geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
Revolução Industrial: O ponto de viragem
1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O PONTO DE VIRAGEM
UFCD – CLC_7 FUNDAMENTOS DE CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO
13 de janeiro de 2022
Humberto Teixeira, Nuno Cabral, Bruno Ribeiro, Álvaro Faria
2. ÍNDICE
REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO REALIZADO.
O QUE FOI A REVOLUÇÃO INSDUSTRIAL.
QUAIS OS FATORES QUE POSSIBLITARAM O DESENCADEAR DESTE FENÓMENO EM INGLATERRA.
PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL; (fontes de energia, inovações, impacto social).
SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL; (fontes de energia, inovações, impacto social).
TERCEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL; (fontes de energia, inovações, impacto social).
QUAL A INOVAÇÃO QUE MARCOU MAIS A ÁREA DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO E PORQUÊ.
MUDANÇAS QUE A REVOLUÇÃO INDISTRIAL TROUXE A NÍVEL ECONÓMICO, SOCIAL, PROFISSIONAL E CULTURAL.
3. INTRODUÇÃO
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII (1760), foi um precursor do capitalismo, ou seja, a passagem do
capitalismo comercial para capitalismo industrial.
Falaremos das diferentes fases da revolução, das fontes de energia, das inovações e do impacto social que estas trouxeram.
Este marco histórico com desdobramentos por todo o mundo ajudou ao processo produtivo, ou seja, substituindo a manufatura
pela maquinofatura, permitindo uma produção em massa, permitindo colocar mais produtos no mercado e a preços mais
atrativos.
Analisaremos de forma contextualizada as transformações da Revolução Industrial na vida das pessoas e na sociedade
Falaremos do impacto das inovações para um Técnico Administrativo e a importância desta função na administração de uma
organização.
4. QUAIS OS FATORES QUE POSSIBLITARAMO
A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral,
ou seja a principal fonte de energia para movimentar as
máquinas e as locomotivas a vapor.
Além das fontes de energia, os ingleses possuíam grandes
reservas de minério de ferro, a principal matéria prima
utilizada neste período.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar
as fábricas, comprar matéria prima, comprar máquinas e
contratar mão de obra. O mercado consumidor inglês
também pode ser destacado como importante fator que
contribuiu para o pioneirismo inglês.
DESENCADEAR DESTE FENÓMENO EM INGLATERRA?
5. PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A primeira fase da Revolução Industrial teve a sua génese na Inglaterra, em meados do século XVIII, no ano de 1760 e
terminou em 1840.
Esse período foi marcado por grandes mudanças. Tarefas que antes eram
executadas de forma minuciosa por artesãos passaram a ser executadas
por máquinas.
A aceleração e agilização dos processos de produção providenciadas pela
maquinofatura permitiram à indústria ganhar capacidade de expansão
para fazer face às necessidades do mercado.
Vários foram os fatores que levaram a que este vasto conjunto de mudanças ocorresse na Inglaterra. Além do
surgimento da Burguesia, com o capital necessário e ânsia de expandir a sua atividade, a localização geográfica, os
vastos recursos minerais e uma mão de obra barata permitiram aos Burgueses Ingleses promover uma vasta
transformação dos meios de produção que, por seu turno, se repercutiria numa vasta transformação da economia.
6. PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Das inúmeras inovações que surgiram nesta fase da Revolução Industrial
destacam-se o surgimento de várias indústrias (como o têxtil, metalúrgica e
siderúrgica), a máquina a vapor, o navio a vapor e a locomotiva.
Esta fase da Revolução Industrial foi, no sentido literal, movida a carvão. Visto
ser esta a principal fonte de energia que alimentava estas máquinas.
Se por um lado, muitos foram os ganhos da burguesia com estas transformações, já a sociedade teve que lidar com o
reverso da moeda. Desde o êxodo para as cidades que rapidamente as sobrepovoou (num século, Londres passou de 800
000 habitantes para mais de 5 milhões) às condições precárias de trabalho, com salários baixos e uma carga horária
demolidora (80 horas semanais), para o cidadão comum os ganhos desta fase da Revolução Industrial foram poucos.
Os trabalhadores, intensamente explorados, mobilizaram-se em organizações e coordenaram dois movimentos: o
Ludismo e o Cartismo.
7. SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O século XIX traria várias descobertas relacionadas à eletricidade que viriam
a ser a força motriz da segunda Revolução Industrial.
Motores e máquinas menores e toda a parafernália eletrónica
subsequente permitiram o desenvolvimento de um grande
número de utilidades domésticas, que seriam os bens de
consumo duráveis que, juntamente com o automóvel, constituem
os maiores símbolos da sociedade moderna.
Descobertas como desenvolvimento da bateria química de Volta (em 1800), a descoberta do eletromagnetismo (em
1820) e a indução eletromagnética (em 1831), abriram a estrada para inovações como o dínamo (por Faraday, em
1832) que, através da conversão de energia mecânica em elétrica, tornaria possível o uso da eletricidade como fonte
de energia para a indústria, a iluminação e o transporte.
8. SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em 1878, Thomas Edison inventava a lâmpada de filamento.
Na década de 1890, foram construídos os metros de Londres, Budapeste e Boston, consequência da invenção da
tração elétrica que havia levado à criação do comboio elétrico.
O desenvolvimento, na década de 1880, de alternadores, transformadores
e novos motores elétricos tal como o fabrico de cabos isolantes para
transmissão a longa distância permitiu a criação da indústria elétrica.
9. SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O desenvolvimento da energia elétrica levou também a grandes progressos
nas comunicações como o telégrafo eletromagnético em 1837/38, o telefone
em 1876 e o telégrafo sem fio em 1895. A isto se adicionou a descoberta das
ondas de rádio, em 1883.
Na década de 1850, James Young desenvolveu as bases para a refinação do
petróleo que ajudariam ao aproveitamento deste recurso como fonte de
energia.
Não obstante o facto de que, tal como a primeira fase da Revolução Industrial, esta fase foi marcada por condições de
trabalho precárias, neste período viriam a ser estabelecidas, em países como a Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido
ou os Estados Unidos, leis que visavam regular as relações laborais através de medidas como o reconhecimento dos
sindicatos ou o estabelecimento do salário mínimo.
10. Terceira fase da Revolução Industrial
A terceira fase da Revolução Industrial, também designada por
Revolução Digital, tem as suas origens em 1947, com a invenção do
primeiro transístor funcional por John Bardeen e Walter Houser
Brattain.
O primeiro impacto desta invenção foi o abandono do computador
analógico em favor do desenvolvimento do muito mais capaz
computador digital, em 1950, um evento que serviria de ponto de
singularidade que daria azo a tudo o que se viria a seguir.
A capacidade de transformar informação em simples zeros e uns trouxe um potencial imenso e à medida
que o domínio do digital avançava, outras tecnologias viam-se substituídas.
11. Terceira fase da Revolução Industrial
O telex pelo fax; os discos de vinil pelas cassetes de áudio e
depois pelos CDs; o VHS pelo DVD; a fotografia analógica pela
digital; o mesmo para a televisão ou para o rádio.
Mas onde a Revolução Digital realmente se fez sentir foi na
forma como comunicamos. Além de hoje ninguém usar um telex
(e quase ninguém usar um fax), esta fase da Revolução
Industrial propulsionou o desenvolvimento da internet e a
invenção e subsequente evolução do telemóvel.
Todos estes desenvolvimentos foram importantes para a construção de uma economia globalizada e para
um aumento exponencial nos níveis de prosperidade e bem-estar, hoje incomparáveis com qualquer
outra etapa da espécie humana.
12. Terceira fase da Revolução Industrial
Seja pelo conforto de poder aceder aos nossos conteúdos favoritos
através do nosso telemóvel ou pela ajuda de supercomputadores a
resolver problemas complexos, a revolução digital mudou tudo.
Hoje não só nos é quase impossível imaginar uma economia global
sem tecnologias como a internet ou o computador como também as
nossas vidas pessoais.
Esta etapa da Revolução Industrial tem como principais fontes de energia os combustíveis fosseis (como
o petróleo ou o gás natural), a energia nuclear, e as energias renováveis (como a energia solar ou a
energia eólica).
13. INOVAÇÃO QUE MARCOU MAIS A ÁREA DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Devido ao impacto da digitalização na economia atual, a
inovação mais útil para a área de Técnico/a Administrativo/a só
poderia ser o computador.
Esta ferramenta facilita a elaboração de documentação, a
gestão e armazenamento de dados e a criação, manutenção
e consulta de arquivos digitais.
Além dos usos anteriores, o computador serve a área de Técnico/a Administrativo de forma ímpar no que diz
respeito a tudo o que envolve a internet. Afinal, que mais é a internet do que uma rede de computadores (ou
sistemas informáticos) interligados?
14. MUDANÇAS Económicas, Sociais, Profissionais E Culturais
A Revolução Industrial trouxe métodos de fabrico mais eficientes,
produtos produzidos mais rapidamente, preços mais
competitivos estimulando o consumo. Por outro lado, à medida
que a industrialização se inovava também o número de
desempregados aumentava.
As principais consequências da industrialização são a divisão do
trabalho, a produção em série e a urbanização.
Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas
subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador
executa uma única tarefa. (Linhas de montagem)
15. MUDANÇAS Económicas, Sociais, Profissionais E Culturais
A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o
crescimento desordenado das cidades também foram consequências
nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos
grandes problemas nos países em desenvolvimento.
O 1º de maio é a data escolhida pela maioria dos países
industrializados para comemorar o Dia do Trabalhador. A data tem
origem numa manifestação operária por melhores condições de
trabalho iniciada no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, nos EUA.
16. ECONÓMICO, SOCIAL, PROFISSIONAL E Cultural
Economicamente a Revolução Industrial trouxe mais capitalistas para a
industria e mais investimento em novos mercados.
A necessidade de extração de matéria prima e venda de manufaturados.
Socialmente surgiram gravíssimas questões sociais como:
Horas de trabalho que ultrapassavam 15h, salários baixos, condições de
trabalho miseráveis, exploração infantil e habitabilidade de péssimas
condições.
Lentamente, foram surgindo os primeiros sindicatos e através deles,
melhores condições de trabalho, salários mais justos e outras garantias
foram sendo conquistadas. No entanto, continua a ser um tema no mundo
contemporâneo por parte dos sindicatos.
17. MUDANÇASQUEA REVOLUÇÃO INDISTRIALTROUXEA NÍVEL
ECONÓMICO, SOCIAL, PROFISSIONAL E Cultural
Mediantes todas estas fases industriais, com novas
inovações, novas politicas, o crescimento económico foi
crescendo, o desenvolvimento de outras profissões foram
aparecendo e toda uma melhoria de condições de vida.
Dentro destas diferentes fases de industrialização, o povo
emigrava à procura de uma vida melhor, levando consigo
seus costumes, religião, cultura e política dando assim
espaço para um maior intercâmbio cultural.
18. REFLEXÃO SOBRE OTRABALHO REALIZADO
A Revolução Industrial teve grande relevância para a sociedade atual e principalmente para o surgimento da
Revolução Tecnológica vivida até os dias atuais. É certo que além de toda tecnologia, produção em massa, entre
outros avanços estes trouxeram grandes problemas ao mundo.
A busca pelo lucro encontra-se frequentemente em conflito com os interesses da
população em geral. Um exemplo disto é a necessidade de efetuar uma transição energética e os lucros das
petrolíferas a quem esta transição não interessa.
Não obstante todos os problemas mencionados é inegável o facto de que a qualidade de vida aumentou
substancialmente desde o início da Revolução Industrial. Como exemplo
temos o aumento da esperança média de vida e a capacidade de lidar com pandemias como o COVID19 que noutra
fase teria morto muitas mais pessoas.