O que foi a escola?
A Escola de Frankfurt foi fundada em
1924, por Félix Weil. Ela possuía um grupo de
intelectuais que na 1ª fase da escola,
produzia um pensamento conhecido com
Teoria Crítica, dentre os principais filósofos
destacaram-se Theodor Adorno, Max
Horkheimer, Herbert Marcuse e Walter
Benjamim. Durante a 2ª Guerra Mundial eles
saíram da escola para se refugiar nos EUA,
voltando nos anos 1950.
1ª Fase da Escola
Chamada de Teoria Crítica, 1924, foi a
primeira geração da Escola de Frankfurt. A
Teoria Crítica está baseada numa
interpretação ou abordagem materialista, de
caráter marxista, agrega várias ciências, entre
elas, sociologia, filosofia, psicologia social e
psicanálise. A Revista de Pesquisa Social foi a
principal publicação da Escola de Frankfurt.
A Escola de Frankfurt, conseguiu se
estabelecer apenas no final da década de
1940, justamente após o fim da 2ª Guerra
Mundial. A maioria dos membros da escola,
eram judeus, por isso a institucionalização
tardia, da escola.
A primeira geração desejava que todo
conhecimento social produzido na escola,
pudesse ser utilizado para produzir
intervenções práticas na sociedade, com o
objetivo de provocar mudanças ou
transformações sociais.
2ª Fase da Escola
A segunda geração da Escola de
Frankfurt reúne pesquisadores como Jürgen
Habermas, Alfred Schmidt, Albrecht Wellmer,
Axel Honneth, Rolf Tiedemann.
Foi a mais importante pesquisa realizada
sobre a mentalidade e comportamento dos
estudantes no período de 1968. Foi realizada
uma pesquisa empírica coletando opiniões e
atitudes de estudantes para determinar quais
ideologias formam a opinião pública.
O interesse principal da pesquisa era
identificar como no capitalismo avançado, as
tendências de desenvolvimento conduziam à
formação de uma personalidade conformista
e autoritária.
O Instituto com essa pesquisa retomou o
espírito original da Escola de Frankfurt, aliando
a investigação filosófica à pesquisa empírica.
O ponto central desta nova fase é a
mudança pragmático-linguística realizada
por Jürgen Habermas. Ele desenvolve um
projeto de pesquisa que inclui a dimensão
comunicativa como elemento central para a
análise das interações sociais nas sociedades
complexas da modernidade.
Para ele, a modernidade é um projeto
inconcluso, porque os impulsos
emancipatórios nela experimentados, muito
embora sem êxito em diferentes
circunstâncias, indicam a tensão entre as
esferas comunicativas da modernidade e as
experiências de colonização do mundo da
vida pelos media do poder e do dinheiro.
Habermas indica por meio de sua Teoria
do Agir Comunicativo que o complexo
personalidade-sociedade-cultura revela a
dinâmica da intersubjetividade, de falantes
que erguem pretensões de validez, e podem
por meio da razão comunicativa ultrapassar e
restringir a colonização do mundo da vida,
consagrando as esferas de relações sociais
livres, sem coações.
Há, porém, a necessidade de um
empenho em afirmar as estruturas normativas
da comunicação, como diques na
constituição de um Estado democrático de
Direito.