1) O documento apresenta uma avaliação de história do 6o ano com 10 questões sobre diferentes temas relacionados à história antiga e pré-história.
2) As questões abordam tópicos como calendários do mundo antigo, modificações ambientais com a agricultura, teorias sobre a chegada dos primeiros humanos às Américas e percepções de tempo em civilizações mesoamericanas.
3) O documento fornece textos, imagens e mapas para que o estudante responda perguntas que demonstrem seu entendimento sobre esses ass
1. Material Digital do Professor
História – 6º ano
1º bimestre – Avaliação
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1. Leia o texto a seguir.
O tempo é sempre igual?
[...] no mundo antigo, diferentes sistemas de contagem do tempo foram
utilizados, segundo as regiões e a época. Os gregos, por exemplo, contavam os anos a
partir da primeira olimpíada, os romanos a partir da fundação de Roma. [...] O
calendário das civilizações antigas era baseado no ritmo das atividades agrícolas e
religiosas e era marcado por intervalos de tempo naturais, dados pelo deslocamento
do sol no horizonte, pelo ciclo das colheitas e pelo movimento da lua.
CAMPOS, Carlos Eduardo; CANDIDO, Maria Regina. Periodização histórica: debates e questionamentos. Revista Nearco, n. 1, v. 6,
2013, p. 8. Disponível em: <www.neauerj.com/Nearco/arquivos/numero11/1.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
De acordo com o texto, identifique os principais critérios utilizados para elaborar os calendários
no mundo antigo.
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História – 6º ano
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2. Leia o trecho abaixo e, depois, observe a imagem.
O homem, a natureza e a História
Toda a história humana diz respeito ao modo como os homens mantêm uma
relação entre si e com a natureza externa a eles – o meio ambiente. Assim, ao longo
da história, a raça humana vem criando diferentes modos de se relacionar com a
natureza. Desde a pré-história, com a descoberta do fogo, da agricultura e da pecuária,
a capacidade do homem de transformar e agir na natureza tem se tornado maior.
ALBUQUERQUE, Bruno Pinto de. As relações entre o homem e a natureza e a crise socioambiental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
Disponível em: <www.epsjv.fiocruz.br/upload/monografia/13.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
Wikipedia/Wikimedia Commons
Vestígios da cidade de Harappa, de aproximadamente 5 mil anos atrás.
Localizada a noroeste do subcontinente indiano, desdobrou-se numa civilização
que se estendeu pelos atuais Paquistão, parte da Índia e Afeganistão.
Com base no trecho, explique por que Harappa pode ser considerada um vestígio histórico.
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3. Leia o texto a seguir.
De onde veio o Homem?
[...] cada civilização conhecida da antropologia teve uma cosmogonia – uma
história de como o mundo começou e continua, de como os homens surgiram e do que
os deuses esperam de nós. [...] Essas explicações, por falta de outras formas de
entendimento da questão, sempre tiveram fundamentos religiosos, mitológicos ou
filosóficos. Só recentemente a ciência pôde oferecer sua versão para os fatos. A razão
principal para isso é que a própria ciência é recente.
STEINER, João E. A origem do Universo. Revista Estudos Avançados, n. 20, v. 58, 2006, p. 233. Disponível em:
<www.revistas.usp.br/eav/article/view/10192>. Acesso em: 18 jun. 2018.
Com base em sua leitura, indique se existe uma contradição entre as cosmogonias tradicionais e
as científicas.
4. Leia o texto a seguir.
Transformando a paisagem
De acordo com a teoria clássica, a Revolução Neolítica teve início quando os
humanos passaram a triturar e polir, mais que lascar seus instrumentos, dando-lhes forma
final, e terminou quando eles aprenderam a fundir metais em quantidade e a fazer com
eles instrumentos que permaneciam afiados por mais tempo e eram mais duráveis que
seus equivalentes de pedra. Nesse meio-tempo, diz a história, os humanos inventaram a
agricultura, domesticaram todos os animais de que hoje dispomos no campo e no curral,
aprenderam a escrever, construíram cidades e criaram a civilização.
CROSBY, Alfred W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900.
São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 29-30.
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História – 6º ano
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Com base no texto, explique como os seres humanos modificaram a natureza e a paisagem com o
surgimento da agricultura.
5. Leia o texto a seguir.
[O pesquisador Walter] Neves realizou medições anatômicas em 15 crânios
mineiros da coleção e, na volta ao Brasil, discutiu os resultados, surpreendentes, com
um colega argentino, o arqueólogo Hector Pucciarelli, [...]. Os crânios dos paleoíndios
de Lagoa Santa [MG] pareciam ter pertencido a um povo com traços físicos negroides,
parecidos com os dos atuais africanos e aborígines australianos. Os crânios eram mais
estreitos e longos, com faces proeminentes, estreitas e baixas. Não lembravam as
antigas populações asiáticas, com olhos amendoados, das quais descendem todas as
tribos indígenas ainda hoje presentes nas Américas.
PIVETTA, Marcos. A América de Luzia. Revista Pesquisa FAPESP, maio 2012. Disponível em:
<http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/08/22/a-américa-de-luzia/>. Acesso em: 24 set. 2018.
De acordo com o texto, duas populações diferentes ocuparam o continente americano. Indique
quais são elas.
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6. Leia o texto abaixo e, depois, observe o mapa.
Segundo Niède, o material arqueológico resgatado até agora no Piauí – alvo
de controvérsias entre os estudiosos – indica que o homem chegou à região há cerca
de 100 mil anos. A pesquisadora acredita que o Homo Sapiens deve ter vindo da África
por via oceânica, atravessando o Atlântico. Houve uma grande seca na África e o
homem teria ido para o mar procurar comida. [...] As teses de Niède se chocam com a
arqueologia mais tradicional, dominada pela visão dos norte-americanos, que situam
a chegada do homem nas Américas há cerca de 13 mil anos [alguns estudiosos
apontam de 15 mil a 20 mil anos], vindo da Ásia via estreito de Bering.
PIVETTA, Marcos. Niède Guidon: arqueológa dia que o Homo sapiens já estava no Piauí há 100 mil anos. Revista Fapesp. Disponível
em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2008/12/01/niede-guidon/>. Acesso em: 29 jul. 2018.
D-maps/<d-maps.com/carte.php?num_car=3226&lang=pt>
Disponível em: <https://d-maps.com/carte.php?num_car=3226&lang=pt>. Acesso em: 9 ago. 2018.
Com base no texto e no que você estudou, desenhe no mapa setas que indiquem a rota percorrida
pelos seres humanos até a chegada nas Américas. Utilize cores diferentes para as principais teorias
citadas no texto.
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7. Leia o texto a seguir.
Não estamos querendo dizer que os povos mesoamericanos possuíam uma
visâo predominantemente quantitativa do tempo ou do cosmo pelo fato de os ciclos
calendários basearem-se em complexas combinações matemáticas. [...] Parece que a
forte preocupação quantitativa estava sempre a serviço da determinação das qualidades
do tempo e, sendo assim, é necessário juntar os estudos que tratam do calendário e
dessa “vertente” matemática aos estudos que abordam a cosmogonia, os deuses, a
concepção de passado e as dimensões sociopolíticas das sociedades mesoamericanas.
SANTOS. Eduardo Natalino dos. Além do eterno retorno: uma introdução às concepções de tempo dos indígenas da Mesoamérica.
Revista USP, São Paulo, n. 81, p. 82-93, mar./maio 2009. Disponível em: <www.revistas.usp.br/revusp/article/viewFile/13733/15551>.
Acesso em: 29 jul. 2018.
Com base no texto, explique como como os povos mesoamericanos percebiam a passagem do tempo.
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8. Leia o trecho a seguir.
Se tudo é História, tudo é fonte também?
A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo que o homem
diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca pode e deve informar sobre ele. [...]
Quem acreditará que as empresas de eletricidade não tenham seus arquivos, seus
balanços de consumo, seus mapas de extensão das redes?
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 79-80. Disponível em:
<https://bibliotecaonlinedahisfj.files.wordpress.com/2015/02/bloch-m-apologia-da-histc3b3ria.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
A partir da leitura do texto, é possível reconhecer que uma fonte histórica é tudo aquilo que
a) experimentou mudanças provocadas pela ação do tempo.
b) sofreu interferência pela ação do ser humano no passado.
c) permaneceu idêntico apesar da passagem dos anos.
d) passou por processo de modificação pela natureza.
9. Leia o texto a seguir.
Os mitos de criação e a lógica científica
Vários desses mitos [de criação e da origem do Universo] mantiveram temas
sobrenaturais, mas havia, entretanto, uma pequena consistência lógica interna em
várias dessas histórias. Os mitos frequentemente tentam uma explicação racional do
mundo diário. Mesmo se considerarmos algumas dessas histórias como sendo tolices,
elas foram, em algum sentido, nossas primeiras teorias científicas. Essa época é
chamada pelos historiadores de "Cosmologia Mítica".
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Observatório Nacional. A Cosmologia dos povos antigos. Disponível em:
<www.fisica.net/giovane/astro/Modulo1/cosmologia-antiga.htm>. Acesso em: 2 jun. 2018.
Considerando que mitos existiram e continuam existindo, a partir da leitura do texto, os mitos de
criação e da origem do Universo são narrativas que:
a) construíam conhecimentos contemporâneos.
b) possuíam uma lógica baseada no dia a dia das comunidades que os fundaram.
c) firmavam seu conhecimento em ideias ultrapassadas, selvagens e primitivas.
d) criaram lendas baseadas na ciência moderna e no conhecimento científico.
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10. Observe as imagens a seguir.
Wikipedia/Wikimedia Commons
Imagem 1 – Sambaqui de Figueirinha, em
Jaguaruna, litoral sul catarinense, Brasil.
lynn Dombrowski/flickr/Creative Commons 2.0
Imagem 2 – Quipo, acervo do
Museu Larco, Peru.
Turinboy/flickr/Creative Commons 2.0
Imagem 3 – Ilustração de um calendário,
acervo do Museu Nacional de Antropologia
e História, México.
Wikipedia/Wikimedia Commons
Imagem 4 – Estela com inscrições
encontradas nas montanhas Tuxtla, Veracruz,
México.
Assinale a alternativa que indica os grupos culturais que produziram os objetos e as construções
representados nas imagens.
a) brasileiros, indígenas, mexicanos e astecas.
b) chineses, brasileiros, maias e mexicanos.
c) maias, incas, astecas e paleoíndios.
d) portugueses, maias, indígenas e negroides.