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PERÍODO DEMOCRÁTICO 
(1945-1964)
Antecedentes 
• Damos o nome de Período Democrático, ao período que vai de 1946 a 1964, uma 
fase de nossa história em que se tentou avançar na direção de uma verdadeira 
democracia. 
• Uma das primeiras manifestações claras a favor da redemocratização do país foi o 
Manifesto dos Mineiros, lançado em 1943 por políticos de Minas Gerais. 
• Deste manifesto, surgiu a União Democrática Nacional (UDN), partido de 
oposição a Getúlio Vargas. Pressionado, Getúlio convocou eleições para dezembro de 
1945, ao mesmo tempo que estimulou seus partidários a realizarem manifestações 
públicas a seu favor. 
• Estes partidários levantavam bandeiras com os dizeres “Queremos Getúlio”. Por este 
motivo, o movimento ficou conhecido como Queremismo. Porém, não conseguiu se 
manter no poder. 
• Neste resumo, vamos conhecer todos os presidentes do período democrático, assim 
como as suas principais obras.
Governo Eurico Dutra (1946-1951) 
• Os dois principais candidatos a presidente nas eleições de dezembro de 
1945 eram militares: Eurico Gaspar Dutra, do PSD; e Juaréz Távora, 
da UDN. O povo foi às urnas e deu a vitória a Dutra, que governou o 
Brasil de 1946 a 1951. 
• Em plena Guerra Fria, o presidente Dutra rompeu relações com a União 
Soviética, fechou o Partido Comunista Brasileiro (PCB), mandou a 
polícia invadir sindicatos e perseguir aqueles que eram contra o governo. 
• Para dar um melhor preparo aos oficiais superiores das Forças Armadas, 
criou a Escola Superior de Guerra. Nesta escola, ensinava-se a 
importância da segurança e da ordem para o desenvolvimento. 
• Dutra convocou as grandes empresas americanas a se instalarem no 
Brasil, dando-lhes todas as facilidades, como terrenos, impostos baixos, 
liberdade para mandar lucros para o exterior e mão-de-obra barata. 
• Durante o seu governo, foi criada a Constituição de 1946.
Constituição de 1946 
• A Constituição de 1946, assinada em 18 de setembro, foi a quarta do 
período republicano e representou um avanço democrático em relação a 
Constituição do Estado Novo. 
• A Constituição restabeleceu as eleições diretas para a escolha dos 
governantes em todos os níveis: presidente, governadores e prefeitos. 
• Além disso, foram mantidas as eleições para senadores, deputados federais, 
deputados estaduais e vereadores. 
• Ela consagrou as liberdades já expressas na Constituição de 1934, mas 
anuladas em 1937, como a liberdade de expressão, de pensamento, de 
crença religiosa, entre outras. 
• Garantia, também, a igualdade de todos perante a lei, a inviolabilidade do 
sigilo e moradia, além da defesa do acusado.
Dutra e a Guerra Fria 
• Quanto à política externa, a aliança com os Estados 
Unidos foi reforçada. Em decorrência disso, o Brasil foi 
um dos primeiros países ocidentais a romper relações 
com a União Soviética. 
• Em 1947, o Partido Comunista Brasileiro foi fechado e, 
logo em seguida, os deputados comunistas tiveram seus 
mandatos cassados.
Plano Salte 
• Numa tentativa de planejamento 
governamental, lançou o plano SALTE, que 
previa um forte investimento em quatro áreas 
fundamentais: Saúde, Alimentação, Transporte 
e Energia. Os recursos viriam da Receita Federal 
e de empréstimos externos. Este projeto não 
obteve sucesso e foi abandonado pouco tempo 
depois.
Governo Getúlio Vargas (1951-1954) 
• Nas eleições de 1950, Getúlio Vargas concorreu à 
presidência pelo Partido Trabalhista Brasileiro 
(PTB) e derrotou facilmente seus adversários. 
• Getúlio Vargas ganhou as eleições e voltou “nos 
braços do povo”. Desde o início de seu mandato, 
em 1951, começou a colocar em prática a sua 
política popular e nacionalista. 
• Esta medidas visavam beneficiar os trabalhadores 
e favorecer as empresas nacionais. A principal 
delas foi o aumento do salário mínimo. Em 1º de 
maio de 1954, o aumento foi de 100%. 
• Os privilégios que Getúlio estava concedendo aos 
trabalhadores deixou muita gente descontente, 
como os grandes empresários, alguns chefes 
militares e a classe média alta.
A política nacionalista de Getúlio ficou evidente principalmente a 
partir de outubro de 1953, quando criou a Petrobrás com a 
campanha: “o petróleo é nosso”.
Suicídio de Vargas 
• As medidas nacionalistas de Getúlio 
Vargas geraram muita oposição ao seu 
governo. O jornalista Carlos Lacerda, 
deputado pela UDN, foi um dos seus 
principais opositores. 
• Carlos Lacerda atacava o presidente 
todos os dias com denúncias de 
corrupção. O principal veículo destes 
ataques era o jornal “A Tribuna da 
Imprensa”, que pertencia a Lacerda. 
• Carlos Lacerda sofreu um atentado, no 
qual morreu seu guarda-costas, o major 
Rubem Vaz, da Aeronáutica. O 
principal suspeito do atentado foi 
Getúlio.
• As pressões contra o presidente 
aumentaram: os grandes 
empresários, as multinacionais, 
a embaixada dos Estados 
Unidos, os grandes jornais, 
alguns chefes militares, todos 
estavam contra ele. 
• Os chefes militares se reuniram 
com Vargas para obrigá-lo a 
renunciar. Getúlio respondeu: 
“Daqui só sairei morto”. E assim 
foi. Getúlio cometeu suicídio 
com um tiro no coração, em 24 
de agosto de 1954. As razões do 
ato foram registradas em uma 
carta-testamento, que gerou 
grande comoção nacional.
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) 
• Com a morte de Getúlio Vargas, a presidência foi 
assumida pelo vice-presidente Café Filho. Nas eleições de 
1955, saíram vencedores Juscelino Kubitschek e João 
Goulart, como vice. 
• Ao assumir, Juscelino apresentou ao país um ousado 
plano de desenvolvimento. Conhecido como Plano de 
Metas, tinha como slogan fazer o país crescer “cinquenta 
anos em cinco”. 
• A construção de hidrelétricas, de estradas e a fabricação de 
veículos eram as três metas mais importantes do governo. 
• Para conseguir atingir as metas, Juscelino recorreu à 
tecnologia e ao capital estrangeiro. Foi neste contexto que 
se instalaram no Brasil diversas multinacionais de 
veículos, como a Ford, General Motors (GM), Willys e 
Volkswagen. 
• No entanto, a maior obra durante o governo de Juscelino 
Kubitscheck foi a construção de Brasília, que viria ser a 
nova capital do país.
Construção de Brasília 
• A transferência da capital da República para o Planalto Central já estava prevista na 
Constituição de 1891. 
• Na verdade, desde o século XIX, líderes como José Bonifácio já destacavam a importância 
de mudar a capital para o interior do país. 
• Mas foi Juscelino Kubitscheck que tomou a iniciativa. Convocou os arquitetos Lúcio Costa e 
Oscar Niemeyer e buscou trabalhadores nordestinos, denominados candangos. 
• Juscelino queria inaugurar a nova capital antes de deixar o governo. E cumpriu a promessa. 
No dia 21 de abril de 1960, o Brasil passou a ter uma nova capital: Brasília.
Governo Jânio Quadros (1961) 
• Jânio Quadros teve uma vitória esmagadora nas 
eleições de 1960. Como vice-presidente foi eleito 
novamente João Goulart. 
• Para conquistar votos, tentava falar a linguagem do 
povo. O símbolo de sua campanha era a vassoura, 
com a qual dizia pretender “varrer” a corrupção do 
país. 
• Jânio dizia ser católico, anticomunista, a favor da 
família e da propriedade, pretendendo moralizar a 
sociedade. Assim, conquistou o mandato. 
• No entanto, após assumir a presidência, em 31 de 
janeiro de 1961, começaram as decepções. Jânio 
ameaçou controlar os lucros que as grandes 
empresas mandavam para fora do país e falava em 
reforma agrária. 
• Na política externa, assumiu uma posição 
independente e progressista. Restabeleceu relações 
com a União Soviética e foi contra a expulsão de 
Cuba da Organização dos Estados Americanos 
(OEA).
Renúncia de Jânio 
• Em 18 de agosto de 1961, Jânio condecorou 
com a Ordem do Cruzeiro do Sul – a mais 
alta condecoração brasileira – o médico 
argentino e guerrilheiro Che Guevara, um dos 
comandantes da Revolução Cubana. 
• O udenista Carlos Lacerda começou a 
esbravejar, acusando Jânio de abrir as portas 
ao comunismo. Da mesma forma, os chefes 
militares se inquietaram com a atitude de 
Jânio. 
• As pressões contra Jânio aumentaram, 
manifestando-se principalmente no 
Congresso Nacional. No dia 25 de agosto de 
1961, menos de sete meses após assumir a 
presidência, Jânio renunciou. 
• Jânio acusou “forças terríveis” de serem 
responsáveis pela sua renúncia. Alguns 
historiadores dizem que Jânio teatralizou sua 
saída, buscando apoio dos políticos, militares 
e da população. Em vão.
Campanha da Legalidade 
• Quando Jânio renunciou, o vice-presidente João Goulart estava fazendo uma visita oficial à China, 
um país comunista. 
• Os opositores de João Goulart acusavam-no de ser a favor do comunismo. Os chefes militares 
resolveram que prenderiam o vice-presidente assim que ele desembarcasse. Tentavam um golpe de 
estado. 
• Porém, houve uma forte reação do Rio Grande do Sul. O governador Leonel Brizola liderou a 
Campanha da Legalidade, com apoio da população e dos militares daquele estado. 
• Os legalistas defendiam o cumprimento da Constituição, a qual afirmava que, com a renúncia do 
presidente, quem deveria assumir o governo era o vice. 
• Os golpistas logo viram que, se insistissem em impedir a posse de João Goulart, o país poderia 
mergulhar numa guerra civil. Recuaram, mas exigiram que fosse adotado o sistema 
parlamentarista, ou seja, quem governaria seria o primeiro-ministro.
Governo João Goulart (1961-1968) 
• João Goulart aceitou e, no dia 7 de 
setembro de 1961, tomou posse como 
presidente. Em janeiro de 1963, João 
Goulart promoveu um plebiscito, 
pedindo que os eleitores escolhessem 
entre o parlamentarismo e o 
presidencialismo. 
• A maioria da população optou pelo 
presidencialismo. Com os poderes de 
volta, João Goulart estabeleceu, em 
dezembro de 1963, o monopólio estatal 
sobre a importação de petróleo.
• Em janeiro de 1964, estabeleceu o 
controle sobre os lucros que as 
multinacionais mandavam para 
fora do país. Em 13 de março 
daquele ano, participou de um 
grande comício, chamado 
Comício das Reformas de 
Base, realizado na Central do 
Brasil, Rio de Janeiro. 
• O programa de reformas de João 
Goulart previa a nacionalização de 
refinarias, um plano de reforma 
agrária e concessão de 13º salário 
aos trabalhadores. Pretendia, 
também, fazer reformas políticas, 
educacionais e urbanas.
• Dias depois, setores de extrema direita, saíram 
as ruas para se manifestar contra as reformas. 
Era a Marcha da Família com Deus pela 
Liberdade.
• Porém, o presidente não teve tempo de realizar 
todos os programas. No dia 1º de abril de 1964, 
João Goulart foi derrubado por um golpe de 
estado, dando início à Ditadura Militar.
Cultura nos anos 50 
• Com o fim da Segunda Guerra, em 1945, a cultura brasileira sofreu uma grande mudança, 
com a produção em massa de bens manufaturados de uso pessoal e doméstico. 
• Essas transformações foram se consolidando ao longo da década de 1950, e alteraram o 
consumo e comportamento de parte da população que habitava os centros urbanos. Foram 
os chamados “anos dourados”. 
• Consolidava-se a sociedade urbano-industrial, sustentada por uma política 
desenvolvimentista difundida pelas revistas, pelo cinema - sobretudo norte-americano - e 
pela televisão, trazida ao país nesta década. 
• A TV Tupi, inaugurada em setembro de 1950, foi o primeiro canal de televisão da América 
Latina. No dia 20 de outubro de 1951, foi inaugurada a I Bienal Internacional de Arte de 
São Paulo. 
• No cenário musical internacional, surgia o Rock’n Roll, introduzido por grandes nomes 
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FIM

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Período Democrático - Saboia - 9° ano

  • 2. Antecedentes • Damos o nome de Período Democrático, ao período que vai de 1946 a 1964, uma fase de nossa história em que se tentou avançar na direção de uma verdadeira democracia. • Uma das primeiras manifestações claras a favor da redemocratização do país foi o Manifesto dos Mineiros, lançado em 1943 por políticos de Minas Gerais. • Deste manifesto, surgiu a União Democrática Nacional (UDN), partido de oposição a Getúlio Vargas. Pressionado, Getúlio convocou eleições para dezembro de 1945, ao mesmo tempo que estimulou seus partidários a realizarem manifestações públicas a seu favor. • Estes partidários levantavam bandeiras com os dizeres “Queremos Getúlio”. Por este motivo, o movimento ficou conhecido como Queremismo. Porém, não conseguiu se manter no poder. • Neste resumo, vamos conhecer todos os presidentes do período democrático, assim como as suas principais obras.
  • 3. Governo Eurico Dutra (1946-1951) • Os dois principais candidatos a presidente nas eleições de dezembro de 1945 eram militares: Eurico Gaspar Dutra, do PSD; e Juaréz Távora, da UDN. O povo foi às urnas e deu a vitória a Dutra, que governou o Brasil de 1946 a 1951. • Em plena Guerra Fria, o presidente Dutra rompeu relações com a União Soviética, fechou o Partido Comunista Brasileiro (PCB), mandou a polícia invadir sindicatos e perseguir aqueles que eram contra o governo. • Para dar um melhor preparo aos oficiais superiores das Forças Armadas, criou a Escola Superior de Guerra. Nesta escola, ensinava-se a importância da segurança e da ordem para o desenvolvimento. • Dutra convocou as grandes empresas americanas a se instalarem no Brasil, dando-lhes todas as facilidades, como terrenos, impostos baixos, liberdade para mandar lucros para o exterior e mão-de-obra barata. • Durante o seu governo, foi criada a Constituição de 1946.
  • 4. Constituição de 1946 • A Constituição de 1946, assinada em 18 de setembro, foi a quarta do período republicano e representou um avanço democrático em relação a Constituição do Estado Novo. • A Constituição restabeleceu as eleições diretas para a escolha dos governantes em todos os níveis: presidente, governadores e prefeitos. • Além disso, foram mantidas as eleições para senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores. • Ela consagrou as liberdades já expressas na Constituição de 1934, mas anuladas em 1937, como a liberdade de expressão, de pensamento, de crença religiosa, entre outras. • Garantia, também, a igualdade de todos perante a lei, a inviolabilidade do sigilo e moradia, além da defesa do acusado.
  • 5. Dutra e a Guerra Fria • Quanto à política externa, a aliança com os Estados Unidos foi reforçada. Em decorrência disso, o Brasil foi um dos primeiros países ocidentais a romper relações com a União Soviética. • Em 1947, o Partido Comunista Brasileiro foi fechado e, logo em seguida, os deputados comunistas tiveram seus mandatos cassados.
  • 6. Plano Salte • Numa tentativa de planejamento governamental, lançou o plano SALTE, que previa um forte investimento em quatro áreas fundamentais: Saúde, Alimentação, Transporte e Energia. Os recursos viriam da Receita Federal e de empréstimos externos. Este projeto não obteve sucesso e foi abandonado pouco tempo depois.
  • 7. Governo Getúlio Vargas (1951-1954) • Nas eleições de 1950, Getúlio Vargas concorreu à presidência pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e derrotou facilmente seus adversários. • Getúlio Vargas ganhou as eleições e voltou “nos braços do povo”. Desde o início de seu mandato, em 1951, começou a colocar em prática a sua política popular e nacionalista. • Esta medidas visavam beneficiar os trabalhadores e favorecer as empresas nacionais. A principal delas foi o aumento do salário mínimo. Em 1º de maio de 1954, o aumento foi de 100%. • Os privilégios que Getúlio estava concedendo aos trabalhadores deixou muita gente descontente, como os grandes empresários, alguns chefes militares e a classe média alta.
  • 8. A política nacionalista de Getúlio ficou evidente principalmente a partir de outubro de 1953, quando criou a Petrobrás com a campanha: “o petróleo é nosso”.
  • 9. Suicídio de Vargas • As medidas nacionalistas de Getúlio Vargas geraram muita oposição ao seu governo. O jornalista Carlos Lacerda, deputado pela UDN, foi um dos seus principais opositores. • Carlos Lacerda atacava o presidente todos os dias com denúncias de corrupção. O principal veículo destes ataques era o jornal “A Tribuna da Imprensa”, que pertencia a Lacerda. • Carlos Lacerda sofreu um atentado, no qual morreu seu guarda-costas, o major Rubem Vaz, da Aeronáutica. O principal suspeito do atentado foi Getúlio.
  • 10. • As pressões contra o presidente aumentaram: os grandes empresários, as multinacionais, a embaixada dos Estados Unidos, os grandes jornais, alguns chefes militares, todos estavam contra ele. • Os chefes militares se reuniram com Vargas para obrigá-lo a renunciar. Getúlio respondeu: “Daqui só sairei morto”. E assim foi. Getúlio cometeu suicídio com um tiro no coração, em 24 de agosto de 1954. As razões do ato foram registradas em uma carta-testamento, que gerou grande comoção nacional.
  • 11.
  • 12. Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) • Com a morte de Getúlio Vargas, a presidência foi assumida pelo vice-presidente Café Filho. Nas eleições de 1955, saíram vencedores Juscelino Kubitschek e João Goulart, como vice. • Ao assumir, Juscelino apresentou ao país um ousado plano de desenvolvimento. Conhecido como Plano de Metas, tinha como slogan fazer o país crescer “cinquenta anos em cinco”. • A construção de hidrelétricas, de estradas e a fabricação de veículos eram as três metas mais importantes do governo. • Para conseguir atingir as metas, Juscelino recorreu à tecnologia e ao capital estrangeiro. Foi neste contexto que se instalaram no Brasil diversas multinacionais de veículos, como a Ford, General Motors (GM), Willys e Volkswagen. • No entanto, a maior obra durante o governo de Juscelino Kubitscheck foi a construção de Brasília, que viria ser a nova capital do país.
  • 13. Construção de Brasília • A transferência da capital da República para o Planalto Central já estava prevista na Constituição de 1891. • Na verdade, desde o século XIX, líderes como José Bonifácio já destacavam a importância de mudar a capital para o interior do país. • Mas foi Juscelino Kubitscheck que tomou a iniciativa. Convocou os arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer e buscou trabalhadores nordestinos, denominados candangos. • Juscelino queria inaugurar a nova capital antes de deixar o governo. E cumpriu a promessa. No dia 21 de abril de 1960, o Brasil passou a ter uma nova capital: Brasília.
  • 14. Governo Jânio Quadros (1961) • Jânio Quadros teve uma vitória esmagadora nas eleições de 1960. Como vice-presidente foi eleito novamente João Goulart. • Para conquistar votos, tentava falar a linguagem do povo. O símbolo de sua campanha era a vassoura, com a qual dizia pretender “varrer” a corrupção do país. • Jânio dizia ser católico, anticomunista, a favor da família e da propriedade, pretendendo moralizar a sociedade. Assim, conquistou o mandato. • No entanto, após assumir a presidência, em 31 de janeiro de 1961, começaram as decepções. Jânio ameaçou controlar os lucros que as grandes empresas mandavam para fora do país e falava em reforma agrária. • Na política externa, assumiu uma posição independente e progressista. Restabeleceu relações com a União Soviética e foi contra a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA).
  • 15. Renúncia de Jânio • Em 18 de agosto de 1961, Jânio condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul – a mais alta condecoração brasileira – o médico argentino e guerrilheiro Che Guevara, um dos comandantes da Revolução Cubana. • O udenista Carlos Lacerda começou a esbravejar, acusando Jânio de abrir as portas ao comunismo. Da mesma forma, os chefes militares se inquietaram com a atitude de Jânio. • As pressões contra Jânio aumentaram, manifestando-se principalmente no Congresso Nacional. No dia 25 de agosto de 1961, menos de sete meses após assumir a presidência, Jânio renunciou. • Jânio acusou “forças terríveis” de serem responsáveis pela sua renúncia. Alguns historiadores dizem que Jânio teatralizou sua saída, buscando apoio dos políticos, militares e da população. Em vão.
  • 16.
  • 17. Campanha da Legalidade • Quando Jânio renunciou, o vice-presidente João Goulart estava fazendo uma visita oficial à China, um país comunista. • Os opositores de João Goulart acusavam-no de ser a favor do comunismo. Os chefes militares resolveram que prenderiam o vice-presidente assim que ele desembarcasse. Tentavam um golpe de estado. • Porém, houve uma forte reação do Rio Grande do Sul. O governador Leonel Brizola liderou a Campanha da Legalidade, com apoio da população e dos militares daquele estado. • Os legalistas defendiam o cumprimento da Constituição, a qual afirmava que, com a renúncia do presidente, quem deveria assumir o governo era o vice. • Os golpistas logo viram que, se insistissem em impedir a posse de João Goulart, o país poderia mergulhar numa guerra civil. Recuaram, mas exigiram que fosse adotado o sistema parlamentarista, ou seja, quem governaria seria o primeiro-ministro.
  • 18. Governo João Goulart (1961-1968) • João Goulart aceitou e, no dia 7 de setembro de 1961, tomou posse como presidente. Em janeiro de 1963, João Goulart promoveu um plebiscito, pedindo que os eleitores escolhessem entre o parlamentarismo e o presidencialismo. • A maioria da população optou pelo presidencialismo. Com os poderes de volta, João Goulart estabeleceu, em dezembro de 1963, o monopólio estatal sobre a importação de petróleo.
  • 19. • Em janeiro de 1964, estabeleceu o controle sobre os lucros que as multinacionais mandavam para fora do país. Em 13 de março daquele ano, participou de um grande comício, chamado Comício das Reformas de Base, realizado na Central do Brasil, Rio de Janeiro. • O programa de reformas de João Goulart previa a nacionalização de refinarias, um plano de reforma agrária e concessão de 13º salário aos trabalhadores. Pretendia, também, fazer reformas políticas, educacionais e urbanas.
  • 20. • Dias depois, setores de extrema direita, saíram as ruas para se manifestar contra as reformas. Era a Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
  • 21. • Porém, o presidente não teve tempo de realizar todos os programas. No dia 1º de abril de 1964, João Goulart foi derrubado por um golpe de estado, dando início à Ditadura Militar.
  • 22. Cultura nos anos 50 • Com o fim da Segunda Guerra, em 1945, a cultura brasileira sofreu uma grande mudança, com a produção em massa de bens manufaturados de uso pessoal e doméstico. • Essas transformações foram se consolidando ao longo da década de 1950, e alteraram o consumo e comportamento de parte da população que habitava os centros urbanos. Foram os chamados “anos dourados”. • Consolidava-se a sociedade urbano-industrial, sustentada por uma política desenvolvimentista difundida pelas revistas, pelo cinema - sobretudo norte-americano - e pela televisão, trazida ao país nesta década. • A TV Tupi, inaugurada em setembro de 1950, foi o primeiro canal de televisão da América Latina. No dia 20 de outubro de 1951, foi inaugurada a I Bienal Internacional de Arte de São Paulo. • No cenário musical internacional, surgia o Rock’n Roll, introduzido por grandes nomes como Elvis Presley e Chuck Berry. No Brasil, foi a década da Bossa Nova, representado por Tom Jobim, Vinícius de Morais e João Gilberto.
  • 23. FIM