O plano alemão para uma guerra rápida falhou e resultou em um impasse de trincheiras que durou anos. Milhões de homens ficaram frente a frente em condições desumanas nas trincheiras. Apesar dos esforços de ambos os lados para desenvolver novas tecnologias, como gás venenoso e ataques aéreos, apenas os submarinos alemães tiveram sucesso ao ameaçar o abastecimento de alimentos dos inimigos.
2. A guerra seria rápida...
“O plano alemão era liquidar rapidamente a França
no Ocidente e depois partir com igual rapidez para
liquidar a Rússia no Oriente, antes que o império do
czar pudesse pôr em ação efetiva todo o peso de seu
enorme potencial militar humano. Então, como
depois, movida pela necessidade, a Alemanha
planejava uma campanha relâmpago (o que seria,
na Segunda Guerra Mundial, chamado de blitzkrieg).
3. O impasse da guerra de trincheiras
“O plano quase deu certo, mas não inteiramente. O exército
alemão avançou sobre a França (…) e só foi detido a
algumas dezenas de quilômetros a leste de Paris. Em
seguida recuou um pouco e os dois lados (…) improvisaram
linhas paralelas de trincheiras e fortificações defensivas
(…). Nos três anos e meio que se seguiram não houve
mudanças significativas de posição. Essa era a Frente
Ocidental, que se tornou uma máquina de massacre
provavelmente sem precedentes na história da guerra.
Milhões de homens ficavam uns diante dos outros nos
parapeiros das trincheiras, barricadas com sacos de areia,
sob as quais viviam como e com ratos e piolhos”.
6. Tecnologia e guerra
● Fuzis, metralhadoras, canhões, lança-chamas
● Ataques aéreos: primeiras experiências
● “Os dois lados tentaram vencer pela tecnologia. Os alemães,
sempre fortes em química, levaram o gás venenoso ao campo
de batalha, onde ele se revelou ao mesmo tempo bárbaro e
ineficaz”.
7.
8. “A única arma tecnológica que
teve efeito importante na guerra
em 1914-1919 foi o submarino,
pois os dois lados, incapazes de
derrotar os soldados um do outro,
decidiram matar de fome os civis
do adversário”.