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O DIREITO E A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE
1. ESTADO – SOCIEDADE POLITICAMENTE
ORGANIZADA
Direito público e Direito privado
A distinção entre Direito público e Direito privado tem sido polémica
ao longo dos tempos, sendo vários os critérios propostos pelos
vários autores de que se destacam:
 Critério da natureza dos interesses
 Critério da qualidade dos sujeitos
 Critério da posição dos sujeitos na relação
jurídica
O critério que reúne maior consenso entre os autores na divisão
tradicional entre o Direito público do Direito privado é o
Critério da posição dos sujeitos na relação jurídica
Direito público Direito privado
Constituído pelo conjunto
de normas que regulam
as relações em que intervenha
o Estado ou qualquer ente
público, dotado de supremacia,
isto é desde que investido de
imperium.
Constituído pelo conjunto
de normas que regulam
as relações que
se estabelecem entre
os cidadãos, ou entre estes
e o Estado ou qualquer ente
público, mas desde que
despidos do seu ius imperium.
Direito público Direito privado
Direito
constitucional
Direito
administrativo
Direito financeiro
Direito fiscal
Direito penal
Direito processual:
civil; penal;
trabalho; fiscal;
administrativo
Direito da segurança
social
Direito civil
Direito comercial
Direito do trabalho
Direito agrário
Direito do
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Ramos do direito
Sociedade fixa num determinado território, onde se organizou
politicamente instituindo um poder político autónomo.
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Conjunto de sujeitos cidadãos ou nacionais de cada Estado,
isto é, ligados a certo Estado por um vínculo jurídico
de nacionalidade.
Território
Território
(artigo 5º da C.R.P.)
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Funções do Estado são as actividades que este desenvolve, através
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• Função política ou governativa ( P.R., A.R. e Governo)
• Função legislativa ( A.R. e Governo)
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Funções do Estado
Órgãos de Soberania
Órgãos de soberania são aqueles que se encontram em posição
dominante no Estado, que decidem independentemente da obediência
a ordens de outros órgãos e, é através deles que, num Estado
democrático o povo exerce a soberania.
De acordo com o artigo 110º da C.R.P. são órgãos de soberania:
Presidente da República - artigo 120º da C.R.P. e segs.
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Hierarquia dos Tribunais
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Supremo Tribunal de Justiça – órgão superior dos tribunais judiciais,
sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional. Tem
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Tribunais da Relação ( Tribunais de 2ª Instância) – funcionam por
principio na sede do respectivo distrito judicial, tomando a designação
deste e exercendo aí a sua competência. (Existem tribunais Judiciais
em Lisboa, Coimbra, Porto, Évora, Guimarães e Faro.)
Tribunais Judiciais (Tribunais de 1º Instância) – são em regra os
Tribunais de Comarca e designam-se pelo nome da circunscrição em
que se encontram instalados.
Do Estado de direito ao Estado social de Direito
Estado liberal de direito – tinha como únicas funções zelar pela
defesa dos direitos e liberdades individuais e prezava acima
de tudo o valor da segurança. O Estado abstinha-se de interferir
na vida económica e social e assentava nos seguintes princípios:
Império da lei
Salvaguarda dos direitos individuais tidos como direitos
naturais
Defesa do principio da separação de poderes
Atribuição aos tribunais da competência de zelar pela
legalidade
Possibilidade de recurso dos cidadãos para os tribunais,
sempre que se julguem prejudicados pela administração
pública.
Estado social de direito – procurou evitar as características
demasiado individualistas e abstencionistas do Estado liberal
de direito, passando a intervir em domínios cada vez mais
alargados da vida social. Procurou exercer uma função
correctiva das desigualdades e supletiva em relação à iniciativa
privada, sem contudo deixar de reconhecer a iniciativa e as
liberdades privadas.
Tradicionalmente são apontados como requisitos do Estado
social de direito:
 Império da lei
 Separação de poderes: legislativo, executivo e judicial
 Legalidade na administração
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e efectiva realização material
Estado de direito democrático – o Estado de direito, hoje
em dia, postula a democracia representativa e pluralista,
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de direito democrático. A C.R.P. acolheu esta designação
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Direito, 12º ano

  • 1. O DIREITO E A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE
  • 2. 1. ESTADO – SOCIEDADE POLITICAMENTE ORGANIZADA Direito público e Direito privado A distinção entre Direito público e Direito privado tem sido polémica ao longo dos tempos, sendo vários os critérios propostos pelos vários autores de que se destacam:  Critério da natureza dos interesses  Critério da qualidade dos sujeitos  Critério da posição dos sujeitos na relação jurídica
  • 3. O critério que reúne maior consenso entre os autores na divisão tradicional entre o Direito público do Direito privado é o Critério da posição dos sujeitos na relação jurídica Direito público Direito privado Constituído pelo conjunto de normas que regulam as relações em que intervenha o Estado ou qualquer ente público, dotado de supremacia, isto é desde que investido de imperium. Constituído pelo conjunto de normas que regulam as relações que se estabelecem entre os cidadãos, ou entre estes e o Estado ou qualquer ente público, mas desde que despidos do seu ius imperium.
  • 4. Direito público Direito privado Direito constitucional Direito administrativo Direito financeiro Direito fiscal Direito penal Direito processual: civil; penal; trabalho; fiscal; administrativo Direito da segurança social Direito civil Direito comercial Direito do trabalho Direito agrário Direito do consumo Ramos do direito
  • 5. Sociedade fixa num determinado território, onde se organizou politicamente instituindo um poder político autónomo. Noção de Estado
  • 7. Comunidade ou povo Conjunto de sujeitos cidadãos ou nacionais de cada Estado, isto é, ligados a certo Estado por um vínculo jurídico de nacionalidade.
  • 8. Território Território (artigo 5º da C.R.P.) Território terrestre (solo e subsolo) Território aéreo Território marítimo (12 milhas)
  • 9. Poder Político Faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria, instituir órgãos que exerçam com relativa autonomia a jurisdição sobre um território, nele criando e executando normas jurídicas usando para o efeito os necessários meios de coacção.
  • 10. Conceitos de Estado O conceito de Estado pode ter vários sentidos: Sentido restrito – sociedade politicamente organizada, fixa em determinado território que lhe é privativo, e tendo soberania ou independência como características. ( Estado soberano) Sentido lato – sociedade politicamente organizada, fixa em determinado território que exerce o poder político de forma soberana ou não. (Estado soberano e Estado não soberano)
  • 11. Poderes do Estado Princípio da divisão de poderes (Locke e Montesquieu – Sec: XVII e XVIII) Poder legislativo Poder executivo Poder judicial
  • 12. Funções do Estado Noção: Funções do Estado são as actividades que este desenvolve, através dos seus órgãos para atingir os seus fins (a justiça, a segurança e o bem estar económico e social.
  • 13. • Função política ou governativa ( P.R., A.R. e Governo) • Função legislativa ( A.R. e Governo) • Função executiva ( Governo) • Função judicial ou jurisdicional (Tribunais) Funções do Estado
  • 14. Órgãos de Soberania Órgãos de soberania são aqueles que se encontram em posição dominante no Estado, que decidem independentemente da obediência a ordens de outros órgãos e, é através deles que, num Estado democrático o povo exerce a soberania. De acordo com o artigo 110º da C.R.P. são órgãos de soberania: Presidente da República - artigo 120º da C.R.P. e segs. Assembleia da República - artigo 147º da C.R.P. e segs. Governo - artigo 182º da C.R.P. e segs. Tribunais - artigo 202º da C.R.P. e segs.
  • 15. Hierarquia dos Tribunais Os tribunais judiciais encontram-se hierarquizados, para efeito de recurso das suas decisões - art. 27º da Lei nº 52/08 e art. 210º da C.R.P., da forma seguinte: Supremo Tribunal de Justiça – órgão superior dos tribunais judiciais, sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional. Tem sede em Lisboa e competência em todo o território nacional. Tribunais da Relação ( Tribunais de 2ª Instância) – funcionam por principio na sede do respectivo distrito judicial, tomando a designação deste e exercendo aí a sua competência. (Existem tribunais Judiciais em Lisboa, Coimbra, Porto, Évora, Guimarães e Faro.) Tribunais Judiciais (Tribunais de 1º Instância) – são em regra os Tribunais de Comarca e designam-se pelo nome da circunscrição em que se encontram instalados.
  • 16. Do Estado de direito ao Estado social de Direito Estado liberal de direito – tinha como únicas funções zelar pela defesa dos direitos e liberdades individuais e prezava acima de tudo o valor da segurança. O Estado abstinha-se de interferir na vida económica e social e assentava nos seguintes princípios: Império da lei Salvaguarda dos direitos individuais tidos como direitos naturais Defesa do principio da separação de poderes Atribuição aos tribunais da competência de zelar pela legalidade Possibilidade de recurso dos cidadãos para os tribunais, sempre que se julguem prejudicados pela administração pública.
  • 17. Estado social de direito – procurou evitar as características demasiado individualistas e abstencionistas do Estado liberal de direito, passando a intervir em domínios cada vez mais alargados da vida social. Procurou exercer uma função correctiva das desigualdades e supletiva em relação à iniciativa privada, sem contudo deixar de reconhecer a iniciativa e as liberdades privadas.
  • 18. Tradicionalmente são apontados como requisitos do Estado social de direito:  Império da lei  Separação de poderes: legislativo, executivo e judicial  Legalidade na administração  Direitos e liberdades fundamentais: garantia jurídico – formal e efectiva realização material
  • 19. Estado de direito democrático – o Estado de direito, hoje em dia, postula a democracia representativa e pluralista, considerando-se, assim, mais adequado falar-se em Estado de direito democrático. A C.R.P. acolheu esta designação conforme decorre do art. 2º.