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•O Jardim de São Lázaro é o mais antigo jardim municipal da cidade do Porto. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Inaugurado em 1834, o jardim, fresco e frondoso, é de concepção romântica, podendo destacar-se as imponentes tílias, o coreto e os grupos escultóricos a que não será alheia a proximidade da Escola Superior de Belas Artes do Porto. 
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•Integrada no gradeamento que o delimita a norte, encontra-se uma fonte retirada do antigo convento de São Domingos. 
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•A nascente do jardim está a Biblioteca Pública Municipal do Porto e, a sul, a magnífica fachada barroca do antigo convento de São Lázaro, atribuído a Nicolau Nasoni. 
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•Conhecido como Jardim de S. Lázaro, foi inaugurado em 1834, sendo o primeiro jardim público da cidade, o seu nome oficial é Jardim Marques de Oliveira. 
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•Típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. 
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•Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Destaca-se o conjunto de 12 Magnolia grandiflora classificadas, em redor do lago, com grande valor ornamental. 
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•Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim Marques de Oliveira é um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. 
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•João Marques da Silva Oliveira (Porto, 23 de Agosto de 1853 — 9 de Outubro de 1927 (64 anos)) foi um pintor naturalista e professor português. 
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Quem foi Marques de Oliveira
•Em 1864 entrou para a Academia Portuense de Belas Artes, completando o curso de história da pintura em 1873. Viveu em França de 1873 a 1879, com o seu colega Silva Porto. 
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•Os dois pintores são considerados os introdutores do naturalismo em Portugal. Em 1876 e 1877 viajou com Silva Porto pela Bélgica, Países Baixos, Inglaterra e Itália onde permaneceram mais demoradamente. 
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•Participou nos Salons de Paris de 1876 e 1878. Em 1879, regressou ao Porto e, à semelhança de Silva Porto, introduziu a pintura de ar livre em Portugal. 
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•A partir de 1881, e até 1926, foi professor na Academia Portuense de Belas-Artes, onde ocupou o lugar de director. 
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•Faleceu a 9 de outubro de 1927, tendo sido sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto. 
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•Auto-retrato, 1876 Museu Malhoa Caldas da Rainha 
•Filho Pródigo, 1877, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto 
•Céfalo e Prócris 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto 
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Obras mais conhecidas
•Dafne e cloe, 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto 
•Retrato de Teixeira Gomes (1881), Museu Soares dos Reis 
•À Espera dos Barcos 
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•O Jardim de S. Lázaro, inaugurado em 1834, foi o primeiro jardim público da cidade. Desenhado após o cerco do Porto por João José Gomes, primeiro jardineiro municipal do Porto, é um típico jardim romântico. 
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Jardim de S. Lázaro 
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•O nome de S. Lázaro dado a vários sítios (alguns entretanto desaparecidos) das imediações do actual jardim, que ainda ostenta essa designação teve origem na existência, por ali perto, de um hospital onde eram tratados os leprosos que tinham aquele santo como protector. 
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Origem do Topónimo
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•Há documentos do século XIV que falam de uma gafaria "além da Porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas." Ao local onde existiu esse hospital deram o nome de S. Lázaro. Nos nossos dias o topónimo está apenas no jardim e no Passeio de S. Lázaro que liga a Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua de D. João IV. Houve uma Rua de S. Lázaro que ia desde o jardim até à Rua de Entreparedes. Desapareceu há muito. 
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•Os terrenos que desta rua se estendiam até à rua de Alexandre Herculano faziam parte, ainda no século XVII, de uma enorme propriedade a que se dera o nome de Quinta de S. Lázaro. Houve um tempo em que toda esta dilatada zona foi conhecida por o Arrabalde e o sítio exacto onde se construiu o Jardim de S. Lázaro era o lugar do Arrabalde onde predominavam os oleiros que faziam louça de barro para uso caseiro. 
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•Ainda hoje existe o Beco do Arrabalde. Mas o sitio era muito mais amplo e abrangia zonas que depois também tiveram curiosas e pitorescas denominações: Mijavelhas, já aqui citado, o actual Campo de 24 de Agosto; Malmerendas, a conhecida Rua do Dr. Alves da Veiga; 
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Origem do Topónimo
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•Reimão, agora transformada na Avenida de Rodrigues de Freitas; Poço das Patas, topónimo ainda existente numa travessa das redondezas. 
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•Em tempos antigos passou por estes sítios uma Via Sacra que tinha origem junto da desaparecida Capela da Batalha e terminava no sopé do antigo Monte de Godim, actual alto do Bonfim, onde se construiu a igreja paroquial. 
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Jardim de S. Lázaro 
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•A decisão de criar este Jardim é contemporânea da constituição da Biblioteca Pública, situada mesmo ao lado. O Jardim foi concluído sete anos após a sua inauguração. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Ao longo dos anos foi sofrendo diversas intervenções: em 1869, intervenção paisagística pelo alemão Emílio David; 
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•em 1908 foi derrubada alguma vegetação incluida em 1869; e em 1911 sofre nova modificação, acreditando-se que as magnólias hoje existentes no jardim tenham sido plantadas nesse ano. 
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•Antes de ser jardim esta zona era já chamada de São Lázaro. Este topónimo – Lázaro – evoca a antiga gafaria (leprosaria) medieval aí instalada no princípio do século XVI, que veio a ser demolida no século XVIII. 
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Jardim de S. Lázaro
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•O local era periodicamente ocupado por uma feira, tal como sucedia à maioria dos espaços que no Porto foram ajardinados até à segunda década do século XX. 
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•Era costume a feira transitar então para outro campo mais periférico da cidade. No caso de São Lázaro, o destino foi o actual Campo 24 de Agosto. 
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•Camilo Castelo Branco, que viveu próximo desta zona recebeu neste jardim, das mãos de D. Pedro II do Brasil, a Comenda da Ordem da Rosa. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Após a inauguração dos jardins do Palácio de Cristal e da Cordoaria, o Jardim de S. Lázaro, antes lugar de eleição da sociedade portuense, entrou um pouco em decadência. Hoje é, no entanto, um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. 
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•O Jardim de S. Lázaro é um típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. 
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•Este jardim possui algumas das árvores mais antigas do Porto. Dominando o cenário, doze grandiosas magnólias rodeiam o pequeno lago central. Nos canteiros, a poente e a norte, encontram-se numerosas camélias, alguns cedros e uma palmeira. As alamedas periféricas do jardim são rematadas por tilias. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. 
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•Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim de S. Lázaro é muito frequentado por estudantes e reformados, sendo ainda hoje um dos mais frequentados jardins públicos da cidade. 
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•Houve no Porto um jardim em que era "absolutamente proibido" que dentro dele entrassem"… mendigos d'ambos os sexos, homens com carretos às costas, crianças que não sejão acompanhadas, ou que representem ter menos de 10 anos de idade e, finalmente, toda a pessoa que por seu trajo menos decente possa pertencer às classes indicadas…" (mendigos, etc). 
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Jardim de S. Lázaro
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•O jardim em causa era o de S. Lázaro. Como é geralmente sabido, este, ainda hoje belíssimo espaço, mau grado o desleixo a que tem sido votado nos últimos anos, foi criado por iniciativa de D. Pedro IV que, num gesto romântico, o dedicou às mulheres do Porto para que servisse de lenitivo às agruras e aos sacrifícios que elas tiveram que suportar durante o Cerco que opôs o Exército Liberal, comandado por aquele monarca, às tropas do regime absolutista de D. Miguel. 
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•O jardim a que, modernamente, se deu o nome do pintor Marques de Oliveira, começou a ser construído em Janeiro de 1833, com base num risco de João Baptista Ribeiro e, embora ainda não estivesse concluído, foi inaugurado, oficialmente, com imponentes festejos, no dia 4 de Abril de 1834 por ser o aniversário natalício da rainha D. Maria II (cognominada de A Educadoraou A Boa Mãe). 
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Jardim de S. Lázaro 
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•Quatro anos depois (22 de Dezembro de 1838), a Câmara do Porto, a pretexto de que de que "achando-se definitivamente concluído o Jardim Publico de S. Lázaro", deliberou estabelecer um regulamento que visava, "não somente a boa conservação do jardim, conforme exige a comodidade pública" mas também a manutenção, dentro daquele espaço, de uma patrulha da Polícia (ou Guarda) Municipal para que, em colaboração com o jardineiro para ali destacado, garantissem "o escrupuloso cumprimento" das instruções que a seguir eram mencionadas. 
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Jardim de S. Lázaro 
Planta de J. de Costa Lima; Jardim de S.Lázaro; 1839
•Pretendia-se, afinal, dar cumprimento aos desejos expressos por D. Pedro IV que queria ver aquele jardim, por si criado, transformado num espaço de recreio e de lazer que satisfizesse os objectivos que haviam presidido à sua criação: o de ser um local de pura recreação para as damas portuenses. 
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Jardim de S. Lázaro 
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•Com o regulamente municipal divulgado em 1838 pretendia-se, sobretudo, evitar a degradação do espaço e que os intentos do monarca fossem, desse modo, adulterados e o jardim se transformasse, a breve trecho, num simples descampado. 
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Jardim de S. Lázaro
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•O Jardim tinha as quatro entradas que ainda hoje possui mas o acesso ao seu interior estava condicionado pelos seguintes horários: no Verão as portas abriam ao nascer do sol e fechavam "três horas depois do toque das Ave Marias"; no Inverno abriam às 7 horas e "encerravam uma hora depois do toque das Ave Marias". 
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•O período de Verão era contado desde o primeiro dia de Maio até ao último dia do mês de Setembro. 
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•Havia uma sineta " junto da porta que fica em frente à Rua de 23 de Julho (actual Rua de Santo Ildefonso) que tocará exclusivamente para anunciar ao público a hora da saída…" Trata- se da entrada que fica perto da actual Praça dos Poveiros. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Eram três os toques da sineta com que se anunciava o fecho das portas. A primeira a fechar era a que atrás se mencionou. Depois encerrava a porta "que dava para a Rua de 29 de Setembro (actual Rua do Heroísmo) e logo a seguir a fechava a porta "em frente à Rua da Murta" (agora designada de Morgado de Mateus). 
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•Nesta última porta só se fechava metade dela ao último toque da sineta e não se encerrava definitivamente sem antes se verificar se ainda havia alguma pessoa dentro do jardim. O zelo era total. 
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•No capítulo das proibições, não era permitido tirar ramos de verdura, flores ou outros adornos, "nem mesmo ainda tocar-lhes com a mão ou bengala…" Era também proibido "que pessoas, de qualquer graduação ou classe que sejam, entrem a cavalo dentro do jardim…" Proibida estava também "a entrada de cães no jardim, nem mesmo acompanhando seus donos…" As pessoas que contrariassem esta disposição pagavam a multa de 2$400 reis. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Ao jardineiro de serviço no jardim, além das funções próprias do seu ofício que o obrigavam a zelar pelo asseio dos canteiros, "e o bom regulamento do repuxo" cabia-lhe ainda a ingrata mas civilizada missão de "advertir as pessoas que contraviessem (sic) no que estava determinado nos regulamentos , sempre com palavras decentes e civis e só em caso de desobediência requereria o auxilio da Guarda…". 
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•Existe ainda nos dias de hoje uma festa rija, tipicamente popular , nas imediações do Colégio da Nossa Senhora da Esperança, em S. Lázaro. Foi a romaria a este santo protetor contra a lepra – uma das poucas festas que ainda acontecem no interior do Porto. 
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•Esta festa ocorre neste local porque foi por ali que funcionou uma das gafarias (hospital de leprosos), «da parte de fora do muro (muralha fernandina), além da porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas…», ou seja, perto do Campo 24 de Agosto que em recuados tempos teve esta pitoresca designação. 
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Jardim de S. Lázaro
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•A notícia mais antiga que se conhece sobre a atividade de uma gafaria dá-a como tendo funcionado, já em 1247, na Ribeira onde hoje está a igreja de S. Nicolau. Só no século XIV se fez a transferência do hospital para a parte de fora das muralhas com a fundação de uma ermida e hospital que tomaram como padroeiro S. Lázaro. 
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•Daí adveio o nome ao local que abrangia o atual jardim e artérias circundantes. Uma descrição desses sítios dos meados do século XIX diz-nos que «o campo ou terreiro de S. Lázaro, em frente da capela e da gafaria, se assemelhava a um vulgar largo de feira em terra provinciana…». 
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•Hoje, o topónimo de S. Lázaro, no Passeio de S. Lázaro que vai da Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua D. João IV. Da capela e do hospital, nem vestígios. 
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Jardim de S. Lázaro
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•Emblemático do sítio de S. Lázaro é este edifício onde atualmente está instalada a Biblioteca Pública Municipal. Começou por ser um pequeno hospício dos frades menores reformados da Ordem de S. Francisco da Província da Imaculada Conceição. Posteriormente foi transformado em convento da mesma ordem. 
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•Durante as invasões francesas o convento serviu, simultaneamente, de depósito militar e de hospital. A gafaria de S. Lázaro beneficiou muito da rede de abastecimento de água criado pelos monges para seu serviço e da população. 
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•Com a romântica intenção de atenuar as agruras por que as damas do Porto haviam passado, durante do Cerco, D. Pedro IV mandou fazer, para recreio delas, o Jardim de S. Lázaro. 
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•Ainda hoje é um dos mais belos da cidade mau grado a degradação que denuncia. Durante as Festas em honra de S. Lázaro e quando no jardim se davam concertos musicais, o Recolhimento de Nossa Senhora da Esperança colocava cadeiras e bancos em torno do lago que alugava, revertendo o produto para ajudar à manutenção do recolhimento. 
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Bibliografia 
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_S%C3%A3o_L%C3%A1zaro 
•http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/jardim-de-sao- lazaro/306166/ 
•http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 
•http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 
•http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=24260&noticiaId=25093&pastaNoticiasReqId=24276 
•http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey= cct.jardins/311 
•http://www.visitporto.travel/Visitar/Paginas/Descobrir/detalhespoi. aspx?POI=720 
•http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Esperan%C3%A7a_(Porto)
AUTOR 
Artur Filipe dos Santos 
artursantosdocente@gmail.com 
www.artursantos.no.sapo.pt 
www.politicsandflags.wordpress.com 
•Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. 
•Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 
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A Universidade Sénior Contemporânea 
Web: www.usc.no.sapo.pt 
Email: usc@sapo.pt 
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com 
•A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. 
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História do Jardim de S. Lázaro

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. Jardins e Praças do Porto JARDIM DE S. LÁZARO Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. •O Jardim de São Lázaro é o mais antigo jardim municipal da cidade do Porto. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 4.
  • 5. Jardim de S. Lázaro •Inaugurado em 1834, o jardim, fresco e frondoso, é de concepção romântica, podendo destacar-se as imponentes tílias, o coreto e os grupos escultóricos a que não será alheia a proximidade da Escola Superior de Belas Artes do Porto. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 6. •Integrada no gradeamento que o delimita a norte, encontra-se uma fonte retirada do antigo convento de São Domingos. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 7. •A nascente do jardim está a Biblioteca Pública Municipal do Porto e, a sul, a magnífica fachada barroca do antigo convento de São Lázaro, atribuído a Nicolau Nasoni. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 8. Jardim de S. Lázaro •Conhecido como Jardim de S. Lázaro, foi inaugurado em 1834, sendo o primeiro jardim público da cidade, o seu nome oficial é Jardim Marques de Oliveira. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 9. •Típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 10. •Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 11. Jardim de S. Lázaro •Destaca-se o conjunto de 12 Magnolia grandiflora classificadas, em redor do lago, com grande valor ornamental. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 12. •Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim Marques de Oliveira é um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 13. •João Marques da Silva Oliveira (Porto, 23 de Agosto de 1853 — 9 de Outubro de 1927 (64 anos)) foi um pintor naturalista e professor português. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Quem foi Marques de Oliveira
  • 14. •Em 1864 entrou para a Academia Portuense de Belas Artes, completando o curso de história da pintura em 1873. Viveu em França de 1873 a 1879, com o seu colega Silva Porto. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 15. •Os dois pintores são considerados os introdutores do naturalismo em Portugal. Em 1876 e 1877 viajou com Silva Porto pela Bélgica, Países Baixos, Inglaterra e Itália onde permaneceram mais demoradamente. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 16. •Participou nos Salons de Paris de 1876 e 1878. Em 1879, regressou ao Porto e, à semelhança de Silva Porto, introduziu a pintura de ar livre em Portugal. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 17. •A partir de 1881, e até 1926, foi professor na Academia Portuense de Belas-Artes, onde ocupou o lugar de director. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 18. •Faleceu a 9 de outubro de 1927, tendo sido sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 19. •Auto-retrato, 1876 Museu Malhoa Caldas da Rainha •Filho Pródigo, 1877, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto •Céfalo e Prócris 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Obras mais conhecidas
  • 20. •Dafne e cloe, 1879, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto •Retrato de Teixeira Gomes (1881), Museu Soares dos Reis •À Espera dos Barcos Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 21. •O Jardim de S. Lázaro, inaugurado em 1834, foi o primeiro jardim público da cidade. Desenhado após o cerco do Porto por João José Gomes, primeiro jardineiro municipal do Porto, é um típico jardim romântico. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 22. •O nome de S. Lázaro dado a vários sítios (alguns entretanto desaparecidos) das imediações do actual jardim, que ainda ostenta essa designação teve origem na existência, por ali perto, de um hospital onde eram tratados os leprosos que tinham aquele santo como protector. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Origem do Topónimo
  • 23. Origem do Topónimo •Há documentos do século XIV que falam de uma gafaria "além da Porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas." Ao local onde existiu esse hospital deram o nome de S. Lázaro. Nos nossos dias o topónimo está apenas no jardim e no Passeio de S. Lázaro que liga a Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua de D. João IV. Houve uma Rua de S. Lázaro que ia desde o jardim até à Rua de Entreparedes. Desapareceu há muito. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 24. •Os terrenos que desta rua se estendiam até à rua de Alexandre Herculano faziam parte, ainda no século XVII, de uma enorme propriedade a que se dera o nome de Quinta de S. Lázaro. Houve um tempo em que toda esta dilatada zona foi conhecida por o Arrabalde e o sítio exacto onde se construiu o Jardim de S. Lázaro era o lugar do Arrabalde onde predominavam os oleiros que faziam louça de barro para uso caseiro. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Origem do Topónimo Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 25. •Ainda hoje existe o Beco do Arrabalde. Mas o sitio era muito mais amplo e abrangia zonas que depois também tiveram curiosas e pitorescas denominações: Mijavelhas, já aqui citado, o actual Campo de 24 de Agosto; Malmerendas, a conhecida Rua do Dr. Alves da Veiga; Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Origem do Topónimo
  • 26. Origem do Topónimo •Reimão, agora transformada na Avenida de Rodrigues de Freitas; Poço das Patas, topónimo ainda existente numa travessa das redondezas. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 27. •Em tempos antigos passou por estes sítios uma Via Sacra que tinha origem junto da desaparecida Capela da Batalha e terminava no sopé do antigo Monte de Godim, actual alto do Bonfim, onde se construiu a igreja paroquial. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 28. •A decisão de criar este Jardim é contemporânea da constituição da Biblioteca Pública, situada mesmo ao lado. O Jardim foi concluído sete anos após a sua inauguração. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 29. Jardim de S. Lázaro •Ao longo dos anos foi sofrendo diversas intervenções: em 1869, intervenção paisagística pelo alemão Emílio David; Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 30. •em 1908 foi derrubada alguma vegetação incluida em 1869; e em 1911 sofre nova modificação, acreditando-se que as magnólias hoje existentes no jardim tenham sido plantadas nesse ano. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 31. •Antes de ser jardim esta zona era já chamada de São Lázaro. Este topónimo – Lázaro – evoca a antiga gafaria (leprosaria) medieval aí instalada no princípio do século XVI, que veio a ser demolida no século XVIII. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 32. Jardim de S. Lázaro •O local era periodicamente ocupado por uma feira, tal como sucedia à maioria dos espaços que no Porto foram ajardinados até à segunda década do século XX. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 33. •Era costume a feira transitar então para outro campo mais periférico da cidade. No caso de São Lázaro, o destino foi o actual Campo 24 de Agosto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 34. •Camilo Castelo Branco, que viveu próximo desta zona recebeu neste jardim, das mãos de D. Pedro II do Brasil, a Comenda da Ordem da Rosa. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 35. Jardim de S. Lázaro •Após a inauguração dos jardins do Palácio de Cristal e da Cordoaria, o Jardim de S. Lázaro, antes lugar de eleição da sociedade portuense, entrou um pouco em decadência. Hoje é, no entanto, um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 36. •O Jardim de S. Lázaro é um típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto. Apesar de bastante modificado desde a origem, é hoje o único jardim da cidade ainda envolvido por um gradeamento com quatro portões. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 37. •Este jardim possui algumas das árvores mais antigas do Porto. Dominando o cenário, doze grandiosas magnólias rodeiam o pequeno lago central. Nos canteiros, a poente e a norte, encontram-se numerosas camélias, alguns cedros e uma palmeira. As alamedas periféricas do jardim são rematadas por tilias. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 38. Jardim de S. Lázaro •Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 39. •Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim de S. Lázaro é muito frequentado por estudantes e reformados, sendo ainda hoje um dos mais frequentados jardins públicos da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 40. •Houve no Porto um jardim em que era "absolutamente proibido" que dentro dele entrassem"… mendigos d'ambos os sexos, homens com carretos às costas, crianças que não sejão acompanhadas, ou que representem ter menos de 10 anos de idade e, finalmente, toda a pessoa que por seu trajo menos decente possa pertencer às classes indicadas…" (mendigos, etc). Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 41. Jardim de S. Lázaro •O jardim em causa era o de S. Lázaro. Como é geralmente sabido, este, ainda hoje belíssimo espaço, mau grado o desleixo a que tem sido votado nos últimos anos, foi criado por iniciativa de D. Pedro IV que, num gesto romântico, o dedicou às mulheres do Porto para que servisse de lenitivo às agruras e aos sacrifícios que elas tiveram que suportar durante o Cerco que opôs o Exército Liberal, comandado por aquele monarca, às tropas do regime absolutista de D. Miguel. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 42. •O jardim a que, modernamente, se deu o nome do pintor Marques de Oliveira, começou a ser construído em Janeiro de 1833, com base num risco de João Baptista Ribeiro e, embora ainda não estivesse concluído, foi inaugurado, oficialmente, com imponentes festejos, no dia 4 de Abril de 1834 por ser o aniversário natalício da rainha D. Maria II (cognominada de A Educadoraou A Boa Mãe). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 43. •Quatro anos depois (22 de Dezembro de 1838), a Câmara do Porto, a pretexto de que de que "achando-se definitivamente concluído o Jardim Publico de S. Lázaro", deliberou estabelecer um regulamento que visava, "não somente a boa conservação do jardim, conforme exige a comodidade pública" mas também a manutenção, dentro daquele espaço, de uma patrulha da Polícia (ou Guarda) Municipal para que, em colaboração com o jardineiro para ali destacado, garantissem "o escrupuloso cumprimento" das instruções que a seguir eram mencionadas. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro Planta de J. de Costa Lima; Jardim de S.Lázaro; 1839
  • 44. •Pretendia-se, afinal, dar cumprimento aos desejos expressos por D. Pedro IV que queria ver aquele jardim, por si criado, transformado num espaço de recreio e de lazer que satisfizesse os objectivos que haviam presidido à sua criação: o de ser um local de pura recreação para as damas portuenses. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 45. •Com o regulamente municipal divulgado em 1838 pretendia-se, sobretudo, evitar a degradação do espaço e que os intentos do monarca fossem, desse modo, adulterados e o jardim se transformasse, a breve trecho, num simples descampado. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 46. Jardim de S. Lázaro •O Jardim tinha as quatro entradas que ainda hoje possui mas o acesso ao seu interior estava condicionado pelos seguintes horários: no Verão as portas abriam ao nascer do sol e fechavam "três horas depois do toque das Ave Marias"; no Inverno abriam às 7 horas e "encerravam uma hora depois do toque das Ave Marias". Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 47. •O período de Verão era contado desde o primeiro dia de Maio até ao último dia do mês de Setembro. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 48. •Havia uma sineta " junto da porta que fica em frente à Rua de 23 de Julho (actual Rua de Santo Ildefonso) que tocará exclusivamente para anunciar ao público a hora da saída…" Trata- se da entrada que fica perto da actual Praça dos Poveiros. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 49. Jardim de S. Lázaro •Eram três os toques da sineta com que se anunciava o fecho das portas. A primeira a fechar era a que atrás se mencionou. Depois encerrava a porta "que dava para a Rua de 29 de Setembro (actual Rua do Heroísmo) e logo a seguir a fechava a porta "em frente à Rua da Murta" (agora designada de Morgado de Mateus). Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 50. •Nesta última porta só se fechava metade dela ao último toque da sineta e não se encerrava definitivamente sem antes se verificar se ainda havia alguma pessoa dentro do jardim. O zelo era total. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 51. •No capítulo das proibições, não era permitido tirar ramos de verdura, flores ou outros adornos, "nem mesmo ainda tocar-lhes com a mão ou bengala…" Era também proibido "que pessoas, de qualquer graduação ou classe que sejam, entrem a cavalo dentro do jardim…" Proibida estava também "a entrada de cães no jardim, nem mesmo acompanhando seus donos…" As pessoas que contrariassem esta disposição pagavam a multa de 2$400 reis. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 52. Jardim de S. Lázaro •Ao jardineiro de serviço no jardim, além das funções próprias do seu ofício que o obrigavam a zelar pelo asseio dos canteiros, "e o bom regulamento do repuxo" cabia-lhe ainda a ingrata mas civilizada missão de "advertir as pessoas que contraviessem (sic) no que estava determinado nos regulamentos , sempre com palavras decentes e civis e só em caso de desobediência requereria o auxilio da Guarda…". Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 53. •Existe ainda nos dias de hoje uma festa rija, tipicamente popular , nas imediações do Colégio da Nossa Senhora da Esperança, em S. Lázaro. Foi a romaria a este santo protetor contra a lepra – uma das poucas festas que ainda acontecem no interior do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 54. •Esta festa ocorre neste local porque foi por ali que funcionou uma das gafarias (hospital de leprosos), «da parte de fora do muro (muralha fernandina), além da porta de Cima de Vila, não longe de Mijavelhas…», ou seja, perto do Campo 24 de Agosto que em recuados tempos teve esta pitoresca designação. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 55. Jardim de S. Lázaro •A notícia mais antiga que se conhece sobre a atividade de uma gafaria dá-a como tendo funcionado, já em 1247, na Ribeira onde hoje está a igreja de S. Nicolau. Só no século XIV se fez a transferência do hospital para a parte de fora das muralhas com a fundação de uma ermida e hospital que tomaram como padroeiro S. Lázaro. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 56. •Daí adveio o nome ao local que abrangia o atual jardim e artérias circundantes. Uma descrição desses sítios dos meados do século XIX diz-nos que «o campo ou terreiro de S. Lázaro, em frente da capela e da gafaria, se assemelhava a um vulgar largo de feira em terra provinciana…». Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 57. •Hoje, o topónimo de S. Lázaro, no Passeio de S. Lázaro que vai da Avenida de Rodrigues de Freitas à Rua D. João IV. Da capela e do hospital, nem vestígios. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 58. Jardim de S. Lázaro •Emblemático do sítio de S. Lázaro é este edifício onde atualmente está instalada a Biblioteca Pública Municipal. Começou por ser um pequeno hospício dos frades menores reformados da Ordem de S. Francisco da Província da Imaculada Conceição. Posteriormente foi transformado em convento da mesma ordem. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 59. •Durante as invasões francesas o convento serviu, simultaneamente, de depósito militar e de hospital. A gafaria de S. Lázaro beneficiou muito da rede de abastecimento de água criado pelos monges para seu serviço e da população. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Jardim de S. Lázaro Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 60. •Com a romântica intenção de atenuar as agruras por que as damas do Porto haviam passado, durante do Cerco, D. Pedro IV mandou fazer, para recreio delas, o Jardim de S. Lázaro. Artur Filipe dos Santos Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Jardim de S. Lázaro
  • 61. Jardim de S. Lázaro •Ainda hoje é um dos mais belos da cidade mau grado a degradação que denuncia. Durante as Festas em honra de S. Lázaro e quando no jardim se davam concertos musicais, o Recolhimento de Nossa Senhora da Esperança colocava cadeiras e bancos em torno do lago que alugava, revertendo o produto para ajudar à manutenção do recolhimento. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 62. Bibliografia •http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_S%C3%A3o_L%C3%A1zaro •http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/jardim-de-sao- lazaro/306166/ •http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 •http://www.jn.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1366778 •http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=24260&noticiaId=25093&pastaNoticiasReqId=24276 •http://cct.portodigital.pt/gen.pl?sid=cct.sections/15151013&fokey= cct.jardins/311 •http://www.visitporto.travel/Visitar/Paginas/Descobrir/detalhespoi. aspx?POI=720 •http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Esperan%C3%A7a_(Porto)
  • 63. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com •Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. •Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 63 Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt
  • 64. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com •A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 64