Este documento resume a história de 3 anos de um grupo de cidadãos de Aveiro chamado Amigos d'Avenida, que usou blogs e redes sociais para promover discussões sobre o futuro da cidade. O grupo organizou debates públicos, produziu documentos de reflexão e questionou decisões da autarquia de forma construtiva.
1. AMIGOS D’AVENIDA
3.º aniversário (NOV 2008- NOV 2011)
um blogue colectivo,
uma plataforma cívica,
uma dinâmica colaborativa,
um espaço de reflexão sobre o
futuro de Aveiro
/
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt [blogue]
https://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro [facebook]
https://groups.google.com/group/amigosdavenida [mailing-list]
2. ORIGEM
• Discussão pública “O futuro da
Avenida Lourenço Peixinho”
(8NOV08) promovida pela
autarquia de Aveiro
• Na sequência da conferência (11
NOV 08) um grupo de cidadãos
cria um Blogue
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/
e uma Mailing-list (DEZ 08)
https://groups.google.com/group/amigosdavenida
3. DOS ESPAÇOS VIRTUAIS
À DISCUSSÃO REAL
• Blogue:
– 2.640 posts;
– 88.000 visitas;
– 140.000 páginas visitadas;
• Mailing-list:
– 310 utilizadores;
– 800 mensagens;
• Páginas Facebook
temáticas
– Avenida, BUGA, Teatro
Aveirense, Alboi, Freguesias,
Orçamento Participativo
4. DINÂMICAS DE REFLEXÃO/ACÇÃO
• Acção/Reflexão (2008/2009)
– Animação do Espaço Público (250 anos da cidade)
– Manifesto pelo Espaço Público – Projecto Aqui
• Reflexão sobre Projectos Municipais (2010-2011)
– Praça Melo Freitas
– Árvores da Avenida
– Parque da Sustentabilidade
– Projecto para o Alboi
– Futuro da Avenida
– Ponte Pedonal
• Futuro ? Que Aveiro em 2020?
5. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
250 ANOS DA CIDADE
Desafio
‘As comemorações dos 250 anos da
elevação a cidade podem ser uma
excelente oportunidade para que Aveiro
possa celebrar o seu passado e a sua
identidade, possa projectar-se no
contexto regional e nacional e aproveitar
a alavanca para afirmar a cultura como
um factor de desenvolvimento e de
competitividade’
Capão Filipe, Vereador da Cultura da CMA,
O Aveiro, 9JAN 09.
Mas como?
6. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
250 ANOS DA CIDADE
Olhar para experiências inspiradoras
Vilnius, capital Europeia da Cultura 2009
• evento como espaço de partilha entre os seus
habitantes "através da música, das artes plásticas e
de todas as formas de expressão".
• "ao invés de uma programação de grandes eventos,
investe-se na participação das pessoas e na vivência
da cidade", através da motivação da criatividade
dos residentes e visitantes na interacção com a
própria cidade.
• o programa não se cinge à participação das
associações e organizações culturais nos espaços
tradicionais da cidade (Museus e Centros Culturais).
• ideia "levar a arte para a rua e transformar a face
da cidade", através da "organização de instalações,
vídeos, performances, arte urbana, música, teatro,
que surgirão em locais inesperados da cidade".
• convite para "intervir artisticamente nas ruas, nos
becos, nos pátios das casas, nos jardins, durante
todo o ano de 2009, estando previstos prémios
para os trabalhos mais criativos".
7. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
250 ANOS DA CIDADE
Desafio dos cidadãos ao município e aos agentes
culturais (aprendendo com Vilnius)
“Se esta Praça tivesse 250 anos”
• a organização de um programa de animação
cultural da Praça da Liberdade (ou Joaquim
de Melo Freitas, aos Arcos) do início da
Primavera (21 Março) ao fim do Verão (21
Setembro), aos sábados à tarde (das 15 às
17h).
• Esta iniciativa insere-se no âmbito das
comemorações dos 250 anos de Aveiro, e
dentro do espírito que os Amigosd'Avenida
têm vindo a promover, de estimular a
aproximação dos aveirenses com a sua
cidade, convidando-os a vir para a rua, a
conhecê-la e a participar na criação e fruição
de um conjunto de actividades de animação
cultural e artística em espaço público.
8. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
250 ANOS DA CIDADE
• Concurso de ideias informal para a Praça Melo
Freitas
9. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO –
250 ANOS DA CIDADE
• Concurso de ideias informal para a Praça
10. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO –
250 ANOS DA CIDADE
• Iniciativa conjunta da autarquia (com empenhamento
directo da Vereação e Departamento da Cultura)
11. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO –
250 ANOS DA CIDADE
• Programa experimental de animação da praça envolvendo
agentes locais (durante seis meses aos sábados à tarde)
15. ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
250 ANOS DA CIDADE
Aprendizagens:
• Comunhão entre administração local, cidadãos e agentes locais;
• Experimentar o conceito ‘animação do espaço público’;
• Mobilizar os agentes culturais da cidade;
• Estimular o uso do espaço público;
Mas
• O conceito desenvolvido em 2009 não foi replicado;
• E no início de 2009 a autarquia lança um concurso para a
requalificação da empena da praça, sem qualquer envolvimento ou
explicação dos cidadãos;
• Ainda assim desta iniciativa germinou um ‘manifesto pela
qualificação e animação do espaço público’
16. MANIFESTO PELA QUALIFICAÇÃO E
ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
• Manifesto pela qualificação e
animação do espaço público;
• Resultado de um reflexão interna
do grupo;
• Documento apresentado
previamente aos cidadãos e
agentes culturais para recolha de
sugestões e contributos;
• Manifesto apresentado
publicamente e subscrito por
todos os partidos nas últimas
eleições autárquicas;
17. MANIFESTO PELA QUALIFICAÇÃO E
ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
10 princípios do manifesto:
• Trazer as pessoas para a rua.
• Promover a apropriação do espaço público.
• Incrementar a interacção social.
• Assegurar a diversidade de actividades artísticas e
culturais no espaço público.
• Criar momentos de experimentação.
• Valorizar a memória da cidade.
• Incutir um sentido de responsabilidade social na
animação do espaço público.
• Aproveitar o espaço público como veículo de
divulgação e promoção da actividade artística, cultural
e de divulgação científica.
• Garantir um espaço público inclusivo e com adequado
equipamento urbano.
• Assegurar a ligação dos espaços públicos ‘em rede’.
Do manifesto germinou o projecto Aqui Here!
18. MANIFESTO PELA QUALIFICAÇÃO E
ANIMAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
• Do manifesto produzido em 2009 surgiu a ideia
do PROJECTO AQUI! HERE!, uma parceria entre
os Amigosd’Avenida e o Cineclube de Avanca;
• Conceito: 10 princípios para o espaço público,
10 cidades, 10 curtas metragens;
• Concurso internacional de sinopses (2011)
• Atenção dos media nacional;
• Visitantes de mais de 70 países entraram em
contacto com a organização , tendo sido
recebidas sinopses (e ofertas para castings) da
Australia, Arménia, Brasil, Chile, Portugal,
Singaura, Eslovaquia, Suiça e Reino Unido, entre
outros;
• Seleccionados seis propostas vencedoras
(http://www.aqui-here.com/)
19. DEBATE SOBRE
PRAÇA MELO FREITAS
Questão de partida
• A Câmara Municipal de Aveiro lançou
no final do ano de 2009 (18 Dez) um
concurso para ‘a requalificação do
vazio da Praça Melo Freitas’ com
catorze dias úteis para a elaboração
de propostas;
• Meia centena de cidadãos de Aveiro
subscreveram um abaixo-assinado
(enviada à autarquia a 6 de Janeiro)
solicitando a ponderação de todo o
processo de concurso e o lançamento
de uma nova iniciativa;
• Esta proposta não foi aceite!
Argumento: Solução transitória e
novo concurso em breve;
21. DEBATE SOBRE
PRAÇA MELO FREITAS
Sete dúvidas (subscritas por mais de 100 cidadãos):
• O Caderno de Encargos era omisso em considerações
sobre o papel da Praça Melo Freitas na cidade;
• Ausência de reflexão sobre o conceito fragiliza o
programa funcional da intervenção;
• A empresa projectista vai explorar a publicidade do
espaço;
• A solução provisória é proposta para um prazo de cinco
anos de vigência;
• A solução projectual com contrapartida publicitária e
fornecimento de equipamento/mobiliário urbana e o
reduzido período do concurso poderá ter limitado a
participação;
• Ignora a participação cívica na sua formulação, elimina
um dos potenciais de mobilização da comunidade para
reflectir sobre a cidade e para participar na resolução
dos seus problemas.
• Ignora, na sua concepção, o ‘Manifesto por uma
política de animação e qualificação do espaço
público’, produzido pelos Amigosd’Avenida e que
mereceu o apoio e aplauso do então e actual Presidente
da CM de Aveiro
22. DEBATE SOBRE
PRAÇA MELO FREITAS
Movimento Amigosd’Avenida
• Organizou uma tertúlia de
reflexão;
• Discutiu-se nesse encontro:
– o carácter excepcional da
praça e o seu papel na cidade;
– a necessidade de produzir um
programa funcional para a
futura intervenção de
planeamento;
• Foi enviado documento síntese
aos cidadãos e autarquia;
23. DEBATE SOBRE
PRAÇA MELO FREITAS
Dúvidas que subsistem após a
realização da obra:
• Quando se inicia o
programa de animação da
praça?
• Quando se promove o
lançamento do concurso
para o estudo da empena
da Praça Melo Freitas?
24. ABATE DOS CHOUPOS
DA AVENIDA
Questão de partida
• Os media informam que a
autarquia vai abater uma parte
significativa dos choupos da
Avenida, por aparentemente
estarem doentes (com base num
parecer técnico);
• Desconhecem-se as razões que
fundamentam a intervenção e a
existência de alternativas ao
abate;
• Apesar da preocupação pública a
autarquia não presta
esclarecimento;
25. ABATE DOS CHOUPOS
DA AVENIDA
Amigosd’Avenida
• Escrevem um documento à
autarquia que fundamenta as
preocupações e solicita divulgação
do estudo
(http://amigosdavenida.blogs.sapo.
pt/519492.html)
• Solicitam apoio de especialistas na
matéria;
• Criam um movimento de apelo à
divulgação das razões que
fundamentam a intervenção
(https://www.facebook.com/abater
44chouposavenida)
26. CHOUPOS DA AVENIDA
• Em resposta à solicitação, a
autarquia disponibiliza no seu
site o parecer técnico que
fundamentou o abate dos
choupos;
• Os Amigosd’Avenida louvam a
atitude e desejam que esse sinal
demonstre uma maior abertura
na discussão da decisão;
• Os documentos ficam
disponíveis também no blogue
dos Amigosd’Avenida
(http://amigosdavenida.blogs.s
apo.pt/527801.html);
27. ABATE DOS CHOUPOS
DA AVENIDA
• Amigosd’Avenida com apoio
de especialistas na matéria e
com contributos de vários
cidadãos produzem um novo
documento
(http://amigosdavenida.blog
s.sapo.pt/529467.html) onde
produzem um conjunto de
recomendações e apelam a
um plano alternativo,
evitando uma intervenção
tão radical;
28. ABATE DOS CHOUPOS
DA AVENIDA
• A autarquia não
responde a nenhuma
das questões
levantadas pelo
documento que o
movimento de
cidadãos produziu;
• Manda abater a quase
totalidade da árvores e
dá início à plantação
de novas espécies
(castanheiros da
índia);
29. ABATE DOS CHOUPOS
DA AVENIDA
• INVESTIGADORA DEFENDIA MEDIDAS
MITIGADORAS PARA EVITAR ABATE
DE CHOUPOS (TERRANOVA)
• Dúvidas que ficaram por responder
– Pensar o espaço verde da Avenida, seria
idealizar não só o imediato, mas o futuro.
– Queremos árvores de folha caduca
alternadas com árvores de folha
persistente?
– Queremos diversificar as cores das flores?
– Queremos colocar nesta zona mais sombria
a espécie X e nesta mais iluminada a espécie
Y?
– Queremos uma espécie que dê flores na
Primavera com uma espécie que dê flores
no Verão?
– Será o castanheiro da índia a espécie
adequada? E será o alinhamento proposto
o mais adequado? E como articular a
plantação efectuada com o projecto para
Avenida?
30. DEBATE SOBRE
O PARQUE DA SUSTENTABILIDADE
Questão de partida
• Projecto de 14 milhões de euros com
enfoque no tema da Sustentabilidade;
• Incorpora projectos polémicos:
– Ponte Pedonal do Rossio;
– via pelo meio do bairro histórico do Alboi;
– Ponte Pedonal da Baixa St. António-
• Apesar de amplamente solicitado, o PdS
nunca foi discutido publicamente com os
cidadãos, nunca foi sujeito ao contraditório;
• A autarquia nunca forneceu informação
sobre projectos, apesar de amplos apelos
nesse sentido;
• O movimento cívico ‘Plataforma Cidades’
dinamizado pelo Arquitecto Pompílio Souto
lançam um Apelo aos Parceiros no Projecto
- http://plataformacidades.blogspot.com/
31. DEBATE SOBRE
O PARQUE DA SUSTENTABILIDADE
Amigosd’Avenida
• Reunem com os Serviços Técnicos e discutem
opções do projecto;
• Apelam ao desenvolvimento de um debate publico
sobre opções do PdS e solicitam disponibilização da
informação sobre projectos (até hoje não
fornecida);
• Mobilizam uma petição que junta mais de 400
assinaturas para convocar uma Assembleia
Municipal extraordinária par discussão do projecto;
• Ouvem (com largas dezenas de cidadãos) vinte e
cinco apresentações técnicas durante mais de três
horas;
• Apresentam aos deputados municipais um
documento síntese com as preocupações;
Mas os cidadãos nunca tiveram, até hoje, possibilidade
de questionar cada uma das intervenções e de ver
respondidas as suas dúvidas;
33. DEBATE SOBRE
O PARQUE DA SUSTENTABILIDADE
• Projecto com conceito
bondoso transformou-se
num objecto de discórdia,
com prioridades de
investimento discutíveis;
• Amigosd’Avenida lançam
apelo para reflexão sobre:
– Intervenção no Bairro do
Alboi
– Ponte Pedonal do Rossio
34. DEBATE SOBRE
O PROJECTO PARA O ALBOI
Questão de partida
• A CMA pretende gastar 700 mil euros de dinheiros públicos
nacionais e europeus na requalificação do Jardim do Alboi!
• O investimento prevê a construção de uma rua que rasgará o
actual jardim ao meio, colocando trânsito de atravessamento
no meio do Bairro, situação que é rejeitada pela quase
totalidade dos moradores (280, mais de 90%), por vários
grupos de cidadãos aveirenses e por instituições de referência.
• A proposta prevê ainda uma redução drástica do número de
estacionamentos dos residentes sem previsão da localização da
oferta alternativa.
• Existe ainda o risco de transformação do Alboi num destino de
animação nocturna (‘uma nova Praça do Peixe’), potenciado
pela construção da ponte pedonal do Rossio.
• Apesar dos múltiplos apelos ao diálogo e ao estudo das
alternativas apresentadas por moradores e cidadãos a
autarquia recusa-se a escutar e a avaliar, não apresentando
sequer as razões que estão por detrás das ideias que
apresenta.
35. DEBATE SOBRE
O PROJECTO PARA O ALBOI
Moradores preocupados porque
• ‘O Alboi é um espaço nobre e único de
residência no centro da cidade que não
precisa de nenhuma "auto-estrada" a
atravessá-lo uma vez que isso vai
descaracteriza-lo e piorar a qualidade de vida
que aqui se tem;
• O Alboi já não tem espaços pedonais e de
estacionamento que sirvam quem aqui vive e
trabalha
• O Alboi já tem, neste momento,
comportamentos socialmente reprováveis,
ruído e vandalismo demais (e que ninguém
reprime), gerados pelos utentes da
Discoteca, dos Bares e do Pavilhão do Beira
Mar, não precisa, portanto, que tudo isso
seja aumentado com muitas das coisas novas
que o Projecto prevê’.
37. DEBATE SOBRE
O PROJECTO PARA O ALBOI
Papel dos Amigosd’Avenida
• Criação de uma página Facebook (2.500 membros);
• Participação em reuniões com Programa Mais Centro (financiadores projecto) com
a Comissão de Moradores;
• Várias reuniões com Presidente da autarquia, uma delas com a Comissão de
Moradores;
• Produção de documentos técnicos fundamentando alternativas, enviadas à
presidência da autarquia;
Mas sem qualquer efeito
• critérios técnicos contrariam princípios que dizem defender e de racionalidade
discutível;
• visão tecnocrática (baseada em regulamentos) e com pouca sensibilidade social;
• pouca atenção às consequências das intervenções (mudança do carácter funcional
do bairro)
38. DEBATE SOBRE
O PROJECTO PARA O ALBOI
Comissão de Moradores continua a desenvolver várias iniciativas
39. DEBATE SOBRE
O PROJECTO PARA O ALBOI
Realizador e músico Joaquim Pavão desenvolve curta-metragem
DOCUMENTÁRIO 'Alboi - Um Canto de Mundo (Parte I)'
LEGENDADO EM INGLÊS [Tiago CASTRO e João TORRES]
curta-metragem com enorme impacto na internet
43. DEBATE SOBRE
PONTE PEDONAL DO ROSSIO
Questão de partida
• Quando a CMA manifestou intenção de
lançar o concurso de ideias para a Ponte
Pedonal do Rossio os Amigosd’Avenida
manifestaram publicamente, e por mais
de uma vez, a necessidade da autarquia
lançar um debate sobre o assunto
(http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/28
2907.html).
• A autarquia não lançou qualquer debate e
abriu concurso público;
• A proposta vencedora produz um impacto
visual considerável, perturbando a leitura
do Canal Central, e contraria propostas de
planeamento desenvolvidas ou em curso
(PU Pólis e intervenção global para a
Avenida);
44. DEBATE SOBRE
PONTE PEDONAL DO ROSSIO
Amigosd’Avenida
• Promovem debate público sobre a ponte
(o único realizado sobre o assunto);
• Reúnem com os Serviços Técnicos;
• Lançam um Carta-Aberta pela Reflexão
sobre a Ponte;
• Apelam à criação de uma comissão
técnica para estudo de alternativas;
• Alertam para o impacto e consequências
- favorecer a deslocação das actividades
de animação nocturna da Praça do Peixe
para o Alboi com impactos significativos
na mudança do carácter do bairro;
45. DEBATE SOBRE
PONTE PEDONAL DO ROSSIO
• Autarquia não responde
ao desafio dos
Amigosd’Avenida;
• Subsistem as dúvidas da
pertinência de um
investimento de quase 1
milhão de euros com
consequências já
referidas e para poupar 1
a 2 minutos entre Praça
Peixe e Alboi);
46. DEBATE SOBRE
FUTURO DA AVENIDA
Ponto de partida:
• Debate sobre Avenida arranca
em Novembro 2008;
• Apresentação do documento
das conclusões da conferência
em 2009;
• Nova equipa coordenada do
projecto apresentada em finais
de 2010 (UA);
• Primeira proposta em 2011;
47. DEBATE SOBRE
FUTURO DA AVENIDA
Contributos dos Amigosd’Avenida
• Construção de um documento
‘Princípios para a Avenida’
• Apresentação do documento
em Assembleia Municipal, a
convite da Presidência da Mesa
da AM;
• Lançamento de uma iniciativa
piloto ‘Ideias para Avenida’
• Apoio na divulgação dos
debates públicos sobre
proposta Avenida
48. DEBATE SOBRE
FUTURO DA AVENIDA
Dúvidas que subsistem:
• Como transformar os princípios em
realidade?
• Bastará um projecto do espaço
público para reanimar a Avenida?
• Qual o papel dos cidadãos e actores
locais na construção e
implementação do projecto?
• Como podemos mobilizar saberes
(científicos e tácitos) alinhar
dinâmicas em torno do projecto?
• Que tipo de liderança é a mais
adequada para o desenvolvimento
de um projecto desta complexidade
(passiva ou pro-activa)?
49. EQUÍVOCOS
• ‘Os movimentos
cívicos para
expressarem
opinião têm de
estar legalizados’
• http://aeiou.expresso.pt/aveiro-camara-
avanca-com-ponte-polemica-sobre-a-
ria=f684658
50. IDEIAS FINAIS
• Até agora ainda não foi valorizado
pelo poder político local o papel dos
cidadãos no processo de decisão,
sempre entendido como parte do
problema e não da solução!
• O futuro obrigará a uma relação
diferente entre eleitos e eleitores,
sobretudo porque o paradigma de
intervenção pública local será
diferente, com uma nova agenda de
preocupações, limitados meios de
intervenção e necessidades
acrescidas de mobilização para a
acção colectiva;