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4.Escola_de_Frankfurt

Professor / Pesquisador à FAAL / UNICAMP
28 Sep 2012
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4.Escola_de_Frankfurt

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  2. Escola de Frankfurt
  3. Escola de Frankfurt O Instituto de pesquisa social com influência Neo- Marxista, sendo um anexo da Universidade de Frankfurt. O Era formada por um grupo de teóricos e pensadores. O termo Escola de Frankfurt não era usado na época, e sim o termo Instituto para Pesquisas Sociais de Frankfurt. O Todos os pensadores tinham preocupações similares
  4. O O Instituto foi fundado em 1923 por Carl Grunberg, sendo o primeiro centro de pesquisa marxista afiliado a uma universidade maior alemã. O Porém foi Felix Weil que financiou o Instituto com apoio de seu pai. Weil era um jovem marxista e tinha escrito sua dissertação sobre os problemas práticos de se implementar o socialismo. O Os principais pensadores eram Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erick Fromm e Herbert Marcuse.
  5. O Seu objetivo principal era o projeto filosófico e político de elaborar uma ampla teoria crítica da sociedade no século XX. Pretendiam esclarecer as novas realidades surgidas com o desenvolvimento do capitalismo no século XX. O Com a ascensão do Nazismo na Alemanha, os fundadores moveram o Instituto em 1933 para Genebra e logo em 1935, foram para Nova Iorque onde tornaram-se afiliados da Universidade de Columbia. Foi nesse momento que muitos de seus importantes trabalhos começaram a surgir, ganhando respeito pela academia inglesa e estadunidense.
  6. O No início dos anos 50, Horkeheimer, Adorno e Pollock voltaram à Alemanha Ocidental, apesar de Marcuse, Lowenthal e outros terem escolhido permanecer nos EUA. O Foi apenas em 1953, que o Instituto foi formalmente restabelecido em Frankfurt.
  7. Herbert Marcuse “Com o crescimento da conquista tecnológica da natureza, cresce a conquista do homem pelo homem. E essa conquista reduz a liberdade, que é um a priori necessário da libertação. Isso é liberdade de pensamento no único sentido em que o pensamento pode ser livre no mundo administrado, como a consciência de sua produtividade repressiva e como a necessidade absoluta de romper para fora desse todo.” (Herbert Marcuse ) “A livre escolha entre a larga quantidade de bens e serviços não significa liberdade quando estes bens e serviços mantêm o controle social sobre uma vida de esforços e medo, ou seja, de alienação.” (Hertbert Marcuse )
  8. “Com o crescimento da conquista tecnológica da natureza, cresce a conquista do homem pelo homem. E essa conquista reduz a liberdade, que é um a priori necessário da libertação. Isso é liberdade de pensamento no único sentido em que o pensamento pode ser livre no mundo administrado, como a consciência de sua produtividade repressiva e como a necessidade absoluta de romper para fora desse todo.” (MARCUSE)
  9. Vida e Influências Erich Fromm teve sua ascendência em uma família judia extremamente religiosa, da qual se originaram diversos rabinos. Erich tem teses baseadas nos pensamentos de Freud e Marx
  10. Obras e Impacto Humanismo normativo “Fromm defendia frente a essa tese um humanismo normativo: O ser humano tem, segundo Fromm, não apenas necessidades básicas físicas, mas também necessidades básicas psíquicas, enraizados em sua existência.”
  11. Moldagem do indivíduo pela sociedade De um lado o poder externo é "um componente essencial para a conclusão da conformação e subjugação da massa sob tal autoridade". Por outro lado, a sociedade não poderia funcionar somente "através do medo dos meios físicos de exerção de poder" (alusão ao Nazismo).
  12. O ser humano alienado – Problemáticas psicossociais no contexto do caráter social estabelecido No século XIX, Hegel e Marx definem um ser alienado de si mesmo, se ”o próprio ato lhe é uma força alheia e oposta que o escraviza, ao invés de ele mesmo o controlar” . A alienação do ser em relação a si próprio, às suas ações e através disto ao seu ambiente tornou-se um problema central na sociedade moderna..
  13. Mike Wallace entrevista Erich Fromm (25/05/1958) Homem Massificado
  14. Obras principais O Escape from Freedom (também conhecido como The Fear of Freedom), 1941 O Man for Himself: An Inquiry into the Psychology of Ethics, 1947 O Psychoanalysis and Religion, 1950 O The Forgotten Language: the Understanding of Dreams, Fairy Tales and Myths, 1951 O The Sane Society, 1955 O The Art of Loving (A arte de amar), 1956 O Sigmund Freud's Mission: an analysis of his personality and influence, 1959 O Let Man Prevail: a Socialist Manifest and Program, 1960 O Zen Buddhism and Psychoanalysis with D.T. Suzuki and Richard de Martino, 1960 O May Man Prevail? An inquiry to the Facts and Fictions of Foreign Policy, 1961 O Marx's Concept of Man, 1961 O Beyond the Chains of Illusion: my Encounter with Marx and Freud, 1962 O The Dogma of Christ and Other Essays on Religion, Psychology, and Culture (O dogma de Cristo), 1963 O The Heart of Man: its Genius for Good and Evil, 1964 O You Shall Be as Gods, 1966 O The Revolution of Hope: Toward a Humanized Technology (A Revolução da Esperança), 1968 O The Crisis of Psychoanalysis: Essays on Freud, Marx, and Social Psychology, 1970 O Social Character in a Mexican Village (com Michael Maccoby), 1970 O The Anatomy of Human Destructiveness, 1973 O To Have or to Be, 1976 O The Working Class in Weimar Germany (análise psicossocial feita na década de 1930), 1984 O For the Love of Life, 1986 O The Art of Being, editado por Rainer Funk, 1989
  15. O Principais pensadores da teoria critica na década que procedeu a II Guerra Mundial O E a sua principal inovação teórica consiste na elaboração de uma “teoria crítica” da sociedade, a qual teve a influência filosófica de Marx O Septuagenário, voltou a ficar em evidência como um dos inspiradores do movimento estudantil que abalou a França e boa parte do mundo.
  16. Theodor Adorno O A Filosofia de Theodor Adorno, fundamenta-se na perspectiva da dialética. O Em uma de suas importantes obras, a Dialética do Esclarecimento, escrita em colaboração com Max Horkheimer durante a guerra, é uma crítica da razão instrumental, conceito fundamental deste último filósofo, ou, o que seria o mesmo, uma crítica, fundada em uma interpretação negativa do Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica cultural do sistema capitalista.
  17. “O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho.” (Theodore Adorno)
  18. 1918 A 1ª Guerra Mundial chegava a seu fim...
  19. Frutos desta Amizade O Adorno se refere a este início de amizade em seu ensaio dedicado ao amigo publicado em suas Notas de literatura (Der wunderliche Realist – Um estranho realista) (Adorno, 1981), ressaltando que foi com ele que iniciou a leitura da Crítica da razão pura de Kant e, sobretudo, da obra de Georg Simmel. O Kracauer escreve neste período o ensaio Über die Freundschaft (Sobre a amizade) (Kracauer, 1989), inspirado em boa medida na amizade entre Goethe e Schiller.
  20. De 1922 a 1933 trabalhou para o folhetim do Frankfurter Zeitung, um dos jornais mais respeitados na República de Weimar. Era crítico de cinema, trabalhou ao lado de Walter Benjamin. Foto: Capa comemorativa de 1906 para os 50 anos do jornal.
  21. O Em 1930, Kracauer publicou Die Angestellten (As Massas Assalariadas), um olhar crítico sobre o estilo de vida e a cultura da nova classe de funcionários de colarinho branco. Espiritualmente desabrigados, divorciado de costume e tradição, esses funcionários procuraram refúgio nas novas indústrias "distração" de entretenimento. Observadores notaram que muitos desses trabalhadores de classe média baixa foram rápidos em adotar o nazismo, três anos depois.
  22. Lili Ehrenreich 1893-1971
  23. Ascensão de Hitler ao Poder O No Instituto de Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung ), em 1925, conheceu a bibliotecária Lili Ehrenreich (1893-1971), com quem se casou em 1930 e, especialmente durante os difíceis anos de exílio, foi o seu apoio mais importante emocional. O Imediatamente após o incêndio do Reichstag (propositalmente ocasionado por Hitler para retirar Weimar do poder) em fevereiro de 1933, Kracauer fugiu com sua esposa, Lili Ehrenreich, para Paris onde ficou até 1941 quando foi para os EUA.
  24. 1939 Estoura a 2ª Guerra Mundial
  25. A Indústria Cultural O De Caligari a Hitler: uma história psicológica do cinema alemão (1947) O Kracauer não leva o conceito de indústria cultural à manipulação – influenciar diretamente a sociedade, mas sim de uma maneira crítica e dialética. O Por meio da análise que realizou dos filmes alemães, mostrou a tendência psicológica dominante na Alemanha entre 1913 (ano de publicação do filme “O Gabinete do Dr. Caligari”) e 1933 (ano que Hitler ascendeu ao poder). Em sua opinião, os filmes da década de 10 e 20 davam uma premonição do nazismo que surgiu nos anos 30.
  26. O expressionismo alemão (1920-1939) O Nasce provavelmente a primeira vertente cinematográfica para os gêneros Terror e Suspense. Pelo motivo de que, nos filmes, eram usadas maquiagens e cenários bastantes distorcidos e os personagens eram atuados com uma dramaticidade exagerada por parte dos atores. O Muitos diretores alemães migraram para Hollywood e lá realizaram filmes. O Cinema é a forma mais lembrada do expressionismo alemão.
  27. O “O expressionismo, nascido na Alemanha no final do século XIX, é maior que a ideia de um movimento de arte, e antes de tudo, uma negação ao mundo burguês. Seu surgimento contribuiu para refletir posições contrárias ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através de obras que combatiam a razão com a fantasia. Influenciados pela filosofia de Nietzsche e pela teoria do inconsciente de Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e emocional.” Pedro Monteiro
  28. O O Nazismo e a própria Segunda Guerra Mundial veio a destruir muitas destas obras. O No livro O Ornamento da Massa, o alemão Siegfried Kracauer fala sobre o poder que o cinema e o lazer exerciam sobre os operários na década de 20.
  29. O “Hollywood não pode se dar ao luxo de ignorar a espontaneidade do público. O descontentamento geral se manifesta através das bilheterias e a indústria do cinema, vitalmente interessada no lucro, é levada a se ajustar, o mais possível, às mudanças do clima mental. Em resumo, o espectador norte- americano recebe o que Hollywood quer que ele receba; mas, a longo prazo, os desejos do público determinam a natureza dos filmes de Hollywood.” (KRACAUER, 1988, p.17-8)
  30. Bibliografia de Kracauer e seus sucessores O Trabalhos de Kracauer: Kracauer, Siegfried (1947). From Caligari to Hitler: A Psychological History of the German Film. Kracauer, Siegfried (1960). Theory of Film: The Redemption of Physical Reality. Kracauer, Siegfried; Paul Oskar Kristeller (1969). History: The Last Things Before the Last. Kracauer, Siegfried (1971). Der Detektiv-Roman - Ein philosophischer Traktat. Kracauer, Siegfried; Thomas Y. Levin (1995). The Mass Ornament: Weimar Essays. Kracauer, Siegfried; Quintin Hoare (1998). The Salaried Masses: Duty and Distraction in Weimar Germany. Kracauer, Siegfried; Gwenda David & Eric Moshbacher (2002). Jacques Offenbach and the Paris of His Time. O Trabalhos realizados a partir de seus pensamentos: Oschmann, Dirk, Auszug aus der Innerlichkeit. Das literarische Werk Siegfried Kracauers. Heidelberg: Universitätsverlag C. Winter 1999 Koch, Gertrud (2000). Siegfried Kracauer: an introduction. Princeton University Press. Reeh, Henrik (2005). Ornaments of the Metropolis: Siegfried Kracauer and Modern Urban Culture. The MIT Press. ISBN 0-262-18237-8.
  31. Aura, arte e técnica O Arte: sempre pôde ser reproduzida com número de cópias limitado, além de ser algo distante e escondido. O Aura: Sensação, resultado da propriedade da obra de arte ser única. O Técnica: a arte, torna-se popular.
  32. O o pensador defendia que o cinema poderia ser de imenso valor para o indivíduo, no sentido material, porque seria um instrumento político e ideológico em benefício da classe proletária quando esta estivesse pronta para assumir a liderança política, pois ele lhe traria incríveis expectativas na construção de uma nova história da camada popular.
  33. Industria cultural comunicação de massa Manipulação
  34. Inovação da propaganda Adolf Hitler Joseph Goebells
  35. Cena do filme: “O Menino do Pijama Listrado”
  36. "Assim como a orientação denominal de um homem é o resultado de sua educação, e o religioso precisa de um retiro para sua alma, a opinião pública das massas representa nada mais que o resultado final de uma incrível tenacidade e perfeita manipulação de sua mente e alma. " (Adolf Hitler) "Toda propaganda tem que ser popular e acomodar-se à compreensão do menos inteligente dentre aqueles que pretende atingir." (Adolf Hitler)
  37. Entrevista com Gilberto Gil
  38. Grandes lideres
  39. “Ao dar às pessoas o poder de ação, estamos começando a ver as pessoas a fazer suas vozes serem ouvidas em uma escala diferente do que tem sido historicamente possível.” Mark Zuckerberg “Quando começámos o Facebook, construímos em torno de algumas ideias simples. As pessoas querem compartilhar e ligar-se aos seus amigos e às pessoas em seu redor. Quando tem controle sobre o que compartilhas, querem compartilhar mais. Quando compartilhas mais, o mundo torna-se mais aberto e ligado. “
  40. Danke Schön!
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