Biografia dos personagens do curta-metragem "Reencontro", produzido para a TAM Linhas Aéreas pela La Casa de la Madre.
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DIREITO AUTORAL E PROPRIEDADE INTELECTUAL
O roteiro apresentado para análise é de propriedade intelectual única e exclusiva de seus proprietários, a saber, André Castilho e La Casa de La Madre, tendo todos os direitos reservados, incluindo os direitos autorais morais e patrimoniais do roteiro apresentado, sendo que a utilização de qualquer forma, por qualquer meio, não autorizada pelos proprietários aqui indicados será tratada como violação legal dos direitos aqui mencionados, estando o interlocutor (aqui entendido como qualquer pessoa que tenha acesso a este roteiro) sujeito as sanções legais cabíveis, tanto criminais quanto cíveis. É terminantemente proibido o uso ou utilização do roteiro apresentado, ainda que em parte, por quem quer que seja sem a expressa e formal autorização de seus proprietários. O roteiro é apresentado para mera análise do possível cliente, porém, somente deverá ser utilizado em quaisquer produções e, produzido de qualquer forma, se, e unicamente se, a produção for realizada pela La Casa de La Madre, sendo que a inobservância disto acarretará em processos judiciais em quaisquer instâncias necessárias, conforme Lei 9.610/98 e demais legislações correlatas.
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Reencontro | TAM | Bio personagens
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projeto: Reencontro | TAM elaborado por: André Castilho
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Mini Bio Personagens
FRANCISCO
Filho de imigrantes italianos, aos 4 anos já ajudava seu pai na lavoura
de café, em um sítio onde ele trabalhava como caseiro. Na mocidade,
Francisco chegou a trabalhar no conserto de barcos de remo no clube de
regatas amador da pequena cidade próxima ao sítio em que vivia. Um dia,
ele teve a oportunidade de remar um barco, para substituir a falta de um
dos remadores da equipe. Seu desempenho surpreendeu a todos e ele logo
foi chamado para participar de competições locais. No entanto, seu pai,
adoecido, precisou de ajuda na colheita da lavoura do ano de 1958, e
após seu falecimento, foi Francisco quem cuidou em tempo integral do
plantio. Se o remo não lhe trouxe a fama e as viagens pelo mundo com que
ele sonhava , ao menos serviu para conhecer a garota que seria a mulher
de sua vida: Maria. Foi ela quem pendurou em seu peito a última medalha
de sua curta carreira esportiva. Juntos, Maria e Francisco trabalharam
por muitos anos como caseiros naquele mesmo sítio, onde podiam plantar e
revender algumas sacas de milho e arroz anualmente. O trabalho
incessante os permitiu adquirir parte do terreno, onde construíram com
as próprias mãos a casa onde criaram seus 3 filhos (2 já falecidos). É
lá que vivem até hoje. Se tem uma coisa de que Francisco se arrepende, é
de ter rompido relações com seu único filho vivo, após uma briga que
começou sabe-se lá por que motivo, mas que o afastou por anos de seu
neto, Pedro, que por duas décadas não foi visto por aqueles lados.
MARIA
Nascida em uma família abastada de tradição militar, Maria passou boa
parte da infância e adolescência dentro de um internato, onde cresceu
apoiada pela disciplina, a ordem e os valores cristãos. Aos 16 anos, seu
pai a noivou de um general, duas décadas mais velho. Aos 18, casou-se
com todas as pompas que sua classe social proporcionava e mudou-se pra
as propriedades herdadas pelo marido, uma imponente casa de arquitetura
clássica, afastada da pequena cidade onde antes morava, no interior do
Brasil. Naquelas terras ela seria uma feliz dona de casa, e nada lhe
faltaria. Por azar - ou sorte - do destino, antes mesmo que completassem
as bodas de papel, Maria viu seus sonhos se desfazerem, ao provar da
violência vinda das mãos do general, tendo ido parar no hospital uma das
vezes. Em uma determinada noite, aproveitou-se de uma bebedeira do
marido e fugiu de volta para a casa de sua família, na cidade. O que
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2. encontrou foi um ambiente desolador. Entregue ao vício dos jogos, seu
pai havia perdido tudo. Os móveis da casa já não estavam lá. Sua mãe,
antes uma mulher forte e alegre, agora era pura apatia e melancolia.
Maria, a mais velha das 2 irmãs, propôs-se a trabalhar como caixa em um
armazém local, algo que foi visto como humilhante e inadmissível por seu
pai. Em um domingo de folga, Maria foi assistir as competições de regata
que abriam o verão na cidadela em que vivia. Por sua beleza, foi
convidada pela organização para fazer a entrega das medalhas. Francisco
era o grande campeão daquela tarde. Logo estavam vivendo juntos. Uma
vida simples, de muito trabalho, mas feliz. Os filhos não demoraram a
vir e encheram a casa de alegria. Até a chegada da meningite, que levou
dois dos seus meninos. Maria passou a apoiar-se em Manoel, o único que
sobreviveu ao surto. Ele viveu naquela casa até os 17 anos, quando
decidiu fazer a vida na cidade grande. Maria não esquece o dia em que
recebeu o telefonema no meio da noite de Manoel, anunciando a chegada de
seu neto, Pedro. O período das festas trazia vida e luz para aquela
casa. Era quando Pedro a visitava, despertando todo o lado avó coruja de
Maria, que se enchia de gosto fazendo bolo, comida, lendo histórias e
brincando de amarelinha com o neto. Esta rotina foi cortada nas férias
de 99, quando Manoel, após uma séria discussão com Francisco, agarrou às
pressas seu filho, então com 11 anos, e partiu para nunca mais voltar.
Todos os dias, Maria acende uma vela pedindo para seu filho e seu neto
entrarem mais uma vez pela porta de sua sala.
PEDRO
Filho de um eletricista e uma auxiliar de enfermagem, Pedro nasceu em um
bairro de classe média baixa de uma cidade de 350 mil habitantes.
Aprendeu a ler sozinho com 5 anos e com 7 já sabia tocar algumas músicas
na viola antiga de seu avô Francisco, a quem ia visitar em suas férias
escolares. As lembranças da infância no sítio ainda são vivas em sua
memória. Mas sua última visita foi abreviada por uma briga feia entre
seu pai e seu avô e eles nunca mais voltaram. Pedro era um bom aluno e
se destacava em matemática, habilidade que o levou a conseguir bolsa em
uma faculdade de contabilidade, tornando-o o primeiro de sua família a
ter um diploma. Era muito focado em ter uma vida melhor que a de seus
pais e aos 19 anos já estava estagiando em um escritório no centro da
cidade. Nunca foi de viajar muito, pois preferia juntar dinheiro para
comprar sua casa própria, mas pelo menos uma vez por ano, permitia-se ir
a um show de algum artista famoso que visitava a cidade. Gostava de ler
e aprender coisas novas. Teve um breve namoro aos 17 anos e agora está
em um namoro de 4 anos com Larissa, com quem pretende se casar, assim
que juntar mais um dinheiro. O que vai ser mais fácil, agora que ele
conseguiu passar no processo seletivo de um grande escritório de
contabilidade. O casal tem tirado os fins de semana para passear por
lojas de decoração, planejando a casa onde vão viver juntos. É
engraçado, porque o casal não tem nada a ver, olhando de longe. Mas fica
claro que a Larissa veio para trazer uma leveza para a vida de Pedro, e
3. mostrar para ele que a graça é dar risada todo dia, o resto é o de
menos. Pedro quer ter com a Larissa um filho homem, mas só depois que
tiver estabilidade financeira, porque ter filho não é barato hoje em
dia. Ainda mais se quiser prepará-lo para o mundo, com aulas de inglês,
natação, música. Sua relação com os pais, hoje divorciados, é muito boa.
De vez em quando ele leva umas cervejas na casa de seu velho e eles
ficam assistindo jogo do Vasco, time do coração. Aliás, conhecer o Rio
de Janeiro não é um sonho, é uma meta. Depois de ter recebido uma carta
inesperada de seu avô, Pedro sentiu saudade de tocar viola e pensou em
comprar uma, mas desistiu da ideia, porque faz tanto tempo que ele nem
se lembra mais das músicas que tocava. O próprio avô lhe parece hoje
quase que um estranho. O tempo é meio cruel.
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Casa de La Madre, tendo todos os direitos reservados, incluindo os direitos autorais morais e patrimoniais do roteiro apresentado,
sendo que a utilização de qualquer forma, por qualquer meio, não autorizada pelos proprietários aqui indicados será tratada como
violação legal dos direitos aqui mencionados, estando o interlocutor (aqui entendido como qualquer pessoa que tenha acesso a este
roteiro) sujeito as sanções legais cabíveis, tanto criminais quanto cíveis. É terminantemente proibido o uso ou utilização do roteiro
apresentado, ainda que em parte, por quem quer que seja sem a expressa e formal autorização de seus proprietários. O roteiro é
apresentado para mera análise do possível cliente, porém, somente deverá ser utilizado em quaisquer produções e, produzido de
qualquer forma, se, e unicamente se, a produção for realizada pela La Casa de La Madre, sendo que a inobservância disto acarretará
em processos judiciais em quaisquer instâncias necessárias, conforme Lei 9.610/98 e demais legislações correlatas.