30 09 3ª parte individual reflexão final, com proposta de classificação funda...
Modelos de formação de professores
1. MODELOS E PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES
Profa. Dra. Maria Regina Peres
Aluna: Elisabete Jorgino Ferreira Coelho
21/05/2011.
2. SUMÁRIO
1. Introdução
2. Perspectiva Crítica-reflexiva
3. Acúmulos de cursos x trabalho
reflexivo
4. Professor-Reflexivo
5. Avaliação
6. Considerações
7. Referências
3. Introdução
20 anos atuando em Recursos Humanos e área
ELISABETE JORGINO Administrativo-Financeiro de grandes
FERREIRA COELHO corporações, nos últimos 6 anos atuei
especificamente como Headhunter, com foco em
hunting, voltada para Indústria de automobilística,
Construção Civil, Agregados, Cimenteiras, Centro
de Distribuições, sendo que há um ano fui
convidada para assumir a Diretoria de uma das
• Aluna no curso de Pós- unidades. Tenho parceria com uma Assessoria
graduação com acesso ao Contábil desenvolvendo um projeto de Métodos e
Mestrado Europeu de processos com foco em melhoria continua.
Ciências da Educação, tendo
ingresso no segundo
semestre de 2010. 6 anos atuando como Professora Universitária
Atualmente estou nas disciplinas de Exatas e Humanas, para os
trabalhando em um Estudo cursos de Graduação de Administração, Ciências
de Caso de aluno especial Contábeis e Tecnólogos em geral, Coordenadora
afim de comprovar eficácia de Estágio Supervisionado e Atividades
do professor reflexivo. Complementares, hoje na Faculdade Mário
Schenberg.
4. Introdução
• Tivemos acesso a referências
DA técnicas desta disciplina tanto de
autores brasileiros como
IMPORTÂNCIA portugueses e isto foi um
diferencial.
• Identifiquei-me ao modelo do
• Os estudos são amplos e
curso em especial o Módulo
organizados, com pensamentos e
de Modelos e Práticas de
pesquisas, que para mim foi muito
Formação Professores.
relevante e mágico, onde pude ver
em alguns estudos o reflexo da
• O fato de apresentar o projeto minha atuação como professora
de mestrado no Grupo universitária, como Coach e ainda
Lusófono em Portugal, me como recrutadora e avaliadora de
estimulará a ser mais exigente executivos.
no que tange ao foco do
projeto por estarmos falando
• A proposta é de extrema
de outro pais.
importância para a nossa
formação como pesquisadores da
ciências da Educação.
5. Dividida entre os
estudos... a carreira...
E minha linda família.
6. PERSPECTIVA CRÍTICA-REFLEXIVA
Segundo António Nóvoa, a formação deve estimular uma
perspectiva critico-reflexiva, favorecendo a autonomia e a
participação.
• Identifiquei-me com esta afirmativa da qual ouso praticar uma
vez que busco como desenvolvimento de minha formação a
ampliação da crítica analisando os pontos e temas a serem
discutidos e/ou abordados. Não consigo imaginar um ato
pedagógico sem esta perspectiva, seja desde a alfabetização
até nivel universitário se estendendo para qualquer prática
docente.
7. ACÚMULOS DE CURSOS X TRABALHO
REFLEXIVO
É possível fazer uma reflexão quando António Nóvoa (1995) defende
que a formação não se constrói por acúmulos de cursos, de
conhecimentos, de técnicas, mas sim através de um trabalho de
reflexão critica sobre as ações, de construção e de reconstrução
de uma identidade pessoal.
Em minha curta trajetória profissional de docente e até em minha
carreira no mercado corporativo, deparei-me com docentes ou
executivos, que justamente por terem através de um trabalho
utilizado de reflexão crítica sobre as suas ações, na busca da
construção e de reconstrução de uma identidade pessoal, buscaram
os acúmulos de cursos e de conhecimentos e técnicas para construir
e reconstruir esta identidade pessoal, para tanto, entendo que não
poderemos generalizar o que o autor diz, há muitos que buscam nos
conhecimentos, cursos e técnicas a construção e reconstrução.
8. PROFESSOR-REFLEXIVO
Segundo Libâneo, (2002), é necessário
vivenciar a atitude reflexiva ultrapassando os
limites da sala de aula, superando a
perspectiva de busca de solução para os
problemas imediatos.
• Rodopiei em meu próprio modo de atuar em sala de aula, diante dos
conteúdos e perante a resultado dos alunos, te-los em dependência ou
reprovado é algo que me incomoda e faz-me refletir onde errei com
aquele aluno, porque não consegui desenvolver nele o aprendizado.
• Através da reflexão “ultrapassando os limites da sala de aula”, pude
aprimorar o relacionamento com os alunos e identificar onde a fragilidade
estava relacionada naquele aprendizado.
• Lembro-me de uma reflexão em relação ao conteúdo de uma disciplina
de Custos, onde os livros didáticos não expressavam algumas ações que
no dia-a-dia o aluno deveria aplicar e não conseguiria fazer relação teoria
X prática, ousei levar produto para dentro da sala de aula identificando e
classificando os custos diretos e indiretos, foi algo que me causaram
muitos questionamentos por parte dos alunos e se eu não tivesse
preparada para responde-las teria me decepcionado com tais
interpretações..
9. PROFESSOR-REFLEXIVO
Segundo Isabel Alarcão, o professor
reflexivo possui algumas caracteristicas
das quais me identifiquei, destacando-
se: pensar no que faz,
comprometimento, autonomia, repensar
sua própria atuação e avaliação
diagnóstica.
• Como educadora e professora em curso de graduação promovo
questionamentos em sala de aula.
• Levanto dúvidas sobre minha didática inclusive com a participação do
aluno investigando o porque o aluno não aprende aquele conteúdo ou
não possui interesse.
10. PROFESSOR-REFLEXIVO
Ainda na prática, exercito com o aluno,
principalmente na disciplina Estágio
supervisionado, a curiosidade da pesquisa
de referências teóricas citadas em sala de
aula, faço esforço para que entendam o
Plano de Ensino da disciplina com a
curiosidade de onde previamente estudar
aquele conteúdo encorajando-o a aplicar.
Há um volume relevante a estudar, pesquisar e aplicar, mas
observei no conteúdo desta disciplina que o caminho é este,
é direcionar o aluno a autonomia, promovendo dinâmicas
com a participação dos mesmos, intercalando a teoria com a
prática o que sem dúvida alguma é uma ousadia perigosa
para o professor que não é reflexivo, mas vale a pena tentar.
11. AVALIAÇÃO
Segundo Perrenoud (1999), a prova periodica deve ser apenas um
mediador para a avaliação do aluno, devendo o professor avaliar a
performance no decorrer do período letivo.
Minha metodologia avaliativa aplica-se o seu conceito onde a prova
não é uma ferramenta decisiva para a avaliação do aluno, a cada
conteúdo aplicado em sala de aula, a conduta do aluno em sala, a
iniciativa, a colocação, a curiosidade o cumprimento dos trabalhos e
exercícios propostos, sendo estes os instrumentos de suporte para a
avaliação do aluno.
12. CONSIDERAÇÕES
A disciplina de Modelos e Práticas de Formação de Professores vieram
de encontro com os meus pensamentos sobre a educação, pois não
adianta falar de capacitação de Professores, de professor reflexivo,
de processos de aprendizagem sem considerar a educação
propriamente dita.
13. REFERÊNCIAS
Nóvoa, António. Os professores e sua formação.
Lisboa:D.Quixote, 1995.
Libâneo, José Carlos. Reflexividade e formação de
professores: outra oscilação do pensamento
pedagógico brasileiro?, in Pimenta, S.G. e Ghedin, E. Professor
reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São
Paulo: Cortez, 2002.
ALARCÃO, Isabel. Professores Reflexivos em uma Escola
Reflexiva. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
PERRENOLD, P. Avaliação: da excelência a regulação das
aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre:Artmed, 1999