PI² - Politicamente Incorreto Ao Quadrado - Numero 1
Revist'A Barata - 03
1. Ano 1 -Nº. 3 - 26 de Setembro de 2010
www.abarata.com.br/revistabarata.asp
2. Revist'A Barata
Editor, Redator, Office Boy, Faxineiro:
Luiz Carlos "Barata" Cichetto
Projeto Gráfico:
Apoio Editorial e Amoroso:
Izabel Cristina Giraçol Cichetto
www.abarata.com.br/revistabarata.asp
Contato: barata.cichetto@gmail.com
Celular: (11) 6358-9727
Guaianases - São Paulo, SP
Luiz Carlos "Barata" Cichetto
Arte da Capa: Mariano Villalba
Trilha Sonora: Leonard Cohen
Tiragem: 50.000 Destinatários
Valor do Anúncio: R$ 90,00
Próxima Edição: Outubro 2010
26 de Setembro, uma data importante. 27 anos
de idade completa de Raul Cichetto, herdeiro do
trono real do Reino d’A Barata, e 1 ano de Rádio
Barata, na Rádio WULP (www.radiowulp.com.br).
E foi esta data que escolhi para o lançamento do
terceiro número da Revist'A Barata. Este número
era para ser lançado em Outubro, mas achei por
bem adiantar sua edição para a data. Na verdade
o que houve foi uma mudança da periodicidade
da Revista, de bimestral para mensal. Portanto
em Outubro, dia 26, estará disponível o numero
4. 26 de Outubro é o dia do Escorpião do rabo
quente... Hahahahaha! Baratas são como os
elefantes, não esquecem. E por falar em não
esquecer, lembro que todos os meus textos aqui
publicados foram devidamente registrados no
Escritório de Direitos Autorais da Fundação
Biblioteca Nacional e fica também um toque: por
20 mangos você registra seus trabalhos e os
protege de plágio. Os procedimentos são simples.
Ademais, quero agradecer a todos os 50.000
destinatários que recebem a Revist'A Barata por
e-mail (diretamente anexada ou apenas o link
para download) e informar que aqueles "bons
samaritanos" que queiram participar, colocando
um anuncio, que o façam.... Isso ai, fui! Até o mês
que vem. E não se esqueçam de mandar um e-
mail comentando o que acharam, sugerindo e
criticando. Abrazzzzzzzzzz!!!!!!!!!!!!!!!
Luiz Carlos “Barata” Giraçol Cichetto
26/09/2010
A visualização e o download de todas
as edições da Revist'A Barata podem
ser feitos também através do ISSUU:
http://issuu.com/barata.cichetto
3.
4.
5. Leonard Cohen é citado na canção
Pennyroyal Tea da banda grunge
Nirvana no trecho:
Give Me A Leonard Cohen Afterworld,
So I Can Sigh Eternally
6.
7.
8. A primeira mulher que eu comi foi Da. Mércia. Eu tinha 8 anos,
segundo ano primário e uma porra ainda que não passava de
uma melequinha incolor. Da. Mércia, que era minha professora-
substituta, tinha perto de 20 e usava uma mini-saia bem curta e
gostava de sentar de pernas cruzadas sobre a mesa onde
pousavam livros, diários de classe, giz, esses instrumentos de
cultura e tortura. Eu era apaixonado por aquelas pernas e por
aquele cabelo preto e liso caindo-lhe sobre os ombros, sem
contar o sorriso malicioso demonstrando que Da. Mércia sabia
demais... Sobre muitas coisas. Era chegar em casa, e sem nem
mesmo entender bem porque, permanecia trancado no
banheiro, único da casa, para desespero de todos os outros
membros da família. E ai eu comia Da. Mércia sem nem saber
onde ficava a buceta de uma mulher.
O tempo passou, Da. Mércia deu lugar a Da. Abigail, uma gorda
enorme e sádica que gostava de dar com os nós dos dedos na
cabeça dos alunos. Essa eu nunca comi. Apenas me escondia
embaixo da salas, que era de tábuas separadas para espiar
aquela bundona forrada por uma calcinha que parecia a lona do
circo ali do bairro, embora quase sempre fosse branca e
rendada. O primário acabou e ai apareceu a próxima mulher
que eu comi com muito gosto: Da. Maria José, minha
professora de matemática. Foi a única vez que me interessei
por essa matéria, pois afinal precisava conquistar minha
segunda amante. Era apaixonado por ela e nem lembrava mais
das coxas de Da. Mércia. Traíra descaradamente minha
primeira amante. Da. Maria José era doce, um poema
matemático, as contas e equações tinham um sabor de
sacanagem, cada sorriso era um convite á sacanagem. Um ou
dois anos e Da. Maria José saiu da escola, mas sem antes eu
comê-la diariamente no banheiro da escola, onde inclusive eu
ia fumar escondido. Aprendi a fumar para impressioná-la. Ela
era fumante e eu, como seu macho também precisaria sê-lo. O
cigarro em uma mão e o pinto na outra. Uma baforada e uma
ejaculada... Ah, Da. Maria José...
Eu era um grande macho e não podia ver um rabo de saia.
Portanto, antes mesmo de Da. Maria José deixar a escola eu já
perseguia minha nova vítima. Linda, uma verdadeira boneca,
com cílios perfeitos, boca perfeita e uma bunda
fantasticamente redonda. Era Da. Beatriz, minha professora de
Inglês. A paixão foi tão forte e intensa que nem lembrava mais
nem de Da. Mércia, nem de Da. Maria José. Beatriz, “a que
torna feliz”. Eu a amava profundamente e a comia com as duas
mãos em meu pênis já nem tão infantil, pois afinal eu já era um
adulto de 12 anos de idade. Amei e comi Da. Beatriz com tanta
intensidade que nem precisei fazer as últimas provas na
matéria dela. Tanto que estudei para impressionar minha
insaciável Professora. Um dia, triste, Da. Beatriz não apareceu
na escola. Dias depois descobri, porque ela contou, que estava
grávida. Aquela puta tinha me traído! Estava grávida de outro.
E a porra toda que eu derramara por ela, que ainda permanecia
grudado, seco, nas paredes do banheiro da escola? Sacana ela.
Fiquei puto e deixei de amá-la naquele momento. Era um
pequeno corno aos 12 anos. Jamais amaria alguém, jurei a
mim mesmo.
9. Mas não levaria muito tempo para quebrar minha promessa e até
mesmo com requintes de vingança contra minha antiga amante. No
ano seguinte, outra escola, outro bairro, uma aula de inglês e... outra
Da. Beatriz. Mas não foi ela quem eu comi. Essa era ruim de doer. Minha
nova aventura sexual solitária, minha nova amante era uma mulher
bem mais velha: a diretora da escola. Da. Idalina era uma baixinha, ex-
freira, brava que só o cacete, que proibia tudo na escola e até se enfiava
no banheiro dos moleques para pegar quem estava fumando
escondido. Ela ficava esperando os moleques saírem da casinha e se
sentia cheiro de cigarro ela catava o moleque pelas orelhas e carregava
para a diretoria. Ao menos ela dizia que por isso é que ela se enfiava no
banheiro dos machos de 14 anos. Mas eu suspeitava que ela ia mesmo
era espiar o pau dos moleques, especialmente o meu que tanto a
desejava. A baixinha torturava a gente, fazendo com que ficássemos
em silêncio absoluto e depois tínhamos que cantar o hino nacional
antes de subir para a sala de aula. Ela ficava o tempo inteiro com a mão
na cintura, batendo o pezinho que era calçado por uma sandalinha de
salto e pontiagudo. Depois saia rebolando a bundinha redonda em
direção a diretoria. Muitas vezes, me trancava no banheiro da escola e
comia Da. Idalina. Ela chupava meu pinto e depois eu a fazia cantar o
hino á independência enquanto a enrabava. Minha paixão por ela durou
até o dia em que fiquei sabendo que ela dava para um professor de
Desenho, que todo mundo pensava que era viado. Mas minha vingança
havia sido perpetrada. A professora tinha me chifrado e engravidado e
eu comia a diretora.
A essas alturas eu começara a ir ao cinema e as pornochanchadas eram a única forma do cinema brasileiro faturar alguma
exibição. A censura era rígida a ponto de os filmes proibidos não poderem sequer mostrar os mamilos daquelas gostosas. Pelos da
buceta então nem por sonho, nem a sombra. Tudo isso e mesmo assim era proibido para menores de 18, mas alguns de nós
tinham a sorte de ter um cinema na Penha onde o gerente deixava a molecada entrar e se deliciar com aquela “putaria” toda. Foi
então que passei a ter uma vida totalmente promíscua, comendo todas aquelas atrizes. Era uma trepada atrás da outra. Aldine
Muller, Helena Ramos, Lady Francisco e muitas outras que eu às vezes nem esperava chegar em casa. Me trancava no banheiro e
as comia ali mesmo. Nesta época também, comia todas as mulheres que saiam na capa do jornal “Notícias Populares”. Eram muito
gostosas, com seus minúsculos biquínis de uns 10 centímetros de largura. Pena que eram em preto-e-branco.
Minha vida sexual era absolutamente intensa, capaz de me deixar até cansado e com olheiras, tantas as mulheres que eu comia
diariamente. Encontrei umas fotos, fotos mesmo, de umas mulheres que pareciam ter saído de algum túnel do tempo. E... elas
tinham buceta. É, elas tinham buceta, porque nenhuma outra mulher de fotos ou filmes que eu comera... tinham buceta. E essas
tinham! E eu as comia todo dia. Colocava todas elas sobre o sofá a sala quando minha mãe saía e as comia, uma a uma. As vezes
esporrava em todas elas. Gozei tanto sobre elas que as fotos, já amarelas, ficaram perdidas e tive que jogar minhas amantes no
lixo para meu pai não perceber.
Um dia, um amigo que desenhava muito bem e matava aula desenhando, fazia o esboço de uma mulher com algo na boca.
Parecia uma mulher chupando um pau. Mas não era. Era um desenho de Janis Joplin com o microfone na boca. Foi paixão
instantânea cooptada por outras imagens onde ela aparecia com os mamilos furando a blusa.
Naquele momento eu era um ser ilógico e depravado: comia todas as chacretes, no programa do Chacrinha, todas as mulheres de
Carlos Zéfiro, as heroínas das fotonovelas, as estrelas dos programas e intervalos comerciais. Comia minhas primas e até minhas
tias, comia as estrelas do Rock, comia até mesmo as passistas de Escola de Samba. No Carnaval comia todas as mulheres dos
bailes que passavam na TV. Era um verdadeiro tarado! Insaciável e louco.
Ah, ia esquecendo de contar sobre outras mulheres que eu comi em minha adolescência: a gostosa aeromoça Valery de Terra de
Gigantes (que coxas, meu!); a Judy e a Varda de Perdidos no Espaço; a cientista do Túnel do Tempo, que era a mesma atriz que eu
comia como a Mulher Gato (sempre tive queda por mulheres inteligentes e bandidas, né Da. Maria José?). Sem contar aquela
enfermeira gostosa de Jornada nas Estrelas e mesmo a boneca Lady Penélope de “Thunderbirds”. Todas elas eu comia ao menos
uma vez por semana. A única que eu comia todo dia era a Tia Márcia, apresentadora do Zás Traz.
Assim cheguei aos 16 anos. Um tarado. Era um tarado virgem, mas era um tarado. Nenhuma daquelas insaciáveis mulheres me
satisfazia mais. Eu queria outras. Um dia, dia de pagamento, um amigo me levou a um daqueles puteiros que tinha em São Paulo,
na Boca do Lixo. Um prédio de 4 andares... Cheio de putas. Ali conheci Dalva. Mas Dalva era real. Sua buceta ficava ali, bem no
meio das pernas, tinha pêlos sedosos, usava um perfume forte, tinha uma pele mulata e sedosa, coxas lisas, um pescoço salgado,
uma bunda redondinha e um cu com gosto de loção de cabelo. Dalva era real. Era uma puta... mulher. Mas ela não era igual á Da.
Mércia, Da. Maria José, Beatriz, Da. Idalina, as atrizes de pornochancha, Janis, chacretes e todas as outras que eu tinha comido.
Dalva era reaL E sendo real eu não podia comê-la.... Apenas podia, com ela, fazer amor. E fiz!
10. Luiz Carlos "Barata" Cichetto
barata.cichetto@gmail.com
Eu gosto de ficar junto da mulher amada cagando
Gloriosos momentos são de uma deusa defecando
Odores pouco importam, mas sim a glória suprema
Em participar da intimidade da liberdade extrema.
Sim, eu gosto de estar junto de minha amada a cagar
Fisiológicas necessidades em qualquer hora ou lugar
Amada de calcinhas nos joelhos, de dor e gozo a feição
Em momentos de prazer e glória que beiram a perfeição.
A delícia da imagem de suas mãos segurando o higiênico
Olhos fitando a cerâmica das paredes brancas, que cênico!
Amada cagando, tirando de dentro aquilo que lhe maltrata
Cagando, cagando! Cagando é do jeito que a mim ela trata!
Deixa que eu limpe seu cu, que erga sua calcinha rendada
E jogue na latrina o papel, sou sua propriedade arrendada
Deixa eu olhar a minha amada cagando no latrina de cor
Porque sua liberdade pertence a mim e é minha sua dor!
11. Sub-Versões experiências e poesias sonoras, utilizando-se
de contrapontos e pontos de vista. Cynthia Withoft como
trilha sonora a Augusto dos Anjos e a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, Sub-Versões de Pink Floyd, Jethro
Tull etc..
Sub-Versions experience and sound poetry, using the views and
counterpoints. Cynthia Withoft as the soundtrack to Augusto dos
Anjos and the Universal Declaration of Human Rights, Sub-Version
of Pink Floyd, Jethro Tull etc.
Criação, Produção e Apresentação:
Barata Cichetto
www.abarata.com.br
Para Escutar ou Baixar:
http://baratacichetto.podomatic.com/
12.
13. Fuck For Forest nasce para chamar a atenção à forma como os seres humanos destroem a natureza. Contém
nudez natural, incluindo fotos eróticas e de sexo explícito (hmm ...) Também contém informações chocantes
sobre como os seres humanos exploram este planeta. Você deve ter pelo menos 18 anos (alguns lugares até
mesmo 21?!) Para entrar neste site e ver o material. Se você é menor de idade ou ter ofendido pelo amor ou
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tem fotos ou vídeos de sua autoria, coloque este link para compartilhar com a natureza.
Sexualize Your Revolution!
http://www.fuckforforest.com/
14.
15. Barata no Radar Cultura, com a Banda Pedra
Luiz Carlos "Barata" Cichetto
barata.cichetto@gmail.com
Em final de agosto, um convite feito a Johnny F., criador e administrador do blog Lágrima Psicodélica e da
Rádio WULP, foi para meu orgulho, transferido sob recomendações, á minha pessoa.
Tratava-se da participação em um programa da Rádio Cultura Brasil, o Radar Cultura, no ar todas as tardes
das 3 as 5 da tarde. O objetivo seria o de colocar frente a frente, uma banda de Rock e alguém
Luiz Carlos "Barata" Cichetto
Em final de agosto, um convite feito a Johnny F., criador e
administrador do blog Lágrima Psicodélica e da Rádio
WULP, foi para meu orgulho, transferido sob
recomendações, á minha pessoa.
Tratava-se da participação em um programa da Rádio
Cultura Brasil, o Radar Cultura, no ar todas as tardes das 3
as 5 da tarde. O objetivo seria o de colocar frente a frente,
uma banda de Rock e alguém representando um blog ou
site de música. Era o segundo programa da série
inaugurada pelo cantor Di Melo e o jornalista, filho do
brilhante Valdir Zwetsch, Ramiro.
Na figura do produtor Alceu Maynard Araujo, a emissora
entrou em contato e após um longo e expressivo papo
combinamos dia e horário: quinta-feira, 9 de setembro...
No dia combinado, meia hora antes do horário estávamos,
eu e minha fiel companheira Bell, prontos. A ansiedade era
grande e só não durou mais pois o carro da emissora que
nos buscou na distante Guaianases chegou antes. Com o
simpático Marcos Aurélio no volante, atravessamos a
cidade de São Paulo rumo ao seu outro extremo, na região
da Água Branca, zona oeste. Tentando quebrar a tensão,
puxei conversa com o Marcos, que sempre sorridente me
acompanhou nas divagações sobre a política que teima
em martelar nossas cabeças.
Chegamos á sede da Cultura bem antes do horário
previsto e fomos logo recebidos com muita simpatia por
nosso anfitrião Alceu. Entro a ele uma camiseta de A
Barata e ele nos leva a conhecer alguns pontos da
emissora e, o melhor deles que viria a realizar um sonho
meu de muitos anos: a discoteca. Perdidos naquele mar de
discos de vinil, logo fomos recebidos por Paulinho,
funcionário da Cultura há 29 anos que, com orgulho
contou-nos sua trajetória, que começou como office-boy e
hoje é o responsável por aquele tesouro: 52.000 discos de
vinil!!!
Permanecemos ali um pouco e nos despedindo do
Paulinho, fomos até a lanchonete - cara por sinal -, onde
tomamos um café e ficamos sentados num banco feito de
troncos de madeira ao lado de uma escultura que ostenta
uma frase de Garcia Lorca. Em pouco tempo, Pedro
Nakano, outra figura simpática da produção da rádio nos
chamou: era chegada a hora. A ansiedade era grande e
ainda no corredor, encontramos Alceu com Luiz
Domingues e Xando Zuppo da banda Pedra, com que
partilharíamos a programação.
16. Adentramos ao estúdio e, com o coração aos pulos, sentei-me ao lado do produtor Alceu Maynard,
enquanto que os dois integrantes da banda se postavam ao lado da simpática apresentadora, Roberta.
Após uma pequena apresentação, da banda e minha, como um dos produtores do blog Lágrima Psicodélica
e do site A Barata. A partir desse momento também fomos acompanhados Por Cesar Gavin, que entre
outras coisas administra o blog Vitrola Verde.
A primeira pergunta feita pela apresentadora á banda, se referia a influencias e estilos, respondida por
Xando e comentada por Alceu e continuada por Domingues e Zuppo. Falou-se sobre questões
mercadológicas que mudaram a atitude do Rock. A questão da mudança de comportamento dos jovens
perante o Rock e a influencia da mídia na interferência na história do Rock no Brasil e foi arrematada por
mim falando sobre o retrocesso que houve, com a extinção das rádios de Rock e por Xando afirmando que o
Rock foi apenas um vítima nesse processo.
Depois quase uma hora de debate sobre assuntos que giraram em torno de comportamentos e atitudes no
Rock, passando pelas influências sofridas em função da Internet, que tornou as pessoas mais egoístas,
fazendo com que fosse deflagrada uma crise primeiramente na venda de discos e posteriormente na
própria presença das pessoas em shows, entremeados pelas canções da banda Pedra, concluímos o
programa.
Em seguinte fomos levados a um outro estúdio onde gravamos a participação no quadro Cinco Sons onde
sob o tema "Canções de Amor Exageradas ou Canções Exageradas de Amor". As músicas escolhidas por
mim foram : Caetano Veloso (Vicente Celestino) "Coração Materno", Raul Seixas "Tu És o MDC da Minha
Vida", Rogério Skylab "Motoserra", Camisa de Vênus (Adelino Moreira) "Negue" e Cazuza "Exagerado".
Por volta de cinco e meia da tarde, um outro carro da Cultura, desta vez conduzido por outra figura
simpatica, meu xará Luiz nos leva de volta. Enfrentamos quase duas horas no horário de "rush" paulistana,
com uma impressão maravilhosa, apesar dos problemas que a Cultura vem enfrentando por causa de uma
desastrosa administração.
Aproveito o momento para prestar a todos os funcionários da emissora nossa solidariedade e colocar tanto
A Barata, quanto o blog Lágrima Psicodélica á disposição para o que necessitarem. Políticos incompetentes
já destruíram demais a Cultura e a Cultura brasileiras. É preciso dar um basta!
Obrigado, Marcos Aurélio, Alceu, Pedro, Cesar Gavin, Paulinho, Roberta, Luiz, por nos permitir respirar
Cultura. Abrazzzzzzzz
17.
18. Sábado (Reapresentação na Terça):
14:00 às 16:00 -
16:00 às 18:00 - Revolution Rock - Cacá
18:00 às 20:00 - Salada Auditiva - Marcio CS
20:00 às 22:00 - Percepção Modificada - Johnny F
22:00 às 24:00 - Giraçol - Bell (Semana 3)
22:00 às 24:00 - Naturprog - Gäel (Semana 4)
Rock My World by - O Psicodélico
22:00 às 24:00 - Pipoca Psicodélica - Minduim Mateus (Semana 1)
22:00 às 24:00 - Brazilian Nuggets - Fábio (Semana 2)
22:00 às 24:00 - Na Veia da Véia - Convidados
Domingo ( Reapresentação na Segunda):
10:00 às 12:00 - Dexx's Psychedelic Tears - Dexx
12:00 às 14:00 - BlasFêmeas - Loirinha (Semana 1-3)
12:00 às 14:00 - Na Kombi do Rock - Pedro (Semana 2)
14:00 às 16:00 - Encruzilhada do Rock - CrossroaD (Semana 1-3)
14:00 às 16:00 - Meu Reino - uma Sopa by Ande (Semana 2-4)
16:00 às 18:00 - RabaRock Especial - Rabablues
18:00 às 20:00 - Fire On The Rocks - Fireball
20:00 às 22:00 - Rádio Barata - Barata
12:00 às 14:00 - Geléia Real - Davi (Semana 4)
19. Sempre foi fato a imensa e profunda alegria que sempre senti em poder fazer parte dessa familia... sempre adorei ser
um "Interno desse hospício" e mais do que isso ser um filho da querida Véia Doida. Assim como todos citaram, eu
também me lembro da primeira vez que acessei o Lágima Psicodélica e de cara fui contaminado com o vírus da sopa da
véia... Aos poucos fui percebendo que ali sempre flutuavam algumas "entidades' muito doidas e que rolava uma grande
alegria em compartilhar conhecimentos muito interessantes... Fiquei alucinado com a acolhida e me senti na obrigação
de fazer algo de alto nível, assim como o LP estava acostumado. Surgiu então o Rabarock, programa que tinha como
objetivo fazer um especial de uma banda ou um tema especifico em cada edição... A coisa foi crescendo, a RWULP no ar
e chegamos a picos de 180 a 190 ouvintes em tempo real, coisa muito dificil e importante nesse meio. Estamos na luta e
sempre melhorando e fortalecendo essa familia, com muitos parceiros, mais malucos de alto escalão entrando na
programação, programas cada vez mais bem elaborados e com melhor qualidade, tecnologia da rádio em HD e cada
vez mais de ponta, site exclusivo, enfim, uma estrutura de dar inveja aos caretas que um dia tentaram zicar nosso
sonho e hj não fazem mais a menor diferença. Espero realmente não somente que a RWULP cresça, fique famosa ou
coisa parecida, tenha ainda mais sucesso e tal.... mas sim que a ENERGIA BACANA da união e amizade, o prazer de
compartilhar a sopa da véia que sempre existiu aqui, prevaleça.
- Rabablues, Mais um filho da véia alucinada -
É uma honra ter vcs como parte da minha vida, e volto a dizer que espero passar varios aniversarios na radio, legais
como esse foi. Agora em setembro vai fazer 1 ano que estou produzindo o Salada pra radio, e é uma das coisas q tem
me dado muita satisfação produzir. Fazer o programa trouxe de volta pra mim a paixao que eu tinha de ouvir e descobrir
sons, e pra alguns nao é, mas pra mim é muita coisa. Pouca gente entende isso. Produzir nossos programas, galera,
nao é coisa pra qq um, e a gente faz isso bem pra kct.
- Marcio CS -
Eu não sei das outras mulheres, mas essa aqui não pode imaginar um único dia sem o trinômio rock 'n' roll + amigos +
RWULP. :) Sem contar com meu amor, rs, mas esse é só meu e não divido mesmo. hahahahahahahaha
- Loirinha Máh -
Um dia querendo curtir um som, não me lembro agora de qual banda era o disco, comecei a procurar na net e acabei
me deparando com o Lágrima Psicodélica.... O resto da história já é conhecida: virei colaborador e em novembro de
2009 recebi o convite para produzir um programa que só pôde ir ao ar em fevereiro. Tenho o maior orgulho de poder
dividir com todos vocês a felicidade de poder curtir nosso bom e velho rock'n roll. Vocês me ensinaram muita coisa e
ainda continuo aprendendo com todos, sem exceção. (...) são 19 programas que vão ao ar, (além dos especiais e agora
da Quinta Full), todos com suas características e peculiaridades, mas com uma certeza: todos tem alma, corpo e
sentimento e nós sabemos o trampo que é montar uma playlist e dar vida ao que a nossa mente pensa, e o tempo que
demanda essa tarefa. Me sinto honrado em poder fazer parte dessa história.
- Minduim Mateus -
Depois de um tempo longe deste mundo, voltei procurando algumas coisas antigas que estava com saudades de ouvir
e achei o Lágrima. Participei meramente como visitante, ouvinte, até que o blog começou com as listas (10 melhores
discos do rock nacional / 10 melhores Alive do rock / 10 melhores músicas da banda tal)..., e ali eu iniciei minha
participação no blog. Aqui aprendi muito com todos. Vocês para mim são todos, sem exceção, são enciclopédias do
rock. Johnny, o criador da criatura, é o cara que sonhou tudo isso, mas certamente este sonho também é nosso.
Parabéns a todos nós, e que venham muitos outros aniversários / programas especiais / baratos afins....
- Dexx -
20. "Vitória, Ou A Filha de Adão e Eva" é uma "Opera Rock" que conta em 33 temas a história
de uma mulher chamada Vitória de Tal, filha de Adão, um ex interno de reformatórios que
se transforma em pastor evangélico, tendo antes cometido vários crimes, entre os quais o
estupro de Eva, uma prendada e estudiosa filha de uma costureira. Vitória nasce num
bordel e é criada também em um reformatório. A partir dai, cedo se transforma em uma
alcoviteira milionária que busca á qualquer custo mais que dinheiro e prazer, aquilo que a
humanidade mais almeja: a felicidade. São 18 personagens que ao logo dos temas
interagem com Vitória tecendo um clima de paixão sem limites, amores não
concretizados, tragédias morais e sociais. O pano de fundo é a hipocrisia social, que
transforma o caráter das pessoas, além das busca incessante da felicidade a qualquer
custo.
"Vitória" tem citações claras a fatos da musica pop e da política e acontece exatamente
num período que compreende o inicio dos anos 1960 e 2010, sendo que o período de vida
da personagem principal é de 33 anos e 1/3, uma metáfora com a velocidade dos LPs de
vinil. E em breve o mundo conhecerá "Vitória".