1. III FIEV-FÓRUM INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE VILHENA
“A (RE) CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA DO PROFISSIONAL NA
ATUALIDADE”
HISTÓRIA NO CONTEXTO
DA
CULTURA AFRO
3. PONTOS
POSITIVOS:
"A lei visa fazer um resgate histórico que é importante não só para o
negro mas para a sociedade brasileira como um todo. Esse é o
grande ponto. As pessoas pensam que a lei está retificando a
história, e não é. A gente está querendo dar oportunidade para as
pessoas negras conhecerem um pouco melhor o Brasil, conhecerem
um pouco melhor a sua história, e as pessoas brancas sobretudo;
porque você não vence o preconceito e a discriminação com um
grupo só sabendo, você só vence quando todos os grupos ficarem
sabendo".
Renato Ferreira, advogado e coordenador do Programa de
Políticas da Cor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de
Janeiro),
A nossa matriz curricular é eurocêntrica, temos a tendência de
reproduzir o que achamos importante.
Dia da consciência negra – Valoriza a luta dos negros.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém,
os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as
injustiças advindas da escravidão.
“Considero isso como um dever que tinha, não apenas
com meu povo, mas também com minha profissão,
praticar a lei e a justiça para toda a humanidade, gritar
contra esta discriminação...”
Frase de Nelson Mandela
5. Segundo Adilton de Paula, membro da Coordenação
Nacional de Entidades Negras e Assessor Sindical da
FETIESC. Quando alterado a Lei 10639, pela lei 11635,
cria-se uma confusão novamente na cabeça dos gestores
educacionais e dos educadores e educadoras brasileiras.
Voltamos à estaca zero, voltamos à idéia de que estamos
falando só de mais uma diversidade, sem conseguir
entender e compreender a profundidade e a complexidade
da questão negro-racial no Brasil.
http://valeuzumbivaleu.blogspot.com
Lei nº 9.394/96 –Art. 26.
§ 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígenas, africana e européia.
Art. 32
§ 3º - O ensino fundamental regular será ministrado em
língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas
a utilização de suas línguas maternas e processos próprios
de aprendizagem.
“A educação é a arma mais poderosa que
você pode usar para mudar o mundo. “
Nelson Mandela
6.
O que você sabe sobre a África?
Vídeo: “A cor da cultura”
?
8. Obras literárias de origem africana:
Que literatura é está? Africana?
De origem, de influência, de temática africana, o certo é que há uma
literatura que tem abordado a África e tudo o que pode se atribuir a ela: a
diversidade, a multiculturalidade, a etnia, as tradições milenares, as artes, a
culinária, os rituais...
Mas, para falar da África, de uma cultura multifacetada, não podemos esquecer
que falamos de um continente muito antigo, com extensões gigantescas, de
tradições culturais variadas, de muitos países, povos, línguas, dialetos, tribos,
religiões. A África são muitas Áfricas! A África são muitos povos!
A produção de obras literárias para crianças e jovens se insere no que
podemos chamar de um mercado editorial, em que os editores produzem para
atender ou criar demandas.
Em 2003, foi decretada a Lei Federal n.º 10.639 que mudou a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ao estabelecer a obrigatoriedade
do ensino e transmissão de cultura africana e afro-brasileira nos
estabelecimentos de ensino públicos e privados de todo o País. Há debates a favor
e contra essa decisão, com receio de que haja mais segregação ao se destacar a
história do povo negro de outros temas curriculares.
Nitidamente, essa proposta aqueceu a edição de livros infantis literários e
informativos, o que pode ser verificado na produção recente nacional. Muitos
livros,brasileiros e traduzidos, têm circulado nas feiras e livrarias dedicadas ao
setor. Alguns deles com o cuidado que os leitores merecem: informações sobre o
país africano, o povo a que se refere a história, por exemplo.
Outros livros, sem maiores cuidados, trazem a África como uma unidade
cultural, com conhecimentos rasos e superficiais e, muitas vezes,
preconceituosos. Por exemplo, a produção caracterizada como literatura afro-
brasileira, o que seria? A literatura feita por autores negros? A literatura
que aborda a África? A literatura que desenvolve o hibridismo entre Brasil e
África? Na África, não há apenas uma religião, nem podemos afirmar que os
orixás são deuses africanos
9. — ou que os cultos nagôs ou yorubanos são os principais do continente africano.
Não podemos, tampouco, tratar as línguas africanas que vieram para o Brasil
como dialetos. Sabemos que havia dialetos lá, mas o que veio para o Brasil foram
línguas (a exemplo da nagô, quimbundo, umbundo, mandinga).
Os negros que desembarcaram na Bahia, por exemplo, são de origem e
cultura diferentes dos que desembarcaram no Rio de Janeiro ou em Pernambuco.
Sorte a nossa! Isso engrandeceu a herança cultural que devemos a eles (religião,
língua, oralidade, hábitos, habilidades corporais, plásticas e musicais...). É
lamentável que em muitos recontos, histórias e textos de informação dirigidos ao
público infantil essa diversidade se perca e venha como um único produto-
descendente “negro”. A África está além da nossa capacidade de conceituação,
exatamente porque as culturas são dinâmicas e interativas. Entendemos que
afro-brasileira é toda produção cultural nossa, nacional, brasileira. Afinal, somos
todos filhos da África!
Fomos constituídos também pela cultura africana, além da européia e da
indígena. Melhor seria chamar esta produção editorial de literatura de herança,
de temática africana. Assim, seríamos mais justos com a riqueza cultural
africana e com as variações brasileiras de traços oriundos do Velho Continente
Africano.
Como a literatura infantil tem suas raízes na oralidade folclórica de
diferentes povos (a exemplo dos contos de fadas), no Brasil, isso não é diferente.
A nossa literatura dirigida à infância nasce e se consolida com traços do folclore
nacional, de culturas variadas, como a africana, a indígena, a portuguesa, a
árabe. Monteiro Lobato foi genial ao inaugurar uma literatura voltada às nossas
origens e ao que há de mais autêntico no hibridismo cultural do qual fazemos
parte.
Os livros de histórias ilustradas, de contos, de novelas, nos moldes da
produção do pioneiro autor Joel Rufino dos Santos, também historiador, que
começou a publicar na década de 70 do século passado, ainda quando se formava
a literatura infantil contemporânea que hoje conhecemos.Em sua obra, Joel tem
primado pelo respeito à oralidade, que é marca da tradição cultural africana e
dos povos que dela herdaram marcas na linguagem. Além disso, dá voz a
personagens do povo brasileiro, a outros folclóricos, sábios de uma cultura
popular de raízes africanas. Deixamos aqui umas palavras do consagrado Mia
Couto sobre a África:
"Este Continente é, ao mesmo tempo, muitos continentes. A
12. Lenda Africana:
Vídeo: “Kiriku e a Feiticeira”
Desenho francês sobre lenda africana.Excelente
para trabalhar com diversidade cultural em sala de
aula.
16. Arte Africana
As Mandalas Africanas fazem parte de rituais mágicos de diversas
culturas ao redor do mundo: dos hinduístas, dos islâmicos, dos budistas, dos
cristãos (nas rosetas das catedrais), e das práticas xamânicas de diversas
culturas ancestrais. Mandala tem origem na palavra do sânscrito que
significa círculo ou centro.
Há muitos tipos de mandalas, usadas para várias finalidades nas práticas
budistas do sutra e do tantra. Como exemplos podem citar mandalas
oferecidas em oferendas para guias espirituais equivalentes às oferendas das
religiões Africanas, ou seja, com mesmo objetivo.
19. Vestuário Feminino Africano
Influências da Arte Africana
Estampas Africanas
“Roupas”
Vestuário feminino
Vestuário Feminino
Estampas Africanas
20. Dança Africana
“Kuduro”
Kuduro é um gênero musical e sobretudo um gênero de
dança surgida em Angola. Hoje em dia, está também
largamente disseminado pelas áreas suburbanas da cidade de
Lisboa, Portugal. Também se tem popularizado no Brasil
ultimamente, já existindo até alguns grupos e bandas de kuduro
próprios do Brasil, em especial nos subúrbios das cidades do Rio
de Janeiro e de Salvador. É hoje influênciado por outros generos
como Sungura, Kizomba, Semba, Ragga e Rap.
O kuduro surgiu primeiro como uma dança e com o passar
do tempo evoluiu para um género musical. Muito
provavelmente, o nome kuduro provem também do kimbundo
(língua nacional de Angola), ou ainda pela expressão que o
nome mesmo já supõe, até pelo próprio estilo da dança em que
se tem o quadril duro.
22. Filme
Vídeo: “AMISTAD” - O Navio Negreiro (Castro Alves)
Música: Navio Negreiro – Caetano Veloso
Atividade
Vídeo “Amistad” – Música “Negro Rei” - Solo
musical pela aluna Sabrina
23. Letra de Música
Música: “Negro Rei” / Cantor: Cidade Negra
Ayê
Ayê mãe África
Seus filhos vieram de longe
Só pra sofrer
Ayê
Ayê mãe África
Todo guerreiro
No seu terreiro
Sabe sua lei
E vai coroar negro rei [x3]
Ayê, ayê, ayê
Ika adobale ô
Ika adobale a
Ika adobale a, ea
Mãe África
Prende a tristeza meu erê
Sei que essa dor te faz sofrer
Mas guarda esse choro
Isso é um tesouro
Ó filhos de rei
O sol que queima a face
Aquece o desejo mais que otin
O sal escorre no corpo
E a dor da chibata é só cicatriz
Quem é que sabe como será o seu amanhã
Qualquer remanso é o descanso pro amor de Nanã
Esquece a dor axogun
Faz uma prece a Olorun
Na força de Ogun
Prende a tristeza meu erê
Sei que essa dor te faz sofrer
Mas guarda esse choro
Isso é um tesouro
Aos filhos de rei
Ayê yê yê, ayê yê yê
24. Atividade
01)Retire da letra da música “Negro Rei” todas as palavras de origem
Africana:
02) Analise do trecho da música “Negro Rei”
“O sol que queima a face
Aquece o desejo mais que otin
O sal escorre no corpo
E a dor da chibata é só cicatriz
Quem é que sabe como será o seu amanhã”
a) A frase musical “O sal escorre no corpo” se refere a quem?
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____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________
b) “E a dor da chibata é só cicatriz”. O que vem a sua mente quando
ouve essas palavras?
Reflita é de sua opinião.
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25. Escravidão Passado e Presente
(Baseado no conto de Machado de Assis)
Vídeo:Quanto Vale ou é por Quilo?
27. África e Meio Ambiente
(Narrativa Áudio Visual e Texto Descritivo)
vídeo: “Rei Leão”
28. Atividade
a) Leitura de narrativa áudio visual“filme :
“Rei Leão”
b) Produção de texto descritivo ,Obra do Filme
“Rei Leão” (‘trabalhando com esçapo fisico e meio
ambiente)
c) Pesquisa sobre os animais em extinção,
apresentados no filme.
29. O Terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como conseqüência das características de seu território. Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a África é freqüentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: a África Oriental, África Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.
O Terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de
Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como
conseqüência das características de seu território. Com uma extensão de cerca
de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a
África é freqüentemente dividida em cinco regiões de acordo com
características geográficas e demográficas: a África Oriental, África
Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.
30. Angola (10,9 milhões de habitantes)
Cabo Verde (415 mil)
Moçambique (18,8 milhões)
São Tomé e Príncipe (182 mil)
Guiné Bissau (1,4 milhão)
31. Atividade
O1) Países do continente Africano onde a língua Portuguesa é predominante:
São Tomé
Moçambique Guiné - Bissau & CaboVerde Angola
Príncipe
Sugestões:
a) Dividir alunos em grupos, cada grupo apresentara as características de seu país
escolhido.
b)Cada grupo poderá fazer sua criatividade como pesquisa em dicionário, barsa,
enciclopédia, Wikipédia, biblioteca, laboratório de informática.
c)Apresentações poderão ser feita em slide na sala de informática ou em sala com
recurso de multimídias.
32. Religiões Afro-brasileira
São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões que
tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram
trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos.
Ou religiões que absorveram ou adotaram costumes e rituais
africanos.
•Babaçuê- Maranhão, Pará
•Batuque - Rio Grande do Sul
•Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa
Catarina.
•Candomblé - Em todos estados do Brasil
•Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
•Culto de Ifá - Bahia Rio de Janeiro, São Paulo
•Encantaria - Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas
•Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
•Pajelança - Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas
•Quimbanda- Em todos estados do Brasil
•Tambor-de-Mina - Maranhão,
•Terecô - Maranhão
•Umbanda - Em todos estados do Brasil
•Xambá - Alagoas, Pernambuco
•Xangô do Nordeste - Pernambuco
Religiões Predominates no Estado de Rondônia:
33.
Atividade
01) Dividir a sala em cinco grupos, cada grupo ficará com uma Religião afro-
brasileira como tema do grupo, sendo assim separando cada grupo por tema.
Candomblé Umbanda Tambor Xangô Quimbanda
- de -
Mina
a)Separar tribos por temas.
b)Produção de crachás, para cada tribo.
c)Pesquisa sobre as religiões Afro Brasileira, cada grupo fará sua pesquisa em
barsa, dicionário, enciclopédia, Wikipédia, Biblioteca, laboratório de
informática.
d)Produção de slides e criatividade dos alunos.
e)Apresentação de trabalhos dos grupos.
34. Culinária Afro-Brasileira
Africanos enriqueceram a cozinha brasileira
Mas uma das contribuições mais importantes aos nossos hábitos alimentares,
durante todo o período de colonização, foi aquela que veio da África, trazida pelos
escravos. Se os comerciantes de escravos traziam os ingredientes (especiarias), os
escravos traziam na memória os usos e os gostos de sua terra. Era aí que estava o
segredo.
Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os
seus senhores lhes destinavam. Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as
maneiras européias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto isso, a cozinha
negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.
Azeite de dendê
Alguns escravos conseguiam criar algum animal ou cultivar uma pequena
horta. Talvez por isso, o tempero e o uso de uma grande variedade de pimentas
deu um sabor especial aos seus pratos. O azeite de dendê também foi um dos
ingredientes mais importantes da culinária negra. O dendezeiro é uma palmeira
de origem africana, e de sua polpa se extrai o azeite que dá a cor, o sabor e o
aroma de tantas receitas deliciosas como o caruru, o vatapá e o acarajé.
O uso de pimentas, que já era antigo nas terras da América, se espalhou pelo
Brasil no século 18. Uma outra tradição, a de vender comida nas ruas, em grandes
tabuleiros, se estabeleceu na mesma época na cidade de Salvador, na Bahia. Esses
tabuleiros traziam de tudo. Um cronista daquele tempo relatou ter visto, num
mesmo tabuleiro, mais de vinte qualidades diferentes de comidas salgadas e doces.
Entre essas iguarias estava, além do acarajé, do vatapá e do abará, angu, mingau,
pamonha e canjica.
O acarajé se tornou tão importante que foi transformado em patrimônio
nacional. É uma referência tão importante para nossa cultura, que é reconhecido e
protegido pelo patrimônio histórico. Ele é especialmente típico da cidade de
35. O fator religioso
Um outro fator que ajudou a difundir a comida de origem negra foi
a religião africana - o candomblé. O candomblé tem uma relação muito
especial com a comida. Os devotos servem para os santos comida que
pertencem à tradição africana. Como as comunidades negras se
espalharam pelo Brasil, a culinária que veio da África se espalhou por
todo o país.
Hoje em dia, os pratos e os temperos da cozinha negra fazem parte
da nossa alimentação. São saboreados no dia-a-dia e também nas festas
populares. Os caldos, extraídos dos alimentos assados, misturados com
farinha de mandioca (o pirão) ou com farinha de milho (o angu), são
uma herança dos africanos. Podemos lembrar que da África também
vieram ingredientes tão importantes como o coco e o café.
Pipoca
Passar pipoca no corpo, segundo a tradição das Religiões Afro-
Brasileiras, limpa o corpo de doenças. É uma espécie de descarrego. O
banho de pipoca no Candomblé simboliza a limpeza espiritual.
Feijoada
Para terminar, não se pode deixar de mencionar um dos pratos
favoritos do país: a feijoada, que também se originou nas senzalas.
Enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os
escravos ficavam com as sobras: pés e orelhas de porco, lingüiça, carne-
seca etc., eram misturados com feijão preto ou mulatinho e cozidos num
grande caldeirão.
Segundo registra o folclorista Câmara Cascudo, as receitas são
incontáveis e, com elas, variam tanto as carnes quanto as verduras
usadas. A feijoada chegou a servir de inspiração para escritores como
36. Feijoada Completa - Chico Buarque de Holanda
Mulher
Você vai gostar
Tô levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem
Eles vão com uma sede de anteontem
Salta cerveja estupidamente gelada prum batalhão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Não vá se afobar
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar
Ponha os pratos no chão, e o chão tá posto
E prepare as lingüiças pro tira gosto
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão
Mulher
Você vai fritar
Um montão de torresmo pra acompanhar
Arroz branco, farofa e a malagueta
A laranja-bahia ou da seleta
Joga o paio, carne seca, toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão
40. Avaliação da Oficina
O que você esperava da oficina ?
Oficina correspondeu as suas expectativas ?
Qual foi assunto mais interessante da
oficina?
O que poderia ser melhorado na pratica da
oficina?
Qual tema da Cultura afro que você mais
gosta?
41. Referencias:
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro. A formação e o
sentido do Brasil.
VIANA, Walny Terezinha de Marino. Consciência Negra:
uma reflexão crítica sobre a história e a cultura afro-
brasileira.Central do Saber. 2ª edição. Curitiba, PR.
http://www.brasilescola.com/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.hm
Notes de l'éditeur
13 de maio – Libertação dos escravos- liberdade sem igualdade. Referencia europeia. 20 de novembro ressalta a luta e a conquista do negro, Zumbi do Palmares.
O AVANÇO DA LEI Segundo o advogado Renato Ferreira, do Laboratório de Políticas Públicas - UERJ e coordenador do Programa Políticas da Cor, existem uma discussão e trabalhos pontuais de capacitação. Muitos professores querem se capacitar, mas não existe uma política pública nesse sentido. “A lei é um avanço significativo por duas questões: ela permite que um assunto de tamanha relevância seja tratado da forma que merece. É o reconhecimento do estado brasileiro da necessidade de implementação de políticas afirmativas para promover a igualdade racial. A lei não é boa só para o negro, ela é uma ferramenta para promoção da diversidade como um valor nacional. Num país plural como o nosso isso só nós obriga a não permitir que a educação seja dada somente pela matriz européia. Essa lei está pelo menos 100 anos atrasada”, ele frisa.