O documento discute os sistemas 3G, incluindo os principais padrões técnicos, requisitos e implementações no Brasil. As redes 3G permitem serviços avançados, porém no Brasil as operadoras enfrentam problemas com a cobertura devido à infraestrutura limitada e burocracia. Melhorias técnicas e regulatórias são necessárias para aprimorar a experiência do usuário final com a tecnologia móvel.
3. Desenvolvimento
UIT
União Internacional de Telecomunicações
FPLMTS
Future Public Land Mobile Telecommunications Systems
IMT-2000
Internacional de Telecomunicações Móveis
4. Requisitos primários para o sistema 3G:
Altas taxas de dados: 144 kbit/s em todos os ambientes e 2 Mbit/s em ambientes
"indoor" e de baixa mobilidade.
Transmissão de dados simétrica e assimétrica.
Serviços baseados em comutação de circuitos e comutação de pacote
Vários serviços simultâneos para usuários finais, para serviços multimídia.
Compatibilidade com as redes preexistentes e flexibilidade de implantação de
novos serviços e tecnologias.
Capacidade de roaming global (Multioperadora).
Arquitetura aberta para acomodar os avanços tecnológicos e diferentes
aplicações.
5. PROPOSTA TECNOLOGIA ORIGEM
DECT Multicarrier TDMA-(TDD) Europa ETSI-DECT
UWC-136 TDMA (FDD/TDD) USA TIA-TR45.3
TD-SCDMA Hybrid (TDMA/CDMA/SDMA) China CATT
WIMS-WCDMA Wideband CDMA –(FDD) USA TIA – TR46.1
WCDMA Wideband DS-CDMA Japão ARIB
CDMA I Multiband CDMA Coréia do Sul TTA
CDMA II DS-CDMA (FDD) Coréia do Sul TTA
CDMA-2000 DS-CDMA (FDD/TDD) USA TIA-TR45.5
NA-WACDMA Wideband CDMA –(FDD) USA T1 P1-ATIS
UTRA Wideband DS-CDMA (FDD/TDD) Europa ETSI – SMG2
PROPOSTA TECNOLOGIA ORIGEM
SW-CDMA Wideband DS-CDMA (FDD) ESA
SW-TD-CDMA Hybrid TDMA/CDMA (FDD) ESA
SAT-CDMA Wideband DS-CDMA Coréia do Sul – TTA
HORIZONS TDMA (FDD) INMARSAT
ICO FDMA/TDMA ICO Global Comm
Tabela 1 Proposta de RTT terrestre
Tabela 2 Proposta de RTT satélite
6. Harmonização dos padrões terrestre
3G
3GPP 3GPP2
G3G
Europa (ETSI)
Japão (ARIB
eTTC)
EUA(T1P1)
Coréia do sul
(TTA)
China (CWTS)
EUA (TIA)
Japão (ARIB)
Japão (TTC)
Coréia do Sul
(TAA)
China (CWTS)
13. Conclusão
As tecnologias 3G permitem às operadoras da rede oferecerem a
seus usuários uma ampla gama dos mais avançados
serviços, permitindo conecta-se em qualquer lugar, a qualquer
momento, em qualquer hora.
Porém, no Brasil as companhias têm problemas sérios, se não forem
resolvidos, não é 4G que vai mudar esse cenário, afinal a tecnologia
4G só altera a capacidade entre o smartphone e a estação rádio
base. Só resta torcer que a burocracia facilite o lado das operadoras
e elas façam o seu papel, quem sabe assim a gente tenha um 4G
um pouco mais competente do que o legado que o 3G deixou para
os brasileiros.