Escola de Frankfurt
O Instituto de pesquisa social com influência Neo-
Marxista, sendo um anexo da Universidade de
Frankfurt.
O Era formada por um grupo de teóricos e
pensadores. O termo Escola de Frankfurt não era
usado na época, e sim o termo Instituto para
Pesquisas Sociais de Frankfurt.
O Todos os pensadores tinham preocupações
similares
O O Instituto foi fundado em 1923 por Carl Grunberg,
sendo o primeiro centro de pesquisa marxista afiliado
a uma universidade maior alemã.
O Porém foi Felix Weil que financiou o Instituto com
apoio de seu pai. Weil era um jovem marxista e tinha
escrito sua dissertação sobre os problemas práticos
de se implementar o socialismo.
O Os principais pensadores eram Theodor Adorno, Max
Horkheimer, Erick Fromm e Herbert Marcuse.
O Seu objetivo principal era o projeto filosófico e político
de elaborar uma ampla teoria crítica da sociedade no
século XX. Pretendiam esclarecer as novas realidades
surgidas com o desenvolvimento do capitalismo no
século XX.
O Com a ascensão do Nazismo na Alemanha, os
fundadores moveram o Instituto em 1933 para
Genebra e logo em 1935, foram para Nova Iorque
onde tornaram-se afiliados da Universidade de
Columbia. Foi nesse momento que muitos de seus
importantes trabalhos começaram a surgir, ganhando
respeito pela academia inglesa e estadunidense.
O No início dos anos 50, Horkeheimer, Adorno e Pollock
voltaram à Alemanha Ocidental, apesar de Marcuse,
Lowenthal e outros terem escolhido permanecer nos
EUA.
O Foi apenas em 1953, que o Instituto foi formalmente
restabelecido em Frankfurt.
Herbert Marcuse
“Com o crescimento da conquista tecnológica da
natureza, cresce a conquista do homem pelo homem. E
essa conquista reduz a liberdade, que é um a
priori necessário da libertação. Isso é liberdade de
pensamento no único sentido em que o pensamento
pode ser livre no mundo administrado, como a
consciência de sua produtividade repressiva e como a
necessidade absoluta de romper para fora desse todo.”
(Herbert Marcuse )
“A livre escolha entre a larga quantidade de bens e
serviços não significa liberdade quando estes bens
e serviços mantêm o controle social sobre uma vida
de esforços e medo, ou seja, de alienação.”
(Hertbert Marcuse )
“Com o crescimento da conquista tecnológica da
natureza, cresce a conquista do homem pelo
homem. E essa conquista reduz a liberdade, que é
um a priori necessário da libertação. Isso é
liberdade de pensamento no único sentido em que
o pensamento pode ser livre no mundo
administrado, como a consciência de sua
produtividade repressiva e como a necessidade
absoluta de romper para fora desse todo.”
(MARCUSE)
Vida e Influências
Erich Fromm teve sua ascendência em uma
família judia extremamente religiosa, da qual
se originaram diversos rabinos.
Erich tem teses baseadas nos pensamentos
de Freud e Marx
Obras e Impacto
Humanismo normativo
“Fromm defendia frente a essa tese um
humanismo normativo: O ser humano tem,
segundo Fromm, não apenas necessidades
básicas físicas, mas também necessidades
básicas psíquicas, enraizados em sua
existência.”
Moldagem do
indivíduo pela
sociedade
De um lado o poder externo é "um
componente essencial para a conclusão da
conformação e subjugação da massa sob tal
autoridade". Por outro lado, a sociedade não
poderia funcionar somente "através do medo
dos meios físicos de exerção de poder"
(alusão ao Nazismo).
O ser humano alienado –
Problemáticas psicossociais no
contexto do caráter social
estabelecido
No século XIX, Hegel e Marx definem um ser
alienado de si mesmo, se ”o próprio ato lhe é
uma força alheia e oposta que o escraviza, ao
invés de ele mesmo o controlar” . A alienação
do ser em relação a si próprio, às suas ações
e através disto ao seu ambiente tornou-se um
problema central na sociedade moderna..
Obras principais
O Escape from Freedom (também conhecido como The Fear of Freedom), 1941
O Man for Himself: An Inquiry into the Psychology of Ethics, 1947
O Psychoanalysis and Religion, 1950
O The Forgotten Language: the Understanding of Dreams, Fairy Tales and Myths, 1951
O The Sane Society, 1955
O The Art of Loving (A arte de amar), 1956
O Sigmund Freud's Mission: an analysis of his personality and influence, 1959
O Let Man Prevail: a Socialist Manifest and Program, 1960
O Zen Buddhism and Psychoanalysis with D.T. Suzuki and Richard de Martino, 1960
O May Man Prevail? An inquiry to the Facts and Fictions of Foreign Policy, 1961
O Marx's Concept of Man, 1961
O Beyond the Chains of Illusion: my Encounter with Marx and Freud, 1962
O The Dogma of Christ and Other Essays on Religion, Psychology, and Culture (O
dogma de Cristo), 1963
O The Heart of Man: its Genius for Good and Evil, 1964
O You Shall Be as Gods, 1966
O The Revolution of Hope: Toward a Humanized Technology (A Revolução da
Esperança), 1968
O The Crisis of Psychoanalysis: Essays on Freud, Marx, and Social Psychology, 1970
O Social Character in a Mexican Village (com Michael Maccoby), 1970
O The Anatomy of Human Destructiveness, 1973
O To Have or to Be, 1976
O The Working Class in Weimar Germany (análise psicossocial feita na década de
1930), 1984
O For the Love of Life, 1986
O The Art of Being, editado por Rainer Funk, 1989
O Principais pensadores da teoria critica na
década que procedeu a II Guerra Mundial
O E a sua principal inovação teórica consiste
na elaboração de uma “teoria crítica” da
sociedade, a qual teve a influência filosófica
de Marx
O Septuagenário, voltou a ficar em evidência
como um dos inspiradores do movimento
estudantil que abalou a França e boa parte
do mundo.
Theodor Adorno
O A Filosofia de Theodor Adorno, fundamenta-se na
perspectiva da dialética.
O Em uma de suas importantes obras, a Dialética do
Esclarecimento, escrita em colaboração com Max
Horkheimer durante a guerra, é uma crítica da razão
instrumental, conceito fundamental deste último
filósofo, ou, o que seria o mesmo, uma crítica,
fundada em uma interpretação negativa do
Iluminismo, de uma civilização técnica e da lógica
cultural do sistema capitalista.
“O homem é tão bem manipulado e
ideologizado que até mesmo o seu lazer se
torna uma extensão do trabalho.”
(Theodore Adorno)
Frutos desta Amizade
O Adorno se refere a este início de amizade em
seu ensaio dedicado ao amigo publicado em
suas Notas de literatura (Der wunderliche
Realist – Um estranho realista) (Adorno, 1981),
ressaltando que foi com ele que iniciou a leitura
da Crítica da razão pura de Kant e, sobretudo,
da obra de Georg Simmel.
O Kracauer escreve neste período o ensaio Über
die Freundschaft (Sobre a amizade) (Kracauer,
1989), inspirado em boa medida na amizade
entre Goethe e Schiller.
De 1922 a 1933 trabalhou
para o folhetim do
Frankfurter Zeitung, um
dos jornais mais
respeitados na
República de Weimar.
Era crítico de cinema,
trabalhou ao lado de
Walter Benjamin.
Foto: Capa
comemorativa de 1906
para os 50 anos do
jornal.
O Em 1930, Kracauer publicou Die
Angestellten (As Massas Assalariadas),
um olhar crítico sobre o estilo de vida e a cultura
da nova classe de funcionários de colarinho
branco. Espiritualmente desabrigados,
divorciado de costume e tradição, esses
funcionários procuraram refúgio nas
novas indústrias "distração" de
entretenimento. Observadores notaram
que muitos desses trabalhadores de
classe média baixa foram rápidos em
adotar o nazismo, três anos depois.
Ascensão de Hitler ao Poder
O No Instituto de Pesquisa Social (Institut für
Sozialforschung ), em 1925, conheceu a
bibliotecária Lili Ehrenreich (1893-1971), com
quem se casou em 1930 e, especialmente
durante os difíceis anos de exílio, foi o seu apoio
mais importante emocional.
O Imediatamente após o incêndio do Reichstag
(propositalmente ocasionado por Hitler para
retirar Weimar do poder) em fevereiro de 1933,
Kracauer fugiu com sua esposa, Lili Ehrenreich,
para Paris onde ficou até 1941 quando foi para
os EUA.
A Indústria Cultural
O De Caligari a Hitler: uma história psicológica do
cinema alemão (1947)
O Kracauer não leva o conceito de indústria
cultural à manipulação – influenciar
diretamente a sociedade, mas sim de uma
maneira crítica e dialética.
O Por meio da análise que realizou dos filmes
alemães, mostrou a tendência psicológica
dominante na Alemanha entre 1913 (ano de
publicação do filme “O Gabinete do Dr. Caligari”)
e 1933 (ano que Hitler ascendeu ao poder). Em
sua opinião, os filmes da década de 10 e 20
davam uma premonição do nazismo que surgiu
nos anos 30.
O expressionismo alemão
(1920-1939)
O Nasce provavelmente a primeira vertente
cinematográfica para os gêneros Terror e
Suspense. Pelo motivo de que, nos filmes, eram
usadas maquiagens e cenários bastantes
distorcidos e os personagens eram atuados com
uma dramaticidade exagerada por parte dos
atores.
O Muitos diretores alemães migraram para
Hollywood e lá realizaram filmes. O Cinema é a
forma mais lembrada do expressionismo
alemão.
O “O expressionismo, nascido na Alemanha no final do
século XIX, é maior que a ideia de um movimento de
arte, e antes de tudo, uma negação ao mundo
burguês. Seu surgimento contribuiu para refletir
posições contrárias ao racionalismo moderno e ao
trabalho mecânico, através de obras que combatiam a
razão com a fantasia. Influenciados pela filosofia de
Nietzsche e pela teoria do inconsciente de Freud, os
artistas alemães do início do século fizeram a arte
ultrapassar os limites da realidade, tornando-se
expressão pura da subjetividade psicológica e
emocional.”
Pedro Monteiro
O O Nazismo e a própria Segunda Guerra Mundial
veio a destruir muitas destas obras.
O No livro O Ornamento da Massa, o alemão
Siegfried Kracauer fala sobre o poder que o
cinema e o lazer exerciam sobre os operários na
década de 20.
O “Hollywood não pode se dar ao luxo de ignorar a
espontaneidade do público. O descontentamento
geral se manifesta através das bilheterias e a
indústria do cinema, vitalmente interessada no lucro,
é levada a se ajustar, o mais possível, às mudanças
do clima mental. Em resumo, o espectador norte-
americano recebe o que Hollywood quer que ele
receba; mas, a longo prazo, os desejos do público
determinam a natureza dos filmes de Hollywood.”
(KRACAUER, 1988, p.17-8)
Bibliografia de Kracauer
e seus sucessores
O Trabalhos de Kracauer:
Kracauer, Siegfried (1947). From Caligari to Hitler: A Psychological History of the German
Film.
Kracauer, Siegfried (1960). Theory of Film: The Redemption of Physical Reality.
Kracauer, Siegfried; Paul Oskar Kristeller (1969). History: The Last Things Before the Last.
Kracauer, Siegfried (1971). Der Detektiv-Roman - Ein philosophischer Traktat.
Kracauer, Siegfried; Thomas Y. Levin (1995). The Mass Ornament: Weimar Essays.
Kracauer, Siegfried; Quintin Hoare (1998). The Salaried Masses: Duty and Distraction in
Weimar Germany.
Kracauer, Siegfried; Gwenda David & Eric Moshbacher (2002). Jacques Offenbach and the
Paris of His Time.
O Trabalhos realizados a partir de seus pensamentos:
Oschmann, Dirk, Auszug aus der Innerlichkeit. Das literarische Werk Siegfried Kracauers.
Heidelberg: Universitätsverlag C. Winter 1999
Koch, Gertrud (2000). Siegfried Kracauer: an introduction. Princeton University Press.
Reeh, Henrik (2005). Ornaments of the Metropolis: Siegfried Kracauer and Modern Urban
Culture. The MIT Press. ISBN 0-262-18237-8.
Aura, arte e técnica
O Arte: sempre pôde ser reproduzida com
número de cópias limitado, além de ser algo
distante e escondido.
O Aura: Sensação, resultado da propriedade
da obra de arte ser única.
O Técnica: a arte, torna-se popular.
O o pensador defendia que o cinema poderia
ser de imenso valor para o indivíduo, no
sentido material, porque seria um
instrumento político e ideológico em
benefício da classe proletária quando esta
estivesse pronta para assumir a liderança
política, pois ele lhe traria incríveis
expectativas na construção de uma nova
história da camada popular.
"Assim como a orientação
denominal de um homem é o
resultado de sua educação, e o
religioso precisa de um retiro para
sua alma, a opinião pública das
massas representa nada mais que o
resultado final de uma incrível
tenacidade e perfeita manipulação
de sua mente e alma. "
(Adolf Hitler)
"Toda propaganda tem que ser
popular e acomodar-se à
compreensão do menos inteligente
dentre aqueles que pretende
atingir."
(Adolf Hitler)
“Ao dar às pessoas o poder de
ação, estamos começando a ver
as pessoas a fazer suas vozes
serem ouvidas em uma escala
diferente do que tem sido
historicamente possível.”
Mark Zuckerberg
“Quando começámos o Facebook,
construímos em torno de algumas ideias
simples. As pessoas querem
compartilhar e ligar-se aos seus amigos e
às pessoas em seu redor. Quando tem
controle sobre o que compartilhas,
querem compartilhar mais. Quando
compartilhas mais, o mundo torna-se
mais aberto e ligado. “