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Registos de Língua Prof. Arminda Almeida
►  a situação em que se encontra; ►  o receptor da sua mensagem;   ►   a sua cultura;   ►   a sua idade.  Cada  emissor  utiliza o registo  de língua segundo:
Registo Literário   (registo corrente, linguagem padrão) Registo cuidado   Registo familiar Registo popular - vocabulário reduzido; - sintaxe simplificada; - expressões pitorescas; - uso frequente de interjeições; - dicção usual. - vocabulário muito escasso e concreto; - sintaxe descuidada; - frases inacabadas;  (...) - vocabulário corrente, afectivo e pouco abstracto; - sintaxe simplificada, directa; - frases curtas, inacabadas; - interjeições, apartes frequentes, vocativos...; - frases de tipo exclamativo e/ou interrogativo; - expressões sugestivas; - explicitação da intimidade;  (…) - vocabulário rebuscado, concreto e abstracto; - sintaxe de complexidade elaborada; - frases sentenciosas; - citações eruditas...;  (..) - desvios semânticos e sintácticos intencionados; - figuras de estilo; - conotação; - polissemia; - a representação pela imagem; - o aproveitamento significativo do ritmo e das sonoridades; - a modalização.
Gíria  Calão Regionalismos Linguagens  socioprofissionais A gíria é uma variedade linguística própria de certos grupos socioprofissionais.    È uma forma exagerada do uso familiar confinado a certos meios sociais.   É utilizada por aqueles que estão ligados a uma actividade profissional ou cultural (médicos, marinheiros, operários especializados, advogados, etc.). É uma linguagem caracterizada por uma terminologia própria, precisa e exacta.  Pode considerar-se um caso particular de gíria. Apresenta-se como reflexo de uma situação particular e marginalizada, com utilização de palavras mais ou menos grosseiras.   Nos dicionários, designam-se como regionalismos os vocábulos e expressões que se confinam a variantes regionais.   Alguns exemplos de regionalismos portugueses: morcão = indivíduo bisonho; aigue = águia-real; abondar = ser suficiente; adua = rebanho de animais de vários donos, pastagem comum, quinhão de águas de rega.
Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "A minha mãe tem feito um esforço para falar comigo, mas não tem jeito, não é por mal. Falta de hábito... Quando não sabe que assunto puxar, põe-se a falar das clientes da loja, as Xaxões, as Pituchas, as Ninis, as Dadinhas, as Doidinhas, as Coitadinhas... O meu pai anda triste, mas não diz nada. No outro dia, quando olhou para mim, percebi que se comoveu (talvez por eu estar muito magra), mas segue à risca o velho ditado «um homem não chora» e disfarça, põe um sorriso de plástico e faz de conta que está tudo a correr bem. Tenho pena do meu pai, tenho mesmo muita pena. Deve ser frustrante ter uma filha como eu, pior ainda do que ser pai do Pré-histórico, embora me custe um bocado admiti-lo. (...) Que será feito do Diogo? Também não sei nada do Luís, da Sara, das gémeas... Só o João Pedro é que telefona de vez em quando, sempre animador. «Daqui a uns dias já estás na maior, miúda, vais ver. É só uma questão de tempo»." Maria Teresa Maia Conzalez, in A Lua de Joana PUBLICADA POR HELENA EM  5:52               ETIQUETAS:  REGISTOS DE LÍNGUA   7/Fev/2008 Registos de Língua                                                                 Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Apontou o armário e pediu que o abríssemos. Bem para além do espanto, se revelavam os vestidos envelhecidos que meu pai lhe ofertara. Bastou, porém, a brisa da porta se abrindo para que os vestidos se desfizessem em pó e, como cinzas, se enevoassem pelo chão. Apenas os cabides balançavam, esqueletos sem corpo. E agora, disse a mãe, olhem para estas cartas. Eram apaixonados bilhetes, antigos, que minha mãe conservava numa caixa. Mas os papéis estavam brancos, toda a tinta se desbotara." Mia Couto, "Inundação" in Pública, n°. 331 PUBLICADA POR HELENA EM  5:47               ETIQUETAS:  REGISTOS DE LÍNGUA   27/Jan/2008 Registos de língua   Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Adelaide Magrinha tinha uma pergunta a fazer: 'Ó Renato, tu desculpa, mas como é que esse fulano, lá tão longe, soube que a gente existe?'   'Bom... foi o Lucíen.'   'O Lucien? Quem, o Obelix?!'   Ficaram todos de pé atrás.   'Pois foi o Lucien, e daí?'. É verdade que o rapaz se portara mal naquela noite, acontece a todos, podia estar doente, mas tinha o seu prestígio e muitas boas relações, gente graúda, até italianos de Palermo, quando lhe perguntaram se conhecia malta competente em Lisboa recomendara-os logo, a eles, Renato e sua quadrilha. Deviam estar agradecidos.   Tá bestial. Obrigadinho, ó Obelix! Mas agora diz-nos o que vamos fazer e quanto se ganha', supli­cou Arnaldo, mas o chefe ainda molhou a goela num lento copo de água, como um conferencista que sabe o auditório em suspenso." Mário Zambujal, in  Crónica dos Bons Malandros                                                                      PUBLICADA POR HELENA EM  5:38               ETIQUETAS:  REGISTOS DE LÍNGUA   24/Jan/2008 Registo de Língua                                                               Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Na quarta-feira passada, o correspondente da Focus em Los Angeles, Nuno Guerreiro, telefonou-me para ler um curto telegrama da agência de notícias UPI: um filme mexicano, com estreia prevista para dias depois, estava a causar um grande escândalo no México, com a Igreja Católica ameaçando boicote. (...) 'Sabes como se chama o filme? El Crimen dei Padre Amaro'." In Focus, n° 149 PUBLICADA POR HELENA EM  5:50               ETIQUETAS:  REGISTOS DE LÍNGUA   7/Jan/2008                    Lê o seguinte excerto de um conto popular: "Era uma vez um rapaz que foi embarcar não sei agora para onde; chegou a uma estalagem; per-guntou se havia que comer; a dona da estalagem disse-lhe que não tinha senão ovos cozidos e ele respondeu-lhe: «Pois ponha cá um vintém deles». Comeu os ovos; deu-lhe um pinto para cia trocar; ela disse-lhe que não tinha troco: «Quando você por aqui passar me pagará». O homem embarcou. Dava ele sempre uma esmola na terra para onde foi pelas almas do purgatório e, se via o diabo pintado ao pé das almas, dizia: «Pelas almas que me ajudem e tu, diabo, que nem me ajudes, nem me estorves». Passados alguns anos, voltou ele à terra e passou aonde a estalajadeira e disse-lhe: «Ó mulher, vou-lhe pagar uma dívida que lhe devo!». E ela disse: «Que dívida é?». Respondeu: «Quando eu fui que embar¬quei, comprei-lhe um vintém de ovos e não lhos paguei». E ela disse: «Ah, você cuida que rne paga 10 com um vintém os ovos? Eu vou-lhe mandar fazer a conta. Seis ovos eram seis galinhas que punham ovos...» e mandou-lhe assim fazer a conta que botava a uns poucos de centos de mil-réis. O homem não trazia tanto dinheiro; não trazia com que lhe pagar: foi para a cadeia. (...)" In  Contos Populares Portugueses Reescreve os seguintes segmentos de modo a aproximá-los da correcção do registo escrito: "Apontou o armário e pediu que o abríssemos. Bem para além do espanto, se revelavam os vestidos envelhecidos que meu pai lhe ofertara. Bastou, porém, a brisa da porta se abrindo para que os vestidos se desfizessem em pó e, como cinzas, se enevoassem pelo chão. Apenas os cabides balançavam, esqueletos sem corpo.” Mia Couto, "Inundação" in Pública, n°. 331 "Na quarta-feira passada, o correspondente da Focus em Los Angeles, Nuno Guerreiro, telefonou-me para ler um curto telegrama da agência de notícias UPI: um filme mexicano, com estreia prevista para dias depois, estava a causar um grande escândalo no México, com a Igreja Católica ameaçando boicote. (...) 'Sabes como se chama o filme? El Crimen dei Padre Amaro.” In Focus, n° 149 "Era uma vez um rapaz que foi embarcar não sei agora para onde; chegou a uma estalagem; per-guntou se havia que comer; a dona da estalagem disse-lhe que não tinha senão ovos cozidos e ele respondeu-lhe: «Pois ponha cá um vintém deles». Comeu os ovos; deu-lhe um pinto para cia trocar; ela disse-lhe que não tinha troco: «Quando você por aqui passar   me pagará».   In  Contos Populares Portugueses   Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas.
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  • 2. ► a situação em que se encontra; ► o receptor da sua mensagem; ► a sua cultura; ► a sua idade. Cada emissor utiliza o registo de língua segundo:
  • 3. Registo Literário   (registo corrente, linguagem padrão) Registo cuidado   Registo familiar Registo popular - vocabulário reduzido; - sintaxe simplificada; - expressões pitorescas; - uso frequente de interjeições; - dicção usual. - vocabulário muito escasso e concreto; - sintaxe descuidada; - frases inacabadas; (...) - vocabulário corrente, afectivo e pouco abstracto; - sintaxe simplificada, directa; - frases curtas, inacabadas; - interjeições, apartes frequentes, vocativos...; - frases de tipo exclamativo e/ou interrogativo; - expressões sugestivas; - explicitação da intimidade; (…) - vocabulário rebuscado, concreto e abstracto; - sintaxe de complexidade elaborada; - frases sentenciosas; - citações eruditas...; (..) - desvios semânticos e sintácticos intencionados; - figuras de estilo; - conotação; - polissemia; - a representação pela imagem; - o aproveitamento significativo do ritmo e das sonoridades; - a modalização.
  • 4. Gíria Calão Regionalismos Linguagens socioprofissionais A gíria é uma variedade linguística própria de certos grupos socioprofissionais. È uma forma exagerada do uso familiar confinado a certos meios sociais. É utilizada por aqueles que estão ligados a uma actividade profissional ou cultural (médicos, marinheiros, operários especializados, advogados, etc.). É uma linguagem caracterizada por uma terminologia própria, precisa e exacta. Pode considerar-se um caso particular de gíria. Apresenta-se como reflexo de uma situação particular e marginalizada, com utilização de palavras mais ou menos grosseiras. Nos dicionários, designam-se como regionalismos os vocábulos e expressões que se confinam a variantes regionais. Alguns exemplos de regionalismos portugueses: morcão = indivíduo bisonho; aigue = águia-real; abondar = ser suficiente; adua = rebanho de animais de vários donos, pastagem comum, quinhão de águas de rega.
  • 5. Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "A minha mãe tem feito um esforço para falar comigo, mas não tem jeito, não é por mal. Falta de hábito... Quando não sabe que assunto puxar, põe-se a falar das clientes da loja, as Xaxões, as Pituchas, as Ninis, as Dadinhas, as Doidinhas, as Coitadinhas... O meu pai anda triste, mas não diz nada. No outro dia, quando olhou para mim, percebi que se comoveu (talvez por eu estar muito magra), mas segue à risca o velho ditado «um homem não chora» e disfarça, põe um sorriso de plástico e faz de conta que está tudo a correr bem. Tenho pena do meu pai, tenho mesmo muita pena. Deve ser frustrante ter uma filha como eu, pior ainda do que ser pai do Pré-histórico, embora me custe um bocado admiti-lo. (...) Que será feito do Diogo? Também não sei nada do Luís, da Sara, das gémeas... Só o João Pedro é que telefona de vez em quando, sempre animador. «Daqui a uns dias já estás na maior, miúda, vais ver. É só uma questão de tempo»." Maria Teresa Maia Conzalez, in A Lua de Joana PUBLICADA POR HELENA EM 5:52         ETIQUETAS: REGISTOS DE LÍNGUA 7/Fev/2008 Registos de Língua                                                            Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Apontou o armário e pediu que o abríssemos. Bem para além do espanto, se revelavam os vestidos envelhecidos que meu pai lhe ofertara. Bastou, porém, a brisa da porta se abrindo para que os vestidos se desfizessem em pó e, como cinzas, se enevoassem pelo chão. Apenas os cabides balançavam, esqueletos sem corpo. E agora, disse a mãe, olhem para estas cartas. Eram apaixonados bilhetes, antigos, que minha mãe conservava numa caixa. Mas os papéis estavam brancos, toda a tinta se desbotara." Mia Couto, "Inundação" in Pública, n°. 331 PUBLICADA POR HELENA EM 5:47         ETIQUETAS: REGISTOS DE LÍNGUA 27/Jan/2008 Registos de língua Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Adelaide Magrinha tinha uma pergunta a fazer: 'Ó Renato, tu desculpa, mas como é que esse fulano, lá tão longe, soube que a gente existe?' 'Bom... foi o Lucíen.' 'O Lucien? Quem, o Obelix?!' Ficaram todos de pé atrás. 'Pois foi o Lucien, e daí?'. É verdade que o rapaz se portara mal naquela noite, acontece a todos, podia estar doente, mas tinha o seu prestígio e muitas boas relações, gente graúda, até italianos de Palermo, quando lhe perguntaram se conhecia malta competente em Lisboa recomendara-os logo, a eles, Renato e sua quadrilha. Deviam estar agradecidos. Tá bestial. Obrigadinho, ó Obelix! Mas agora diz-nos o que vamos fazer e quanto se ganha', supli­cou Arnaldo, mas o chefe ainda molhou a goela num lento copo de água, como um conferencista que sabe o auditório em suspenso." Mário Zambujal, in Crónica dos Bons Malandros                                                                   PUBLICADA POR HELENA EM 5:38         ETIQUETAS: REGISTOS DE LÍNGUA 24/Jan/2008 Registo de Língua                                                          Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas. "Na quarta-feira passada, o correspondente da Focus em Los Angeles, Nuno Guerreiro, telefonou-me para ler um curto telegrama da agência de notícias UPI: um filme mexicano, com estreia prevista para dias depois, estava a causar um grande escândalo no México, com a Igreja Católica ameaçando boicote. (...) 'Sabes como se chama o filme? El Crimen dei Padre Amaro'." In Focus, n° 149 PUBLICADA POR HELENA EM 5:50         ETIQUETAS: REGISTOS DE LÍNGUA 7/Jan/2008                 Lê o seguinte excerto de um conto popular: "Era uma vez um rapaz que foi embarcar não sei agora para onde; chegou a uma estalagem; per-guntou se havia que comer; a dona da estalagem disse-lhe que não tinha senão ovos cozidos e ele respondeu-lhe: «Pois ponha cá um vintém deles». Comeu os ovos; deu-lhe um pinto para cia trocar; ela disse-lhe que não tinha troco: «Quando você por aqui passar me pagará». O homem embarcou. Dava ele sempre uma esmola na terra para onde foi pelas almas do purgatório e, se via o diabo pintado ao pé das almas, dizia: «Pelas almas que me ajudem e tu, diabo, que nem me ajudes, nem me estorves». Passados alguns anos, voltou ele à terra e passou aonde a estalajadeira e disse-lhe: «Ó mulher, vou-lhe pagar uma dívida que lhe devo!». E ela disse: «Que dívida é?». Respondeu: «Quando eu fui que embar¬quei, comprei-lhe um vintém de ovos e não lhos paguei». E ela disse: «Ah, você cuida que rne paga 10 com um vintém os ovos? Eu vou-lhe mandar fazer a conta. Seis ovos eram seis galinhas que punham ovos...» e mandou-lhe assim fazer a conta que botava a uns poucos de centos de mil-réis. O homem não trazia tanto dinheiro; não trazia com que lhe pagar: foi para a cadeia. (...)" In Contos Populares Portugueses Reescreve os seguintes segmentos de modo a aproximá-los da correcção do registo escrito: "Apontou o armário e pediu que o abríssemos. Bem para além do espanto, se revelavam os vestidos envelhecidos que meu pai lhe ofertara. Bastou, porém, a brisa da porta se abrindo para que os vestidos se desfizessem em pó e, como cinzas, se enevoassem pelo chão. Apenas os cabides balançavam, esqueletos sem corpo.” Mia Couto, "Inundação" in Pública, n°. 331 "Na quarta-feira passada, o correspondente da Focus em Los Angeles, Nuno Guerreiro, telefonou-me para ler um curto telegrama da agência de notícias UPI: um filme mexicano, com estreia prevista para dias depois, estava a causar um grande escândalo no México, com a Igreja Católica ameaçando boicote. (...) 'Sabes como se chama o filme? El Crimen dei Padre Amaro.” In Focus, n° 149 "Era uma vez um rapaz que foi embarcar não sei agora para onde; chegou a uma estalagem; per-guntou se havia que comer; a dona da estalagem disse-lhe que não tinha senão ovos cozidos e ele respondeu-lhe: «Pois ponha cá um vintém deles». Comeu os ovos; deu-lhe um pinto para cia trocar; ela disse-lhe que não tinha troco: «Quando você por aqui passar me pagará». In Contos Populares Portugueses Identifica os registos de língua predominantes no excerto apresentado, fazendo o levantamento das respectivas marcas.
  • 6. Fim