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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: janeiro/2012



Transcrição e Copidesque:

     Nicibel Silva

Revisão:

     Thalita Daher

Capa e Diagramação:

     Matheus Freitas
Introdução

    Há algum tempo, o mundo acompanhou a
situação de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma
mulher viúva iraniana. Ela foi acusada de adulté-
rio e estava para ser morta, apedrejada. Pessoas
de vários países estavam trabalhando, buscando
milhões de assinaturas para enviar ao presidente
do Irã para que essa mulher alcançasse o perdão,
uma nova chance. O apedrejamento é uma das
mortes mais terríveis que podemos imaginar.
Não é algo simples, ao contrário, é terrível, por-
que acontece pouco a pouco, a tortura é lenta.
Não se trata de uma morte em que em poucos

                        5
segundos ou minutos a pessoa morre. É uma
morte cujo sofrimento é extremo e gradual.
    Ao percorrer as Escrituras encontramos em
alguns textos o registro de morte por apedreja-
mento. Porém, nos nossos dias, é fato que o ape-
drejamento, literalmente falando, não acontece
frequentemente. Existem, no entanto, outros ti-
pos de “apedrejamentos”. Só quem sente a dor de
palavras e atitudes de outras pessoas “arremes-
sadas” sobre si entende o que digo. São espo-
sos que “apedrejam” suas esposas, esposas que
apedrejam seus maridos, pais que apedrejam os
filhos... Vemos muitas vezes pessoas que vivem
machucadas, feridas, moribundas porque sofre-
ram tantos tipos de “apedrejamentos”. Mas o que
eu quero mostrar por meio desta mensagem, é o
que a Palavra de Deus nos descreve sobre o ape-
drejamento na época de Jesus.




                       6
Realidades
bíblicas sobre o
apedrejamento

    Em Mateus, capítulo 21, verso 35, está escrito:
“E os lavradores, agarrando os servos, espancaram
a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.”
Mateus 23, verso 37, relata quando Jesus Cristo
orava por Jerusalém, Jesus estendeu as mãos e
clamou pela nação dizendo: “Jerusalém, Jerusa-
lém, que matas os profetas e apedrejas os que te
foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus

                        7
filhos como a galinha ajunta os seus pintinhos de-
baixo das asas, e vós não o quisestes!” Lucas 20,
verso 6, diz: “Mas, se dissermos: dos homens, o
povo todo nos apedrejará; porque está convicto de
ser João um profeta.” João capítulo 10, versos 30
ao 32, Jesus Cristo mostra ao povo que Ele e o Pai
são um, nas obras que Ele fazia, de amor, de mi-
sericórdia, de compaixão, de carinho, e pergunta
aos religiosos o motivo de desejarem apedrejá-
lo: “Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os
judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus:
Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte
do Pai; por qual delas me apedrejais?” Não era o
plano de Deus que Jesus morresse apedrejado,
não seriam as pedras que iriam matá-lo porque
o plano de Deus era que Ele morresse na cruz. No
verso 33, diz: “Responderam-lhe os judeus: Não é
por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa
da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus
a ti mesmo.” Eles não compreendiam que o Verbo
se fez Carne. Mas o Senhor se manteve íntegro
porque Ele sabia quem era, Ele sabia que Deus,
o Pai, o havia enviado como o Salvador que iria

                        8
morrer na cruz por nós. Jesus fazia a vontade da-
quele que o enviou, por isso, mais adiante, ape-
sar das ameaças de apedrejamento, Ele se enca-
minha para ressuscitar Lázaro, em João 11, nos
versos 5 ao 8: “Ora, amava Jesus a Marta, e a sua
irmã, e a Lázaro. Quando, pois, soube que Lázaro
estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar
onde estava. Depois, disse aos seus discípulos: Va-
mos outra vez para a Judeia. Disseram-lhe os dis-
cípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam
apedrejar-te, e voltas para lá?”
    Muitas passagens bíblicas tratam a respeito
de apedrejamento. Em Atos capítulo 5, vemos
que os apóstolos foram presos, mas o Senhor
os libertou. Quando porém, pregavam a Pala-
vra ao povo, novamente o capital e os guardas
os levaram cativos, mas aqueles, tiveram medo
de serem apedrejados pelo povo. “Nisto, indo o
capitão e os guardas, os trouxeram sem violência,
porque temiam ser apedrejados pelo povo” (Verso
26). Já no capítulo 7, encontramos a história de
Estêvão, um homem que faz o nosso coração se
quebrantar tendo em vista seu testemunho de fé

                        9
e coragem, por causa da sua vida e de sua inte-
gridade. Estêvão testemunhou Jesus falando de
tudo aquilo que o Senhor fez na vida dele. E logo
depois foi morto por apedrejamento.
     “Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração
e rilhavam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do
Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de
Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que
vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à des-
tra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, tapa-
ram os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele.
E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As tes-
temunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem
chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que invoca-
va e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então,
ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes
imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.
E Saulo consentia na sua morte.” (Atos 7.54-60.)
     Saulo presenciou o apedrejamento de Estêvão,
pois seu coração estava cheio de ódio daqueles
que professavam a fé em Jesus Cristo. Mas Estêvão,
mesmo diante da morte, clamava ao Senhor dizen-
do: “Jesus, não lhes imputes este pecado.” O tempo

                          10
passou e Saulo teve seu encontro com Cristo, e seu
nome mudado para Paulo. E no livro de Atos en-
contramos Paulo, o mesmo que estava presente na
morte de Estêvão, dessa vez sendo ameaçado de
apedrejamento. “E, como surgisse um tumulto dos
gentios e judeus, associados com as suas autoridades,
para os ultrajar e apedrejar, sabendo-o eles, fugiram
para Listra e Derbe, cidades da Licaônia e circunvizi-
nhança, onde anunciaram o evangelho.” (Atos 14.5-
7.) Até aquele momento Paulo apenas sofrera ame-
aças de apedrejamento, mas em Atos 14, versos 19
e 20, ele é apedrejado: “Sobrevieram, porém, judeus
de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e ape-
drejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade,
dando-o por morto. Rodeando-o, porém, os discípu-
los, levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte,
partiu, com Barnabé, para Derbe.”
    Paulo sofreu esse apedrejamento e muitos ou-
tros tipos de tribulação. Em 2 Coríntios, capítulo 11,
ele conta seu testemunho:
    “Fui três vezes fustigado com varas; uma vez
apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e
um dia passei na voragem do mar. Em jornadas,

                          11
muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos
entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no
deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos
irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas
vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes. Em
frio e nudez.” (Versos 25-27.)
    Às vezes as pessoas acreditam que por que re-
ceberam Jesus como Senhor e Salvador de suas
vidas não terão mais tribulações. Mas Jesus mes-
mo disse: “[...] No mundo, passais por aflições; mas
tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16.33.)
Muitas vezes passaremos por momentos como
Paulo passou. Não sofreremos um apedrejamen-
to da mesma forma que ele sofreu, no entanto,
teremos aflições. E o Senhor assim como esteve
com Paulo, livrando-o da morte, Ele é conosco.
Quando temos o Senhor os problemas e as tri-
bulações ficam pequenas diante da grandeza
do nosso Deus. Na Palavra de Deus está escrito
que: “Quando passares pelas águas, eu serei con-
tigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem

                        12
a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor, teu
Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito
por teu resgate e a Etiópia e Sebá, por ti.” (Isaías
43.2-3.) Precisamos ter esse grau de entendimen-
to, de que o Senhor peleja por nós.




                        13
14
Registros
   de novos
apedrejamentos

    O apedrejamento naquela época era comum.
Hoje, para nós, como já mencionei anteriormen-
te, há outros tipos de apedrejamento. No entan-
to, para Sakineh Mohammadi Ashtiani, aquela
mulher iraniana, havia uma possibilidade de ser
morta dessa maneira, isso por que nos países
muçulmanos ainda existe essa prática tão terrí-
vel de morte. Há uma desvalorização da mulher

                      15
e ela sofre muitas atrocidades nesses países. Por
conta disso, houve um clamor para que ela fosse
perdoada. Nesta mensagem, para além das ocor-
rências bíblicas de apedrejamento, o objetivo
principal é falar também sobre o perdão de Jesus,
um ato que transforma vidas, livrando até mes-
mo da morte. Como veremos no texto de João
8, a partir do verso primeiro, o qual relata sobre
uma mulher que cometera adultério e foi levada
por escribas e fariseus até Jesus, para ser apedre-
jada. Nesse texto, Jesus é questionado e testado,
mas contrariando a astúcia daqueles homens, Ele
com sabedoria diz: “[...] Aquele que dentre vós esti-
ver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.”
(João 8.7.) Surpreendentemente esses homens
foram se retirando e ficaram somente Jesus e a
mulher. E de maneira maravilhosa Jesus lhe con-
cedeu o perdão.




                         16
Recebendo
      o perdão


    Agora, vamos ler essa narrativa gloriosa que
está no evangelho de João, capítulo 8, versos 1
ao 11, a qual conta sobre uma mulher que tinha
tudo para ser apedrejada, mas recebeu o perdão
do único que poderia condená-la, pois não havia
nele pecado algum, mas Ele disse: “Eu também
não te condeno, vai e não peques mais.”
    “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oli-
veiras. De madrugada, voltou novamente para o

                       17
templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado,
os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua
presença uma mulher surpreendida em adultério e,
fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram
a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em fla-
grante adultério. E na Lei nos mandou Moisés que
tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que di-
zes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que
o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra
com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus
se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós esti-
ver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no
chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados
pela própria consciência, foram-se retirando um
por um, a começar pelos mais velhos até aos úl-
timos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde
estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém
mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde
estão aqueles teus acusadores? Ninguém te conde-
nou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe
disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e na
peques mais.” (João 8.1-11.)

                         18
Observamos, nesse texto, que Jesus usava de
sabedoria ao falar, agia conforme o propósito
para o qual o Pai o havia enviado, ou seja, Jesus
veio para trazer salvação, perdão, amor e compai-
xão aos perdidos. Não era o timbre de voz dele,
não era a composição gramatical das palavras de
Jesus. Era o que Ele falava, a maneira como falava
que ministrava cura, perdão e salvação aos per-
didos.
   Diz o texto que Jesus foi para o monte das
Oliveiras. Porém, a noite voltou ao templo, onde
ensinava o povo, pessoas que iam até Ele porque
tinham sede, queriam ouvir mais de Deus. O que
é muito real na nossa vida é que precisamos de
Deus, nossa alma anseia por Ele, e Jesus como um
ímã atraía as pessoas a Ele, elas se maravilhavam
com as palavras dele. Nos versos 3 e 4, diz que “os
escribas e os fariseus trouxeram à sua presença uma
mulher surpreendida em adultério, e fazendo-a ficar
de pé no meio de todos. Disseram a Jesus: Mestre,
esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.”
Quando os escribas e fariseus chegaram arras-
tando aquela mulher, eles questionavam Jesus,

                        19
mas Ele permaneceu em silêncio. A natureza do
homem é corrompida; ele tem prazer em ver o
sofrimento dos outros. Eles desejavam em seus
corações que aquela mulher fosse apedrejada. E
aqueles homens pararam diante de Jesus espe-
rando uma resposta dele. Diziam eles: “Na lei nos
mandou Moisés que tais mulheres sejam apedreja-
das; tu, pois, que dizes?” Mas Jesus inclinando-se,
escrevia no chão. Não sabemos mais nada sobre
essa mulher, a Bíblia não relata o nome dela, nem
a idade ou o grau de beleza. Diz apenas, uma
mulher, quem sabe encolhida, arranhada por ter
sido arrastada, machucada, ferida, com medo, o
coração acelerado, a agonia da expectativa de ser
apedrejada. Ela olhava aquele espetáculo, quem
sabe até mesmo lia o que Jesus escrevia no chão.
“Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e
lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem peca-
do seja o primeiro que lhe atire pedra.” E sem dizer
mais nada, tornando a inclinar-se, continuou a
escrever no chão. “Mas ouvindo eles esta resposta
e acusados pela própria consciência, foram-se reti-
rando um por um, a começar pelos mais velhos até

                        20
aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio
onde estava.” (Versos 7 ao 9.) As Escrituras não
descrevem o que Jesus escrevia no chão, mas
aquilo que Ele escrevia talvez tenha trazido luz à
consciência daqueles homens, lembranças. Um
por um foi se retirando começando pelos mais
velhos que poderiam ter um histórico maior, até
mesmo pecados acumulados, e o que Jesus es-
crevia no chão, trazia luz, compreensão e todos
foram embora. Ficaram somente Jesus e a mu-
lher. “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém
mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde
estão aqueles teus acusadores? Ninguém te conde-
nou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe
disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e
não peques mais.” (Versos 10 e 11) Jesus não disse
que absolvia aquela mulher dos pecados que ela
cometera, Ele disse apenas: “Eu te perdoo”. Ale-
luia! É algo tão maravilhoso o perdão de Jesus,
pois ao dizer “eu te perdoo” Ele assumiu o lugar
dela. As pedras que cairiam sobre aquela mulher,
iriam cair agora sobre Ele, na cruz do calvário. As
imagens que vemos no filme “A Paixão de Cristo”,

                        21
de Jesus sendo esmagado, triturado, quebrado,
eram as pedras sobre Ele, toda a condenação da
humanidade caiu sobre Jesus ali na cruz. Ao libe-
rar aquela mulher Ele estava dizendo: “Eu assumo
o seu lugar.” Ele não estava simplesmente liberan-
do a mulher, mas trocando de lugar com ela.




                       22
Coração
         grato

    Quando pensamos em adultério, uma per-
gunta que muitas vezes fazemos é que: “Por que
só a mulher e não também o homem?” A mulher
não adulterou sozinha. Mas existe uma cultura
humana de desvalorização da mulher. Entretan-
to, por meio da fé cristã a mulher alcançou um
nível de dignidade. Antes da fé cristã, ela era
apenas um objeto, uma propriedade. Antes da
vinda de Jesus somente as mulheres sofriam as
consequências do adultério. Mas quando Jesus

                      23
veio ao mundo, tudo mudou. Por conta disso,
muitas mulheres que conheceram Jesus, o ama-
vam intensamente. Elas abandonaram o pecado
e serviam Jesus. E até nos dias atuais, na vida da
igreja, as mulheres são colaboradoras. São elas
que muitas vezes oram e intercedem pela Igre-
ja. Transformaram-se em verdadeiras guardiãs
em suas casas. Elas é que estão doando a vida,
sem medo. Quando Jesus foi crucificado e morto,
foram as mulheres que se dirigiram ao túmulo,
arriscando as próprias vidas para ungi-lo. Os ho-
mens são mais suscetíveis a abandonarem a fé.
Já as mulheres normalmente, permanecem na
fé apesar das dificuldades. Essas, normalmente,
nunca esquecem o que Jesus fez. Que o Senhor
possa conceder a nós homens essa compreensão
que o nosso coração deve ser grato. Quando Je-
sus Cristo curou os dez leprosos, apenas um vol-
tou para glorificá-lo (Lucas 17.11-19). Se fossem
dez mulheres, certamente as dez voltariam. Que
haja em nós, homens, esse despertar.
    Voltando ao texto, em João 8, verso 6 diz: “Isto
diziam eles tentando-o, para terem de que acusar.

                        24
Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o
dedo.” Os fariseus queriam tentar Jesus. Veja o
que diz Mateus 16, verso 1: “Aproximando-se os
fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe
que lhes mostrasse um sinal vindo do céu.” Eles
estavam sempre buscando tentar Jesus. Agora
Mateus, capítulo 19, verso 3: “Vieram a ele alguns
fariseus e o experimentaram, perguntando: É líci-
to ao marido repudiar a sua mulher por qualquer
motivo?” E assim como Jesus era tentado, nós
também estamos sujeitos a tentação. E somos
tentados muitas vezes, quando levamos nossa fé
a sério, quando assumimos que somos cristãos e
levamos a nossa fé até as últimas consequências.
Quando temos um compromisso com Deus, esta-
mos sujeitos a sofrer tentação. A preocupação do
diabo é com aqueles que estão servindo a Deus,
aqueles que têm o Senhor como modelo a ser se-
guido. Aqueles que assumem a fé em Jesus são
como uma ameaça para as trevas. Mas por quê?
Porque são pessoas que jorram amor e misericór-
dia, são comprometidas com o reino de Deus. Je-
sus é o centro de suas vidas. Porque se Ele não for

                        25
o tudo na sua vida, Ele nunca será alguma coisa.
Ou Ele é o primeiro ou Ele nunca será o segundo.
Ele mesmo disse: “Se alguém quer vir após mim, a
si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” A
cruz é o símbolo de morte, é a paixão que queima
em nosso coração por fazer a vontade de Deus. O
que verdadeiramente importa é o Senhor.
    Tudo que Jesus faz é segundo a vontade do Pai.
Ele não agia segundo a vontade dos homens e os fa-
riseus não se agradavam disso e por inveja tentavam
encontrar algum motivo para o acusar, testando-o
com perguntas capciosas. E diz o texto que Jesus
inclinando-se escrevia na terra com o dedo. A sabe-
doria de Jesus vinha do próprio Deus, Ele sabia a hora
de falar e a hora de calar. Percebendo a intenção da-
queles homens, Jesus permaneceu em silêncio. Em
Eclesiastes 3, versos 1 ao 8, temos uma revelação de
que há um tempo para cada propósito, leia este tex-
to glorioso:
    “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tem-
po para todo propósito debaixo do céu: Há tem-
po de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar
e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de

                         26
matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo
de edificar; tempo de chorar e tempo de rir, tempo de
prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espa-
lhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abra-
çar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar
e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar
fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de es-
tar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo
de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Grifo
meu.)
     “Tempo de estar calado e tempo de falar.” Preci-
samos aprender com Jesus, saber a hora de falar e a
hora de calar. A mulher que possui marido incrédulo
precisa testemunhar Jesus sem palavras. Ela levará o
marido a Jesus sem dizer coisa alguma, apenas pelo
testemunho de vida, pela integridade, pelo carinho,
pela compaixão. E o marido que tem esposa incrédu-
la, também precisa dar um testemunho de amor, de
compaixão. O melhor testemunho é a atitude, é viver
a vida de Deus. Isso não significa que marido e espo-
sa, não possam conversar. Não é isso. Mas as atitudes,
o testemunho da vida pautada na Palavra de Deus
fará toda diferença. Isso é algo tão forte, tão glorioso.

                           27
28
Ele veio para
   nos salvar

    Mas o que Jesus escrevia na areia? Creio que
grafava no chão os pecados daquelas pessoas,
pois no momento em que escrevia, eles tiveram
consciência dos próprios pecados. Jesus escrevia
na areia, porque o vento apagava, assim como
todos os nossos pecados são apagados quan-
do o confessamos ao Senhor. “[...] Pois perdoarei
as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me
lembrarei.” (Jeremias 31.34.) Jesus não veio para
condenar, para acusar, Ele veio para nos salvar. O

                       29
diabo é quem escreve nas pedras, para triturar,
para acusar e atormentar a consciência do ho-
mem. Jesus veio para libertar a nossa mente de
toda acusação. “Agora, pois, já nenhuma condena-
ção há para os que estão em Cristo Jesus” (Roma-
nos 8.1), que não andam segundo a carne, mas
segundo o Espírito. Quando Jesus derramou seu
sangue na cruz do calvário, Ele levou sobre si as
nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele. Fomos lavados e remidos. Não
há mais acusação sobre a nossa vida, pois Jesus
nos justificou. O nosso passado ficou para trás,
porque o mais importante é o que somos agora,
justificados pelo sangue de Jesus. O Senhor nos
presenteou com a dádiva do perdão. “E, assim
se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coi-
sas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”
(2 Coríntios 5.17.)
    No momento em que aquela mulher se levan-
tou perdoada pelo Senhor, no instante em que
Ele disse: “Mulher eu não te condeno, eu te perdoo”,
ela saiu dali limpa, justificada e aos olhos de Deus
era tão pura, quanto a virgem Maria. O perdão

                        30
do Senhor lava, o perdão purifica, transforma. Ele
diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas trans-
gressões por amor de mim e dos teus pecados não
me lembro.” (Isaías 43.25.) Nada se compara ao
amor de Jesus por nós. E é por causa desse amor
que tudo muda quando uma pessoa aceita Jesus
como Senhor e Salvador. O perdão vem, o amor
dele enche os corações e muda vidas. Só Jesus,
querido, tem o poder de mudar a história e trans-
formar vidas. “Porquanto Deus enviou o seu Filho
ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3.17.)
    Em João capítulo 18, verso 36 diz a respeito do
reino de Deus: “Respondeu Jesus: o meu reino não
é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus ministros se empenhariam por mim, para
que não fosse entregue aos judeus; mas agora o
meu reino não é daqui.” Lucas 9.56 diz: “Pois o Fi-
lho do Homem não veio para destruir as almas dos
homens, mas para salvá-las. E seguiram para outra
aldeia.” Amado(a), Jesus não veio ao mundo tra-
zendo pedras nas mãos. Ele trouxe amor, perdão,
compaixão. Ele mesmo disse: “Tendo ouvido isto,

                        31
respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico,
e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pe-
cadores.” (Marcos 2.17.) Entretanto, os escribas
e fariseus queriam que Jesus também estivesse
com pedras nas mãos, pronto para lapidar aque-
la mulher. Mas Ele disse: “O Filho do Homem não
veio para destruir as almas dos homens, mas para
salvá-las.” O ministério de Jesus não era ser juiz,
mas Ele veio ao mundo trazer perdão, salvação
a humanidade. Mas para isso é preciso crer em
Jesus como Senhor e Salvador. Como está escrito:
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém,
não crer será condenado.” (Marcos 16.16.)
    Em Mateus capítulo 21, versos 28 ao 31, Jesus
conta uma parábola, dizendo que os publicanos
e meretrizes entrarão no reino de Deus, pois eles
creram no que João Batista anunciava, mas os
anciãos e sacerdotes não creram. Os religiosos
da época tinham os corações endurecidos e não
receberam bem os ensinamentos de Jesus e acre-
ditaram que podiam manipular as atitudes dele.
Mas Jesus é Deus. Ele e o Pai são um. O propó-
sito de Jesus não é condenar, mas salvar. Ele foi

                        32
moído, crucificado na cruz do calvário; pagou um
alto preço para que fôssemos justificados. Quan-
do olhamos a cruz vemos o amor do Pai pela nos-
sa vida. “Por que Deus amou o mundo de tal ma-
neira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-
na.” (João 3.16.) Jesus é o nosso modelo. “Antes,
sede uns para com os outros benignos, compassi-
vos, perdoando-vos uns aos outros, como também
Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32.) Isso
não significa que vamos imitar o Senhor, crian-
do outro Planeta, mas perdoando como Ele per-
doou, amando como Ele amou, porque o amor
Dele foi derramado em nosso coração.




                        33
34
Considerações
   finais

    As mãos de Jesus estavam limpas, Ele escolheu
perdoar aquela mulher em vez de apedrejá-la. Ele
é nosso exemplo a ser seguido. Que nossas mãos
não estejam cheias de pedras, que possamos usá-
las para levantar o caído, acariciar o abandonado.
Vamos nos alegrar com os que se alegram e cho-
rar com os que choram (Romanos 12.15.) Esse é o
nosso chamado como Igreja, termos comunhão
uns com os outros. A vontade do Senhor é que
sejamos bênção, que possamos orar pela vida de

                       35
pessoas como aquela mulher no Irã, acusada de
adultério e que estava prestes a ser condenada
por apedrejamento. Devemos orar por essas pes-
soas e crer na intervenção do Senhor. Nós somos
o melhor que Deus tem. Somos Igreja, nos identi-
ficamos com nosso irmão. Precisamos viver como
Igreja , viver o amor do Senhor pelas vidas, ter o
coração aberto, ser um canal de bênção cumprin-
do o propósito do Senhor. A mulher de João 8.1-11
foi levada até Jesus para ser apedrejada, creio que
se Jesus não estivesse ali, ela teria sido morta. Se
não houvesse a intervenção do Senhor, ela seria
apedrejada. Jesus podia condená-la, mas o propó-
sito do Senhor não é condenar, ao contrário, o alvo
Dele é o perdão. E é isso que Ele tem para você
hoje, o perdão. Quando aquela mulher estava sen-
do arrastada diante de Jesus, satanás e seus demô-
nios viam aquele espetáculo. O que iria acontecer
se Ele absolvesse aquela mulher? Ele iria contra a
Lei de Moisés, e se a condenasse, os romanos esta-
riam contra Ele. Mas Ele disse: “Eu te perdoo”. E ao
dizer isso, assumiu o lugar dela. Da mesma forma
acontece conosco, as pedras que deveriam cair

                        36
sobre nós, caíram sobre Jesus, porque Ele nos ama,
nos perdoa e Ele tem uma nova vida para cada um
de nós.
    Se você um dia andou com o Senhor, e por al-
gum motivo tentações vieram e você se afastou,
agora é o tempo para sua volta. Ou quem sabe
você é alguém que já ouviu tantas vezes do evan-
gelho, mas ainda não entregou sua vida a Jesus
Cristo, este é o momento para reconhecer que
você é pecador, que está perdido e não consegue
salvar a si mesmo. Saiba querido, que Deus man-
dou seu Filho unigênito para morrer na cruz em
seu lugar. Por isso, nesta hora faça esta oração:
    “Senhor Jesus, sei que tu estás aqui, que o Se-
nhor me ama e perdoa os meus pecados, assim
como amou e perdoou aquela mulher. Eu agrade-
ço porque as pedras que deviam cair sobre mim,
caíram sobre o Senhor. Hoje eu reconheço que o
Senhor morreu em meu lugar. Recebo do seu per-
dão e nesta hora abro o meu coração e o convido,
Jesus, entra na minha vida, eu o recebo, como meu
Senhor e Salvador. Eu, que estava afastado, hoje
arrependido eu volto na certeza da reconciliação.”

                        37
“Ó Deus e Pai, obrigado, porque o Senhor en-
viou Jesus para ser o nosso Salvador. Que cada
vida que o recebe nesta hora, seja totalmente li-
berta de todo poder das trevas, ligamos agora,
esse coração, ao teu coração, para que viva a partir
de agora, como filho e filha do Senhor. Amém!”

   Deus abençoe!

   Márcio Valadão




                        38
39
40
JESUS TE
  AMA E QUER
    VOCÊ!


    1º PASSO: Deus o ama e tem um plano
maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-
nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)




                       41
2º PASSO: O Homem é pecador e está
separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-
recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

   3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

    4º PASSO: É preciso receber a Jesus em
nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque
com o coração se crê para justiça e com a boca
se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

   5º PASSO: Você gostaria de receber a
Cristo em seu coração? Faça essa oração
de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-



                       42
ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar
longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu
coração e te recebo como meu único Salvador
e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim
como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo
estar sempre dentro dos teus planos para mi-
nha vida, amém”.

    6º PASSO: Procure uma igreja evangé-
lica próxima à sua casa.
    Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
    Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da
sua vida.
    Nossos principais cultos são realizados
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.
    Ficaremos felizes com sua visita!




                    43
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

         Gerência de Comunicação



 Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

   CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

             www.lagoinha.com

          Twitter: @Lagoinha_com




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O perdão de Jesus liberta da morte por apedrejamento

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  • 4. Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 1ª Edição: janeiro/2012 Transcrição e Copidesque: Nicibel Silva Revisão: Thalita Daher Capa e Diagramação: Matheus Freitas
  • 5. Introdução Há algum tempo, o mundo acompanhou a situação de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mulher viúva iraniana. Ela foi acusada de adulté- rio e estava para ser morta, apedrejada. Pessoas de vários países estavam trabalhando, buscando milhões de assinaturas para enviar ao presidente do Irã para que essa mulher alcançasse o perdão, uma nova chance. O apedrejamento é uma das mortes mais terríveis que podemos imaginar. Não é algo simples, ao contrário, é terrível, por- que acontece pouco a pouco, a tortura é lenta. Não se trata de uma morte em que em poucos 5
  • 6. segundos ou minutos a pessoa morre. É uma morte cujo sofrimento é extremo e gradual. Ao percorrer as Escrituras encontramos em alguns textos o registro de morte por apedreja- mento. Porém, nos nossos dias, é fato que o ape- drejamento, literalmente falando, não acontece frequentemente. Existem, no entanto, outros ti- pos de “apedrejamentos”. Só quem sente a dor de palavras e atitudes de outras pessoas “arremes- sadas” sobre si entende o que digo. São espo- sos que “apedrejam” suas esposas, esposas que apedrejam seus maridos, pais que apedrejam os filhos... Vemos muitas vezes pessoas que vivem machucadas, feridas, moribundas porque sofre- ram tantos tipos de “apedrejamentos”. Mas o que eu quero mostrar por meio desta mensagem, é o que a Palavra de Deus nos descreve sobre o ape- drejamento na época de Jesus. 6
  • 7. Realidades bíblicas sobre o apedrejamento Em Mateus, capítulo 21, verso 35, está escrito: “E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram.” Mateus 23, verso 37, relata quando Jesus Cristo orava por Jerusalém, Jesus estendeu as mãos e clamou pela nação dizendo: “Jerusalém, Jerusa- lém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus 7
  • 8. filhos como a galinha ajunta os seus pintinhos de- baixo das asas, e vós não o quisestes!” Lucas 20, verso 6, diz: “Mas, se dissermos: dos homens, o povo todo nos apedrejará; porque está convicto de ser João um profeta.” João capítulo 10, versos 30 ao 32, Jesus Cristo mostra ao povo que Ele e o Pai são um, nas obras que Ele fazia, de amor, de mi- sericórdia, de compaixão, de carinho, e pergunta aos religiosos o motivo de desejarem apedrejá- lo: “Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?” Não era o plano de Deus que Jesus morresse apedrejado, não seriam as pedras que iriam matá-lo porque o plano de Deus era que Ele morresse na cruz. No verso 33, diz: “Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” Eles não compreendiam que o Verbo se fez Carne. Mas o Senhor se manteve íntegro porque Ele sabia quem era, Ele sabia que Deus, o Pai, o havia enviado como o Salvador que iria 8
  • 9. morrer na cruz por nós. Jesus fazia a vontade da- quele que o enviou, por isso, mais adiante, ape- sar das ameaças de apedrejamento, Ele se enca- minha para ressuscitar Lázaro, em João 11, nos versos 5 ao 8: “Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava. Depois, disse aos seus discípulos: Va- mos outra vez para a Judeia. Disseram-lhe os dis- cípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?” Muitas passagens bíblicas tratam a respeito de apedrejamento. Em Atos capítulo 5, vemos que os apóstolos foram presos, mas o Senhor os libertou. Quando porém, pregavam a Pala- vra ao povo, novamente o capital e os guardas os levaram cativos, mas aqueles, tiveram medo de serem apedrejados pelo povo. “Nisto, indo o capitão e os guardas, os trouxeram sem violência, porque temiam ser apedrejados pelo povo” (Verso 26). Já no capítulo 7, encontramos a história de Estêvão, um homem que faz o nosso coração se quebrantar tendo em vista seu testemunho de fé 9
  • 10. e coragem, por causa da sua vida e de sua inte- gridade. Estêvão testemunhou Jesus falando de tudo aquilo que o Senhor fez na vida dele. E logo depois foi morto por apedrejamento. “Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à des- tra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, tapa- ram os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As tes- temunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que invoca- va e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.” (Atos 7.54-60.) Saulo presenciou o apedrejamento de Estêvão, pois seu coração estava cheio de ódio daqueles que professavam a fé em Jesus Cristo. Mas Estêvão, mesmo diante da morte, clamava ao Senhor dizen- do: “Jesus, não lhes imputes este pecado.” O tempo 10
  • 11. passou e Saulo teve seu encontro com Cristo, e seu nome mudado para Paulo. E no livro de Atos en- contramos Paulo, o mesmo que estava presente na morte de Estêvão, dessa vez sendo ameaçado de apedrejamento. “E, como surgisse um tumulto dos gentios e judeus, associados com as suas autoridades, para os ultrajar e apedrejar, sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia e circunvizi- nhança, onde anunciaram o evangelho.” (Atos 14.5- 7.) Até aquele momento Paulo apenas sofrera ame- aças de apedrejamento, mas em Atos 14, versos 19 e 20, ele é apedrejado: “Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e ape- drejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Rodeando-o, porém, os discípu- los, levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para Derbe.” Paulo sofreu esse apedrejamento e muitos ou- tros tipos de tribulação. Em 2 Coríntios, capítulo 11, ele conta seu testemunho: “Fui três vezes fustigado com varas; uma vez apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar. Em jornadas, 11
  • 12. muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes. Em frio e nudez.” (Versos 25-27.) Às vezes as pessoas acreditam que por que re- ceberam Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas não terão mais tribulações. Mas Jesus mes- mo disse: “[...] No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16.33.) Muitas vezes passaremos por momentos como Paulo passou. Não sofreremos um apedrejamen- to da mesma forma que ele sofreu, no entanto, teremos aflições. E o Senhor assim como esteve com Paulo, livrando-o da morte, Ele é conosco. Quando temos o Senhor os problemas e as tri- bulações ficam pequenas diante da grandeza do nosso Deus. Na Palavra de Deus está escrito que: “Quando passares pelas águas, eu serei con- tigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem 12
  • 13. a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate e a Etiópia e Sebá, por ti.” (Isaías 43.2-3.) Precisamos ter esse grau de entendimen- to, de que o Senhor peleja por nós. 13
  • 14. 14
  • 15. Registros de novos apedrejamentos O apedrejamento naquela época era comum. Hoje, para nós, como já mencionei anteriormen- te, há outros tipos de apedrejamento. No entan- to, para Sakineh Mohammadi Ashtiani, aquela mulher iraniana, havia uma possibilidade de ser morta dessa maneira, isso por que nos países muçulmanos ainda existe essa prática tão terrí- vel de morte. Há uma desvalorização da mulher 15
  • 16. e ela sofre muitas atrocidades nesses países. Por conta disso, houve um clamor para que ela fosse perdoada. Nesta mensagem, para além das ocor- rências bíblicas de apedrejamento, o objetivo principal é falar também sobre o perdão de Jesus, um ato que transforma vidas, livrando até mes- mo da morte. Como veremos no texto de João 8, a partir do verso primeiro, o qual relata sobre uma mulher que cometera adultério e foi levada por escribas e fariseus até Jesus, para ser apedre- jada. Nesse texto, Jesus é questionado e testado, mas contrariando a astúcia daqueles homens, Ele com sabedoria diz: “[...] Aquele que dentre vós esti- ver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” (João 8.7.) Surpreendentemente esses homens foram se retirando e ficaram somente Jesus e a mulher. E de maneira maravilhosa Jesus lhe con- cedeu o perdão. 16
  • 17. Recebendo o perdão Agora, vamos ler essa narrativa gloriosa que está no evangelho de João, capítulo 8, versos 1 ao 11, a qual conta sobre uma mulher que tinha tudo para ser apedrejada, mas recebeu o perdão do único que poderia condená-la, pois não havia nele pecado algum, mas Ele disse: “Eu também não te condeno, vai e não peques mais.” “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oli- veiras. De madrugada, voltou novamente para o 17
  • 18. templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em fla- grante adultério. E na Lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que di- zes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós esti- ver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos úl- timos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te conde- nou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e na peques mais.” (João 8.1-11.) 18
  • 19. Observamos, nesse texto, que Jesus usava de sabedoria ao falar, agia conforme o propósito para o qual o Pai o havia enviado, ou seja, Jesus veio para trazer salvação, perdão, amor e compai- xão aos perdidos. Não era o timbre de voz dele, não era a composição gramatical das palavras de Jesus. Era o que Ele falava, a maneira como falava que ministrava cura, perdão e salvação aos per- didos. Diz o texto que Jesus foi para o monte das Oliveiras. Porém, a noite voltou ao templo, onde ensinava o povo, pessoas que iam até Ele porque tinham sede, queriam ouvir mais de Deus. O que é muito real na nossa vida é que precisamos de Deus, nossa alma anseia por Ele, e Jesus como um ímã atraía as pessoas a Ele, elas se maravilhavam com as palavras dele. Nos versos 3 e 4, diz que “os escribas e os fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério, e fazendo-a ficar de pé no meio de todos. Disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.” Quando os escribas e fariseus chegaram arras- tando aquela mulher, eles questionavam Jesus, 19
  • 20. mas Ele permaneceu em silêncio. A natureza do homem é corrompida; ele tem prazer em ver o sofrimento dos outros. Eles desejavam em seus corações que aquela mulher fosse apedrejada. E aqueles homens pararam diante de Jesus espe- rando uma resposta dele. Diziam eles: “Na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedreja- das; tu, pois, que dizes?” Mas Jesus inclinando-se, escrevia no chão. Não sabemos mais nada sobre essa mulher, a Bíblia não relata o nome dela, nem a idade ou o grau de beleza. Diz apenas, uma mulher, quem sabe encolhida, arranhada por ter sido arrastada, machucada, ferida, com medo, o coração acelerado, a agonia da expectativa de ser apedrejada. Ela olhava aquele espetáculo, quem sabe até mesmo lia o que Jesus escrevia no chão. “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem peca- do seja o primeiro que lhe atire pedra.” E sem dizer mais nada, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. “Mas ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se reti- rando um por um, a começar pelos mais velhos até 20
  • 21. aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.” (Versos 7 ao 9.) As Escrituras não descrevem o que Jesus escrevia no chão, mas aquilo que Ele escrevia talvez tenha trazido luz à consciência daqueles homens, lembranças. Um por um foi se retirando começando pelos mais velhos que poderiam ter um histórico maior, até mesmo pecados acumulados, e o que Jesus es- crevia no chão, trazia luz, compreensão e todos foram embora. Ficaram somente Jesus e a mu- lher. “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te conde- nou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (Versos 10 e 11) Jesus não disse que absolvia aquela mulher dos pecados que ela cometera, Ele disse apenas: “Eu te perdoo”. Ale- luia! É algo tão maravilhoso o perdão de Jesus, pois ao dizer “eu te perdoo” Ele assumiu o lugar dela. As pedras que cairiam sobre aquela mulher, iriam cair agora sobre Ele, na cruz do calvário. As imagens que vemos no filme “A Paixão de Cristo”, 21
  • 22. de Jesus sendo esmagado, triturado, quebrado, eram as pedras sobre Ele, toda a condenação da humanidade caiu sobre Jesus ali na cruz. Ao libe- rar aquela mulher Ele estava dizendo: “Eu assumo o seu lugar.” Ele não estava simplesmente liberan- do a mulher, mas trocando de lugar com ela. 22
  • 23. Coração grato Quando pensamos em adultério, uma per- gunta que muitas vezes fazemos é que: “Por que só a mulher e não também o homem?” A mulher não adulterou sozinha. Mas existe uma cultura humana de desvalorização da mulher. Entretan- to, por meio da fé cristã a mulher alcançou um nível de dignidade. Antes da fé cristã, ela era apenas um objeto, uma propriedade. Antes da vinda de Jesus somente as mulheres sofriam as consequências do adultério. Mas quando Jesus 23
  • 24. veio ao mundo, tudo mudou. Por conta disso, muitas mulheres que conheceram Jesus, o ama- vam intensamente. Elas abandonaram o pecado e serviam Jesus. E até nos dias atuais, na vida da igreja, as mulheres são colaboradoras. São elas que muitas vezes oram e intercedem pela Igre- ja. Transformaram-se em verdadeiras guardiãs em suas casas. Elas é que estão doando a vida, sem medo. Quando Jesus foi crucificado e morto, foram as mulheres que se dirigiram ao túmulo, arriscando as próprias vidas para ungi-lo. Os ho- mens são mais suscetíveis a abandonarem a fé. Já as mulheres normalmente, permanecem na fé apesar das dificuldades. Essas, normalmente, nunca esquecem o que Jesus fez. Que o Senhor possa conceder a nós homens essa compreensão que o nosso coração deve ser grato. Quando Je- sus Cristo curou os dez leprosos, apenas um vol- tou para glorificá-lo (Lucas 17.11-19). Se fossem dez mulheres, certamente as dez voltariam. Que haja em nós, homens, esse despertar. Voltando ao texto, em João 8, verso 6 diz: “Isto diziam eles tentando-o, para terem de que acusar. 24
  • 25. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.” Os fariseus queriam tentar Jesus. Veja o que diz Mateus 16, verso 1: “Aproximando-se os fariseus e os saduceus, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu.” Eles estavam sempre buscando tentar Jesus. Agora Mateus, capítulo 19, verso 3: “Vieram a ele alguns fariseus e o experimentaram, perguntando: É líci- to ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” E assim como Jesus era tentado, nós também estamos sujeitos a tentação. E somos tentados muitas vezes, quando levamos nossa fé a sério, quando assumimos que somos cristãos e levamos a nossa fé até as últimas consequências. Quando temos um compromisso com Deus, esta- mos sujeitos a sofrer tentação. A preocupação do diabo é com aqueles que estão servindo a Deus, aqueles que têm o Senhor como modelo a ser se- guido. Aqueles que assumem a fé em Jesus são como uma ameaça para as trevas. Mas por quê? Porque são pessoas que jorram amor e misericór- dia, são comprometidas com o reino de Deus. Je- sus é o centro de suas vidas. Porque se Ele não for 25
  • 26. o tudo na sua vida, Ele nunca será alguma coisa. Ou Ele é o primeiro ou Ele nunca será o segundo. Ele mesmo disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” A cruz é o símbolo de morte, é a paixão que queima em nosso coração por fazer a vontade de Deus. O que verdadeiramente importa é o Senhor. Tudo que Jesus faz é segundo a vontade do Pai. Ele não agia segundo a vontade dos homens e os fa- riseus não se agradavam disso e por inveja tentavam encontrar algum motivo para o acusar, testando-o com perguntas capciosas. E diz o texto que Jesus inclinando-se escrevia na terra com o dedo. A sabe- doria de Jesus vinha do próprio Deus, Ele sabia a hora de falar e a hora de calar. Percebendo a intenção da- queles homens, Jesus permaneceu em silêncio. Em Eclesiastes 3, versos 1 ao 8, temos uma revelação de que há um tempo para cada propósito, leia este tex- to glorioso: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tem- po para todo propósito debaixo do céu: Há tem- po de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de 26
  • 27. matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espa- lhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abra- çar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de es- tar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.” (Grifo meu.) “Tempo de estar calado e tempo de falar.” Preci- samos aprender com Jesus, saber a hora de falar e a hora de calar. A mulher que possui marido incrédulo precisa testemunhar Jesus sem palavras. Ela levará o marido a Jesus sem dizer coisa alguma, apenas pelo testemunho de vida, pela integridade, pelo carinho, pela compaixão. E o marido que tem esposa incrédu- la, também precisa dar um testemunho de amor, de compaixão. O melhor testemunho é a atitude, é viver a vida de Deus. Isso não significa que marido e espo- sa, não possam conversar. Não é isso. Mas as atitudes, o testemunho da vida pautada na Palavra de Deus fará toda diferença. Isso é algo tão forte, tão glorioso. 27
  • 28. 28
  • 29. Ele veio para nos salvar Mas o que Jesus escrevia na areia? Creio que grafava no chão os pecados daquelas pessoas, pois no momento em que escrevia, eles tiveram consciência dos próprios pecados. Jesus escrevia na areia, porque o vento apagava, assim como todos os nossos pecados são apagados quan- do o confessamos ao Senhor. “[...] Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” (Jeremias 31.34.) Jesus não veio para condenar, para acusar, Ele veio para nos salvar. O 29
  • 30. diabo é quem escreve nas pedras, para triturar, para acusar e atormentar a consciência do ho- mem. Jesus veio para libertar a nossa mente de toda acusação. “Agora, pois, já nenhuma condena- ção há para os que estão em Cristo Jesus” (Roma- nos 8.1), que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Quando Jesus derramou seu sangue na cruz do calvário, Ele levou sobre si as nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele. Fomos lavados e remidos. Não há mais acusação sobre a nossa vida, pois Jesus nos justificou. O nosso passado ficou para trás, porque o mais importante é o que somos agora, justificados pelo sangue de Jesus. O Senhor nos presenteou com a dádiva do perdão. “E, assim se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coi- sas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5.17.) No momento em que aquela mulher se levan- tou perdoada pelo Senhor, no instante em que Ele disse: “Mulher eu não te condeno, eu te perdoo”, ela saiu dali limpa, justificada e aos olhos de Deus era tão pura, quanto a virgem Maria. O perdão 30
  • 31. do Senhor lava, o perdão purifica, transforma. Ele diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas trans- gressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.” (Isaías 43.25.) Nada se compara ao amor de Jesus por nós. E é por causa desse amor que tudo muda quando uma pessoa aceita Jesus como Senhor e Salvador. O perdão vem, o amor dele enche os corações e muda vidas. Só Jesus, querido, tem o poder de mudar a história e trans- formar vidas. “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” (João 3.17.) Em João capítulo 18, verso 36 diz a respeito do reino de Deus: “Respondeu Jesus: o meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” Lucas 9.56 diz: “Pois o Fi- lho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E seguiram para outra aldeia.” Amado(a), Jesus não veio ao mundo tra- zendo pedras nas mãos. Ele trouxe amor, perdão, compaixão. Ele mesmo disse: “Tendo ouvido isto, 31
  • 32. respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pe- cadores.” (Marcos 2.17.) Entretanto, os escribas e fariseus queriam que Jesus também estivesse com pedras nas mãos, pronto para lapidar aque- la mulher. Mas Ele disse: “O Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.” O ministério de Jesus não era ser juiz, mas Ele veio ao mundo trazer perdão, salvação a humanidade. Mas para isso é preciso crer em Jesus como Senhor e Salvador. Como está escrito: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.16.) Em Mateus capítulo 21, versos 28 ao 31, Jesus conta uma parábola, dizendo que os publicanos e meretrizes entrarão no reino de Deus, pois eles creram no que João Batista anunciava, mas os anciãos e sacerdotes não creram. Os religiosos da época tinham os corações endurecidos e não receberam bem os ensinamentos de Jesus e acre- ditaram que podiam manipular as atitudes dele. Mas Jesus é Deus. Ele e o Pai são um. O propó- sito de Jesus não é condenar, mas salvar. Ele foi 32
  • 33. moído, crucificado na cruz do calvário; pagou um alto preço para que fôssemos justificados. Quan- do olhamos a cruz vemos o amor do Pai pela nos- sa vida. “Por que Deus amou o mundo de tal ma- neira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter- na.” (João 3.16.) Jesus é o nosso modelo. “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassi- vos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32.) Isso não significa que vamos imitar o Senhor, crian- do outro Planeta, mas perdoando como Ele per- doou, amando como Ele amou, porque o amor Dele foi derramado em nosso coração. 33
  • 34. 34
  • 35. Considerações finais As mãos de Jesus estavam limpas, Ele escolheu perdoar aquela mulher em vez de apedrejá-la. Ele é nosso exemplo a ser seguido. Que nossas mãos não estejam cheias de pedras, que possamos usá- las para levantar o caído, acariciar o abandonado. Vamos nos alegrar com os que se alegram e cho- rar com os que choram (Romanos 12.15.) Esse é o nosso chamado como Igreja, termos comunhão uns com os outros. A vontade do Senhor é que sejamos bênção, que possamos orar pela vida de 35
  • 36. pessoas como aquela mulher no Irã, acusada de adultério e que estava prestes a ser condenada por apedrejamento. Devemos orar por essas pes- soas e crer na intervenção do Senhor. Nós somos o melhor que Deus tem. Somos Igreja, nos identi- ficamos com nosso irmão. Precisamos viver como Igreja , viver o amor do Senhor pelas vidas, ter o coração aberto, ser um canal de bênção cumprin- do o propósito do Senhor. A mulher de João 8.1-11 foi levada até Jesus para ser apedrejada, creio que se Jesus não estivesse ali, ela teria sido morta. Se não houvesse a intervenção do Senhor, ela seria apedrejada. Jesus podia condená-la, mas o propó- sito do Senhor não é condenar, ao contrário, o alvo Dele é o perdão. E é isso que Ele tem para você hoje, o perdão. Quando aquela mulher estava sen- do arrastada diante de Jesus, satanás e seus demô- nios viam aquele espetáculo. O que iria acontecer se Ele absolvesse aquela mulher? Ele iria contra a Lei de Moisés, e se a condenasse, os romanos esta- riam contra Ele. Mas Ele disse: “Eu te perdoo”. E ao dizer isso, assumiu o lugar dela. Da mesma forma acontece conosco, as pedras que deveriam cair 36
  • 37. sobre nós, caíram sobre Jesus, porque Ele nos ama, nos perdoa e Ele tem uma nova vida para cada um de nós. Se você um dia andou com o Senhor, e por al- gum motivo tentações vieram e você se afastou, agora é o tempo para sua volta. Ou quem sabe você é alguém que já ouviu tantas vezes do evan- gelho, mas ainda não entregou sua vida a Jesus Cristo, este é o momento para reconhecer que você é pecador, que está perdido e não consegue salvar a si mesmo. Saiba querido, que Deus man- dou seu Filho unigênito para morrer na cruz em seu lugar. Por isso, nesta hora faça esta oração: “Senhor Jesus, sei que tu estás aqui, que o Se- nhor me ama e perdoa os meus pecados, assim como amou e perdoou aquela mulher. Eu agrade- ço porque as pedras que deviam cair sobre mim, caíram sobre o Senhor. Hoje eu reconheço que o Senhor morreu em meu lugar. Recebo do seu per- dão e nesta hora abro o meu coração e o convido, Jesus, entra na minha vida, eu o recebo, como meu Senhor e Salvador. Eu, que estava afastado, hoje arrependido eu volto na certeza da reconciliação.” 37
  • 38. “Ó Deus e Pai, obrigado, porque o Senhor en- viou Jesus para ser o nosso Salvador. Que cada vida que o recebe nesta hora, seja totalmente li- berta de todo poder das trevas, ligamos agora, esse coração, ao teu coração, para que viva a partir de agora, como filho e filha do Senhor. Amém!” Deus abençoe! Márcio Valadão 38
  • 39. 39
  • 40. 40
  • 41. JESUS TE AMA E QUER VOCÊ! 1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê- nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.) 41
  • 42. 2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca- recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.) 3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.) 4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece- beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.) 5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre- 42
  • 43. ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi- nha vida, amém”. 6º PASSO: Procure uma igreja evangé- lica próxima à sua casa. Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG. Nossa igreja está pronta para lhe acom- panhar neste momento tão importante da sua vida. Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas. Ficaremos felizes com sua visita! 43
  • 44. Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha Gerência de Comunicação Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG www.lagoinha.com Twitter: @Lagoinha_com 44