Durante os vários séculos que leva já a história de Portugal vários têm sido os edifícios que simbolizaram o ideal de soberania nacional, como são exemplos maiores a Assembleia da República, o Palácio de Belém (já estudado nesta cadeira), o Palácio das Necessidades ou ainda os edifícios dos Ministérios no Terreiro do Paço.
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Os Panteões de Portugal e os edifícios da soberania nacional
1. 1
PANTEÕES DE PORTUGAL
E edifícios simbólicos da Soberania Nacional
Artur Filipe dos Santos-artur.filipe@uvigo.es
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Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Aula 1
2. Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
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www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista e vexilologista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo
de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor
convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).Orador e palestrante
convidado em várias instituições de ensino superior.
• Investigador, entusiasta, divulgador e peregrino dos Caminhos de Santiago, aborda esta
temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas
culturais ao Património e à gastronomia de Portugal, da Galiza e das várias rotas jacobeas.
2
Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
3. A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
3
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
4. Durante os vários séculos
que leva já a história de
Portugal vários têm sido os
edifícios que simbolizaram o
ideal de soberania nacional,
como são exemplos maiores
a Assembleia da República,
o Palácio de Belém (já
estudado nesta cadeira), o
Palácio das Necessidades ou
ainda os edifícios dos
Ministérios no Terreiro do
Paço.
4
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
5. De acordo com o dicionário
Priberam de Língua
Portuguesa podemos definir
soberania da seguinte
forma:
• 1. Qualidade ou estado
do que é soberano.
• 2. Autoridade de
soberano.
• 3. Poder supremo.
• 4. Autoridade moral.
• 5. Excelência.
5
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Palácio Nacional de Belém
6. 6
Já o jurista e professor
francês Jean Bodin define,
na sua obra Os seis livros
da República "a soberania
é o poder absoluto e
perpétuo de um Estado”.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
7. 7
• Ao mesmo tempo
Portugal foi
homenageando as várias
personalidades (reis,
presidentes, estadistas,
poetas, uma fadista e até
mesmo um futebolista)
que construíram a nossa
história proporcionando-
lhes uma última morada
digna de imortalidade.
• Assim nasceram os
panteões nacionais.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
8. 8
• O Dicionário Priberam da
Língua Portuguesa revela
que a palavra Panteão
tem dupla origem, isto é,
latina (pantheon) e do
grego (pántheion), que na
antiguidade clássica era
caracterizado como sendo
o templo consagrado a
todos os Deuses.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Mosteiro da Batalha e estátua de
S. Nuno Álvares Pereira
9. 9
• Atualmente o dicionário
da Língua Portuguesa
define Panteão como
“Edifício consagrado à
memória das pessoas
ilustres e onde se
depositam os seus
restos mortais.”
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Panteão dos Duques de Bragança,
em Vila Viçosa
10. 10
• O primeiro panteão
conhecido foi
construído em
Pérgamo, na Itália,
sendo o de Roma a
edificação mais
conhecida deste género
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Panteão de Roma
11. Em Portugal existem como
panteões os mosteiros de
St.ª Cruz em Coimbra, o
mosteiro de Alcobaça, o
mosteiro da Batalha, o
mosteiro dos Jerónimos e
o mosteiro de S. Vicente
de Fora. De um modo
geral, a eles estão
associadas as dinastias
reais.
11
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
12. • A dinastia Afonsina é a
dinastia cujos reis têm
as suas sepulturas mais
dispersas:
12
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
13. 13
• No mosteiro de St.ª Cruz em
Coimbra estão D. Afonso
Henriques e D. Sancho I;
• O mosteiro de Alcobaça
alberga D. Afonso II, D.
Afonso III e D. Pedro I;
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
D. Afonso Henriques
D. Afonso III
14. O rei D. Sancho II estará
eventualmente sepultado
na catedral de Toledo,
tendo resultado
infrutíferas as tentativas
efetuadas para uma sua
comprovação;
14
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
15. • O rei D. Dinis tem a sua sepultura no convento de Odivelas;
• Os restos mortais do rei D. Afonso IV estão na Sé de Lisboa;
15
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
16. 16
O corpo do rei D.
Fernando I encontrava-se
na igreja de S. Francisco,
em Santarém até à
primeira metade do séc.
XX, agora encontra-se no
Museu do Carmo, Lisboa.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
17. A Dinastia de Avis (rei D.
João I ao cardeal-rei D.
Henrique) tem as suas
sepulturas divididas pelos
mosteiros da Batalha:
17
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
18. 18
• D. João I, D. Duarte, D.
Afonso V e D. João II;
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
D. João I e Filipa de LencastreTúmulo de D. Duarte e de D. Leonor de Aragão
19. E no Mosteiro dos
Jerónimos:
• D. Manuel I, D. João III,
D. Sebastião
(cenotáfio), D.
Henrique.
19
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
20. 20
A dinastia de Bragança (D.
João IV a D. Manuel II) tem
as sepulturas dos seus reis
no designado Panteão
Nacional na igreja de S.
Vicente de Fora, com
excepção de D. Pedro IV
cujo corpo se encontra na
catedral de Petrópolis no
Brasil e de D. Maria I com
sepultura na basílica da
Estrela em Lisboa.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
21. A Igreja de Santa Engrácia
passou a ser reconhecida,
por decreto de 26 de
Setembro de 1836, como
Panteão Nacional onde se
encontram sepultados ou
com pedras cenotáfio as
seguintes personalidades:
21
O PANTEÃO NACIONAL
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
22. 22
• Almeida Garrett,
escritor (1799-1854)
• Amália Rodrigues,
fadista (1920-1999)
• Aquilino Ribeiro,
escritor (1885-1963)
• Guerra Junqueiro,
escritor (1850-1923)
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
23. • Humberto Delgado,
opositor ao Estado Novo
(1906-1965)
• João de Deus, escritor
(1830-1896)
• Manuel de Arriaga,
presidente da República
(1840-1917)
• Óscar Carmona,
presidente da República
(1869-1951)
23
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
24. 24
• Sidónio Pais, presidente
da República (1872-
1918)
• Teófilo Braga,
presidente da República
(1843-1924)
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
25. • Nuno Álvares Pereira
(1360-1431) – Cenotáfio
– sepultado no
Convento do Carmo,
destruído pelo
terremoto de 1755
• Infante D. Henrique
(1394-1460) – Cenotáfio
– Sepultado no
Mosteiro da Batalha
25
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
26. • Vasco da Gama (1460?-
1524) – Cenotáfio –
sepultado no Mosteiro
dos Jerónimos
• Pedro Álvares Cabral
(1467-1520) – Cenotáfio
– Igreja de Santa Maria
da Graça
26
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
27. 27
• Afonso de Albuquerque
(1453-1515) – Cenotáfio
– encontra-se sepultado
na Igreja de Nossa
Senhora da Serra, em
Goa
• Luís de Camões (1524-
1580) – Cenotáfio
(encontra-se sepultado
nos Jerónimos)
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
28. É ainda reconhecido o
estatuto oficial de Panteão
Nacional, sem prejuízo da
prática do culto religioso,
ao Mosteiro dos
Jerónimos, em Lisboa, ao
Mosteiro de Santa Maria
da Vitória, na Batalha, e à
Igreja de Santa Cruz, em
Coimbra[
28
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
29. Também designado por
Palácio das Cortes, o
antigo Convento de São
Bento, à Lapa, alberga a
Assembleia da República.
29
Edifícios da soberania
nacional: o Palácio de S.
Bento
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
30. 30
O complexo, começado a
construir no século XVI, foi
concluído já no século XX.
Trata-se de uma
arquitectura maneirista e
barroca, cujas origens
remontam a 1598, data da
fundação e início da
construção de um
convento da Ordem de
São Bento.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
31. • Este palácio era antigamente conhecido como mosteiro
Beneditino (ou também por Mosteiro de São Bento da
Saúde, Convento de São Bento da Saúde, Convento da
Ordem Beneditina) e foi inicialmente mandado
construir por Baltazar Álvares.
31
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
32. 32
Ângulo sudeste do Mosteiro de São Bento
da Saúde, Litografia de A. Pedroso
Fonte: Assembleia da República
33. Ao longo dos séculos XIX e
XX o Palácio de São Bento
foi alvo de uma série de
grandes obras de
remodelação, exteriores e
interiores, tornando o
atual palácio muito
diferente do original
mosteiro.
33
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
34. 34
O palácio emoldura o
estilo neoclássico e o
interior é igualmente
grandioso, repleto de alas
e de obras de arte de
diferentes épocas da
história de Portugal.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
35. Anexado a este palácio
está a Residência Oficial
do Primeiro-Ministro, um
pequeno palacete
construído mais tarde,
em 1877 por Joaquim
Machado Cayres.
35
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
36. História do Palácio de S.
Bento
36
O Palácio de São Bento é
um palácio de estilo
neoclássico situado em
Lisboa, sendo a sede do
Parlamento de Portugal
desde 1834. Foi
construído em finais do
século XVI como mosteiro
beneditino (Mosteiro de S.
Bento da Saúde) por traça
de Baltazar Álvares.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
37. Com a extinção das
ordens religiosas em
Portugal passou a ser
propriedade do Estado.
No século XVII, foram
construídas as criptas dos
marqueses de Castelo
Rodrigo.
37
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Perspetiva do Mosteiro de São Bento da Saúde,
segundo projeto do Arq. Baltasar Álvares.
38. 38
Em 1757, teve lugar a
instalação do arquivo nacional
que se encontrava na Torre do
Tombo, no Castelo de São
Jorge, até ao terramoto de
1755. Já no século XIX (1834),
por decreto de D. Pedro IV, as
Cortes (Câmaras dos Pares e
dos Deputados) passaram a
funcionar no edifício do antigo
Convento de São Bento da
Saúde, entretanto desocupado
pela extinção das ordens
religiosas.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Mosteiro de São Bento da Saúde, Azulejo
atribuído a Gabriel del Barco,
39. Depois da implantação do
regime liberal tornou-se
sede das Cortes Gerais da
Nação, passando a ser
conhecido por Palácio das
Cortes.
39
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
40. • Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o
Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das
Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da
Assembleia Nacional (1933-1974).
40
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
41. 41
Em 1895, um violento
incêndio destruiu a
Câmara dos Deputados,
tendo os parlamentares
sido instalados na
Academia das Ciências,
tendo regressado a São
Bento apenas sete anos
mais tarde.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
42. Em meados do século XX
passou a utilizar-se,
geralmente, a designação
de Palácio de S. Bento em
memória do antigo
Convento. Essa
denominação manteve-se,
depois de 1976, quando
passou a ser a sede da
Assembleia da República.
42
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
43. Exterior do Palácio de S. Bento no
dia da abertura da Assembleia
Nacional, 11 de Janeiro de 1935
43
Ao longo dos séculos XIX e
XX o Palácio foi sofrendo
uma série de grandes
obras de remodelação,
interiores e exteriores,
que o tornaram quase
completamente distinto
do antigo Mosteiro.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
44. O interior é igualmente
grandioso, repleto de alas
e de obras de arte de
diferentes épocas da
história de Portugal. O
palácio foi classificado
como Monumento
Nacional em 2002.
44
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Sala dos Passos Perdidos, , da autoria de
Ventura Terra, foi erguida por cima do átrio,
respeitando e seguindo o traçado e
dimensões deste, já por si adaptadas ao
desenho original da igreja conventual
beneditina.
45. 45
A denominação “Sala dos Passos
Perdidos” é de origem maçónica e que
remete para o Parlamento britânico, em
Westminster, Londres, Reino Unido.
Espaço onde os eleitores aguardavam
para falar com os deputados num espaço
e ideia que os não levaria “a lugar
nenhum”
46. 46
Em 1999 foi inaugurado o
edifício novo que serve de
apoio à Assembleia da
República. Localizado na praça
de S. Bento o novo edifício, um
projeto de 1996 do arquiteto
Fernando Távora, embora
ligado ao palácio por acesso
interior direto foi
propositadamente construído
de forma a ser uma estrutura
autónoma a fim de não
comprometer nem
descaracterizar o traçado
palaciano.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
47. Registe-se que o complexo
tem planta quadrangular,
de volumetria
sensivelmente cúbica,
com cobertura efectuada
por telhados a duas e três
águas.
47
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Google Mapas
48. 48
O edifício apresenta-se
estruturado em quatro
andares, apresentando
pano de muro em
cantaria, ritmado por
pilastras e janelas, sendo
as do último piso em
sacada com balaústres,
exibindo alternadamente
frontões angulares e
curvos.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
49. A sul, o alçado principal
organiza-se em três
corpos, destacando-se em
planta e alçado o corpo
central, ao qual se acede
por escadaria
monumental, e que
apresenta no piso térreo
quatro estátuas sobre
pedestal e cinco arcos de
volta perfeita em cantaria.
49
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
50. 50
Num segundo nível, destaque-se uma colunata
rematada por frontão triangular, ornado com baixo
relevo.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
51. 51
A galeria, com tectos em
caixotões de estuque,
exibe pilastras rematadas
por capitéis coríntios, a
intercalar cinco janelas
tripartidas com bandeira
segmentar e com
emolduramento superior
em arquivoltas,
sobrepujado por friso
ornamentado e painéis.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
52. 52
Destacam-se, no interior, a
Sala das Sessões da
Câmara dos Deputados e
ainda a Sala dos Passos
Perdidos, a antiga Sala do
Senado, o Salão Nobre e o
Museu Histórico-
Bibliográfico.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
58. • O Palacete de S. Bento
(Residência Oficial do
Primeiro-Ministro)
• Nas traseiras do edifício
principal, em terrenos do
outrora mosteiro, situa-se
um palacete mandado
construir em 1877 por
Joaquim Machado Cayres
para sua residência num
lugar com cerca de 2
hectares que integrava o
Convento de S. Bento desde
1598.
58
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
59. 59
Esse palacete é
atualmente a residência
oficial do primeiro-
ministro de Portugal. Com
a extinção das ordens
religiosas o edifício do
convento foi
transformado, em 1834,
no Palácio das Cortes, e
mais tarde Assembleia
Nacional.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
60. Em 1937, o palacete é
expropriado pelo Estado
para Residência Oficial do
Presidente do Conselho.
Depois de efectuadas
obras, António Salazar
ocupou a casa em Maio
de 1938, mas a
inauguração oficial teve
lugar em Abril de 1939.
60
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
61. 61
Durante as obras foi
concretizada uma escada
para uma ligação mais
fácil entre o palacete e a
Assembleia. Com Marcello
Caetano a tomar conta do
governo, o palacete viu
uma grande renovação e
transformação. Pouco
mais do que as fachadas
foram mantidas.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
62. Estas obras incluíram ainda a
edificação de um novo andar
no lugar do antigo sótão. Após
o 25 de Abril de 1974, a
moradia e o jardim sofreram
algumas modificações, mas foi
depois de 1986 com novas
renovações que o palacete e o
jardim ganharam uma maior
operacionalidade e uma
imagem mais moderna e
adequada aos novos tempos.
62
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
64. 64
A garagem existente até à
altura desapareceu, dando
lugar a um edifício para
receber os visitantes do
palacete. O pavimento
antigo de alcatrão foi
substituído por calçada
portuguesa.
Os Panteões de Portugal e Edifícios Simbólicos
da Soberania Nacional
Sancho I (Coimbra, 11 de novembro de 1154 – Coimbra, 26 de março de 1211), apelidado de Sancho, o Povoador, foi o Rei de Portugal de 1185 até sua morte. Era filho do rei Afonso I de Portugal e sua esposa Mafalda de Saboia.
Afonso II, apelidado de Afonso, o Gordo, foi o Rei de Portugal de 1211 até sua morte. Era filho do rei Sancho I e sua esposa Dulce de Aragão
Afonso III (Coimbra, 5 de maio de 1210[1] – Alcobaça, 16 de fevereiro de 1279), apelidado de "o Bolonhês" por seu casamento com Matilde II, Condessa de Bolonha, foi o Rei de Portugal de 1249 até sua morte, e também o primeiro monarca português a utilizar o título de Rei de Algarve.
Pedro I (Coimbra, 8 de abril de 1320 – Estremoz, 18 de janeiro de 1367), apelidado de "o Justo" e "o Cruel", foi o Rei de Portugal e Algarve de 1357 até sua morte. Era o único filho homem do rei Afonso IV e sua esposa Beatriz de Castela.
Sancho II, apelidado de "o Capelo" e "o Piedoso", foi o Rei de Portugal de 1223 até ser deposto em 1247 por seu irmão mais novo Afonso III. Era o filho mais velho do rei Afonso II e sua esposa Urraca de Castela.
(O Formoso)
João I (Lisboa, 11 de abril de 1357 – Lisboa, 14 de agosto de 1433), apelidado de "o de Boa Memória", foi o Rei de Portugal e Algarve de 1385 até sua morte, sendo o primeiro monarca português da Casa de Avis. Era o filho ilegítimo do rei Pedro I com uma comum chamada Teresa Lourenço, sendo escolhido e aclamado como rei durante a Crise de 1383–1385.
Duarte I (Viseu, 31 de outubro de 1391 – Tomar, 9 de setembro de 1438), apelidado de "o Eloquente" e "o Rei-Filósofo", foi o Rei de Portugal e Algarve de 1433 até sua morte. Era o filho mais velho do rei João I e sua esposa a rainha Filipa de Lencastre.
Afonso V (Sintra, 15 de janeiro de 1432 – Lisboa, 28 de agosto de 1481), apelidado de "o Africano" por suas conquistas na África, foi o Rei de Portugal e Algarves de 1438 até sua morte.
João II (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495), apelidado de "o Príncipe Perfeito", foi o Rei de Portugal e Algarves em dois períodos diferentes, primeiro durante quatro dias em novembro de 1477 e depois de 1481 até sua morte. Era o filho mais novo do rei Afonso V e sua primeira esposa Isabel de Coimbra.
João III (Lisboa, 6 de junho de 1502 – Lisboa, 11 de junho de 1557), apelidado de "o Piedoso" e "o Colonizador", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1521 até sua morte.
Sebastião (Lisboa, 20 de janeiro de 1554 – Alcácer-Quibir, 4 de agosto de 1578), apelidado de "o Desejado" e "o Adormecido", foi o Rei de Portugal e Algarves de 1557 até sua morte.
Henrique I (Lisboa, 31 de janeiro de 1512 – Almeirim, 31 de janeiro de 1580), apelidado de "o Casto" e "o Cardeal-Rei",
João IV (Vila Viçosa, 19 de março de 1604 – Lisboa, 6 de novembro de 1656), apelidado de João, o Restaurador,
Manuel II (Lisboa, 15 de novembro de 1889 – Londres, 2 de julho de 1932),[1] também chamado de "o Patriota ou "o Desaventurado",
Pedro I & IV (Queluz, 12 de outubro de 1798 – Queluz, 24 de setembro de 1834), apelidado de "o Libertador" e "o Rei Soldado“
Maria I (Lisboa, 17 de dezembro de 1734 – Rio de Janeiro, 30 de março de 1816), apelidada de "a Piedosa" e "a Louca",