3. Conceito
Forma de comunicação desenvolvida pelo psicólogo Marshall
B. Rosenberg que se baseia em estarmos conscientes das
nossas necessidades e dos outros, com a finalidade de falar
sem machucar e ouvir sem se ofender.
4. Conceito
Forma de comunicação desenvolvida pelo psicólogo Marshall
B. Rosenberg que se baseia em estarmos conscientes das
nossas necessidades e dos outros, com a finalidade de falar
sem machucar e ouvir sem se ofender.
DE ACORDO COM ROSENBERG...
A Comunicação Não Violenta (CNV), é baseada em "habilidades de linguagem e
comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em
condições adversas",
5. Conceito
A CNV oferece a dinâmica que dá
fundamento à cooperação - nós seres
humanos agimos para atender
necessidades, princípios e valores
básicos universais.
As formas culturais predominantes de nos comunicarmos,
com nós mesmos e com os outros, levam-nos a entrar em
choque com colegas, familiares e pessoas com opiniões ou
culturas diferentes, e assim iniciar ciclos de emoções
dolorosos.
7. COMUNICAÇÃO
NÃOVIOLENTA
COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA
Habilidade de se comunicar
minimizando resistências,
reações defensivas e violentas. É
uma abordagem para entender e
combater a violência no sentido
mais amplo.
A VIOLÊNCIA
Qualquer forma de comportamento
ou comunicação que pode ser
sentido como desrespeito,
discriminação, raiva, exclusão, etc.
8. Comunicação
Alienante da Vida
4 (Quatro) formas de linguagem e
comunicação que afastam o estado
natural compassivo do ser e dão abertura
para o estado violento.
9. Comunicação
Alienante da Vida
1- JULGAMENTOS
MORALIZADORES
Quando não há conciliação de valores, o
certo e o errado, palavras que rotulam e
docotomizam: "Esse estagiário é
preguiçoso", "O chefe é preconceituoso",
"Isto é impróprio".
4 (Quatro) formas de linguagem e
comunicação que afastam o estado
natural compassivo do ser e dão abertura
para o estado violento.
10. Comunicação
Alienante da Vida1- JULGAMENTOS
MORALIZADORES
Quando não há conciliação de valores, o
certo e o errado, palavras que rotulam e
docotomizam: "Esse estagiário é
preguiçoso", "O chefe é preconceituoso",
"Isto é impróprio".
2- COMPARAÇÕES
Seja no nível de realizações pessoais ou
fisicamente, bloqueia compaixão e traz
infelicidade.
4 (Quatro) formas de linguagem e
comunicação que afastam o estado
natural compassivo do ser e dão abertura
para o estado violento.
11. Comunicação
Alienante da Vida
4 (Quatro) formas de linguagem e
comunicação que afastam o estado
natural compassivo do ser e dão abertura
para o estado violento.
1- JULGAMENTOS
MORALIZADORES
Quando não há conciliação de valores, o
certo e o errado, palavras que rotulam e
docotomizam: "Esse estagiário é
preguiçoso", "O chefe é preconceituoso",
"Isto é impróprio".
2- COMPARAÇÕES
Seja no nível de realizações pessoais ou
fisicamente, bloqueia compaixão e traz
infelicidade.
3- IMPOSIÇÕES
Comunicar desejos de modo exigente
(comum nas relações entre chefes e
subordinados)
12. "Só aderi a greve porque
todos aderiram"
"Respondi daquela forma
porque o colega da sala ao
lado me irritou"
"Menti dizendo que ele
não estava porque o
chefe mandou"
4- Negação da Responsabilidade: quando a responsabilidade
pessoal não é assumida na linguagem utilizada. Ex: Pressão do
grupo, Impulsos incontroláveis, Ordens de autoridades, etc."
14. ELA NOS GUIA NO PROCESSO DE
REFORMULAR A MANEIRA PELA QUAL
NOS EXPRESSAMOS E ESCUTAMOS OS
OUTROS, MEDIANTE A CONCENTRAÇÃO
EM QUATRO ÁREAS: O QUE OBSERVAMOS,
O QUE SENTIMOS, DO QUE
NECESSITAMOS, E O QUE PEDIMOS PARA
ENRIQUECER NOSSA VIDA.
ROSENBERG, 2006
Comunicação Não Violenta na Prática
15. NA PRÁTICA
Para se rever a maneira o qual nos
expressamos e escutamos, dividimos em
dois passos: receber empaticamente as
mensagens e expressar-se honestamente.
Tudo isso por meio de quatro
componentes base da Comunicação Não
Violenta.
16. COMPONENTES DA CNV
SENTIMENTOS (EM VEZ DE AVALIAÇÕES)
OBSERVAÇÃO (EM VEZ DE JULGAMENTO)
NECESSIDADES (EM VEZ DE ESTRATÉGIAS)
PEDIDO (EM VEZ DE ORDENS)
17. Observação
O acontecimento do fato
deve ser observado com
neutralidade. Deve ser
específica de cada
momento e desentimular
todos os tipos de
generalização.
18. OBSERVAÇÃO
FALAREOUVIR
OUVIR
Aclarar por meio de
perguntas, pontos que não
compreendeu bem. Ouvir
atentamente sem julgar,
sem fazer inferências, sem
relacionar com outra
situação.
FALAR
Dizer o que observo, sem
julgar, sem fazer inferências,
sem relacionar com outra
situação; sem rotular, sem
atacar, sem generalizar, usar
sempre "EU".
19. SENTIMENTO
Detectar os sentimentos, a
consciência e expressão,
bem como abertura para
compreensão de
sentimentos alheios são
essenciais.
Não utilize o verbo sentir
sem de fato expressar um
sentimento.
20. Falar
O verbo sentir deve vir
acompanhado de um sentimento e
não pensamento. Por outro lado,
não é necessário usar o verbo sentir
quando expressar um sentimento,
pode-se dizer "Estou encantado",
"Fico magoado", "Sou grato".
Ouvir
Acolher com empatia como o
outro está se sentindo com relação
ao que se oberva. Usar expressão
"você se sente". Ajudar a relacionar
o sentimento do outro às
expectativas dele e não à minha
ação.
SENTIMENTO
21. NECESSIDADE
O sentimento é gerado
pelas necessidades,
expectativas do
momento e pela forma
como você escolhe
receber a mensagem.
Pense em qual necessidade gostaria
de ser atendida ao invés de fazer
julgamento.
22. NECESSIDADE
FALAR
Nomear com clareza minhas próprias
necessidades, sentimentos, valores,
expectativas, etc. Expressar
honestamente a energia vital na
forma de necessidades, valores,
desejos ou pensamentos que estão
criando meus sentimentos.
23. NECESSIDADE
OUVIR
Confirmar com o outro sua verdadeira
necessidade, sentimento, valores,
expectativas, etc. Acolher com
empatia a energia vital na forma de
necessidades, valores, desejos, ou
pensamentos que estão criando os
sentimentos do outro.
24. PEDIDOS
É indicado caso as necessidades não
tenham sido atendidas. O elemento-chave
de um pedido não é a forma que ele
assume, nem seu conteúdo, mas sua
intenção.
Um pedido vem de um lugar de abertura,
curiosidade e uma preocupação genuína
com as preocupações de ambas as partes
25. OUVIRFALAR
Usar expressões, palavras
e gestual de solicitação,
nunca de comando,
coação ou imposição (eu
gostaria que; você
poderia...)
Acolher com interesse e
confirmar a solicitação
(você gostaria que eu;
você está me pedindo
para...)
26. Retorno e Empatia
Um modo eficaz de saber se a mensagem foi captada com sucesso é parafrasear o que foi
compreendido, dando chances para que o outro possa retificar a mensagem, caso tenha sido
mal interpretada.
O QUE ESTÃO PEDINDOO QUE ESTÃO OBSERVANDO
"Você está reagindo aos
atrasos no trabalho que eu
tive na semana passada?"
COMO SE SENTEM E QUAIS
NECESSIDADES GERAM ESSES
SENTIMENTOS
"Sente-se incomodado
porque gostaria que o chefe
tivesse mais confiança no
que você faz?"
"Você quer que eu diga o
motivo pelo qual passei sua
gratificação para o Fulano?"
27. Estar presente é a palavra para se ter empatia, trazendo a plena atenção na mensagem
recebida. Compreender de forma respeitosa, inclusive no tom de voz, do que a outra pessoa
está vivendo.
Retorno e Empatia
O QUE EVITAR?
Impor perfeição dando conselhos. "Acho que você deveria ter entrado no programa de demissão voluntária."
Considerar-se superior ao se explicar. "Eu falei que o tamanho da fonta era 12... mas..."
Tentar justificar uma dor dando consolo. "Você fez o melhor que pôde na apresentação da marca, não foi culpa sua..."
Competir pelo sofrimento, subestimando
a dor alheia.
"Comigo aconteceu pior, fiquei até às onze na semana passada esperando o chefe
ir embora."
Contar casos de lição de moral para
desviar o foco.
"Isso me lembra da vez quando apresentei atestado ao serviço médico e
quetionaram a veracidade e..."
28. Referências
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA: TÉCNICAS
PARA APRIMORAR RELACIONAMENTOS
PESSOAIS E PROFISSIONAIS
livro: Marshall B. Rosenberg, 2006
MANUAL DE COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA PARA ORGANIZAÇÕES
Manual: Caroline Reis Rocha, 2017
CONCILIADOR E A COMUNICAÇÃO NÃO
VIOLENTA
Artigo: Aline Gisele Araújo Miranda de Morais,