (míopes, Hipermetropes, astigmátas e Présbitas) .
  • 37. Miopia  A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, freqüentemente apertam os olhos para ver melhor à distância.  Sintomas: visão desfocada, dificuldade para focalizar à distância ou para ver objetos nitidamente  Correção: lente côncava ou negativa No olho míope em repouso os raios paralelos de objetos distantes são focalizados adiante da retina. A potência do sistema óptico é excessiva para o comprimento do olho e os objetos distantes perdem a nitidez. Por outro lado, a visão de objetos próximos é nítida pois sua imagem forma-se na retina.  Sintomas: Os sintomas habituais da miopia consistem na visão indistinta para longe (p. ex.: sinalização rodoviária, espetáculos esportivos, quadro negro, cinema e teatro). É freqüente o míope cerrar os olhos quando mira à distância, o que lhe traz certa melhora da acuidade visual.  Correção Faz-se com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes negativas (também chamadas lentes menos ou côncavas), as quais reduzem a potência do sistema óptico. Tais lentes produzem divergência dos raios paralelos antes que estes penetrem no olho. O olho míope corrigido vê nitidamente à distância quando em repouso e serve-se de acomodação natural para a visão de perto.
  • 39. Hipermetropia  Significado: “Vista longa” aquele que vê bem a distância  Sintomas: visão desfocada, dificuldade para ver com nitidez objetos próximos.  Correção: lente convexa ou positiva. No olho hipermétrope com acomodação (e cristalino), quando relaxado, a focalização dá-se atrás da retina. Em muitos casos de hipermetropia a contração do músculo ciliar é suficiente à acomodação para visão de longe. Para a visão de objetos próximos, contudo, o esforço excessivo imposto ao músculo pode causar cansaço e desconforto ocular. Em alguns casos a capacidade de acomodar é insuficiente e a imagem fica indistinta.  Sintomas:Incluem dor e cansaço ocular, dificuldades de concentração, de leitura e de executar tarefas que necessitem visão de perto. Por vezes a visão fica indistinta, principalmente para objetos próximos.  Correção: A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes positivas (também chamadas lentes mais ou convexas) a fim de aumentar a potência do sistema óptico de forma que os raios paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado. Para a visão de perto o olho utiliza a acomodação normal.
  • 41. Astigmatismo  Sintomas: visão desfocada, dificuldade para ver objetos próximos e distantes.  Correção: lentes cilíndricas positivas ou negativas Pode ocorrer isoladamente ou associado a miopia ou hipermetropia. O olho astigmata não consegue focalizar nitidamente os feixes de raios paralelos. A focalização na retina é elíptica ou linear, resultando em visão indistinta. Isto ocorre porque a potência é maior numa direção (por exemplo, na vertical ou na horizontal) e menor na oposta. Chama-se tórica à superfície cuja curvatura é mais forte em uma direção do que na outra (exemplos: barris de vinho e interior de câmara de ar de pneus). O astigmatismo deve-se em geral à córnea tórica, cuja curvatura mais forte costuma ser a vertical. Grande número de olhos apresenta algum astigmatismo mas a dioptria geralmente é fraca e por isso pouco perturba a visão.  Sintomas: A visão indistinta pode ser sintoma de astigmatismo. Podem também ocorrer cansaço e dor ocular, dificuldades de concentração e incapacidade de leitura prolongada. É frequente que as linhas em uma só direção (exemplo: na horizontal) pareçam mais nítidas.  Correção: Faz-se com óculos (às vezes com lentes de contato). As lentes de óculos para correção de astigmatismo deverão ter superfície tórica.
  • 42. Tipos de Astigmatismo  Astigmatismo miópico simples.  Astigmatismo hipermétropico simples.  Astigmatismo misto.  Astigmatismo hipermétropico composto.  Astigmatismo miópico composto.
  • 43. Astigmatismo Miópico (Simples)  Astigmatismo Miópico (Simples) É a impossibilidade de se ver nitidamente em apenas um meridiano sendo a visão normal no meridiano oposto. O astigmatismo impede a visão nítida para longe e perto, mas as pessoas sentem mais falta de lentes corretoras dirigindo carro à noite, em cinema, televisão etc. Geralmente o astigmatismo é provocado pela curva vertical da córnea ser mais acentuada do que a curva horizontal. Isto faz com que as imagens sejam focalizadas antes da retina, apenas em um plano vertical sendo que no plano horizontal a focalização é na retina. Isto faz com que sejam necessárias correções com lentes negativas apenas no meridiano vertical e no horizontal seja a lente plana.  EX : 0.00-1.00 180° (a favor da regra) ou 90°(contra regra) ou em qualquer eixo.
  • 45. Astigmatismo Hipermétropico Simples  Astigmatismo Hipermetrópico (Simples) É uma deficiência de visão que também ocorre em um dos meridianos. A contrário do astigmatismo miópico, a imagem, num plano, se focaliza atrás da retina e no outro se focaliza exatamente na retina. Ele é corrigido com lente plano-cilíndrica positiva.  EX: 0.00 +1.00 90° (+1.00 – 100 180º)
  • 47. Astigmatismo Misto  Quando numa direção as imagens são focalizadas dentro do olho, antes da retina e na direção oposta são focalizadas atrás da retina está caracterizado o astigmatismo misto. Ele é misto porque precisa lentes corretoras que tenha um meridiano positivo e outro oposto, negativo, com cilíndrico sempre maior que o esférico.  EX: +2.00-4.00 180°
  • 49. Astigmatismo Míopico Composto  É corrigida com lentes cujos meridianos principais são negativos, porém com valores diferentes.  Imagem forma antes da retina em ângulos diferentes  EX:-3.00-1.00 180°
  • 51. Astigmatismo Hipermetrópico Composto  É corrigida com lente cujos meridianos principais são positivos, porém com valores diferentes, focalização desigual, porém antes da retina.  EX:+1.00+2.00 90°  OBS: focalização se da atrás da retina, porem em planos diferentes .
  • 53. Presbiopia  É um estado ligado à idade, no qual a visão de perto piora. A presbiopia é um processo natural, cujo resultado é a perda gradual da capacidade de acomodação. Com o avançar dos anos o cristalino vai endurecendo e sua forma deixa-se modificar com menos facilidade. As alterações causadas pela presbiopia costumam manifestar-se por volta dos 40 anos, completando-se pelos 70.  Sintomas da Presbiopia: Os primeiros sinais de presbiopia são dificuldades na visão de perto, como por exemplo na leitura. Os textos impressos aparecem indistintos , principalmente sob má iluminação, podendo ocorrer dor de cabeça à leitura. O presbita começa a afastar o texto dos olhos e por vezes diz que seus braços não são suficientemente compridos.  Correção do Presbita Emétrope: Quando o presbita é emétrope sua visão de longe é perfeita. Já para visão de perto haverá necessidade de óculos de lentes positivas para suprir a acomodação tornada insuficiente. À proporção que a idade avança e a acomodação vai reduzindo-se, o presbita necessita de óculos para perto cada vez mais fortes. Os óculos de perto têm a desvantagem de desfocalizar objetos distantes, pois sua potência focaliza-os adiante da retina. Para o presbita emétrope são apropriados os óculos em armação do tipo meia lua ou similar.
  • 54. Presbiopia  Correção do Presbita Hipermétrope Muitos hipermétropes jovens não sentem necessidade de óculos, pois valem-se da própria acomodação para visão nítida. Como isto solicita parte da acomodação, estas pessoas vão necessitar de correção para presbiopia mais cedo do que o habitual, acabando ainda por precisar também de óculos para longe. No hipermétrope que já usa óculos , os sintomas de presbiopia manifestam-se na idade habitual. Como já usam lentes positivas, vão precisar de outras mais fortes para perto. O resultado freqüente é a necessidade de dois pares de óculos, para perto e longe. Uma alternativa aos dois pares são as lentes bifocais, que têm dois graus na mesma lente, ou as lentes progressivas (multifocais), que têm várias dioptrias na mesma lente.  Correção do Presbita Míope O míope costuma usar óculos para longe e por isso irá precisar de correção para presbiopia na idade habitual. Muitos míopes preferem tirar os óculos ao olhar para perto, pois com o aumento da presbiopia é mais difícil focalizar de perto com eles. Podendo também ser corrigido com lentes multifocais e bifocais.
  • 56. Outras deficiências Visuais  Afaquia ou Afacia  Anisometropia  Aniseiconia  Estrabismo  Foria  Keratocone ou Ceratocone  Daltonismo
  • 57. Afacia  Também conhecida como Afaquia, é uma ametropia causada pela extração por meio de cirurgia, do cristalino. O cristalino é retirado cirurgicamente devido ao cliente ser portador de uma catarata que é uma doença que vai aos poucos opacificando o cristalino, tomando o cliente cego. Após a cirurgia, é feita a correção com óculos específico.
  • 59. Anisometropia  É o nome que se dá à condição em que o erro refrativo é diferente entre os olhos. Quanto maior a diferença existente, maior a possibilidade de causar transtornos na visão binocular.  Dividindo-se as anisometropias em axiais e refrativas, ambas geram diferenças nos tamanhos das imagens retinianas porque os tamanhos das imagens dependem das distâncias, quanto maiores as distâncias, maiores as imagens. Além das diferenças de tamanho também ocorrem diferenças de nitidez entre os olhos. Quando há uma correção com óculos ou lentes de contato, a diferença de nitidez desaparece, mas a disparidade de tamanho se mantém. Essa disparidade de tamanho, entre imagens retinianas nítidas, recebe o nome de aniseiconia.  Para fundir imagens de tamanhos distintos há uma sobrecarga no cérebro criado por um esforço funcional, gerando sintomas indesejáveis (astenopia) como cefaléia, fotofobia, prurido, queimação etc.  Ex: OD -300 OE -600
  • 60. Aniseiconia  É a situação em que a imagem vista por um olho é diferente daquela vista pelo outro olho.  A diferença no tamanho ou forma das imagens dos dois olhos pode ser anatomicamente determinada por uma diferença na distribuição dos elementos da retina ou pode ser um fenômeno óptico que depende da diferença no tamanho das imagens formadas na retina (diferença na refração ou ainda originada de ordem externa).
  • 61. Estrabismo  Todo estrábico tem visão dupla. Geralmente o estrábico tem uma ametropia que causou o abandono de um dos olhos, fazendo com que a visão do olho abandonado fique atrofiada. Com a visão atrofiada o olho toma uma posição qualquer, saindo da posição normal. Quando o estrábico (até dois anos) tenta fundir as duas imagens e não consegue, abandona a visão em um dos e aí provém o estrabismo. Entre os dois e três anos poderá ser recuperado pelo oftalmologista. Depois desta idade torna-se problemática sua recuperação. A recuperação estética poderá ser conseguida mas visual é muito difícil. Em certas circunstancias o estrabismo pode ser recuperado com lentes prismáticas.
  • 63. Foria  É uma variação na fusão das Duas imagens, obtidas para cada um dos olhos, (fora do posicionamento adequado) numa só, e significa uma tendência de falta de fixação na posição dos olhos.  Heteroforia é o desvio de um dos olhos, não devidamente alinhados pelos mecanismos de fusão das imagens.  01 - Esotropia é o olho com tendência de desviar para dentro.  02 - Exotropia é o olho com tendência de desviar para fora.  03 - Hiperforia é o olho com tendência de desviar para cima  04 - Hipoforia é o olho com tendência de desviar para baixo  Cicloforia é o olho com tendência para rotação fora da linha de visão do eixo frontal e posterior.
  • 64. Foria
  • 65. Ceratocone  Ceratocone (do Grego: kerato- chifre, córnea; e konos cone), é uma doença não-inflamatória degenerativa do olho na qual as mudanças estruturais na córnea a tornam mais fina e a modificam para um formato mais cônico (ectasia) que a sua curva gradual normal. O Ceratocone pode causar distorção substancial da visão, com múltiplas imagens, raios e sensibilidade à luz sendo freqüentemente relatados pelos pacientes.  Ceratocone é a distrofia mais comum da córnea, afetando uma pessoa a cada mil, parecendo ocorrer em populações em todo o mundo, embora alguns grupos étnicos apresentam uma prevalência maior que outros. Geralmente é diagnosticado em pacientes adolescentes e apresenta seu estado mais grave na segunda e terceira década de vida.
  • 67. Daltonismo  O Daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.  O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomos X contenham o gene anômalo).  Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotorreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.  O olho humano distingue apenas três cores: vermelho, verde e azul. As demais cores são apenas variações em diferentes proporções destas 03 cores
  • 71. Difusão da Luz  Fresnel tipo de lente criada por Augustin Jean Fresnel, físico francês, que viveu de 1788 a 1827. No século 19, estudava-se o que poderia ser feito para ampliar o poder de luminosidade dos faróis marítimos. Uma das soluções era o emprego de lentes; porém, devido às dimensões exigidas, uma lente de vidro tornar-se-ia extremamente pesada para ser instalada no topo dos faróis. Além disso, seriam necessárias duas, uma de cada lado, e o mecanismo giratório teria dificuldades com o peso extra. Partindo de uma lente plano- convexa (com superfície plana em um dos lados e curva em outro), Fresnel percebeu que a espessura do vidro era indiferente para o percurso dos raios luminosos: uma vez dentro da lente, após ter sofrido desvio, a propagação não era afetada se houvesse mais ou menos vidro a percorrer, até que a outra face fosse atingida.
  • 72. Difusão da Luz  Assim, para reduzir a espessura do vidro, Fresnel dividiu a superfície da lente em diversos círculos concêntricos, preservando a curvatura da face convexa de cada anel. E encaixou esses anéis de forma achatada, reduzindo assim, em muito, a espessura do vidro da lente (a lente foi criada já com esta forma - e não 'recortada' em anéis). A imagem projetada pela lente fica distorcida, devido aos cortes existentes em cada anel concêntrico, não servindo para uso em equipamentos de captura e projeção de imagens. Porém, para projeção de Porém, para projeção de luzes, o invento ficou perfeito, passando a ser instalado nos faróis:
  • 74. Difusão da Luz  Isaac Newton, físico inglês se preocupou em estudar a luz e seu comportamento. Newton demonstrou que a luz branca poderia ser decomposta em diversas cores, através de um prisma, fenômeno da dispersão da luz. Também demonstrou, utilizando um disco colorido, que todas as cores somadas resultariam em branco. Newton utilizou esses conceitos para analisar a luz.
  • 76. Lentes Positivas ou Convergentes  Para lentes biconvexas, plano- convexas ou côncavo-convexa o comportamento da luz será de convergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "convergentes" ou "lentes de bordas finas ou delgadas"  Caso a lente esteja imersa em um ambiente cujo índice de refração é maior que o seu próprio, o comportamento será o inverso, ou seja: lentes divergentes convergirão os raios de luz, e lentes convergentes divergirão os raios de luz.  Estes instrumentos possuem enormes aplicações no cotidiano. Doenças visuais como hipermetropia e presbiopia são anuladas pelo uso de lentes específicas.
  • 77. Lentes Negativas ou Divergentes  Para lentes bicôncavas, plano côncavas ou convexo-côncavas, o comportamento da luz será de divergência, portanto, estas lentes são nomeadas de "divergentes" ou "lentes de bordas grossas ou espessas“  Caso a lente esteja imersa em um ambiente cujo índice de refração é maior que o seu próprio, o comportamento será o inverso, ou seja: lentes divergentes convergirão os raios de luz, e lentes convergentes divergirão os raios de luz  Estes instrumentos possuem enormes aplicações no cotidiano. Doenças visuais como miopia são anuladas pelo uso de lentes específicas.
  • 78. Lentes corretoras  Monofocais  Bifocais  Progressivas  semiprogressivos
  • 79. Monofocais ou Visão Simples  As lentes monofocais permitem uma visão nítida das imagens numa faixa correspondente ao infinito. Sendo assim, qualquer objeto que estiver acima ou abaixo dessa faixa ficará com a imagem embaçada. Essas lentes, se dividem em quatro tipos de Dioptria:  Esféricas Negativas usadas por pessoas que tem miopia.  Esféricas Positivas usadas por pessoas que tem hipermetropia e Presbiopia (Vista cansada)  Planas Cilíndricas usadas por pessoas que tem Astigmatismo.  Esféricas Cilíndricas usadas por pessoas que têm miopia com astigmatismo e hipermetropia com astigmatismo
  • 80. Monofocais ou Visão Simples  Resina comum 1.499  Resina médio Índice 1.560  Resina alto índice 1.610  Resina ultra alto índice 1.670  Resina ultra alto índice 1.740  Resina transitions 1.497  Policarbonato 1.589 (AR, transitions)
  • 82. Bifocais  As lentes bifocais permitem uma visão nítida das imagens que estão perto ou longe do usuário dessas lentes. Sendo assim, qualquer objeto que estiver entre essa faixa de visão, ou seja, na faixa intermediária, ficará com a imagem embaçada. Esse tipo de lente apresenta uma linha divisória visível, e isso a tornou pouco usada ao longo do tempo, principalmente com a evolução das lentes progressivas.
  • 87. Bifocais  Ultex (Base prismática inferior): Indicado quando a adição é menor que o valor positivo de longe. Ex:+2.00 Adição 1.00  Kriptock (Base prismática central): Indicado quando a adição for igual ao valor positivo de longe. Ex: +1.50 Adição de 1.50  Biovis (Base prismática superior): indicado quando a adição é maior que o valor positivo de longe. Ex: + 1.00 Adição 2.00 Obs.: para todos os casos em que a dioptria de longe for negativa é indicado Biovis (base prismática Superior) Ex: -2.00 adição de 1.00
  • 88. Progressivas  As lentes multifocais ou progressivas permitem uma visão nítida das imagens em todas as distâncias, ou seja, na visão de perto, intermediário e longe. O usuário de lentes progressivas tem uma visão muito próxima da visão natural. Esse tipo de lente permite ao usuário uma visão clara e perfeita com o simples movimento dos olhos.
  • 93. Semiprogressivos  São lentes fabricadas com dioptrias para distância intermediaria e perto. São indicadas para usuários cujo trabalho e outras atividades se dão em recintos pequenos como escritórios, consultórios, estúdios, etc...  OBS: Não deve ser usado para longe.
  • 96. Lentes para área de trabalho LSP  A Access®, da Sola, é desenhada para fornecer potência para leitura e, ao mesmo tempo, um campo de visão intermediário largo, superior ao das LP normais. Oferece desempenho visual até 3 metros, sendo ideal para a execução de tarefas que exijam boa visão até essa distância. A potência da visão de perto ocupa toda a área inferior da lente, com redução na área superior que se destina à visão intermediária. Existem duas reduções disponíveis: 0,75D e 1,25D. A LSP que apresenta redução de 0,75D entre as potências para visão intermediária e de perto geralmente é destinada ao Presbita com menos de 50 anos de idade ou que use adição até 1,50D. A LSP com redução de 1,25D é destinada ao Presbita com mais de 50 anos ou que use adição igual ou superior a 1,75D. As lentes Access® são confeccionadas em material CR-39, com índice de 1,4999, 100% de proteção UVB e 91% UVA. Os blocos apresentam diâmetro de 75 mm, Curva Base Nominal de 5,00 (Real de 4,81), nas reduções de 0,75D e 1,25D. São indicadas para présbitas com vício de refração esférico entre -2,00D e +4,00D e cilíndrico até 4,00D. Access Poli n 1.589
  • 97. Lentes para área de trabalho LSP  • A lente Interview®, da Essilor, permite visão intermediária como um prolongamento do campo de visão de perto, oferecendo ao usuário um aumento do ambiente ao seu redor e uma nova dinâmica de visão. Diminui o efeito de lupa, comum em lentes para perto. Apresenta visão de perto e intermediária estáveis. São confeccionadas com material ORMA com índice de refração de 1,502, proteção UVB de 100% e UVA de 93%. Os blocos apresentam diâmetro de 80 mm, Curva Base Nominal de 5,50 e Real de 5,52. A lente Interview® apresenta redução de 0,80D para todos os casos. As possibilidades de receituário incluem vício de refração esférico entre -2,00D e +4,00D e cilíndrico até 2,00D. São indicadas para presbitas emetropes ou portadores de baixas ametropias que necessitam apenas de correção de perto.
  • 98. Lentes para área de trabalho LSP  A lente Cosmolit Office®, da Rodenstock, permite visão clara de perto (40 cm), otimização máxima entre 60 cm e 90 cm e prolongamento da visão intermediária no mínimo até 2 metros, podendo ir até 6 metros, dependendo da correção. Essas LSP são confeccionadas com material CR 39 com índice de refração de 1,499, proteção UVB de 100% e UVA de 91%. Os blocos apresentam diâmetro de 80 mm, Curva Base de 3,50 (para graus entre -6,00D/-4,50D), 4,50 (- 4,00D /+1,50D), 6,00 (+1,75/+3,25), 7,00 (+3,50/+4,75) e 8,00 (+5,00D/+6,00D). A lente apresenta redução de 1,00D para os casos de adição entre +1,25D/+1,75D e de 1,75D para adição entre +2,00D/+3,00D. As possibilidades de receituário incluem vício de refração esférico entre -6,00D e +6,00D e cilíndrico até 4,00D. São recomendadas para présbitas emétropes ou ametropes que executam atividades que requerem visão de perto e intermediária com grande alcance e estabilidade visual.
  • 99. Lentes para área de trabalho LSP  A lente Clarlet Business®, da Zeiss, é uma LSP especialmente desenhada para uso em ambiente fechado. A lente oferece amplo e estável campo de visão de perto, e largo e harmônico campo para visão intermediária. Os campos visuais de perto e intermediário são projetados para uma transição suave e proporcionam posição fisiológica confortável da cabeça e do corpo. A lente possibilita visão confortável e de qualidade a partir de 35 cm até 1,20 metro (dependendo da idade, do poder de acomodação e do tipo de lente). São confeccionadas com material Clarlet® com índice de refração de 1,501, valor de Abe 58,0 e espessura de 1,32 g/cm3, proteção UVB de 100% e UVA de 91%. Há blocos com diâmetros de 75 mm para potências esféricas de - 2,00D a +4,00D e cilíndricas até 4,00D e 70 mm para potências esféricas de -2,00D a +6,00D e cilíndricas até 4,00D. São possíveis todos os tipos de tratamento para o material Clarlet®. Existem duas reduções disponíveis, 1,00D (Clarlet Business® 10) e 1,50D (Clarlet Business® 15). A LSP que apresenta redução de 1,00D entre as potências para visão intermediária e de perto geralmente é destinada ao Presbita com menos de 50 anos de idade. A LSP com redução de 1,50D é para quem tem mais de 50 anos ou que usa adição igual ou superior a 1,75.
  • 100. Lentes para área de trabalho LSP  A lente Gradal RD®, da Zeiss, é indicada para pessoas com vício de refração esférico entre -6,00D e +6,00D e cilíndrico até 4,00D que necessitam de adição para perto entre +1,00D e +3,00D. No laboratório óptico, quando do aviamento da receita, +0,50 D é adicionado ao poder dióptrico do erro refracional (poder de longe) e subtraído do valor da adição de perto. Assim, no caso de o paciente necessitar de correção para longe de -6,00D e de adição de perto de +2,00D, a lente Gradal RD “é montada com -5,50D (poder na área superior da lente) e adição de +1,50D (na parte inferior da lente). Essa estratégia assegura amplo e estável campo de visão de perto e intermediário, sem o estreitamento encontrado nas LP normais, provendo visão nítida em todas as distâncias até 4 metros. O desenho da lente oferece boa visão em todas as distâncias em ambiente fechado, menor movimentação da cabeça, rápido reconhecimento de detalhes e liberdade de movimento para andar no ambiente. (Obs.: a Zeiss sugere que as lentes Clarlet Business “e Gradal RD” devam ser as lentes do segundo par de óculos de pacientes que já tenham LP e que executam atividades que requerem visão de perto e intermediária com mais conforto e rendimento.4 Deve-se ressaltar que todas as LSP foram desenvolvidas para serem usadas somente em ambiente fechado.
  • 101. Lentes Solares  As lentes solares além de proteger os olhos contra as radiações ultravioletas, também oferecem um grande conforto visual ao usuário. Disponíveis em várias tonalidades; as cores das lentes solares, de uma maneira geral, podem ser úteis para melhorar a performance de atletas / usuários em algumas modalidades, pois conseguem proporcionar uma visão mais nítida das imagens. Lentes amarelas, por exemplo, são tidas com ideais para esportes noturnos, pois clareiam o ambiente e ampliam o campo de visão do usuário. Lentes de tonalidade esverdeadas são indicadas para esportes como o tiro ao alvo, pois realçam a luz infravermelha da arma, proporcionando maior precisão. Lentes marrons melhoram os contrastes e reforçam detalhes. Lentes fotossensíveis (fotocromáticas ou transitions) são indicadas para o golfe, esporte onde o jogador muda
  • 102. Materiais  Lentes Cristal: São lentes de vidro oftálmico. São mais resistentes a arranhões , são mais pesadas e mais fáceis de quebrar. São fabricadas em cristal incolor, coloridas (em desuso) cristal fotocromático e alto índice.  Lentes de Resina: São lentes de material orgânico, resistentes a impacto, mais leves e de preço mais acessíveis, embora arranham com mais facilidades exigindo portanto, maior cuidado no manuseio. Contra indicados para armações de 3 peças. São fabricadas em resina comum, transitions e alto índice.  Lentes Policarbonato: Material altamente resistente a impactos chegando a ser 12 vezes mais resistente que as de resina comum. São lentes muito leves, mais finas e indicadas para armação de 3 pecas.
  • 103. Materiais  Trivex: As lentes do tipo Trivex são tão resistentes quanto as de policarbonato, porém com um número ABBE muito mais alto (43), anulando assim a aberração cromática e os efeitos prismáticos. Também possuem ultraproteção UV e são lentes relativamente finas pois possuem índice de refração de 1.53.  Polarizada: As lentes polarizadas filtram até 99% do brilho ou luz refletida na horizontal, deixando passar apenas a luz vertical. São extremamente úteis para quem costuma dirigir sob a luz do pôr/nascer do sol e em situações onde haja reflexo da luz (ambientes com piscina ou áreas espelhadas/envidraçadas) que cause ofuscamento da visão.
  • 105. Tratamentos  Anti-risco: Película aplicada na superfície das lentes após o polimento, aumentando a resistência a arranhões leves.  Anti-reflexo: Tratamento aplicado nas superfícies anterior e superior das lentes. Sua função é diminuir o incomodo visual causado pelos raios de luz que são refletidos pelas superfícies polidas das lentes e pelos meios externos tais como vidros de carro, espelhos, lâmpadas de focos, tela de computador. Também proporciona maior transferência melhorando a definição das imagens e a estética dos óculos.  Hidro-repelente: Camada aplicada na superfície das lentes sobre os outros tratamentos, com poder de repelir gotas d`água, por isto é que deve ser o ultimo processo de tratamento.
  • 106. Tratamentos  Ultravioleta: Pode ser aplicado nas superfícies das lentes incolores como único tratamento ou conjugada com anti-risco e hidro-repelente, com o poder de barrar (filtrar) os raios solares prejudiciais ao olho. As lentes com tratamento anti-reflexo, as fotossensíveis e as coloridas já vêm com sua proteção de UVA e UVB.
  • 107. Coloração  Verde: Inibe os tons vermelhos, realça os tons amarelos, recomendável para Hipermétropes.  Marrom: Inibe os tons azuis, realça os tons vermelhos, recomendável para os míopes.  Cinza: Filtra de maneira homogênea, não muda as cores entre elas.  Obs.: Importante informar que quando for solicitado pelo médico na receita a tonalidade das lentes deve seguir independente do tom da armação ou da atividade desempenhada pelo usuário.
  • 109. Interpretação de Receitas  A receita óptica cujo símbolo é conhecido como RX, é um documento onde os oftalmologistas anotam, os poderes dióptricos, esféricos cilíndricos as posições dos eixos em graus (º), as dioptrias prismáticas, as direções das bases prismáticas, as dioptrias de longe e de perto, as distancias pupilares e distancias nasopupilares, ambas para longe e perto e o tipo de lente a ser usado. As marcas das lentes não costumam ser inseridas nas receitas, sendo esta uma atribuição do óptico, que é o negociador de preços e produtos, diretamente junto ao cliente. Estas lentes indicadas farão parte do óculos que compensarão as deficiências da visão, conhecidas como ametropias.  Na receita não se deve fazer outras anotações, salvo carimbo no verso, e indicação em que página do livro foi registrada, a data e a assinatura do óptico responsável pela confecção dos óculos e assim mesmo não há uma obrigatoriedade em fazê-lo sendo opcional este registro.
  • 110. Interpretação de Receitas  Normalmente a receita tem espaços para o oftalmologista anotar os seguintes itens:  Dioptria esférica de longe e perto, para olho direito e esquerdo; Dioptria cilíndrica de longe e perto, para olho direito e esquerdo; Eixo em graus (º) indicador da posição da compensação astigmática; Adição Distancia pupilar de longe e perto; Dioptria prismática; Obs. Onde são anotados dados não impressos; Esquema (transferidor) de posicionamento de eixos.  O desenho de um transferidor, onde algumas vezes são assinaladas, a direção dos eixos ou das bases prismáticas, é quase que desnecessário, visto que os aparelhos e instrumentos usados, são todos eles em esquema único, ou seja o tabo. Não há mais necessidade desses desenhos porque os esquemas foram totalmente unificados e hoje só se usa o tabo.  Mesmo não sendo necessário, algumas vezes serve, para consertar um erro, quando oftalmologistas anotam, com números ilegíveis, as indicações dos eixos e caso a direção esteja assinalada, poderão ser resolvidas dúvidas.
  • 112. Interpretação de Receitas  Geralmente a receita tem um campo de anotações de refração de longe colocada na parte superior da RX e na parte inferior é anotado na parte de perto (podendo em alguns casos estar invertido).  A maioria das receitas vem com espaços para anotações impressas mas umas poucas são totalmente manuscritas e muitas vezes ilegíveis, sendo o profissional obrigado a proceder como um farmacêutico e presumir o que significam os dados, daí ser necessário os conhecimento dos símbolos e abreviações que ajudará na interpretação das receitas.  Nas “Obs”. É costume lerem-se anotações assim como: “Em caso de progressivos, aumentar 0,25 na adição”;  Em outros casos receitam-se “lentes progressivas” e não é citado se deve-se ou não aumentar a adição.  “Manter as marcas” nos casos de lentes progressivas, é um outro dado, algumas vezes inserido, nas receitas, é recomendado ao ótico. Quando acontece das marcas serem retiradas, no processo de surfaçagem ou montagem, o Óptico fazer nova marcação, para orientar o oftalmologista que necessita fazer a conferencia da exatidão dos óculos.
  • 113. Interpretação de Receitas  RX: Receita óptica  OD: Olho Direito  OE: Olho esquerdo  Esf: Esférico  Cil.: Cilíndrico  º: Grau (posição do eixo astigmático)  D: Dioptria prismática  D.: Dioptria esférica ou cilíndrica  DP: Distancia pupilar  DNP.: Distancia nasopupilar  B: Base prismática  L: Longe  P: Perto  n: Índice de Refração
  • 114. Interpretação de Receitas  - : Sinal que precede o poder dióptrico negativo  + : Sinal que precede o poder dióptrico positivo  AM: A medir geralmente escrita de forma ilegível no espaço da DP  X.: longe e perto  AO: ambos os olhos  Asf.: Asférica  CO: Centro óptico  Dv.: Distancia ao Vértice  AV.: acuidade visual  Bif.: Bifocal  Alt.: Altura  Cx.: equivalente a sinal positivo ou lado convexo da lente  Cc.: Equivalente a sinal negativo ou lado côncavo da lente  20/20: Acuidade visual normal – 100%, ou 1 inteiro (10/10)  mm.: Milímetro  Ad.: Adição
  • 115. Interpretação de Receitas  N.: Nasal (direção das bases prismáticas)  T.: Temporal (direção da base prismática)  Sup.: Superior (direção da base prismática)  Inf.: Inferior (direção da base prismática)  Int.: Base prismática interna (ou nasal)  Ext.: Base prismática externa (ou temporal)  Cx.: Convexa  Cc.: Côncava  L.C.: Lente de contato  Oclusor: Lente fosca para impedir a visão  C.B.: Curva base da lente  CR 39: Resina orgânica  BPS: Bifocal de base prismática superior  BPI: Bifocal de base prismática inferior  BPC: Bifocal de base prismática Central  AR: Anti Reflexo  nm: Nanômetro
  • 116. Interpretação de Receitas  Transposição  Toda lente cilíndrica, combinada ou tórica, possui duas formas de ser lida ou prescrita, uma com o sinal do cilíndrico positivo outra com o sinal do cilíndrico negativo. A isto chamamos de transposição, que é a mudança de números e sinais sem alterar o valor dióptrico da lente.
  • 117. Interpretação de Receitas  Regras de Transposição  Sinais iguais: repete-se o sinal soma os dois valores para o novo esférico, inverte-se o sinal do cilíndrico, repete-se o seu valor e muda-se o eixo em 90º  Sinais diferentes: acha-se a diferença entre os valores numéricos (subtraindo) para o novo esférico com o sinal do maior, inverte-se o sinal do cilíndrico, repete-se o seu valor e muda-se o eixo em 90º  Valor esférico neutro: o novo esférico será o valor do cilíndrico acompanhado de seu sinal, inverte-se o sinal do cilíndrico, repete-se o seu valor e muda o eixo em 90º  Obs: Quando o eixo se apresentar maior que 90º subtrai 90º. Quando o eixo se apresentar menor que 90º soma com 90º
  • 118. Interpretação de Receitas  Exemplos de transposição Exemplo 1: +0.50 + 0.50 à 100º +1.00 – 0.50 à 10º Exemplo 2: +1.50 – 100 à 165º +0.50 + 100 à 75º Exemplo 3: 0.00 – 0.50 à 45º -0.50 + 0.50 à 135º
  • 119. Adição Adição = diferença da dioptria de longe para a de perto.  Existem várias formas da receita vir preenchida e por isto temos que freqüentemente calcular o valor da adição.  Os valores das adições vão de 1,00 a 3,50 e são divididos de 0,25 em 0,25;  Verificar sempre os valores e os sinais da dioptria esférica.
  • 120. Adição  Sinais iguais:  Repetir o sinal e diminuir os valores esféricos;  Ex: Longe: + 2,00  Perto: + 5,00  Ad.: 3,00  Ex: Longe: + 1,25 - 0,50 à 85  Perto: + 4,25 - 0,50 à 85  Ad.: 3,00  Ex: Longe: - 6,00  Perto: - 4,00  Ad.: 2,00  Ex: Longe: - 3,25 - 0,75 à 105  Perto: - 1,25 - 0,75 à 105  Ad.: 2,00
  • 121. Adição  Sinais diferentes:  A dioptria de longe será sempre negativa;  A adição será a soma dos valores esféricos;  Ex: Longe: - 2,00  Perto: + 1,00  Ad: 3,00  EX: Longe: - 1,25 - 0,50 à 85  Perto: + 1,75 - 0,50 à 85  Ad: 3,00  EX: Longe: - 1,25  Perto: + 0,75  Ad:2,00  Ex: Longe: - 3,00 - 0,75 à 105  Perto: + 0,25 - 0,75 à 105  Ad: 3,25
  • 122. Calculo de Diâmetro LM – DP + ARO LM: Linha de montagem Aro: Maior ângulo de Montagem DP ou DNP: Distancia Pupilar, distancia naso pupilar
  • 123. Calculo de Base ideal D:Dioptria (correspondente esférico transposto) 6: Valor constante 2: valor constante Base ideal: D + 6= 2
  • 124. Calculo de Espessura D: Dioptria 2: valor constante n: índice de refração do material dn: diâmetro nominal (correspondente ao Raio de curvatura) Formula: D x (dn²)= 2xn se negativo acrescentar espessura central ao resultado = o resultado será sua espessura de bordo se positivo acrescentar espessura de borda ao resultado = o resultado será sua espessura central
  • 125.
  • 126. Índice de Refração  No meio  Lentes  Outros ambientes  Vácuo 1,0000  Ar 1,0003  Água 1,3330  humor aquoso 1,3300  humor vítreo 1,3400  Córnea 1,3800  Cristalino 1,4000  Vidros 1,4 à 2,0  Diamante 2,4170  Resina 1,499  Policarbonato 1,589
  • 127. Informação técnica  Aro  Linha de Montagem  DP ou DNP  Diâmetro  Espessura  Curva base  Altura  Altura do Aro  Eixo  Centro Óptico  Índice de Refração  Prisma
  • 129. Conhecimentos Gerais do Laboratório (Fabricação)  Calculo computadorizado  Variação de formas 0.12/0.12  Ferramenta (Formeiro) 1.530  Computador  Fitadeira  Blocadora  Gerador CNC  Lixadeira  Polidora  Lensômetro
  • 130. Cálculo  Fabricação de lentes  Variação de forma 0.12/0.12  Receituário 0.25/0.25  Conferencia 0,01/0,01 tolerância 0.12/0.12  Como escolher a base  Miopia base 0.50 até 4.00  Hipermetropia 6.00 até 20.00
  • 131. Cálculo  Dados da Lente  Receita Progressivo V.MAX  OD: +200  OE: +200  Adição 225  Base nominal 6.00  Base real 5.50  Índice de refração 1.499  Dados da Armação  Aro: 46  LM: 66  Diâmetro: LM – DP + Aro = 52  DP: 60  Altura: 16  Altura do total do Aro: 26  Fio de Nylon
  • 132. Cálculo  Observar para fabricação (entre outros)  Dioptria  Visão Simples  Bifocal  Progressivo  Semi Progressivo  Descentração  Prisma
  • 133. Cálculo  Calculo da Forma Ferramenta dividido pelo Índice o resultado multiplicado pela Dioptria esférica = Dioptria  Base Real menos Dioptria = Forma a ser usada  Ferramenta: 1.530 (Valor constante)  Índice de Refração: 1.499 (valor variável de acordo com o material)  Dioptria Esférica: + 2.00 (valor variável de acordo com cada lente)  Base Real: 5.50 (diferente da base nominal anotada na caixa)
  • 134. Cálculo  1.530 : 1.499 = 1.06  + 2.00 x 1.06 = 2.12 (Dioptria )  5.50 – 2.12 = 3.38  Diâmetro Final 52 mm (mínimo do Gerador 55 mm)
  • 135. Cálculo  Conferência  Para estar ok  +200  Diâmetro 55  Espessura 3.4  Lentes remarcadas  Confirmar Adição Diamante  Identificar OD ou (e) OE
  • 136. Cálculos  Dados da Lente  Ferramenta: 1.530  Receita:  Índice de Refração (n) :_____  OD:  OE:  Dioptria Esférica: __________  Adição  Base Real: _________  Base Nominal  Base Real  Calculo da Forma  Índice de Refração  Ferramenta dividido pelo Índice de refração o resultado multiplica pela  Dados da Armação Dioptria esférica = Dioptria  Aro:  LM:  Base Real menos Dioptria = Forma  Diâmetro a ser usada  DP:  Altura:  Diâmetro da lente: deverá ser  Armação: verificado para lentes tanto positivas como negativas
  • 138. Conhecimentos Gerais do Laboratório (Montagem)  Lensômetro  Blocadora  Facetadora  Diamantada  Frisadeira de Nylon  Aquecedor  Ventilete  Furo Exata
  • 139. Montagem  AO MARCAR UM SERVIÇO NA MONTAGEM.  Confirmar se a boleta confere com o pedido.  Confirmar se o pedido confere com a receita médica.  Conferir a dioptria e o tipo de lente encomendada.  Confirmar se as lentes estão em perfeito estado.  Se todas as medidas foram passadas e se correspondem com o tipo da lente.  Confirmar todas as observações descriminadas no serviço.  Assinar o verso da nota confirmando seu serviço  Obs.: Se alguma destas medidas não conferir a responsabilidade de passar ou não o serviço é sua ou de seu superior desde que esteja devidamente autorizado.
  • 140. Montagem  Lensômetro  Identificar a dioptria, o eixo, o Prisma, a adição, o olho e o centro óptico das lentes conforme pedido.
  • 141. Montagem  Blocadora em Rede (Código de Barras)  Identificar tipo de montagem; gama, nylon, baugrife.  Confirmar bom estado da armação.  Confirmar bom estado do modelo e obs. (alteração)  Fazer leitura do modelo e confirmar ponte se necessário.  Colocar medidas no visor (altura, dnp)  Blocar lente  Obs: Lentes com tratamento é indispensável o uso de hidroped (proteção para a lente)
  • 142. Montagem  Facetadora em rede  Essilor kappa e Gama (mais utilizada)  Confirmar modelo (código de barra)  Montar lente conforme armação levando em conta dioptria, medidas e estética.  Obs.: Devido a tecnologia avançada das facetadoras as lentes poderão sair da máquina a ponto de encaixe para qualquer tipo de armação. Salvo exceções tipo troca de modelo, entre outras.
  • 143. Montagem  Diamantada (facetadora Manual)  Quebrar canto ou acabamento manual.  Obs.: Importante se possível ao fazer acabamento manual optar pela faceta Ringless (sem anel), evitando assim o friso visível da faceta bisel ou angular (tipo V).
  • 144. Montagem  Frisadeira de Nylon  Em alguns casos pode-se optar em fazer o friso manual onde requer uma melhor atenção para com a profundidade e o acabamento das lentes em relação a armação (opção automática da Facetadora Kappa, kappa CTD, Compass...)
  • 145. Montagem  Furo exata: montagem de acordo com o modelo localizando os furos na lente de acordo com o modelo anexo  Atenção com as peças e com o bom estado das lentes antes e depois da montagem
  • 146. Montagem  Conferência:  Confirmar perfeito estado da armação e das lentes.  Conferir dioptria, eixo, medidas e base prismática de acordo com o solicitado em nota.