SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
O Prontuário Eletrônico
  (Registro Eletrônico de Saúde)

          Beatriz de Faria Leão, MD, PhD
        Diretora Institucional Sociedade Brasileira de
                Informática em Saúde - SBIS
               Arquiteta de Saúde ZILICS, SP
                  12 de novembro de 2009
                         São Paulo




Agenda
 Conceitos
 Requisitos para construção do RES
 Arquitetura de RES
 Representação da Informação Clínica
 Certificação SBIS X CFM
 Saúde 2.0 - estamos prontos?
 Considerações Finais




                                                         1
Um pouco de história




                    http://www.youtube.com/watch?v=eAUH1lX54z8




         Gastos com saúde nos EUA podem chegar a 20% do PNB



                Gastos com Saúde X Produto Nacional Produto nos
                EUA, 1960-2017




        Source: Employee Benefit Research Institute estimates from Centers for Medicare and Medicaid Services and U.S. Department of Commerce.
        Last Updated: January 6, 2008


                                                                                                                                                 4
Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009




                                                                                                                                                     2
http://www.healthreform.gov/reports/inaction/




Perfil do Mercado Brasileiro
 Mercado Extremamente Fragmentado: R$ 90 Bi / ano
    SUS é a grande fonte pagadora: ~ 66% em volume e 50% em $
    Cerca de 6800 hospitais e 1200 operadoras MA no País
    70% dos Hospitais têm menos de 80 leitos
    Menos de 10% dos Hospitais têm algum Sistema de Informação
    90% das Operadoras têm menos de 50.000 vidas cada
    70% das Operadoras têm menos de 20.000 vidas cada
    Apenas 3% das Operadoras possuem mais de 200.000 vidas cada
    A maior seguradora cobre menos de 4 milhões de vidas
    Não há redes de hospitais, clínicas ou centros de diagnóstico
    Custos Explosivos – Sinistralidade Elevada




                                                                     3
+ Perfil do Mercado
 Não existe noção de “Cadeia de Valor”
    • Todas as organizações “fazem tudo”
    • Todas competem com todas
    • Nada se compartilha (infra + padrões)

 O Conceito de “Boas Práticas” está distante do Mercado
    • Os processos dependem da Equipe de Plantão
    • Não há “Torres de Comando”
    • Os processos de Gestão vão apenas até o administrativo
    • Não há Gestão nem Sistemas de Informação adequados
    • A informação é ruim e não utilizada
    • Custos Explosivos

 É um Mercado de Insatisfeitos!
    • Pacientes, Profissionais, Prestadores
    • Operadoras, Governo




 + Perfil do Mercado
   Sistemas de Informação de Péssima Qualidade
       • Fornecedores Despreparados
       • Cada organização quer ter o seu SI
       • Cada organização quer ter o seu Call Center
       • Grandes Organizações Ignoram a Complexidade da Saúde
   Padrões vêm Sendo Construídos
       • MS, ANS, ABNT, HL7, ISO: ICP BRasil, Registros nacionais de
         usuários e profissionais, CNES, ABNT, Certificação SBIS/CFM
   Novas Iniciativas
       • TISS, IESS, Visanet ….
   Pressão de Todos os Atores “Básicos”
       • + Pharma, Equipamentos, Envelhecimento da População
   Investimento em TI baixo
   TI considerada não estratégica, atende operacional




                                                                       4
Cadernos de Saúde Suplementar, Ediição Março 2009




Cadernos de Saúde Suplementar, Ediição Março 2009




                                                    5
NECESSIDADES
          Tratar cada vez melhor o Paciente com custo
           controlados
              DNA, Imagens, Telemedicina, Medicamentos
              Judicialização da Saúde
          Controlar o Fluxo de Pacientes
              Regulação (SUS) – Modelo de Referência e Contra-
               Referência
          Gestão da Saúde como todo (e não de cada unidade)
              Balanced ScoreCard e Gestão
              É preciso lidar com Crônicos (Prevenção) e com Promoção
              Ferramentas profissionais de Gestão
          Atender demandas ANS




         Estilo de vida X Deonças

                                                          Exemplo:
     Doenças relacionadas                                 Alzheimer
     ao estilo de vida                                    Ateroesclores
                                                          Asma
     Ocorrem com maior                                    Cancer
     frequência nos países                                Diabetes tipo 2
                                                          Obesidade
     industrializados e com                               DPOC
     maior expectativa de                                 Depressão

     vida




                                                                            12
Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009




                                                                                 6
A saúde repensada
                                Age
                       0                          25                                   65
         Wellness
         Pre-Illness




                                                                60-80% Lifestyle




                           Unpredictable Health
                           Predictable (Rules-based) Health
         Illness




                                                                                                 Death

                                              2009 Continua Health Alliance Brigitte
                                                                                                       13
  2008                                                   Piniewski, MD                                      13




                                       Millions of years                                    50 Years




                                                                                                       14
Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009




                                                                                                                 7
Estilo de vida X grupos de doenças

                                          60 % - 80% das doenças
                                                  podem ser previnidas por
                                                  mudanças no estilo de vida

  58% Redução Diabetes                                                60% Redução em eventos
     Tuomilehto, 2001 NEJM 344(18): 1343-50                             cardíacos
                                                                          Hambrecht Circulation 2004;109:1371-78
  60% menos cancer
     De Lorgeril, Arch Int Med 1998;158:1181-87                        44% Redução na mortalidade
                                                                        total (NNT=16)
  83% redução Doença Cardíaca                                            Lyon Heart Study, Circulation 1999;99:779-85
  91% redução Diabetes
     Nurses Health Study, NEJM 2000;343:16-22, NEJM 2001;345:790-97    45% Redução na Mortalidade
                                                                        Total (NNT=2.4)
  73% redução DAC                                                        Indian Heart Study, BMJ 1992;304:1015-19
  69% redução Cancer
     HALE Project. Knoops JAMA 2004;292:1433-1439                      40% Redução na Mortalidade
                                                                          GISSI-Prevenzione, Med.Diet AHA11/01: Marchioli


                                                                       67% Redução na Mortalidade
                                                                          Indo-Med Study, Lancet 2002;360:1455-61]



     Fonte: 2009 Continua Health Alliance Brigitte Piniewski, MD                                                         15




A mudança que precisamos fazer ...




                                                                                                                         16




                                                                                                                              8
[Jenning
                                 s,
                                 Miller,
                                 Materna
                                 1997]
                                 after
                                 Tom
                                 Ferguson
                                      17




http://www.patientslikeme.com/




                                            9
O Cenário desejado
                            Protocolos                   Gestão
     Apoio à                Evidências
    Atenção em
                                                       Operacional
      Saúde
                        Conhecimento                     Gestão
                                                         Clínica

     Registro
    Eletrônico                                         Faturamento
                           Agregação de
    de Saúde                   dados
                          não-identificados
                         (datawarehousing)              Gestão da
                                                        Qualidade
       Informação
        no Ponto                                         Gestão
       de Atenção                                      Estratégica


   Best Practices   Suporte à        Conhecimento
                                                        Gestão
    Automação       Operação         Apoio à Decisão




Definição do Registro Eletrônico de
Saúde (RES)
 Murphy, Hanken e Waters, 1999


   “O Registro Eletrônico em Saúde é qualquer informação
    relacionada com o passado, presente ou futuro da saúde
    física e mental, ou condição de um indivíduo, que reside num
    sistema eletrônico usado para capturar, transmitir, receber,
    armazenar, disponibilizar, ligar e manipular dados multimídia
    com o propósito primário de um serviço de saúde."




                                                                     10
RES – Registro Eletrônico em Saúde

 Solução unificada que integra o registro longitudinal de saúde de uma
  pessoa;
 Registro deve estar disponível para acesso a toda equipe de saúde;
 Incorporar análise de risco e suporte à decisão;
 Seguro (mais do que papel?) e centrado no paciente;
 Deve atender aos príncipios básicos de: autenticação,
  disponibilidade, integridade dos dados e auditabilidade.




    Por que o RES é vital?

     A informação deve ser coletada no local onde é gerada
     “A caneta do médico” é responsável pelo custo
     Sistemas de Faturamento NÃO são Sistemas de RES
     Os dados do ato assistencial devem gerar a informação
      necessária para faturar, avaliar, acompanhar, ANS....




                                                                          11
Usos do RES
 Assistência
 Prevenção de erros médicos
 Qualidade da assistência
 Troca de informação
 Vigilância sanitária e epidemiológica
 Gestão
 Pesquisa
 Ensino
 Pagamento




                                          12
2008 HIMSS/HIMSS Analytics Ambulatory Healthcare
 IT Survey
http://www.himss.org/content/files/2008_HA_HIMSS_ambulatory_Survey.pdf




 http://www.himss.org/content/files/2008_HA_HIMSS_ambulatory_Survey.pdf




                                                                          13
Source: http://www.epsos.eu/download-area.html




Uso de computadores por GPs na
Comunidade Européia
   87 % das clínicas de GPs na Europa utilizam computadores
      Clínicas maiores - 93%
      Clínicas menores - 84%.
      Sem computadores - 13%
   Baixa utilização em alguns países
      65% (Malta, Romania) ou 57% (Latvia).
   69% consultórios de GPs da Comunidade Européia P possuem conexão
    Internet
   Países que mais utilizam computadores nas clínicas de GPs: Finlândia,
    Holanda,Suécia, Dinamarca, Inglaterra




                                         http://www.epsos.eu/download-area.html




                                                                                  14
http://www.epsos.eu/download-area.html




Requisitos para a Construção do RES

 Modelo conceitual único
   Deve atender aos diferentes usos e visões
 Estruturas de dados comuns
 Repositório de vocabulários
 Modelos de conteúdo
 Padrões para a troca eletrônica
 Protocolos clínicos
 Ferramentas comuns




                                                                 15
ARQUITETURA
            DE SAÚDE




Características do RES (ISO/BR-TR 20514)




                                           16
Definição do Registro Eletrônico em Saúde (RES)



    Um repositório de informação a respeito da saúde de um ou mais
    indivíduos numa forma processável eletronicamente.
    O maior benefício do RES é a sua capacidade de ser compartilhado dentro
    da mesma instituição ou até mesmo fora dela (RES Compartilhável).




Fonte:
   ISO/TC 215 Technical Report - Electronic Health Record Definition, Scope, and Context.
   Second Draft, August 2003
   ISO/TR 20514 – Registro Eletrônico de Saú de   Definiçã o , Escopo e Contexto




                                                                                            17
Registro Eletrônico de Saúde                 Definição, Escopo e Contexto



                                                              EHR
                                                              Repositório eletrônico de
                                                              informação sobre a saúde
                                                              individual




RES Compartilhável (Shareable EHR)
Registro Eletrônico com um modelo padronizado de informação,
independente do Sistema de RES, armazenado e transmitido de forma
seguro e com acesso por múltiplos usuários utilizando várias aplicações
diferentes.
 Fonte:
    ISO/TC 215 Technical Report - Electronic Health Record Definition, Scope, and Context.
    Second Draft, August 2003
    ISO/TR 20514 – Registro Eletrônico de Saú de   Definiçã o , Escopo e Contexto




 Arquitetura de um RES (ISO/BR-TR 20514)




                                                                                             18
Source: EHRS Blue Print Canada HealthInfoway




Source: EHRS Blue Print Canada HealthInfoway




                                                     19
HL7.org




HL7 EHR - Functional Model
Funções Assistenciais




                                       20
http://www.hl7.org/EHR/
   Hl7 - PHR Modelo Funcional




http://www.cui.nhs.uk/Pages/NHSCommonUserInterface.aspx




                                                          21
CUI - Published Guidance

                                                 Patient Administration
   Key Information                                •    Patient Banner
     •   Telephone Number Display and Input        •    Find a Patient
     •   Patient ID Display and Input            Medications Management
                                                   •    Medications Views
     •   Sex / Gender Display and Input            •    Drug Administration
     •   Address Display and Input                 •    Search and Prescribe
     •   Date Display and Input                    •    Medications Lines
                                                 Abbreviations
     •   Time Display and Input                    •    Abbreviations in Free Text
     •   Patient Name Display and Input            •    Abbreviations in Fixed Text
     •   Email Display and Input                 Consistent Navigation
                                                   •    Alert Symbols
   Accessibility                                  •    Icons and Symbology
     •   Accessibility Principles                Decision Support
     •   Accessibility Checklists                  •    Decision Support Notification
                                                   •    Decision Support Alerts
   Terminology (SNOMED CT)
     •   Terminology Matching
     •   Terminology Elaboration
     •   Terminology Display
     •   ADR Entry and display
     •   Admissions clerking/SCM

                                                       www.cui.nhs.uk




    Allows exploration of future design




                                                                                        44




                                                                                             22
http://www.mscui.net/PatientJourneyDemonstrator/




                                                   23
http://www.nhscarerecords.nhs.uk/




https://www.healthspace.nhs.uk/




                                    24
RES - Como construir?

 Como representar a informação em saúde?
 Como garantir a troca de informação entre sistemas?
 Que vocabulários utilizar?
 Quais as informações necessárias num sumário
  clínico?
 Como proteger a informação em saúde?




   Mount Kailash, Nepal ( China). Junho 2007




          Final da Parte 3




                                                        25
Etapas para a construção do RES
 Definir terminologias clínicas
    Procedimentos, Medicamentos, Diagnósticos, OPM
 Definir modelo de referência da informação
    HL7 v3 Reference Information Model
    Open EHR arquétipos
 Definir padrões de interoperabilidade
    HL7 v3
    TISS
    CDA
    Arquétipos
 Definir padrões de segurança e privacidade




Terminologias Clínicas: Desafios

 Diagnósticos: CID 10 - > CID 11
 Procedimentos: TUSS, CBHPM..
 Medicamentos: dm + d
 OPM: GMND
 …




                                                      26
HL7 - Health Level 7




                                                                http://www.hl7.org




            Organization                   Place                                                    Patient
                                                                                                                                                                                                              ActRelationship
addr : BAG<AD>                     mobileInd : BL                                     confidentialityCode : CE                                 ManagedParticipation
                                                                                      veryImportantPersonCode : CE                                                                                    typeCode : CS
   standardIndustryClassCode : CE addr : AD                                                                                                  id : SET<II>                                             inversionInd : BL
                                   directionsText : ED                                                                                       statusCode : SET<CS>                outboundRelationship
                                                                       Access                                                                                                                         contextControlCode : CS
                                   positionText : ED
                                                                                                             LicensedEntity                                                                      0..n contextConductionInd : BL
                                   gpsText : ST               approachSiteCode : CD
                                                                                                         recertificationTime : TS                                                                     sequenceNumber : INT
             Person                                           targetSiteCode : CD                                                                                                 1 source            priorityNumber : INT
addr : BAG<AD>                                                gaugeQuantity : PQ
                                                                                                                                                                            Act                       pauseQuantity : PQ
maritalStatusCode : CE                                                                                                           Participation
                                                                                                                                                            classCode : CS                            checkpointCode : CS
educationLevelCode : CE                        Entity                                                                     typeCode : CS                                                               splitCode : CS
raceCode : SET<CE>                 classCode : CS                                             Role                        functionCode : CD                 moodCode : CS
                                                                 player                                                                                                                               joinCode : CS
disabilityCode : SET<CE>                                                        classCode : CS                            contextControlCode : CS   ...     id : SET<II>
                                   determinerCode : CS          0..1                                                                                                                                  negationInd : BL
livingArrangementCode : CE                                                 0..n id : SET<II>                              sequenceNumber : INT 0..n         code : CD
                                   id : SET<II>                                                                                                                                                       conjunctionCode : CS
religiousAffiliationCode : CE      code : CE                        playedRole code : CE                          1       negationInd : BL                  negationInd : BL
                                                                                                                                                          1 derivationExpr : ST                       localVariableName : ST
ethnicGroupCode : SET<CE>          quantity : SET<PQ>                           negationInd : BL                    0..n noteText : ED                                                                seperatableInd : BL
                                                                                addr : BAG<AD>                             time : IVL<TS>                   text : ED
                                   name : BAG<EN>                                                                                                                                                  inboundRelationship 0..n
                                                                                telecom : BAG<TEL>                                                          title : ST
                                   desc : ED                                                                              modeCode : CE
                                   statusCode : SET<CS>                         statusCode : SET<CS>                      awarenessCode : CE                statusCode : SET<CS>              target
           LivingSubject                                            scopedRole                                                                              effectiveTime : GTS
                                   existenceTime : IVL<TS>...                   effectiveTime : IVL<TS>                   signatureCode : CE
administrativeGenderCode : CE                                              0..n certificateText : ED                                                        activityTime : GTS                 1
                                   telecom : BAG<TEL>                                                                     signatureText : ED
birthTime : TS                                                  0..1            quantity : RTO                   source performInd : BL                     availabilityTime : TS
                                   riskCode : CE
deceasedInd : BL                   handlingCode : CE            scoper          positionNumber : LIST<INT> 1 ...          substitutionConditionCode : CE priorityCode : SET<CE>
                                                                                                                                                    ...                                                               ControlAct
deceasedTime : TS                                                                                                                                           confidentialityCode : SET<CE>...
multipleBirthInd : BL                                                                   1 target                                                            repeatNumber : IVL<INT>
multipleBirthOrderNumber : INT               1                                                                                        WorkingList           interruptibleInd : BL
organDonorInd : BL                                           Employee                               outboundLink 0..n                                       levelCode : CE                                     FinancialContract
                                                                                                                              ownershipLevelCode : CE
                                                   jobCode : CE                            0..n          RoleLink                                           independentInd : BL                            paymentTermsCode : CE
                                                   jobTitleName : SC                                                                                        uncertaintyCode : CE
                                  Material                                        inboundLink    typeCode : CS                                              reasonCode : SET<CE>
   NonPersonLivingSubject                          jobClassCode : CE
                              formCode : CE                                                      effectiveTime : IVL<TS> ...                                languageCode : CE
 strainText : ED                                   salaryTypeCode : CE
genderStatusCode : CE                              salaryQuantity : MO                                                                                                                                    InvoiceElement
                                                   hazardExposureText : ED               SubstanceAdministration                                                                                  modifierCode : SET<CE>
               ManufacturedMaterial                protectiveEquipmentText : ED                                                    Observation                                                    unitQuantity : RTO<PQ,PQ>
                                                                                     routeCode : CE
            lotNumberText : ST              0..n                                                                         value : ANY                                                              unitPriceAmt : RTO<MO,PQ>
                                                                                     approachSiteCode : SET<CD>
            expirationTime : IVL<TS>      LanguageCommunication                      doseQuantity : IVL<PQ>              interpretationCode : SET<CE>                                             netAmt : MO
                                                                                                                                                                     Procedure
            stabilityTime : IVL<TS>      languageCode : CE                           rateQuantity : IVL<PQ>              methodCode : SET<CE>                                                     factorNumber : REAL
                                                                                                                         targetSiteCode : SET<CD>         methodCode : SET<CE>                    pointsNumber : REAL
                                         modeCode : CE                               doseCheckQuantity : SET<RTO>
                                                                                                                                                          approachSiteCode : SET<CD>
                                         proficiencyLevelCode : CE                   maxDoseQuantity : SET<RTO>                                           targetSiteCode : SET<CD>
                                         preferenceInd : BL
              Device
manufacturerModelName : SC                                                                                                              DiagnosticImage                                                   Account
softwareName : SC                                                                                                                subjectOrientationCode : CE                                name : ST
localRemoteControlStateCode : CE
                          ...           Container                                                                                                                                           balanceAmt : MO
alertLevelCode : CE            capacityQuantity : PQ                              PatientEncounter                     PublicHealthCase                       Supply                        currencyCode : CE
lastCalibrationTime : TS       heightQuantity : PQ                     preAdmitTestInd : BL                       detectionMethodCode : CE        quantity : PQ                             interestRateQuantity : RTO<MO,PQ>
                               diameterQuantity : PQ                   admissionReferralSourceCode : CE           transmissionModeCode : CE       expectedUseTime : IVL<TS>                 allowedBalanceQuantity : IVL<MO>
                               capTypeCode : CE                        lengthOfStayQuantity : PQ                  diseaseImportedCode : CE
                               separatorTypeCode : CE                  dischargeDispositionCode : CE
                               barrierDeltaQuantity : PQ               specialCourtesiesCode : SET<CE>                                                                                            FinancialTransaction
                               bottomDeltaQuantity : PQ                specialAccommodationCode : SET<CE>                           Diet                       DeviceTask                 amt : MO
                                                                       acuityLevelCode : CE                              energyQuantity : PQ           parameterValue : LIST<ANY>         creditExchangeRateQuantity : REAL
                                                                                                                         carbohydrateQuantity : PQ                                        debitExchangeRateQuantity : REAL




                                                                                                                                                                                                                                   27
Refined Message Information Model
(RMIM)
   Extrato do RIM que contém:
     Modelo de informação que contém todos os elementos para atender
      um cenário específico
     Estrutura de um documento clínico
     Restrição nos atributos com base na funcionalidade desejada
     Um ponte de entrada no RIM denominado de classe “focal” ou
      “subject”
   Existe apenas um RIM, podem existir vários RMIMs




Exemplo RMIM:
Atendimento emergência
                                       Entry Point
                                          Focal Class




                                                                        28
HL7 CDA R2 Normative Edition 2005

    CDA = Clinical Document Architecture
    Faz parte do padrão HL7 v3
    Tem sido utilizado no mundo inteiro
    Trata-se de padrão que permite a incorporação de
     qualquer documento clínico de forma estruturado ou
     não, num documento XML, definido pelo schema do
     CDA
    No Brasil a SMS-SP utilizará para integração de
     sistema de laboratório clínico


http://healthinfo.med.dal.ca/hl7intro/CDA_R2_NormativeWebEdition/




                                                                    29
www.openehr.org




Construção do RES com arquétipos


   Diabetic checkup    Archetypes   Antenatal visit

   Tingling feet           FH       Back pain
   Feeling tired
                         Weight     66 kg
   76 kg
                           BP       102/64 mmHg
   124/92
                                    142/min
                          HbA1c
   7.5%
                                    NAD, see 4/52
                          Issues
   Excellent control
                         Assess




                                                www.openehr.org




                                                                  30
Quem está usando arquétipos?

  Austrália: RACGP, Australia 2003-4:
      70 arquétipos para GPs na Austrália
  Inglaterra: NHS ‘13606’ Pilot, Q1,2 2007
         • 190 arquétipos
         • 45 templates
      NHS decidiu expandir nacionalmente o projeto
      http://www.ehr.chime.ucl.ac.uk/display/nhsmodels/Home
  Espanha: projeto LinkEHR (http://www.linkehr.net/)
  Suécia - Editor Java de arquétipos - LiU Archetype Editor
      http://www.imt.liu.se/mi/ehr/
  Brasil: ezHIS - ZILICS




 Da Linguagem Formal à Tela
                                         Máquina de Processar Arquétipos



                          Seleciona
                              os
                           Itens de
                          Interesse




                                                Cria automaticamente
                                             a tela de captura de dados,
Arquétipo de PA                        e a estrutura para armazenar os dados
Open Software




                                                                               31
Arquétipos - Tipos de dados e
representação




                                32
www.sbis.org.br/certificacao




                               33
PADRÕES




ISO TC 215




                       34
 ABNT/Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde -
  CEE-IS
 Fundada em Dezembro de 2006, espelho do Comitê ISO TC 215
 Brasil se tornou membro “P” do ISO-TC 215 em agosto de 2007 e
  tem participado desde então de todas as plenárias
 Em maio de 2010 a plenária será no Rio de Janeiro




   Normas ABNT/CEE-IS publicadas
   Maio/2009




                                                                  35
Fase II da Certificação




Considerações Finais
   A Área de Saúde é muito Complexa
      • Conheça a Atividade de Saúde
   Conheça, Adote e Promova Padrões
      • Sem padrões não haverá jamais conectividade eficiente
   Pense em Retorno no Longo Prazo
      • Projetos são de longo prazo
   Lembre-se de que a Tecnologia não é o Problema
      • O problema é a organização e compartilhamento
   Impossível Mudar a Saúde sem a TI
      • Operação e Gestão “Semi-Automáticas”
   Evite discurso e concepções simplistas (videos promocionais)




                                                                   36
37
Muito Obrigada!
bfleao@terra.com.br




                      Slide cedido do Dr. Gerson Zafalon Martins, CFM, 2009




                                                                              38

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGA
Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGAActio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGA
Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGAActio Lean Consulting
 
Actio Lean News - Março 2014 - Aspöck
Actio Lean News - Março 2014 - AspöckActio Lean News - Março 2014 - Aspöck
Actio Lean News - Março 2014 - AspöckActio Lean Consulting
 
Presentation C3sl 2010
Presentation C3sl 2010Presentation C3sl 2010
Presentation C3sl 2010Timothy Cook
 
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSBIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSAdilmar Dantas
 
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...Camila Hamdan
 
Sistema de gestao de doentes hospitalar
Sistema de gestao de doentes hospitalarSistema de gestao de doentes hospitalar
Sistema de gestao de doentes hospitalarPatrícia Pinheiro
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...inovaDay .
 
Actio lean news - Julho 2014 - Grundéns
Actio lean news - Julho 2014 - GrundénsActio lean news - Julho 2014 - Grundéns
Actio lean news - Julho 2014 - GrundénsActio Lean Consulting
 
Actio Lean News - Janeiro 2014 - Felino
Actio Lean News -  Janeiro 2014 - FelinoActio Lean News -  Janeiro 2014 - Felino
Actio Lean News - Janeiro 2014 - FelinoActio Lean Consulting
 
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...Camila Hamdan
 
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américas
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américasTendências e desafios dos sistemas de saúde nas américas
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américasnilsonpazjr
 
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...Camila Hamdan
 
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...Camila Hamdan
 
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...Camila Hamdan
 
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa Centers
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa CentersPresentation VII Conference Global Network Collaborativa Centers
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa CentersBeatriz de Faria Leao
 

Destaque (20)

Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGA
Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGAActio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGA
Actio Lean News - Janeiro 2014 - CEAGA
 
Actio Lean News - Março 2014 - Aspöck
Actio Lean News - Março 2014 - AspöckActio Lean News - Março 2014 - Aspöck
Actio Lean News - Março 2014 - Aspöck
 
Presentation C3sl 2010
Presentation C3sl 2010Presentation C3sl 2010
Presentation C3sl 2010
 
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSBIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOS
 
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...
HAMDAN, Camila. Arte Cíbrida: Experimentações Artísticas com Sistemas Interat...
 
Actio Lean News - Maio 2014 - Felino
Actio Lean News - Maio 2014 - FelinoActio Lean News - Maio 2014 - Felino
Actio Lean News - Maio 2014 - Felino
 
Sistema de gestao de doentes hospitalar
Sistema de gestao de doentes hospitalarSistema de gestao de doentes hospitalar
Sistema de gestao de doentes hospitalar
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
 
A organização Lean 6 Sigma
A organização Lean 6 Sigma A organização Lean 6 Sigma
A organização Lean 6 Sigma
 
Actio lean news - Julho 2014 - Grundéns
Actio lean news - Julho 2014 - GrundénsActio lean news - Julho 2014 - Grundéns
Actio lean news - Julho 2014 - Grundéns
 
Clarisse Ferrao
Clarisse FerraoClarisse Ferrao
Clarisse Ferrao
 
Actio Lean News - Janeiro 2014 - Felino
Actio Lean News -  Janeiro 2014 - FelinoActio Lean News -  Janeiro 2014 - Felino
Actio Lean News - Janeiro 2014 - Felino
 
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...
HAMDAN, Camila; VENTURELLI, Suzete; AUGUSTO, Leci; CAETANO, Alexandra. CyberS...
 
Correlação Lean 6 Sigma
Correlação Lean 6 SigmaCorrelação Lean 6 Sigma
Correlação Lean 6 Sigma
 
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américas
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américasTendências e desafios dos sistemas de saúde nas américas
Tendências e desafios dos sistemas de saúde nas américas
 
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...
HAMDAN, Camila. E.U.R.O.P.E: Uma proposta de videoarte interativa flexibiliza...
 
Seleção de projetos
Seleção de projetosSeleção de projetos
Seleção de projetos
 
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...
HAMDAN, Camila. Gamearte em Realidade Aumentada Móvel na Construção de Espaço...
 
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...
HAMDAN, Camila. Projeto Consorciado I: Game em Realidade Aumentada - a sua pr...
 
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa Centers
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa CentersPresentation VII Conference Global Network Collaborativa Centers
Presentation VII Conference Global Network Collaborativa Centers
 

Semelhante a Prontuário Eletrônico de Saúde e Gestão Clínica

Módulo 3 - Aula 5
Módulo 3 - Aula 5Módulo 3 - Aula 5
Módulo 3 - Aula 5agemais
 
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - Espanha
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - EspanhaPolíticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - Espanha
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - EspanhaDavid Novillo Ortiz, MLIS, PhD
 
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDEINTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDEPreviva
 
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdf
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdfNotas sobre inovação e preços em saúde.pdf
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdffernandadenegriipea
 
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no Brasil
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no BrasilBig data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no Brasil
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no BrasilCONITEC
 
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018Checkup saude medico alexandre barbosa 2018
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018Alexandre Naime Barbosa
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha Oliveira
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha OliveiraO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha Oliveira
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha OliveiraFundação Fernando Henrique Cardoso
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternariaLeonardo Savassi
 
Gustavo guimaraes
Gustavo guimaraesGustavo guimaraes
Gustavo guimaraesnilsonpazjr
 
Aula1 financiamento em saude
Aula1  financiamento em saudeAula1  financiamento em saude
Aula1 financiamento em saudeEduardo Kühr
 
Risco e prevenção aula 27-05-13
Risco e prevenção   aula 27-05-13Risco e prevenção   aula 27-05-13
Risco e prevenção aula 27-05-13Inaiara Bragante
 
Adapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras CorporativasAdapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras CorporativasSérgio Nunes
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaOncoguia
 
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxaula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxCarlosSpencer3
 
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012Beto Guimas
 
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em SaúdeAtualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em SaúdeIsabella Oliveira
 

Semelhante a Prontuário Eletrônico de Saúde e Gestão Clínica (20)

Módulo 3 - Aula 5
Módulo 3 - Aula 5Módulo 3 - Aula 5
Módulo 3 - Aula 5
 
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - Espanha
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - EspanhaPolíticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - Espanha
Políticas sobre Saúde digital, Informação e Internet na Saúde - Espanha
 
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDEINTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
 
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdf
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdfNotas sobre inovação e preços em saúde.pdf
Notas sobre inovação e preços em saúde.pdf
 
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no Brasil
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no BrasilBig data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no Brasil
Big data para avaliação de desempenho de tecnologias em saúde no Brasil
 
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018Checkup saude medico alexandre barbosa 2018
Checkup saude medico alexandre barbosa 2018
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha Oliveira
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha OliveiraO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha Oliveira
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Martha Oliveira
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria
 
Gustavo guimaraes
Gustavo guimaraesGustavo guimaraes
Gustavo guimaraes
 
Aula1 financiamento em saude
Aula1  financiamento em saudeAula1  financiamento em saude
Aula1 financiamento em saude
 
Risco e prevenção aula 27-05-13
Risco e prevenção   aula 27-05-13Risco e prevenção   aula 27-05-13
Risco e prevenção aula 27-05-13
 
Adapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras CorporativasAdapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras Corporativas
 
O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) NA APS
O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) NA APSO MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) NA APS
O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) NA APS
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
 
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptxaula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
aula-cuidadospaliativosesegurancadopaciente-.pptx
 
Sustentabilidade na Saúde Corporativa
Sustentabilidade na Saúde CorporativaSustentabilidade na Saúde Corporativa
Sustentabilidade na Saúde Corporativa
 
1 epidemiologia saude
1   epidemiologia saude1   epidemiologia saude
1 epidemiologia saude
 
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012
Apresentação de Gabriel Palne no ENF Rio 2012
 
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em SaúdeAtualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
 

Último

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Último (7)

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Prontuário Eletrônico de Saúde e Gestão Clínica

  • 1. O Prontuário Eletrônico (Registro Eletrônico de Saúde) Beatriz de Faria Leão, MD, PhD Diretora Institucional Sociedade Brasileira de Informática em Saúde - SBIS Arquiteta de Saúde ZILICS, SP 12 de novembro de 2009 São Paulo Agenda  Conceitos  Requisitos para construção do RES  Arquitetura de RES  Representação da Informação Clínica  Certificação SBIS X CFM  Saúde 2.0 - estamos prontos?  Considerações Finais 1
  • 2. Um pouco de história http://www.youtube.com/watch?v=eAUH1lX54z8 Gastos com saúde nos EUA podem chegar a 20% do PNB Gastos com Saúde X Produto Nacional Produto nos EUA, 1960-2017 Source: Employee Benefit Research Institute estimates from Centers for Medicare and Medicaid Services and U.S. Department of Commerce. Last Updated: January 6, 2008 4 Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009 2
  • 3. http://www.healthreform.gov/reports/inaction/ Perfil do Mercado Brasileiro  Mercado Extremamente Fragmentado: R$ 90 Bi / ano  SUS é a grande fonte pagadora: ~ 66% em volume e 50% em $  Cerca de 6800 hospitais e 1200 operadoras MA no País  70% dos Hospitais têm menos de 80 leitos  Menos de 10% dos Hospitais têm algum Sistema de Informação  90% das Operadoras têm menos de 50.000 vidas cada  70% das Operadoras têm menos de 20.000 vidas cada  Apenas 3% das Operadoras possuem mais de 200.000 vidas cada  A maior seguradora cobre menos de 4 milhões de vidas  Não há redes de hospitais, clínicas ou centros de diagnóstico  Custos Explosivos – Sinistralidade Elevada 3
  • 4. + Perfil do Mercado  Não existe noção de “Cadeia de Valor” • Todas as organizações “fazem tudo” • Todas competem com todas • Nada se compartilha (infra + padrões)  O Conceito de “Boas Práticas” está distante do Mercado • Os processos dependem da Equipe de Plantão • Não há “Torres de Comando” • Os processos de Gestão vão apenas até o administrativo • Não há Gestão nem Sistemas de Informação adequados • A informação é ruim e não utilizada • Custos Explosivos  É um Mercado de Insatisfeitos! • Pacientes, Profissionais, Prestadores • Operadoras, Governo + Perfil do Mercado  Sistemas de Informação de Péssima Qualidade • Fornecedores Despreparados • Cada organização quer ter o seu SI • Cada organização quer ter o seu Call Center • Grandes Organizações Ignoram a Complexidade da Saúde  Padrões vêm Sendo Construídos • MS, ANS, ABNT, HL7, ISO: ICP BRasil, Registros nacionais de usuários e profissionais, CNES, ABNT, Certificação SBIS/CFM  Novas Iniciativas • TISS, IESS, Visanet ….  Pressão de Todos os Atores “Básicos” • + Pharma, Equipamentos, Envelhecimento da População  Investimento em TI baixo  TI considerada não estratégica, atende operacional 4
  • 5. Cadernos de Saúde Suplementar, Ediição Março 2009 Cadernos de Saúde Suplementar, Ediição Março 2009 5
  • 6. NECESSIDADES  Tratar cada vez melhor o Paciente com custo controlados  DNA, Imagens, Telemedicina, Medicamentos  Judicialização da Saúde  Controlar o Fluxo de Pacientes  Regulação (SUS) – Modelo de Referência e Contra- Referência  Gestão da Saúde como todo (e não de cada unidade)  Balanced ScoreCard e Gestão  É preciso lidar com Crônicos (Prevenção) e com Promoção  Ferramentas profissionais de Gestão  Atender demandas ANS Estilo de vida X Deonças Exemplo: Doenças relacionadas Alzheimer ao estilo de vida Ateroesclores Asma Ocorrem com maior Cancer frequência nos países Diabetes tipo 2 Obesidade industrializados e com DPOC maior expectativa de Depressão vida 12 Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009 6
  • 7. A saúde repensada Age 0 25 65 Wellness Pre-Illness 60-80% Lifestyle Unpredictable Health Predictable (Rules-based) Health Illness Death 2009 Continua Health Alliance Brigitte 13 2008 Piniewski, MD 13 Millions of years 50 Years 14 Fonte: Bainbridge Mike, PEP 2009 Presentation, Nov 2009 7
  • 8. Estilo de vida X grupos de doenças 60 % - 80% das doenças podem ser previnidas por mudanças no estilo de vida  58% Redução Diabetes  60% Redução em eventos Tuomilehto, 2001 NEJM 344(18): 1343-50 cardíacos Hambrecht Circulation 2004;109:1371-78  60% menos cancer De Lorgeril, Arch Int Med 1998;158:1181-87  44% Redução na mortalidade total (NNT=16)  83% redução Doença Cardíaca Lyon Heart Study, Circulation 1999;99:779-85  91% redução Diabetes Nurses Health Study, NEJM 2000;343:16-22, NEJM 2001;345:790-97  45% Redução na Mortalidade Total (NNT=2.4)  73% redução DAC Indian Heart Study, BMJ 1992;304:1015-19  69% redução Cancer HALE Project. Knoops JAMA 2004;292:1433-1439  40% Redução na Mortalidade GISSI-Prevenzione, Med.Diet AHA11/01: Marchioli  67% Redução na Mortalidade Indo-Med Study, Lancet 2002;360:1455-61] Fonte: 2009 Continua Health Alliance Brigitte Piniewski, MD 15 A mudança que precisamos fazer ... 16 8
  • 9. [Jenning s, Miller, Materna 1997] after Tom Ferguson 17 http://www.patientslikeme.com/ 9
  • 10. O Cenário desejado Protocolos Gestão Apoio à Evidências Atenção em Operacional Saúde Conhecimento Gestão Clínica Registro Eletrônico Faturamento Agregação de de Saúde dados não-identificados (datawarehousing) Gestão da Qualidade Informação no Ponto Gestão de Atenção Estratégica Best Practices Suporte à Conhecimento Gestão Automação Operação Apoio à Decisão Definição do Registro Eletrônico de Saúde (RES)  Murphy, Hanken e Waters, 1999  “O Registro Eletrônico em Saúde é qualquer informação relacionada com o passado, presente ou futuro da saúde física e mental, ou condição de um indivíduo, que reside num sistema eletrônico usado para capturar, transmitir, receber, armazenar, disponibilizar, ligar e manipular dados multimídia com o propósito primário de um serviço de saúde." 10
  • 11. RES – Registro Eletrônico em Saúde  Solução unificada que integra o registro longitudinal de saúde de uma pessoa;  Registro deve estar disponível para acesso a toda equipe de saúde;  Incorporar análise de risco e suporte à decisão;  Seguro (mais do que papel?) e centrado no paciente;  Deve atender aos príncipios básicos de: autenticação, disponibilidade, integridade dos dados e auditabilidade. Por que o RES é vital?  A informação deve ser coletada no local onde é gerada  “A caneta do médico” é responsável pelo custo  Sistemas de Faturamento NÃO são Sistemas de RES  Os dados do ato assistencial devem gerar a informação necessária para faturar, avaliar, acompanhar, ANS.... 11
  • 12. Usos do RES  Assistência  Prevenção de erros médicos  Qualidade da assistência  Troca de informação  Vigilância sanitária e epidemiológica  Gestão  Pesquisa  Ensino  Pagamento 12
  • 13. 2008 HIMSS/HIMSS Analytics Ambulatory Healthcare IT Survey http://www.himss.org/content/files/2008_HA_HIMSS_ambulatory_Survey.pdf http://www.himss.org/content/files/2008_HA_HIMSS_ambulatory_Survey.pdf 13
  • 14. Source: http://www.epsos.eu/download-area.html Uso de computadores por GPs na Comunidade Européia  87 % das clínicas de GPs na Europa utilizam computadores  Clínicas maiores - 93%  Clínicas menores - 84%.  Sem computadores - 13%  Baixa utilização em alguns países  65% (Malta, Romania) ou 57% (Latvia).  69% consultórios de GPs da Comunidade Européia P possuem conexão Internet  Países que mais utilizam computadores nas clínicas de GPs: Finlândia, Holanda,Suécia, Dinamarca, Inglaterra http://www.epsos.eu/download-area.html 14
  • 15. http://www.epsos.eu/download-area.html Requisitos para a Construção do RES  Modelo conceitual único  Deve atender aos diferentes usos e visões  Estruturas de dados comuns  Repositório de vocabulários  Modelos de conteúdo  Padrões para a troca eletrônica  Protocolos clínicos  Ferramentas comuns 15
  • 16. ARQUITETURA DE SAÚDE Características do RES (ISO/BR-TR 20514) 16
  • 17. Definição do Registro Eletrônico em Saúde (RES) Um repositório de informação a respeito da saúde de um ou mais indivíduos numa forma processável eletronicamente. O maior benefício do RES é a sua capacidade de ser compartilhado dentro da mesma instituição ou até mesmo fora dela (RES Compartilhável). Fonte: ISO/TC 215 Technical Report - Electronic Health Record Definition, Scope, and Context. Second Draft, August 2003 ISO/TR 20514 – Registro Eletrônico de Saú de Definiçã o , Escopo e Contexto 17
  • 18. Registro Eletrônico de Saúde Definição, Escopo e Contexto EHR Repositório eletrônico de informação sobre a saúde individual RES Compartilhável (Shareable EHR) Registro Eletrônico com um modelo padronizado de informação, independente do Sistema de RES, armazenado e transmitido de forma seguro e com acesso por múltiplos usuários utilizando várias aplicações diferentes. Fonte: ISO/TC 215 Technical Report - Electronic Health Record Definition, Scope, and Context. Second Draft, August 2003 ISO/TR 20514 – Registro Eletrônico de Saú de Definiçã o , Escopo e Contexto Arquitetura de um RES (ISO/BR-TR 20514) 18
  • 19. Source: EHRS Blue Print Canada HealthInfoway Source: EHRS Blue Print Canada HealthInfoway 19
  • 20. HL7.org HL7 EHR - Functional Model Funções Assistenciais 20
  • 21. http://www.hl7.org/EHR/ Hl7 - PHR Modelo Funcional http://www.cui.nhs.uk/Pages/NHSCommonUserInterface.aspx 21
  • 22. CUI - Published Guidance  Patient Administration  Key Information • Patient Banner • Telephone Number Display and Input • Find a Patient • Patient ID Display and Input  Medications Management • Medications Views • Sex / Gender Display and Input • Drug Administration • Address Display and Input • Search and Prescribe • Date Display and Input • Medications Lines  Abbreviations • Time Display and Input • Abbreviations in Free Text • Patient Name Display and Input • Abbreviations in Fixed Text • Email Display and Input  Consistent Navigation • Alert Symbols  Accessibility • Icons and Symbology • Accessibility Principles  Decision Support • Accessibility Checklists • Decision Support Notification • Decision Support Alerts  Terminology (SNOMED CT) • Terminology Matching • Terminology Elaboration • Terminology Display • ADR Entry and display • Admissions clerking/SCM www.cui.nhs.uk Allows exploration of future design 44 22
  • 25. RES - Como construir?  Como representar a informação em saúde?  Como garantir a troca de informação entre sistemas?  Que vocabulários utilizar?  Quais as informações necessárias num sumário clínico?  Como proteger a informação em saúde? Mount Kailash, Nepal ( China). Junho 2007 Final da Parte 3 25
  • 26. Etapas para a construção do RES  Definir terminologias clínicas  Procedimentos, Medicamentos, Diagnósticos, OPM  Definir modelo de referência da informação  HL7 v3 Reference Information Model  Open EHR arquétipos  Definir padrões de interoperabilidade  HL7 v3  TISS  CDA  Arquétipos  Definir padrões de segurança e privacidade Terminologias Clínicas: Desafios  Diagnósticos: CID 10 - > CID 11  Procedimentos: TUSS, CBHPM..  Medicamentos: dm + d  OPM: GMND  … 26
  • 27. HL7 - Health Level 7 http://www.hl7.org Organization Place Patient ActRelationship addr : BAG<AD> mobileInd : BL confidentialityCode : CE ManagedParticipation veryImportantPersonCode : CE typeCode : CS standardIndustryClassCode : CE addr : AD id : SET<II> inversionInd : BL directionsText : ED statusCode : SET<CS> outboundRelationship Access contextControlCode : CS positionText : ED LicensedEntity 0..n contextConductionInd : BL gpsText : ST approachSiteCode : CD recertificationTime : TS sequenceNumber : INT Person targetSiteCode : CD 1 source priorityNumber : INT addr : BAG<AD> gaugeQuantity : PQ Act pauseQuantity : PQ maritalStatusCode : CE Participation classCode : CS checkpointCode : CS educationLevelCode : CE Entity typeCode : CS splitCode : CS raceCode : SET<CE> classCode : CS Role functionCode : CD moodCode : CS player joinCode : CS disabilityCode : SET<CE> classCode : CS contextControlCode : CS ... id : SET<II> determinerCode : CS 0..1 negationInd : BL livingArrangementCode : CE 0..n id : SET<II> sequenceNumber : INT 0..n code : CD id : SET<II> conjunctionCode : CS religiousAffiliationCode : CE code : CE playedRole code : CE 1 negationInd : BL negationInd : BL 1 derivationExpr : ST localVariableName : ST ethnicGroupCode : SET<CE> quantity : SET<PQ> negationInd : BL 0..n noteText : ED seperatableInd : BL addr : BAG<AD> time : IVL<TS> text : ED name : BAG<EN> inboundRelationship 0..n telecom : BAG<TEL> title : ST desc : ED modeCode : CE statusCode : SET<CS> statusCode : SET<CS> awarenessCode : CE statusCode : SET<CS> target LivingSubject scopedRole effectiveTime : GTS existenceTime : IVL<TS>... effectiveTime : IVL<TS> signatureCode : CE administrativeGenderCode : CE 0..n certificateText : ED activityTime : GTS 1 telecom : BAG<TEL> signatureText : ED birthTime : TS 0..1 quantity : RTO source performInd : BL availabilityTime : TS riskCode : CE deceasedInd : BL handlingCode : CE scoper positionNumber : LIST<INT> 1 ... substitutionConditionCode : CE priorityCode : SET<CE> ... ControlAct deceasedTime : TS confidentialityCode : SET<CE>... multipleBirthInd : BL 1 target repeatNumber : IVL<INT> multipleBirthOrderNumber : INT 1 WorkingList interruptibleInd : BL organDonorInd : BL Employee outboundLink 0..n levelCode : CE FinancialContract ownershipLevelCode : CE jobCode : CE 0..n RoleLink independentInd : BL paymentTermsCode : CE jobTitleName : SC uncertaintyCode : CE Material inboundLink typeCode : CS reasonCode : SET<CE> NonPersonLivingSubject jobClassCode : CE formCode : CE effectiveTime : IVL<TS> ... languageCode : CE strainText : ED salaryTypeCode : CE genderStatusCode : CE salaryQuantity : MO InvoiceElement hazardExposureText : ED SubstanceAdministration modifierCode : SET<CE> ManufacturedMaterial protectiveEquipmentText : ED Observation unitQuantity : RTO<PQ,PQ> routeCode : CE lotNumberText : ST 0..n value : ANY unitPriceAmt : RTO<MO,PQ> approachSiteCode : SET<CD> expirationTime : IVL<TS> LanguageCommunication doseQuantity : IVL<PQ> interpretationCode : SET<CE> netAmt : MO Procedure stabilityTime : IVL<TS> languageCode : CE rateQuantity : IVL<PQ> methodCode : SET<CE> factorNumber : REAL targetSiteCode : SET<CD> methodCode : SET<CE> pointsNumber : REAL modeCode : CE doseCheckQuantity : SET<RTO> approachSiteCode : SET<CD> proficiencyLevelCode : CE maxDoseQuantity : SET<RTO> targetSiteCode : SET<CD> preferenceInd : BL Device manufacturerModelName : SC DiagnosticImage Account softwareName : SC subjectOrientationCode : CE name : ST localRemoteControlStateCode : CE ... Container balanceAmt : MO alertLevelCode : CE capacityQuantity : PQ PatientEncounter PublicHealthCase Supply currencyCode : CE lastCalibrationTime : TS heightQuantity : PQ preAdmitTestInd : BL detectionMethodCode : CE quantity : PQ interestRateQuantity : RTO<MO,PQ> diameterQuantity : PQ admissionReferralSourceCode : CE transmissionModeCode : CE expectedUseTime : IVL<TS> allowedBalanceQuantity : IVL<MO> capTypeCode : CE lengthOfStayQuantity : PQ diseaseImportedCode : CE separatorTypeCode : CE dischargeDispositionCode : CE barrierDeltaQuantity : PQ specialCourtesiesCode : SET<CE> FinancialTransaction bottomDeltaQuantity : PQ specialAccommodationCode : SET<CE> Diet DeviceTask amt : MO acuityLevelCode : CE energyQuantity : PQ parameterValue : LIST<ANY> creditExchangeRateQuantity : REAL carbohydrateQuantity : PQ debitExchangeRateQuantity : REAL 27
  • 28. Refined Message Information Model (RMIM)  Extrato do RIM que contém:  Modelo de informação que contém todos os elementos para atender um cenário específico  Estrutura de um documento clínico  Restrição nos atributos com base na funcionalidade desejada  Um ponte de entrada no RIM denominado de classe “focal” ou “subject”  Existe apenas um RIM, podem existir vários RMIMs Exemplo RMIM: Atendimento emergência Entry Point Focal Class 28
  • 29. HL7 CDA R2 Normative Edition 2005  CDA = Clinical Document Architecture  Faz parte do padrão HL7 v3  Tem sido utilizado no mundo inteiro  Trata-se de padrão que permite a incorporação de qualquer documento clínico de forma estruturado ou não, num documento XML, definido pelo schema do CDA  No Brasil a SMS-SP utilizará para integração de sistema de laboratório clínico http://healthinfo.med.dal.ca/hl7intro/CDA_R2_NormativeWebEdition/ 29
  • 30. www.openehr.org Construção do RES com arquétipos Diabetic checkup Archetypes Antenatal visit Tingling feet FH Back pain Feeling tired Weight 66 kg 76 kg BP 102/64 mmHg 124/92 142/min HbA1c 7.5% NAD, see 4/52 Issues Excellent control Assess www.openehr.org 30
  • 31. Quem está usando arquétipos?  Austrália: RACGP, Australia 2003-4:  70 arquétipos para GPs na Austrália  Inglaterra: NHS ‘13606’ Pilot, Q1,2 2007 • 190 arquétipos • 45 templates  NHS decidiu expandir nacionalmente o projeto  http://www.ehr.chime.ucl.ac.uk/display/nhsmodels/Home  Espanha: projeto LinkEHR (http://www.linkehr.net/)  Suécia - Editor Java de arquétipos - LiU Archetype Editor  http://www.imt.liu.se/mi/ehr/  Brasil: ezHIS - ZILICS Da Linguagem Formal à Tela Máquina de Processar Arquétipos Seleciona os Itens de Interesse Cria automaticamente a tela de captura de dados, Arquétipo de PA e a estrutura para armazenar os dados Open Software 31
  • 32. Arquétipos - Tipos de dados e representação 32
  • 35.  ABNT/Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde - CEE-IS  Fundada em Dezembro de 2006, espelho do Comitê ISO TC 215  Brasil se tornou membro “P” do ISO-TC 215 em agosto de 2007 e tem participado desde então de todas as plenárias  Em maio de 2010 a plenária será no Rio de Janeiro Normas ABNT/CEE-IS publicadas Maio/2009 35
  • 36. Fase II da Certificação Considerações Finais  A Área de Saúde é muito Complexa • Conheça a Atividade de Saúde  Conheça, Adote e Promova Padrões • Sem padrões não haverá jamais conectividade eficiente  Pense em Retorno no Longo Prazo • Projetos são de longo prazo  Lembre-se de que a Tecnologia não é o Problema • O problema é a organização e compartilhamento  Impossível Mudar a Saúde sem a TI • Operação e Gestão “Semi-Automáticas”  Evite discurso e concepções simplistas (videos promocionais) 36
  • 37. 37
  • 38. Muito Obrigada! bfleao@terra.com.br Slide cedido do Dr. Gerson Zafalon Martins, CFM, 2009 38