Este documento fornece instruções sobre os cuidados de enfermagem para um paciente submetido a uma colecistectomia e dreno torácico. Detalha procedimentos como posicionamento do paciente, auxílio cirúrgico, administração de medicações, monitoramento pós-operatório e orientações ao paciente.
31. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Lavar as mãos,reunir material e levar para beira
leito
Dispor material sobre mesa auxiliar
Auxiliar o médico no posicionamento do tórax a
ser drenado;elevar acima da cabeça e restringir o
braço no lado a ser drenado
Colocar sobre campo estéril ,fio de sutura,lâmina
de bisturi e cateter de drenagem.
Segurar anestésico para que o médico possa
aspirar o conteúdo sem contaminar
Despejar solução anti-séptica na cuba rim
Ajustar foco luz
32. Atender paciente e o médico durante
procedimento
Preencher o frasco de drenagem com SF 0,9%
conforme orientação médico
Após introdução dreno ,auxiliar na conexão deste
á extremidade distal do sistema sem contaminar
Após termino do procedimento,descartar material
perfuro cortante em recipiente
especial(descarpack) e os demais no lixo
hospitalar
Fazer curativo no local da inserção
33. Registrar todo material utilizado,deixar
paciente e a unidade em ordem
Identificar curativo com data,hora,nome do
realizador e anotar no prontuário
Lavar mãos
Ligar para o setor de raio-x para realização de
raio-x de tórax. (confirmar posicionamento
do dreno tórax)
34. Lavar as mãos,secar e fazer anti-sepcia com álcool 70% (
ou seguir protocolo de cada instituição)
Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico
0,9%, ou 500 ml da mesma solução.( ou seguir protocolo
da sua instituição)
Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos
drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou intervalos
menores caso haja registros de débitos superiores a 100
ml/hora.( casos de conteúdo liquido ).
A mensuração deverá ser feita colocando uma fita
adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o técnico
de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume
drenado marcando também a hora da conferência
35. A troca do selo d´água deverá ser feita a cada
12h.
Clampeiar o dreno para que não haja entrada de
ar para a cavidade torácica e após a troca, lembrar
sempre que o dreno deve ser desclampeado.
Os curativos na inserção dos drenos devem ser
trocados diariamente utilizando os produtos
preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar
de cada instituição
Colocar frasco de drenagem no piso,dentro de
suporte,próximo ao leito do paciente,ou
dependurá-lo na parte inferior do leito,evitando-
se desconexões acidentais ou tombamento do
frasco.
36. A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h.
Clampeiar o dreno para que não haja entrada de ar
para a cavidade torácica e após a troca, lembrar
sempre que o dreno deve ser desclampeado.
Os curativos na inserção dos drenos devem ser
trocados diariamente utilizando os produtos
preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar
de cada instituição
Colocar frasco de drenagem no piso,dentro de
suporte,próximo ao leito do paciente,ou
dependurá-lo na parte inferior do leito,evitando-se
desconexões acidentais ou tombamento do frasco.
38. Revisão da Anatomia
Localização
Face visceral do fígado
Função
Armazenar bile
Divisão
Corpo
Fundo
Colo
39. Bile
Composição
sais biliares, eletrólitos, pigmentos biliares
(p.ex.: bilirrubina), colesterol e outras gorduras
(lipídeos)
Função
responsável pela eliminação de certos produtos
metabólicos como o colesterol em excesso, e
auxilia na digestão e na absorção de gorduras
Esvaziamento
a bile sai do fígado através dos ductos hepáticos
direito e esquerdo, os quais se unem para
formar o ducto hepático comum
40. Colelitíase
Atinge 10 a 20% da população
Prevalência
Mulheres
Índios americanos
acima de 40 anos de idade
41. Composição dos Cálculos
Colesterol
50 a 100% do Peso Total
Coloração: Amarelos Claros ou transparentes
Mede 1mm a 3 a 4cm
Vesícula Biliar
aberta, impregnada
de colesterol em
sua parede –
colesterolose
42. Composição dos Cálculos
Pigmentares
Negros e castanhos
50 a 70% - Radiopacos
Cálculos biliares pigmentares
44. Colecistite Crônica
A colecistite crônica é a inflamação prolongada da
vesícula biliar caracterizada por crises repetidas de dor
abdominal aguda e intensa. O revestimento interno da
vesícula biliar pode apresentar ulcerações ou cicatrizes e
a vesícula contém um sedimento ou cálculos, os quais
causam freqüentemente obstrução do ducto cístico. Essa
condição é provavelmente causada pela lesão e pelas
repetidas reparações de episódio prévios de inflamação
aguda, os quais são freqüentemente causados por
cálculos biliares.
45. Colecistite Calculosa
Mais de 90% dos Casos
Colecistite Acalculosa
Fatores Associados:
Traumas
Queimaduras
46. Colangite
Inflamação aguda dos
canais que conduzem
a bile
Coledocolitíase
Presença de
cálculos nos ductos
biliares
47. Tumor de Vesícula Biliar
Raro
Manifestações Clínicas:
Icterícia
Dor Abdominal
Perda de Peso
Prurido
Hepatomegalia
48. Manifestações Clínicas
A manifestação dos sintomas está ligada à obstrução pelo
cálculo, da saída da bile, quando a vesícula se contrai,
após a ingestão de alimentos gordurosos.
Cólica Biliar - dor tipo cólica, súbita de forte intensidade,
do lado direito do abdômen, freqüentemente acompanhada
por náuseas ou vômitos.
Digestão difícil, dor de cabeça, sensação de estar estufado
após as refeições.
49. Meios Diagnósticos
Ultra-sonografia
é muito acurada na identificação de colelitíase. Cerca de
98% dos casos de cálculos na vesícula biliar são
diagnosticados através deste exame.
é menos sensível no diagnóstico dos cálculos no colédoco
(coledocolitíase).
Colecintilografia
o exame consiste na administração endovenosa do
radiofármaco e são adquiridas imagens imediatas, de 02 e
04 horas após, com duração de 45 minutos
aproximadamente.
50. Colecistografia Oral
Permite a avaliação da capacidade de
concentração da bile, a permeabilidade do
ducto cístico e a função de esvaziamento da
vesícula biliar.
51. Meios Diagnósticos
Colangiografia Transepática Percutânea(CTP)
Envolve a injeção do corante diretamente na árvore
biliar deixando claramente destacados todos os
componentes do sistema, incluindo os dutos hepáticos
no fígado, toda a extensão do duto biliar comum, o
duto cístico e a vesícula biliar.
Radiografia Anormal
Tomografia Computadorizada (TC)
52. Preparo na Cirúrgia
Preparo psicológico do paciente: uso de drenos
e cateteres
Educação do paciente para o pós-operatório:
importância da tosse, inspirações profundas,
deambulação precoce, movimentação dos
membros inferiores
Preparo pré-operatório imediato: higiene
pessoal, lavagem intestinal, jejum, hidratação,
esvaziamento vesical, etc.
54. Colecistectomia Convencional
(Laparotômica)
É realizada incisão que pode variar de poucos a mais de
25 centímetros, dependendo das características
biotípicas do paciente e de achados intraoperatórios.
57. Colecistectomia Vídeo-Laparoscópia
2
1
1- vista da vesícula biliar durante exploração inicial da
cavidade - note seu aspecto hidrópico
2- penetração de agulha para punção do conteúdo
biliar afim de facilitar o seu manuseio cirúrgico
60. Colecistectomia Vídeo-Laparoscópia
7 8
7- liberação da vesícula biliar do leito hepático - plano de clivagem
8- vesícula biliar liberada, antes de promover sua retirada procede-
se a revisão da cavidade (cauterização de focos de hemorragia,
lavagem, aspiração)
64. Termos Biliares
Colecistite: inflamação da vesícula
biliar
Colelitíase: presença de cálculos na
vesícula biliar
Colecistectomia: retirada da vesícula
biliar
Colecistostomia: abertura e
drenagem da vesícula biliar
Coledocotomia: abertura dentro do
ducto comum
65. Coledocolitíase: cálculos no ducto
comum
Coledocolitotomia: incisão do ducto
biliar como para a retirada de cálculos
Coledocoduodenostomia:
anastomose do ducto comum ao
duodeno
Coledocojejunostomia: anastomose
do ducto comum ao jejuno
Litotripsia: desintegração de cálculos
biliares por meio de ondas de choque
66. Colecistectomia Laparoscópica:
retirada da vesícula biliar através de
procedimento endoscópico
Colecistectomia a laser: retirada da
vesícula biliar com o uso de laser, ao
invés de bisturi e dos instrumentos
cirúrgicos tradicionais
67. Ações de Enfermagem
1. Orientar o paciente quanto ao tipo de cirurgia
que irá realizar;
2. Cumprir rotina pré e pós-operatória;
3. Colaboração do cliente no
planejamento da dieta;
4. Fazer a avaliação da dieta;
5. Elaborar plano de alta;
6. Informar ao paciente quando e onde será
realizada a revisão médica.
68. Monitoramento dos sinais vitais
Administrar medicação prescrita pelo
médico
Proporcionar conforto, ambiente arejado
Conversar com o paciente, minimizando
sua ansiedade
Realizar avaliação para determinar o
grau da dor do paciente (escala da dor)
Realizar troca de curativos de acordo
com prescrição médica
69. “Sonhar, apesar das desilusões;
caminhar, apesar dos obstáculos;
lutar, apesar das barreiras;
acreditar, acima de tudo.”
Autor desconhecido