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Partículas Magnéticas
Descrição

O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização
de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em
materiais ferromagnéticos.

Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi-
acabadas e durante as etapas de fabricação.
Partículas Magnéticas
 Aplicação

 O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a um campo
 magnético.

 Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a
 falta de continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar
 um campo de fuga do fluxo magnético.

 Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a aglomeração
 destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas devido ao
 surgimento de pólos magnéticos.

 A aglomeração indicará o contorno do campo de fuga, fornecendo a
 visualização do formato e da extensão da extensão da descontinuidade.
Partículas Magnéticas
 Magnetismo
 Todos nós conhecemos os imãs e dizemos que um material
 ferromagnético nas proximidades de um imã é por este
 atraído.

 O magnetismo é um fenômeno de atração que existe entre
 esses materiais. Nota-se que por vezes o fenômeno pode ser
 de repulsão ou de atração.

 Os imãs podem ser naturais, conhecidos como “pedras-imãs”
 e os artificiais, fabricados a partir de aços com propriedades
 magnéticas específicas para esse fim.
Partículas Magnéticas
Quando estudamos uma barra imantada, verificamos que as
características magnéticas da barra não são iguais ao longo da mesma,
porém verificamos que ocorre uma concentração da força magnética de
atração ou repulsão nas extremidades.

A estes pontos onde se manifestam a atração com maior intensidade
damos o nome de pólos magnéticos.
Partículas Magnéticas
 Se dispusermos de duas barras imantadas e colocarmos uma
 próxima da outra, deixando uma fixa e a outra livre, verificaremos
 que ocorrerá uma força de atração entre as barras de modo a fazer
 com que se unam.

 No entanto, se separarmos as barras e girarmos a barra móvel de
 180° e novamente aproximarmos, verificaremos que ao invés de
 ocorrer a atração, ocorrerá a força de repulsão, o que nos leva a
 concluir que temos duas espécies de pólos.

 Uma que promove a atração e o outro que promove a repulsão. Isto
 é, numa mesma barra os pólos não são iguais.

 É por isso que se diz que pólos iguais se repelem e pólos diferentes
 se atraem.
Partículas Magnéticas
 Campo magnético

 Uma região do espaço que foi modificada pela presença de um
 imã , recebe a denominação de campo magnético.

 O campo magnético pode ser visualizado quando limalha de
 material ferromagnético é pulverizado sobre um imã.

  Tais partículas se comportam como minúsculos imãs e se
 alinham na direção do campo magnético, formando o que
 chamamos de linhas de indução ou linhas de fluxo.
Partículas Magnéticas
As linhas de indução são sempre contínuas e mostram
claramente a forma do campo magnético.




  Forma do campo magnético produzido por uma barra imantada e
  visualizada por limalha de ferro.
Partículas Magnéticas
Campo de Fuga

O desvio das linhas de força dá origem a novos pólos, provocando dispersão
das linhas de fluxo magnético que dão origem ao “Campo de Fuga”.
A figura demonstra como as linhas de força são perturbadas pela presença
de uma descontinuidade dando origem ao campo de fuga.



                                            Peça contendo uma trinca
                                            superficial, dando origem ao
                                            campo de fuga.
Partículas Magnéticas
 No ensaio por partículas magnéticas, ao aplicarmos um pó
 ferromagnético, constituído de partículas finamente divididas,
 as quais denominadas de pó magnético, no local onde surgir
 um campo de fuga, devido à formação de um dipolo
 magnético, provocará o agrupamento das partículas, ou seja,
 as partículas se acumulam em todo contorno de um campo de
 fuga.

 Desta forma, poderíamos dizer que o ensaio por partículas
 magnéticas é um “detetor” de campos de fuga, que são
 “evidenciados” pela presença de acúmulos de partículas.
Partículas Magnéticas
 Na prática ocorre um campo de fuga adequado na região das
 descontinuidades, a intensidade de campo, deve atingir valores
 adequados e as linhas de força devem ser o mais perpendicular
 possível ao plano da descontinuidade, caso contrário não será
 possível o acúmulo das partículas de forma nítida.


                                   Corte seção transversal de uma
                                   junta de topo e o pó magnético
                                   indicando trinca superficial na
                                   solda.
Partículas Magnéticas
 Outro aspecto interessante que podemos observar é que o
 campo de fuga somente ocorre quando existe uma diferença
 na continuidade das características magnéticas do material
 base inspecionado.

 Assim todas as descontinuidades a serem detectadas, trincas,
 escórias, falta de fusão, porosidade, inclusões , etc.. possuem
 características magnéticas bem diferente do metal base, o que
 atribui ao ensaio grande sensibilidade de detecção.
Partículas Magnéticas
 Outro aspecto também é a não existência de um tamanho
 mínimo da descontinuidade para que ocorra o campo de fuga, o
 que faz com que o método de ensaio por partículas magnéticas
 seja mais eficiente dos métodos superficiais até mesmo que o
 ensaio por líquidos penetrantes , para materiais ferromagnéticos.


                                   Ensaio de partículas magnéticas
                                   pela técnica do Yoke.
Partículas Magnéticas
 Magnetização e Técnicas
 Magnetização Longitudinal
 É assim denominado o método de magnetização que produz um
 campo magnético longitudinal da peça e fechando o circuito através
 do ar. Portanto, recomendamos para a detecção de
 descontinuidades transversais na peça A magnetização longitudinal
 é obtida por indução de campo por bobinas ou eletroimãs.
Partículas Magnéticas
 Magnetização Circular
 Neste método, que pode ser tanto por indução quanto por
 passagem de corrente elétrica através da peça , as linhas de força
 que formam o campo magnético circulam através da peça em
 circuito fechado, não fazendo uma “ponte” através do ar.



                                         Método de magnetização
                                         circular, por passagem de
                                         corrente elétrica por um
                                         condutor.
Partículas Magnéticas
 Técnicas do Ensaio
 Técnica dos Eletrodos
 É a técnica de magnetização pela
 utilização de eletrodos, também
 conhecidas como pontas que
 quando apoiadas na superfície da
 peça, permitem a passagem de
 corrente elétrica pela peça. O
 campo magnético criado é circular.
 Esta técnica é geralmente aplicada
 em peças brutas fundidas, em
 soldas, nas indústrias de siderurgia,
 caldeiraria e outros.
Partículas Magnéticas
 A técnica dos eletrodos induz um campo magnético que é dependente da
 distância entre os eletrodos e a corrente elétrica que circula por eles. Em
 geral estes valores são tabelados e disponíveis nas normas técnicas de
 inspeção aplicáveis ao produto ensaiado.
 A intensidade de corrente a ser utilizada depende da distância entre os
 eletrodos e da espessura da peça a ser inspecionada. Estes valores são
 mostrados abaixo:


           Espessura da peça    Amperes por mm no espaçamento entre
                                             eletrodos
               < 19 mm                        3,6 a 4,4
               > 19 mm                        4,0 a 5,0
Partículas Magnéticas
 O espaçamento entre os eletrodos não deve ultrapassar a 8
 polegadas. Espaçamentos menores podem ser utilizados para
 acomodar limitações geométricas na área que está sendo
 examinada, porém espaçamentos menores que 3 polegadas
 devem ser evitadas. Os pólos de contato dos eletrodos devem
 estar limpos.

 Durante a inspeção, as descontinuidades são detectadas entre
 os pontos de contato dos eletrodos, numa direção
 aproximadamente perpendicular às linhas de força do campo
 magnético estabelecido na peça.
Partículas Magnéticas
Aparelho típico para magnetização por
passagem de corrente elétrica denominada
técnica de eletrodos.

Estes    equipamentos      são portáteis,
permitindo atingir até 1500 Ampéres
utilizando corrente contínua ou alternada.

Cuidados devem ser tomados quanto ao
meio ambiente de operação destes
equipamentos pois estes produzem faíscas
elétricas que podem causar explosões na
presença de gases ou produtos inflamáveis.
Partículas Magnéticas
 A técnica de eletrodos freqüentemente produz faíscas nos pontos
 de contato dos eletrodos com a peça, o que impede a utilização
 desta técnica em ambientes onde existem gases explosivos ou ainda
 quando a peça a ser examinada está na sua fase final usinada , não
 admitindo qualquer dano nas suas superfícies.


                                Uso da técnica de eletrodos para
                                inspeção de uma solda de conexão.
Partículas Magnéticas
 Técnica de Contato Direto
 Também conhecida como magnetização por placas ou cabeçotes de
 contato.
 Devido sua aplicação maior ser através de máquinas estacionárias, é
 definida como sendo a técnica de magnetização pela passagem de
 corrente elétrica de extremidade a extremidade da peça. O campo
 magnético formado é circular.
 Esta técnica se difere da técnica por eletrodos descrita, pois é
 aplicável em sistemas de inspeção automáticos ou semi-
 automáticos, para inspecionar barras, eixos, parafusos,
 principalmente nas indústrias automobilísticas ou em fabricas de
 produtos seriados de pequeno porte.
Partículas Magnéticas
Nesta técnica, corrente elétrica
contínua ou alternada poderão ser
utilizadas, sendo recomendado pelo
Código ASME uma limitação de 300
até 800 Ampéres/pol. de diâmetro
externo quando a geometria for
redonda.

Outras limitações de corrente elétrica
podem ser requeridas, dependendo         Técnica do contato direto
da norma ou especificação aplicável
na inspeção.
Partículas Magnéticas
 Para peças outras que não redondas, a corrente elétrica pode
 ser determinada pelo diâmetro maior da peça na seção
 perpendicular ao fluxo da corrente elétrica.

 Se o nível de corrente elétrica não pode ser obtida por
 limitações técnicas dos equipamentos utilizados, então deve
 ser empregado o padrão indicativo de campo magnético para
 certificação de que a máxima corrente elétrica aplicada é
 satisfatória.
Partículas Magnéticas




 Fotos mostrando a técnica de magnetização circular por contato direto.
 Na foto esquerda o técnico pulveriza o pó magnético seco num eixo
 magnetizado por passagem de corrente elétrica.
 Na foto direita o técnico posiciona uma barra para a técnica de contato direto.
Partículas Magnéticas
 Técnica da Bobina
 Nessa técnica a peça é colocada no interior de uma bobina ou
 solenóide, ocorrendo um campo longitudinal na peça.
 A bobina é formada por um enrolamento de fios condutores da
 corrente elétrica alternada ou contínua, que originam o campo
 magnético de intensidade que dependerá da corrente elétrica que
 passa pela bobina e o número de voltas que o enrolamento da
 bobina foi formado (amperes-volz).
Partículas Magnéticas
  Para peças onde a razão L/D , onde L é o comprimento da peça
  sendo no máximo 18 polegadas e D o seu diâmetro, for maior ou
  igual a 4 , a intensidade do campo pode ser calculada através da
  fórmula:
               Ampére-volta = 35000 / (L/D) + 2 ( ± 10% )

                           Ensaio de um virabrequim pela técnica da
                           bobina.
                           Conjunto da Bobina e sistema de spray de
                           água contendo pó magnético.
Partículas Magnéticas
 Para peças grandes, a intensidade de magnetização deve estar entre
 1200 ampéres-volts e 4500 ampéres-volts.
 A utilização de padrões indicativos de campo pode estabelecer a
 corrente elétrica mais indicada.

                               Foto mostrando a técnica de
                               magnetização longitudinal de um eixo,
                               por bobinas.
Partículas Magnéticas
 Técnica do Yoke (mais utilizada)
 É a técnica de magnetização pela indução em campo magnético,
 gerado por um eletroimã, em forma de "U" invertido, que é apoiado
 na peça a ser examinado.
 Pelo eletroimã circula a corrente elétrica alternada ou contínua.
 É gerada na peça um campo magnético paralelo a linha imaginária
 que une as duas pernas do Yoke.


                                      Técnica de inspeção por Yoke
                                      eletromagnético.
Partículas Magnéticas
 Os yokes produzem campos magnéticos longitudinais, podendo ser
 de pernas fixas ou de pernas articuláveis, conhecidos como yokes de
 pernas articuladas. Os de pernas articuláveis são mais eficientes por
 permitirem uma série deposições de trabalho com garantia de um
 bom acoplamento dos pólos magnéticos.

 A sua vantagem está em não aquecer os pontos de contato, já que a
 técnica usa corrente elétrica magnetizante que flui pelo
 enrolamento da bobina do yoke, e não pela peça.
Partículas Magnéticas
 Durante a inspeção, as descontinuidades são detectadas entre os
 pontos de contato do yoke, em uma direção aproximadamente
 perpendicular às linhas de força do campo magnético estabelecido
 pela peça, conforme apresentado na figura.



                                          Variação de uso a 90°, pois
                                          trincas paralelas à linha de
                                          força não são detectadas.
Partículas Magnéticas
          Magnetização utilizando o yoke.

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  • 1.
  • 2. Partículas Magnéticas Descrição O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos. Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi- acabadas e durante as etapas de fabricação.
  • 3. Partículas Magnéticas Aplicação O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a um campo magnético. Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a falta de continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar um campo de fuga do fluxo magnético. Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a aglomeração destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas devido ao surgimento de pólos magnéticos. A aglomeração indicará o contorno do campo de fuga, fornecendo a visualização do formato e da extensão da extensão da descontinuidade.
  • 4. Partículas Magnéticas Magnetismo Todos nós conhecemos os imãs e dizemos que um material ferromagnético nas proximidades de um imã é por este atraído. O magnetismo é um fenômeno de atração que existe entre esses materiais. Nota-se que por vezes o fenômeno pode ser de repulsão ou de atração. Os imãs podem ser naturais, conhecidos como “pedras-imãs” e os artificiais, fabricados a partir de aços com propriedades magnéticas específicas para esse fim.
  • 5. Partículas Magnéticas Quando estudamos uma barra imantada, verificamos que as características magnéticas da barra não são iguais ao longo da mesma, porém verificamos que ocorre uma concentração da força magnética de atração ou repulsão nas extremidades. A estes pontos onde se manifestam a atração com maior intensidade damos o nome de pólos magnéticos.
  • 6. Partículas Magnéticas Se dispusermos de duas barras imantadas e colocarmos uma próxima da outra, deixando uma fixa e a outra livre, verificaremos que ocorrerá uma força de atração entre as barras de modo a fazer com que se unam. No entanto, se separarmos as barras e girarmos a barra móvel de 180° e novamente aproximarmos, verificaremos que ao invés de ocorrer a atração, ocorrerá a força de repulsão, o que nos leva a concluir que temos duas espécies de pólos. Uma que promove a atração e o outro que promove a repulsão. Isto é, numa mesma barra os pólos não são iguais. É por isso que se diz que pólos iguais se repelem e pólos diferentes se atraem.
  • 7. Partículas Magnéticas Campo magnético Uma região do espaço que foi modificada pela presença de um imã , recebe a denominação de campo magnético. O campo magnético pode ser visualizado quando limalha de material ferromagnético é pulverizado sobre um imã. Tais partículas se comportam como minúsculos imãs e se alinham na direção do campo magnético, formando o que chamamos de linhas de indução ou linhas de fluxo.
  • 8. Partículas Magnéticas As linhas de indução são sempre contínuas e mostram claramente a forma do campo magnético. Forma do campo magnético produzido por uma barra imantada e visualizada por limalha de ferro.
  • 9. Partículas Magnéticas Campo de Fuga O desvio das linhas de força dá origem a novos pólos, provocando dispersão das linhas de fluxo magnético que dão origem ao “Campo de Fuga”. A figura demonstra como as linhas de força são perturbadas pela presença de uma descontinuidade dando origem ao campo de fuga. Peça contendo uma trinca superficial, dando origem ao campo de fuga.
  • 10. Partículas Magnéticas No ensaio por partículas magnéticas, ao aplicarmos um pó ferromagnético, constituído de partículas finamente divididas, as quais denominadas de pó magnético, no local onde surgir um campo de fuga, devido à formação de um dipolo magnético, provocará o agrupamento das partículas, ou seja, as partículas se acumulam em todo contorno de um campo de fuga. Desta forma, poderíamos dizer que o ensaio por partículas magnéticas é um “detetor” de campos de fuga, que são “evidenciados” pela presença de acúmulos de partículas.
  • 11. Partículas Magnéticas Na prática ocorre um campo de fuga adequado na região das descontinuidades, a intensidade de campo, deve atingir valores adequados e as linhas de força devem ser o mais perpendicular possível ao plano da descontinuidade, caso contrário não será possível o acúmulo das partículas de forma nítida. Corte seção transversal de uma junta de topo e o pó magnético indicando trinca superficial na solda.
  • 12. Partículas Magnéticas Outro aspecto interessante que podemos observar é que o campo de fuga somente ocorre quando existe uma diferença na continuidade das características magnéticas do material base inspecionado. Assim todas as descontinuidades a serem detectadas, trincas, escórias, falta de fusão, porosidade, inclusões , etc.. possuem características magnéticas bem diferente do metal base, o que atribui ao ensaio grande sensibilidade de detecção.
  • 13. Partículas Magnéticas Outro aspecto também é a não existência de um tamanho mínimo da descontinuidade para que ocorra o campo de fuga, o que faz com que o método de ensaio por partículas magnéticas seja mais eficiente dos métodos superficiais até mesmo que o ensaio por líquidos penetrantes , para materiais ferromagnéticos. Ensaio de partículas magnéticas pela técnica do Yoke.
  • 14. Partículas Magnéticas Magnetização e Técnicas Magnetização Longitudinal É assim denominado o método de magnetização que produz um campo magnético longitudinal da peça e fechando o circuito através do ar. Portanto, recomendamos para a detecção de descontinuidades transversais na peça A magnetização longitudinal é obtida por indução de campo por bobinas ou eletroimãs.
  • 15. Partículas Magnéticas Magnetização Circular Neste método, que pode ser tanto por indução quanto por passagem de corrente elétrica através da peça , as linhas de força que formam o campo magnético circulam através da peça em circuito fechado, não fazendo uma “ponte” através do ar. Método de magnetização circular, por passagem de corrente elétrica por um condutor.
  • 16. Partículas Magnéticas Técnicas do Ensaio Técnica dos Eletrodos É a técnica de magnetização pela utilização de eletrodos, também conhecidas como pontas que quando apoiadas na superfície da peça, permitem a passagem de corrente elétrica pela peça. O campo magnético criado é circular. Esta técnica é geralmente aplicada em peças brutas fundidas, em soldas, nas indústrias de siderurgia, caldeiraria e outros.
  • 17. Partículas Magnéticas A técnica dos eletrodos induz um campo magnético que é dependente da distância entre os eletrodos e a corrente elétrica que circula por eles. Em geral estes valores são tabelados e disponíveis nas normas técnicas de inspeção aplicáveis ao produto ensaiado. A intensidade de corrente a ser utilizada depende da distância entre os eletrodos e da espessura da peça a ser inspecionada. Estes valores são mostrados abaixo: Espessura da peça Amperes por mm no espaçamento entre eletrodos < 19 mm 3,6 a 4,4 > 19 mm 4,0 a 5,0
  • 18. Partículas Magnéticas O espaçamento entre os eletrodos não deve ultrapassar a 8 polegadas. Espaçamentos menores podem ser utilizados para acomodar limitações geométricas na área que está sendo examinada, porém espaçamentos menores que 3 polegadas devem ser evitadas. Os pólos de contato dos eletrodos devem estar limpos. Durante a inspeção, as descontinuidades são detectadas entre os pontos de contato dos eletrodos, numa direção aproximadamente perpendicular às linhas de força do campo magnético estabelecido na peça.
  • 19. Partículas Magnéticas Aparelho típico para magnetização por passagem de corrente elétrica denominada técnica de eletrodos. Estes equipamentos são portáteis, permitindo atingir até 1500 Ampéres utilizando corrente contínua ou alternada. Cuidados devem ser tomados quanto ao meio ambiente de operação destes equipamentos pois estes produzem faíscas elétricas que podem causar explosões na presença de gases ou produtos inflamáveis.
  • 20. Partículas Magnéticas A técnica de eletrodos freqüentemente produz faíscas nos pontos de contato dos eletrodos com a peça, o que impede a utilização desta técnica em ambientes onde existem gases explosivos ou ainda quando a peça a ser examinada está na sua fase final usinada , não admitindo qualquer dano nas suas superfícies. Uso da técnica de eletrodos para inspeção de uma solda de conexão.
  • 21. Partículas Magnéticas Técnica de Contato Direto Também conhecida como magnetização por placas ou cabeçotes de contato. Devido sua aplicação maior ser através de máquinas estacionárias, é definida como sendo a técnica de magnetização pela passagem de corrente elétrica de extremidade a extremidade da peça. O campo magnético formado é circular. Esta técnica se difere da técnica por eletrodos descrita, pois é aplicável em sistemas de inspeção automáticos ou semi- automáticos, para inspecionar barras, eixos, parafusos, principalmente nas indústrias automobilísticas ou em fabricas de produtos seriados de pequeno porte.
  • 22. Partículas Magnéticas Nesta técnica, corrente elétrica contínua ou alternada poderão ser utilizadas, sendo recomendado pelo Código ASME uma limitação de 300 até 800 Ampéres/pol. de diâmetro externo quando a geometria for redonda. Outras limitações de corrente elétrica podem ser requeridas, dependendo Técnica do contato direto da norma ou especificação aplicável na inspeção.
  • 23. Partículas Magnéticas Para peças outras que não redondas, a corrente elétrica pode ser determinada pelo diâmetro maior da peça na seção perpendicular ao fluxo da corrente elétrica. Se o nível de corrente elétrica não pode ser obtida por limitações técnicas dos equipamentos utilizados, então deve ser empregado o padrão indicativo de campo magnético para certificação de que a máxima corrente elétrica aplicada é satisfatória.
  • 24. Partículas Magnéticas Fotos mostrando a técnica de magnetização circular por contato direto. Na foto esquerda o técnico pulveriza o pó magnético seco num eixo magnetizado por passagem de corrente elétrica. Na foto direita o técnico posiciona uma barra para a técnica de contato direto.
  • 25. Partículas Magnéticas Técnica da Bobina Nessa técnica a peça é colocada no interior de uma bobina ou solenóide, ocorrendo um campo longitudinal na peça. A bobina é formada por um enrolamento de fios condutores da corrente elétrica alternada ou contínua, que originam o campo magnético de intensidade que dependerá da corrente elétrica que passa pela bobina e o número de voltas que o enrolamento da bobina foi formado (amperes-volz).
  • 26. Partículas Magnéticas Para peças onde a razão L/D , onde L é o comprimento da peça sendo no máximo 18 polegadas e D o seu diâmetro, for maior ou igual a 4 , a intensidade do campo pode ser calculada através da fórmula: Ampére-volta = 35000 / (L/D) + 2 ( ± 10% ) Ensaio de um virabrequim pela técnica da bobina. Conjunto da Bobina e sistema de spray de água contendo pó magnético.
  • 27. Partículas Magnéticas Para peças grandes, a intensidade de magnetização deve estar entre 1200 ampéres-volts e 4500 ampéres-volts. A utilização de padrões indicativos de campo pode estabelecer a corrente elétrica mais indicada. Foto mostrando a técnica de magnetização longitudinal de um eixo, por bobinas.
  • 28. Partículas Magnéticas Técnica do Yoke (mais utilizada) É a técnica de magnetização pela indução em campo magnético, gerado por um eletroimã, em forma de "U" invertido, que é apoiado na peça a ser examinado. Pelo eletroimã circula a corrente elétrica alternada ou contínua. É gerada na peça um campo magnético paralelo a linha imaginária que une as duas pernas do Yoke. Técnica de inspeção por Yoke eletromagnético.
  • 29. Partículas Magnéticas Os yokes produzem campos magnéticos longitudinais, podendo ser de pernas fixas ou de pernas articuláveis, conhecidos como yokes de pernas articuladas. Os de pernas articuláveis são mais eficientes por permitirem uma série deposições de trabalho com garantia de um bom acoplamento dos pólos magnéticos. A sua vantagem está em não aquecer os pontos de contato, já que a técnica usa corrente elétrica magnetizante que flui pelo enrolamento da bobina do yoke, e não pela peça.
  • 30. Partículas Magnéticas Durante a inspeção, as descontinuidades são detectadas entre os pontos de contato do yoke, em uma direção aproximadamente perpendicular às linhas de força do campo magnético estabelecido pela peça, conforme apresentado na figura. Variação de uso a 90°, pois trincas paralelas à linha de força não são detectadas.
  • 31. Partículas Magnéticas Magnetização utilizando o yoke.