SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
MEIOS RISCADORES
O Homem sempre teve necessidade de
exteriorizar e comunicar o que sente e
pensa.
Na base das artes visuais está o
mecanismo da visão, o cérebro e as mãos.
É com a mão que fazemos os gestos de
desenhar, pintar, recortar, etc.
Os instrumentos surgem como objetos
que fazem o prolongamento das mãos e
vão desde o lápis ao
computador, passando por uma infinidade
de objetos que estão vocacionados para
riscar, pintar, cortar, etc, de acordo com
os materiais e suportes a trabalhar.
Grafite
• Os lápis de grafite são os mais utilizados de todos os
  instrumentos de desenho.
• Estes lápis são constituídos por uma mina feita de uma
  mistura de grafite protegida por um revestimento em
  madeira.
• O lápis nº1 (mina B) é um lápis indicado para desenho à
  mão livre, por se tratar de um lápis com minas muito
  macias.
• O lápis nº3 (mina H) , pela «dureza» da sua mina, é um
  lápis indicado para traçados rigorosos, como por exemplo
  o desenho geométrico.
• O lápis nº2 (mina HB) é um lápis com uma mina de dureza
  média.
As minas mais duras permitem traços finos cinzento
  pálido, as mais macias produzem traços mais grossos e
  mais negros, pois depositam mais grafite no papel
Assim, temos basicamente a seguinte escala de grafites:
  dura                             média                              macia
   8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B

Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura.
Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta.
Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média
Lápis de cor
• São feitos a partir de uma mistura de talco e substâncias
  corantes
• Existem lápis de durezas diferentes, e de três tipos
  principais: os de mina grossa e relativamente
  macia, resistentes à luz e água e não precisam de fixador.
  Os de mina mais fina e mais dura, são usados para
  desenhos com muito detalhe, também resistentes à água.
  Os lápis com minas solúveis em água (aguareláveis)
  permitem um trabalho misto de desenho e aguarela.




 David Hockney - Cubistic bar - Lápis de cor, 1980
                                                               David Hockney - Celia ... 1973
Canetas de feltro ou marcadores
São usadas onde é necessário garantir um grande rigor cromático.
A tinta aplicada com a caneta de feltro, seca com facilidade devido ao
álcool que entra na sua composição. São normalmente as preferidas
para fazer contornos e pintar pequenas áreas.
Têm no entanto defeitos:
 -a durabilidade da cor é muito precária e as pontas de feltro muito
frágeis.
-a tinta uma vez depositada, é impossível de ser removida.
-a cor exposta à luz altera-se e tem tendência a desaparecer.
-muitas vezes penetra no papel, invadindo o verso deste de uma forma
por vezes indesejável.




                                     M. Vallens - Dead Kennedys - marcador s/ papel, 1985
Lápis de cera
O lápis de cera é um instrumento gorduroso (a cera funciona como
aglutinante dos pigmentos), que permite a pintura de qualquer
superfície. É um riscador opaco, as suas cores são vivas e aderem
facilmente a qualquer suporte.
Os lápis de cera não são apropriados a desenhos minuciosos, mas
têm caraterísticas que permitem uma diversidade de
técnicas, resultando trabalhos muito expressivos, com destaque o
processo de raspagem.




Pode-se sobrepor várias camadas de lápis de cera
raspando a camada superior para obter efeitos
variados.
                                                   Por ser mole, o lápis de cera permite
                                                   obter lindas composições através de
                                                   decalque por fricção
Aguarela
A aguarela carateriza-se pela transparência das suas cores.
As tintas existem à venda em estado sólido (pastilhas), pastoso
(tubos) e líquido (frascos). Em qualquer dos casos usa-se a água
como solvente até se obter o tom pretendido.
Na aguarela colocam-se primeiro as cores claras e depois as
escuras. Usam-se basicamente duas técnicas que consistem no
seguinte:
-sobreposição de camadas de tinta sobre papel seco, deixando secar
cada camada que se aplica antes de pôr a seguinte, obtendo
sucessivamente tons mais escuros.
- aplicação da aguarela sobre papel previamente humedecido (com
uma esponja, por exemplo), permitindo a livre expansão desta na
superfície do papel e mistura das cores no momento em que se
deposita a tinta.
Pode-se ainda trabalhar com materiais que isolem previamente zonas
do papel, como por exemplo pastéis de óleo ou borracha líquida e
depois aplicar a aguarela...
A aguarela é uma das técnicas de pintura mais antigas mas também
uma das mais modernas. A aguarela funciona como um misto de água
e pigmento .
O papel deve ser um tanto mais grosso para não ficar fragilizado pela
água e rasgar. Mas a verdadeira beleza da aquarela é justamente as
suas cores e seus defeitos: aquele excesso de tinta, aquele borrão...
Exemplos de aguarelas
Guache
É constituído por pigmentos coloridos moídos em pó aglutinados
com um pigmento plástico
Diferencia-se da aguarela pela sua qualidade opaca, as cores claras
podem ser colocadas em cima de outras mais escuras, desde que já
secas.
O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do
azeite. Aplica-se sobre papéis e cartões variados que devem ter
algum "corpo" para não enfolarem.




                                                        R. Diebenkorn - s/ título - guache e grafite, 1982

                     Picasso - Pierrot - guache, 1920

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Elementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da FormaElementos Visuais da Forma
Elementos Visuais da Forma
 
EVT - Elementos Visuais Da Forma
EVT - Elementos Visuais Da FormaEVT - Elementos Visuais Da Forma
EVT - Elementos Visuais Da Forma
 
Educação visual e tecnológica ( o ponto e a linha)
Educação visual e tecnológica ( o ponto e a linha)Educação visual e tecnológica ( o ponto e a linha)
Educação visual e tecnológica ( o ponto e a linha)
 
Geometria
GeometriaGeometria
Geometria
 
Forma e Estrutura
Forma e EstruturaForma e Estrutura
Forma e Estrutura
 
Lettering. Tipografia
Lettering. TipografiaLettering. Tipografia
Lettering. Tipografia
 
Comunicacao Visual
Comunicacao VisualComunicacao Visual
Comunicacao Visual
 
Materiais e técnicas básicas de desenho
Materiais e técnicas básicas de desenhoMateriais e técnicas básicas de desenho
Materiais e técnicas básicas de desenho
 
teoria da cor, em educação visual e tecnológica
teoria da cor, em educação visual e tecnológicateoria da cor, em educação visual e tecnológica
teoria da cor, em educação visual e tecnológica
 
Cartaz em educação visual e tecnológica
Cartaz em educação visual e tecnológicaCartaz em educação visual e tecnológica
Cartaz em educação visual e tecnológica
 
Texturas
TexturasTexturas
Texturas
 
Comunicação em Tecnologia - Educacão Tecnológica
Comunicação em Tecnologia - Educacão TecnológicaComunicação em Tecnologia - Educacão Tecnológica
Comunicação em Tecnologia - Educacão Tecnológica
 
A Cor
A Cor A Cor
A Cor
 
Cor evt
Cor evtCor evt
Cor evt
 
A cor
A corA cor
A cor
 
Oficina Artes - Barro
Oficina Artes - BarroOficina Artes - Barro
Oficina Artes - Barro
 
Técnica e Tecnologia -5ºano
Técnica e Tecnologia -5ºanoTécnica e Tecnologia -5ºano
Técnica e Tecnologia -5ºano
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Técnicas e propriedades do barro
Técnicas e propriedades do barroTécnicas e propriedades do barro
Técnicas e propriedades do barro
 
Desenho de figura humana.pdf
Desenho de figura humana.pdfDesenho de figura humana.pdf
Desenho de figura humana.pdf
 

Destaque

Ficha de av diagn et 5º ano
Ficha de av diagn et  5º anoFicha de av diagn et  5º ano
Ficha de av diagn et 5º anoTeresa Calado
 
Ficha de trabalho escher lagartos
Ficha de trabalho escher   lagartosFicha de trabalho escher   lagartos
Ficha de trabalho escher lagartosruiseixas
 
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fuga
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fugaFicha nº 16 desenho de casa com um ponto de fuga
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fugaruiseixas
 
Ficha nº 12 quadrado perspetiva obliqua 2 pontos de fuga
Ficha nº 12 quadrado  perspetiva obliqua 2 pontos de fugaFicha nº 12 quadrado  perspetiva obliqua 2 pontos de fuga
Ficha nº 12 quadrado perspetiva obliqua 2 pontos de fugaruiseixas
 
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fuga
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fugaFicha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fuga
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fugaruiseixas
 
Ficha nº 9 ergonomia e antropometria
Ficha nº 9 ergonomia e antropometriaFicha nº 9 ergonomia e antropometria
Ficha nº 9 ergonomia e antropometriaruiseixas
 
Ficha de trabalho método europeu
Ficha de trabalho   método europeuFicha de trabalho   método europeu
Ficha de trabalho método europeuruiseixas
 
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)ruiseixas
 
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fuga
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fugaFicha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fuga
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fugaruiseixas
 
Ficha de trabalho escher pássaros-rotação
Ficha de trabalho escher   pássaros-rotaçãoFicha de trabalho escher   pássaros-rotação
Ficha de trabalho escher pássaros-rotaçãoruiseixas
 
Ficha nº 6 estudo dos arcos
Ficha nº 6 estudo dos arcosFicha nº 6 estudo dos arcos
Ficha nº 6 estudo dos arcosruiseixas
 
Ficha nº 5 espirais
Ficha nº 5 espiraisFicha nº 5 espirais
Ficha nº 5 espiraisruiseixas
 
Ficha de trabalho escher simetria
Ficha de trabalho escher   simetriaFicha de trabalho escher   simetria
Ficha de trabalho escher simetriaruiseixas
 
Ficha nº 1 estudo da reta
Ficha nº 1 estudo da retaFicha nº 1 estudo da reta
Ficha nº 1 estudo da retaruiseixas
 
Ficha nº 28 ilusões geométricas
Ficha nº 28 ilusões geométricasFicha nº 28 ilusões geométricas
Ficha nº 28 ilusões geométricasruiseixas
 
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangular
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangularFicha nº 18 planificação piramide quadrangular
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangularruiseixas
 
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventos
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventosFicha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventos
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventosruiseixas
 

Destaque (20)

Teste Diagnóstico
Teste DiagnósticoTeste Diagnóstico
Teste Diagnóstico
 
Lápis de grafite
Lápis de grafiteLápis de grafite
Lápis de grafite
 
Ficha de av diagn et 5º ano
Ficha de av diagn et  5º anoFicha de av diagn et  5º ano
Ficha de av diagn et 5º ano
 
Fichas ev 7 8
Fichas ev 7 8Fichas ev 7 8
Fichas ev 7 8
 
Ficha de trabalho escher lagartos
Ficha de trabalho escher   lagartosFicha de trabalho escher   lagartos
Ficha de trabalho escher lagartos
 
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fuga
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fugaFicha nº 16 desenho de casa com um ponto de fuga
Ficha nº 16 desenho de casa com um ponto de fuga
 
Ficha nº 12 quadrado perspetiva obliqua 2 pontos de fuga
Ficha nº 12 quadrado  perspetiva obliqua 2 pontos de fugaFicha nº 12 quadrado  perspetiva obliqua 2 pontos de fuga
Ficha nº 12 quadrado perspetiva obliqua 2 pontos de fuga
 
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fuga
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fugaFicha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fuga
Ficha nº 13 cubo perspetiva oblíqua com 2 pontos de fuga
 
Ficha nº 9 ergonomia e antropometria
Ficha nº 9 ergonomia e antropometriaFicha nº 9 ergonomia e antropometria
Ficha nº 9 ergonomia e antropometria
 
Ficha de trabalho método europeu
Ficha de trabalho   método europeuFicha de trabalho   método europeu
Ficha de trabalho método europeu
 
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)
Ficha nº 23 exercícios de representação sólidos (perspetiva isométrica)
 
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fuga
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fugaFicha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fuga
Ficha nº 10 quadrado perspetiva paralela 1 ponto fuga
 
Ficha de trabalho escher pássaros-rotação
Ficha de trabalho escher   pássaros-rotaçãoFicha de trabalho escher   pássaros-rotação
Ficha de trabalho escher pássaros-rotação
 
Ficha nº 6 estudo dos arcos
Ficha nº 6 estudo dos arcosFicha nº 6 estudo dos arcos
Ficha nº 6 estudo dos arcos
 
Ficha nº 5 espirais
Ficha nº 5 espiraisFicha nº 5 espirais
Ficha nº 5 espirais
 
Ficha de trabalho escher simetria
Ficha de trabalho escher   simetriaFicha de trabalho escher   simetria
Ficha de trabalho escher simetria
 
Ficha nº 1 estudo da reta
Ficha nº 1 estudo da retaFicha nº 1 estudo da reta
Ficha nº 1 estudo da reta
 
Ficha nº 28 ilusões geométricas
Ficha nº 28 ilusões geométricasFicha nº 28 ilusões geométricas
Ficha nº 28 ilusões geométricas
 
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangular
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangularFicha nº 18 planificação piramide quadrangular
Ficha nº 18 planificação piramide quadrangular
 
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventos
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventosFicha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventos
Ficha nº 21 divisão circunferencia oito partes e rosa dos-ventos
 

Semelhante a Meios riscadores

Apostila tecnica de materiais 2018
Apostila tecnica de materiais 2018Apostila tecnica de materiais 2018
Apostila tecnica de materiais 2018Giovana Silva
 
Exercícios/Experimentações artes plásticas
Exercícios/Experimentações artes plásticasExercícios/Experimentações artes plásticas
Exercícios/Experimentações artes plásticasRicardo Pereira
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvãoGi Loureiro
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvãoGi Loureiro
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvãoGi Loureiro
 
Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução. Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução. Ipsun
 
Como desenhar natureza_morta
Como desenhar natureza_mortaComo desenhar natureza_morta
Como desenhar natureza_mortaAna Santos
 
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdf
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdfCATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdf
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdfMarcioCarneiro21
 
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3Curso de pintura em tecido - Parte 3/3
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3ABCursos OnLine
 
Lápis de grafite e carvão tutorial
Lápis de grafite e carvão tutorialLápis de grafite e carvão tutorial
Lápis de grafite e carvão tutorialIzac Oliveira
 
Apostila do curso de desenho sesc 2011
Apostila do curso de desenho sesc 2011Apostila do curso de desenho sesc 2011
Apostila do curso de desenho sesc 2011Drieli Fassioli
 
Apostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoApostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoroberval teles
 
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho desenhos realistas
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho  desenhos realistas Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho  desenhos realistas
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho desenhos realistas roberval teles
 
Desenho Realista- Conceitos Básicos
Desenho Realista- Conceitos BásicosDesenho Realista- Conceitos Básicos
Desenho Realista- Conceitos BásicosCarlos Damasceno
 
Apostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoApostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoroberval teles
 
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passo
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoDesenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passo
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoSerginho Fernando
 
Desenho e pintura
Desenho e pinturaDesenho e pintura
Desenho e pinturaanacabral15
 

Semelhante a Meios riscadores (20)

Meios riscadores 1
Meios riscadores  1Meios riscadores  1
Meios riscadores 1
 
Apostila tecnica de materiais 2018
Apostila tecnica de materiais 2018Apostila tecnica de materiais 2018
Apostila tecnica de materiais 2018
 
A pintura
A pinturaA pintura
A pintura
 
Exercícios/Experimentações artes plásticas
Exercícios/Experimentações artes plásticasExercícios/Experimentações artes plásticas
Exercícios/Experimentações artes plásticas
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvão
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvão
 
Técnica carvão
Técnica carvãoTécnica carvão
Técnica carvão
 
Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução. Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução.
 
Como desenhar natureza_morta
Como desenhar natureza_mortaComo desenhar natureza_morta
Como desenhar natureza_morta
 
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdf
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdfCATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdf
CATALOGO-TOMBOW-NOVO-1-compactado.pdf
 
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3Curso de pintura em tecido - Parte 3/3
Curso de pintura em tecido - Parte 3/3
 
Lápis de grafite e carvão tutorial
Lápis de grafite e carvão tutorialLápis de grafite e carvão tutorial
Lápis de grafite e carvão tutorial
 
Apostila do curso de desenho sesc 2011
Apostila do curso de desenho sesc 2011Apostila do curso de desenho sesc 2011
Apostila do curso de desenho sesc 2011
 
Curso de Desenho
Curso de DesenhoCurso de Desenho
Curso de Desenho
 
Apostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoApostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenho
 
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho desenhos realistas
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho  desenhos realistas Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho  desenhos realistas
Apostila do curso de desenho Apostila do curso de desenho desenhos realistas
 
Desenho Realista- Conceitos Básicos
Desenho Realista- Conceitos BásicosDesenho Realista- Conceitos Básicos
Desenho Realista- Conceitos Básicos
 
Apostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenhoApostila do curso de desenho
Apostila do curso de desenho
 
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passo
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoDesenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passo
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passo
 
Desenho e pintura
Desenho e pinturaDesenho e pintura
Desenho e pintura
 

Mais de escola 2/3 Bernardino Machado (20)

Detalhesdorostocomluzesombra 3
Detalhesdorostocomluzesombra 3Detalhesdorostocomluzesombra 3
Detalhesdorostocomluzesombra 3
 
Máscaras2017
Máscaras2017Máscaras2017
Máscaras2017
 
Mecanismos simples
Mecanismos simplesMecanismos simples
Mecanismos simples
 
Divisodacircunferencia
DivisodacircunferenciaDivisodacircunferencia
Divisodacircunferencia
 
Boas vindas
Boas vindasBoas vindas
Boas vindas
 
Cascata 2016
Cascata 2016Cascata 2016
Cascata 2016
 
Máscaras
MáscarasMáscaras
Máscaras
 
Caricaturas
CaricaturasCaricaturas
Caricaturas
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
comunicação e cartaz
 comunicação e cartaz comunicação e cartaz
comunicação e cartaz
 
Higieneesegurana
HigieneeseguranaHigieneesegurana
Higieneesegurana
 
Madeiras
MadeirasMadeiras
Madeiras
 
Os Metais
Os MetaisOs Metais
Os Metais
 
Os materiais
Os materiaisOs materiais
Os materiais
 
Exposição de educação tecnológica – 2º ciclo
Exposição de educação tecnológica – 2º cicloExposição de educação tecnológica – 2º ciclo
Exposição de educação tecnológica – 2º ciclo
 
Dia do patrono ev
Dia do patrono evDia do patrono ev
Dia do patrono ev
 
O cartaz 6º ano
O cartaz 6º anoO cartaz 6º ano
O cartaz 6º ano
 
Meios riscadores
Meios riscadoresMeios riscadores
Meios riscadores
 
Fibras texteis
Fibras texteisFibras texteis
Fibras texteis
 
Museu
MuseuMuseu
Museu
 

Último

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 

Último (20)

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 

Meios riscadores

  • 1. MEIOS RISCADORES O Homem sempre teve necessidade de exteriorizar e comunicar o que sente e pensa. Na base das artes visuais está o mecanismo da visão, o cérebro e as mãos. É com a mão que fazemos os gestos de desenhar, pintar, recortar, etc. Os instrumentos surgem como objetos que fazem o prolongamento das mãos e vão desde o lápis ao computador, passando por uma infinidade de objetos que estão vocacionados para riscar, pintar, cortar, etc, de acordo com os materiais e suportes a trabalhar.
  • 2. Grafite • Os lápis de grafite são os mais utilizados de todos os instrumentos de desenho. • Estes lápis são constituídos por uma mina feita de uma mistura de grafite protegida por um revestimento em madeira. • O lápis nº1 (mina B) é um lápis indicado para desenho à mão livre, por se tratar de um lápis com minas muito macias. • O lápis nº3 (mina H) , pela «dureza» da sua mina, é um lápis indicado para traçados rigorosos, como por exemplo o desenho geométrico. • O lápis nº2 (mina HB) é um lápis com uma mina de dureza média. As minas mais duras permitem traços finos cinzento pálido, as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel
  • 3. Assim, temos basicamente a seguinte escala de grafites: dura média macia 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura. Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta. Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média
  • 4. Lápis de cor • São feitos a partir de uma mistura de talco e substâncias corantes • Existem lápis de durezas diferentes, e de três tipos principais: os de mina grossa e relativamente macia, resistentes à luz e água e não precisam de fixador. Os de mina mais fina e mais dura, são usados para desenhos com muito detalhe, também resistentes à água. Os lápis com minas solúveis em água (aguareláveis) permitem um trabalho misto de desenho e aguarela. David Hockney - Cubistic bar - Lápis de cor, 1980 David Hockney - Celia ... 1973
  • 5. Canetas de feltro ou marcadores São usadas onde é necessário garantir um grande rigor cromático. A tinta aplicada com a caneta de feltro, seca com facilidade devido ao álcool que entra na sua composição. São normalmente as preferidas para fazer contornos e pintar pequenas áreas. Têm no entanto defeitos: -a durabilidade da cor é muito precária e as pontas de feltro muito frágeis. -a tinta uma vez depositada, é impossível de ser removida. -a cor exposta à luz altera-se e tem tendência a desaparecer. -muitas vezes penetra no papel, invadindo o verso deste de uma forma por vezes indesejável. M. Vallens - Dead Kennedys - marcador s/ papel, 1985
  • 6. Lápis de cera O lápis de cera é um instrumento gorduroso (a cera funciona como aglutinante dos pigmentos), que permite a pintura de qualquer superfície. É um riscador opaco, as suas cores são vivas e aderem facilmente a qualquer suporte. Os lápis de cera não são apropriados a desenhos minuciosos, mas têm caraterísticas que permitem uma diversidade de técnicas, resultando trabalhos muito expressivos, com destaque o processo de raspagem. Pode-se sobrepor várias camadas de lápis de cera raspando a camada superior para obter efeitos variados. Por ser mole, o lápis de cera permite obter lindas composições através de decalque por fricção
  • 7. Aguarela A aguarela carateriza-se pela transparência das suas cores. As tintas existem à venda em estado sólido (pastilhas), pastoso (tubos) e líquido (frascos). Em qualquer dos casos usa-se a água como solvente até se obter o tom pretendido. Na aguarela colocam-se primeiro as cores claras e depois as escuras. Usam-se basicamente duas técnicas que consistem no seguinte: -sobreposição de camadas de tinta sobre papel seco, deixando secar cada camada que se aplica antes de pôr a seguinte, obtendo sucessivamente tons mais escuros. - aplicação da aguarela sobre papel previamente humedecido (com uma esponja, por exemplo), permitindo a livre expansão desta na superfície do papel e mistura das cores no momento em que se deposita a tinta. Pode-se ainda trabalhar com materiais que isolem previamente zonas do papel, como por exemplo pastéis de óleo ou borracha líquida e depois aplicar a aguarela...
  • 8. A aguarela é uma das técnicas de pintura mais antigas mas também uma das mais modernas. A aguarela funciona como um misto de água e pigmento . O papel deve ser um tanto mais grosso para não ficar fragilizado pela água e rasgar. Mas a verdadeira beleza da aquarela é justamente as suas cores e seus defeitos: aquele excesso de tinta, aquele borrão...
  • 10. Guache É constituído por pigmentos coloridos moídos em pó aglutinados com um pigmento plástico Diferencia-se da aguarela pela sua qualidade opaca, as cores claras podem ser colocadas em cima de outras mais escuras, desde que já secas. O guache dilui-se com água até ter mais ou menos a consistência do azeite. Aplica-se sobre papéis e cartões variados que devem ter algum "corpo" para não enfolarem. R. Diebenkorn - s/ título - guache e grafite, 1982 Picasso - Pierrot - guache, 1920