Este documento apresenta uma lição sobre a importância da comunicação na família, com base na Palavra de Deus. A agenda de leitura bíblica para a semana aborda exemplos de boa e má comunicação entre personagens bíblicos. O texto discute a importância do fruto do Espírito, como alegria, sinceridade e paciência, para uma comunicação saudável. Aprensenta também exemplos de Noé e Abraão de boa comunicação familiar e a necessidade de saber ouvir.
1. 2º trimestre de 2016
Título: Eu e minha casa —
Orientações da Palavra
de Deus para a família do
Século XXI
Comentarista:
Reynaldo Odilo
Data:22deMaiode2016
A comunicação
na família
Lição 8
4. Agendadeleitura
SEGUNDA - Gn 11.5,6
A importância da comunicação
TERÇA - Gn 11.7,8
Acabando a comunicação, acabam-se os projetos
QUARTA - Gn 6.18; 7.13
A boa comunicação na família de Noé
QUINTA - Gn 12.11-13; 21.10,14
A boa comunicação na família de Abraão
SEXTA - Gn 25.28; 27.6-14
A má comunicação na família de Isaque
SÁBADO - Gn 30.1,2,14,15
A má comunicação na família de Jacó
5. Objetivos
MOSTRAR a
importância do fruto
do Espírito na
comunicação no
ambiente familiar;
APRESENTAR bons
exemplos bíblicos de
comunicação familiar
eficiente;
COMPREENDER que
saber ouvir é requisito
indispensável para a
conquista de um grau
satisfatório de
comunicação entre os
membros da família
6. TextoBíblico
Provérbios 4.1-5,10
1. Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a
prudência.
2. Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei.
3. Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante
de minha mãe.
4. E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu
coração; guarda os meus mandamentos e vive.
5. Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças
nem te apartes das palavras da minha boca.
10. Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te
multiplicarão os anos de vida.
7. Introdução
A comunicação em família é um dos grandes desafios da vida. Isso porque temos
personalidades e temperamentos diferentes. Afinal, todos nós temos somente
algo em comum: todos somos diferentes. A engrenagem de uma vida familiar
saudável passa por uma comunicação límpida, capaz de estabelecer
convergência de sentimentos, cosmovisões, ideais, para se chegar à unidade.
Aconteceu isso na torre de Babel. Está escrito: "E o Senhor disse: Eis que o povo é
um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não
haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer" (Gn 11.6).
Lamentavelmente, o objetivo dos construtores da torre de Babel era mau e
egoísta: construir um nome para si (Gn 11.4), mas o entrosamento motivacional,
entre eles, foi excelente e até Deus reconheceu isso. Sem dúvida, com uma boa
comunicação, não haverá nenhuma restrição para tudo que a família planejar
fazer de acordo com a vontade de Deus.
9. Alegria. Alegria é fruto do Espírito Santo.
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Todos devem buscá-la, em Deus. Jesus falou sobre alegria
completa nEle (Jo 15.11; 17.13). O bom humor é algo indispensável
para a vida. Uma boa comunicação no lar, ou em qualquer ambiente
social, depende do estado de espírito das pessoas. Basta uma
pessoa mal-humorada e toda a comunicação ficará comprometida.
Tudo leva a crer que Jesus era simpático e alegre, pois, como
se sabe, nenhuma criança se afeiçoa por pessoas com mau humor,
mas os infantes frequentemente se aproximavam do Senhor (Lc
18.15,16; Mt 21.15). Em Marcos 10.13-16 os pais levaram seus filhos a
Jesus para que Ele os tocasse. Entretanto o Senhor foi além. Está
escrito: E, tomando-as nos seus braços e impondo-lhes as mãos, as
abençoou (Mc 10.16). Isso é que é simpatia! O Senhor era muito
eficiente em sua comunicação. Ele é o nosso exemplo. Sorrir é um
bom remédio e ajuda muito na convivência.
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11. Sinceridade
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"A sinceridade dos sinceros os encaminhará, mas a
perversidade dos desleais os destruirá" (Pv 11.3). Falar com
sinceridade (Ef 4.25) é o caminho da prosperidade, da
confiança recíproca, da criação de laços indestrutíveis de
lealdade. Está escrito que Jó era sincero (Jó 1.1), o que
levou sua família a ser muito unida (Jó 1.4). Com
sinceridade, os alicerces do relacionamento familiar se
estabelecem, os quais se constituem na base de toda
empreitada vitoriosa. A mentira, porém, traz desunião e
derrota (1 Sm 20.30-34).
12. Perdão
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Na vida, sempre haverá conflitos entre os
familiares. Uma família vitoriosa tem, sempre
consigo, a capacidade de perdoar os de dentro e
os de fora. Está escrito que, se não perdoarmos,
seremos vencidos por Satanás (2 Co 2.10). Ismael e
Isaque, Jacó e Esaú, José e seus irmãos, todos se
desentenderam fortemente, mas no fim houve
perdão recíproco. O perdão fechou as brechas de
acesso do mal e forneceu às famílias patriarcais a
possibilidade de cumprirem sua missão como
ascendentes do Redentor.
13. Paciência
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A Bíblia recomenda que devemos ter paciência com todos
(1 Ts 5.14). O pai magoa o filho, o qual, por sua vez, ofende
a mãe, e ela, de vez em quando, entristece o marido. Esse
é o ciclo de alguns relacionamentos. Se um desistir do
outro, nunca haverá felicidade na família. Os cristãos
deviam ser as pessoas mais pacientes da terra, porque
Deus é profundamente paciente conosco. O Senhor exige
minimamente, de cada pessoa, o que Ele oferece a todos
abundantemente! A paciência do pai do filho pródigo é
um belo exemplo para todos (Lc 15.20).
14. • Perspectivas diferentes.
• Diferença de interesses e envolvimentos básicos.
• Temperamentos opostos.
• Não dar ouvidos ao pensamento do cônjuge.
• Questões não solucionadas.
• Explosão de nervos.
• Chantagens.
• Falar incessantemente.
15. No meio de tantas conturbações,
incompreensões, comportamentos
egoístas, como conseguir alcançar
um grau de comunicação
satisfatório na família?
16. O cultivo contínuo do fruto
do Espírito na comunicação
da família, estabelecerá um
paradigma indestrutível
que criará laços de
lealdade duradouros.
18. Exemplos patriarcais
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Vejamos alguns: a) Noé. Vários servos de Deus são exemplos no quesito comunicação
familiar. Um deles é Noé. Ele conseguiu colocar no coração da sua família confiança na
veracidade de seu projeto. Noé foi ridicularizado por todos por muito tempo, menos por
sua família, que suportou as afrontas contra o patriarca, o pregoeiro da justiça (2Pe 2.5).
Isso foi tão decisivo, que Deus fez, posteriormente, um pacto com Noé e seus filhos (Gn
9.8-12). A mulher de Noé, por seu turno, estabeleceu um elo indestrutível com o patriarca
de, pelo menos, 450 anos de casamento (Gn 5.32; 9.29). Tudo isso se deveu, em grande
parte, a uma comunicação familiar eficaz. Todos falavam a mesma língua do patriarca,
tinham o mesmo projeto e serviam ao mesmo Deus. b) Abraão. Outro caso importante foi o
de Abraão (seu nome era Abrão, que significa "pai ilustre", e realmente o era, e Deus
mudou para Abraão - "pai de uma multidão"). Ele soube comunicar todo o conselho de
Deus à sua família. Sara, Agar, Eliezer, Isaque, Ismael e Ló puderam desfrutar de uma
comunicação salutar, que incluía, sobretudo, a importância da oração e a necessidade de
conhecer a Deus. É notório como todos esses personagens tiveram experiências com o
Deus de Abraão! Por outro lado, ele sabia ouvir Sara (Gn 21.12-14), era pacificador (Gn 13.8),
não agia com ganância (Gn 13.9), dispunha sempre de tempo para Isaque (Gn
21.8; 22.7,8; 24.1-4), tinha humildade para reconhecer seus erros (Gn 20.10-13), era sensível
com a dor dos outros (Gn 18.23-33). Não é à toa que ele é considerado o pai da fé (Rm 4.16)
e amigo de Deus (Is 41.8), pois quem anda com Deus aprende a se relacionar bem com o
próximo, principalmente com os seus familiares.
19. Sentindo-se amado com Jesus.
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Uma boa comunicação noticia mais do que mensagens,
pois transmite amor. Sem palavras, o amor brota por todos
os lados. Foi assim com Jesus e seus discípulos. Até a
noite da traição, Jesus não havia dito que amava seus
discípulos, mas nenhum duvidava disso. Quando o Senhor
falou "amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo
13.34;15.9,12) não foi uma surpresa para eles. Os discípulos
sabiam disso há muito tempo. A comunicação de Jesus
acenava constantemente para esse fato (Jo 11.36). E isso
consolava os corações dos que estavam ao seu redor.
20. Sentindo-se integrado com Jesus.
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A boa comunicação faz as pessoas se sentirem
úteis e integradas, motivando-as a trabalhar por
mais tempo e com mais afinco. A forma de Jesus
se comunicar fazia as pessoas reconhecerem a
importância de sua contribuição individual. Quando
o Senhor foi multiplicar pães e peixes, Ele já sabia
o que fazer, mas perguntou aos discípulos qual
atitude tomar (Jo 6.5,6), para que todos fossem
participantes daquele milagre. Em sua família a
comunicação é eficaz a esse ponto? Todos se
sentem participantes das vitórias?
21. O que fazia Jesus ter tanto êxito na
comunicação com todas as
pessoas, desde as mais cultas até
aquelas com pouca instrução?
Como alcançar esse grau de
excelência?
22. O Senhor Jesus tratava as
pessoas singularmente. Ele se
comunicava na frequência de
cada ouvinte, mas à multidão,
ele falava por parábolas.
24. A exortação de Deus.
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A arte de saber ouvir é um dom, uma virtude.
Vivemos na geração "fone de ouvido", onde
praticamente ninguém quer mais ouvir os outros,
mas somente a si mesmo. Na família cristã, porém,
deve ser diferente. Tiago, ao escrever sua carta, diz
que não apenas alguns, mas todos devem ser
prontos para ouvir e tardios para falar (Tg 1.19).
Essa regra de ouro da vida em família salvou
Naamã da morte iminente (2 Rs 5.1-4; 13,14) e pode
salvar muitas famílias, hoje em dia, se pararem
para ouvir a voz de Deus.
25. A arrogância dos filhos desobedientes
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Arrogância na comunicação em família é algo terrível e
destruidor. Roboão, filho de Salomão deixou de ouvir os
conselhos dos mais velhos. Achou melhor seguir a
orientação daqueles que não tinham experiência na vida.
Causou um dano irreparável ao seu reino. Seu pai já tinha
dito: "Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não
despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para
a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço" (Pv 1.8,9 -
NVI). Certamente o ensinamento não foi bem
compreendido por Roboão. Sua vida foi sem brilho, um
garoto mimado, que esteve no trono tão somente pela
promessa que Deus fizera a Davi, seu avô. Poderia ter feito
uma grande diferença.
26. A falta de tempo (e paciência) dos pais.
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Um dos graves problemas familiares é a falta de tempo dos pais para ouvir seus
filhos. Frequentemente, eles precisam de apoio, conselhos, atenção. Entretanto,
às vezes, os pais estão ocupados demais. Tal situação também ocorre dentro do
relacionamento do casal. As consequências são muito ruins. Isso aconteceu com
Davi. Um grande rei, mas um péssimo pai. Nunca teve tempo para ouvir as
angústias de seu filho Absalão. Nunca o repreendeu. Nunca o aconselhou. Nunca
o elogiou. Quando, por fim, Absalão se revoltou e tomou-lhe o reino, parece que
Davi entendeu que a culpa era toda paternal. Ao orientar seu general, que iria
guerrear para retomar-lhe o poder, pediu que tratasse brandamente seu filho
Absalão (2 Sm 18.5). Joabe, o general, não atendeu ao rei, e matou o insurgente
filho. Ao saber da notícia da morte de Absalão, Davi ficou devastado. Está escrito:
"Então, o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou;
e, andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem
me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!" (2 Sm 18.33).
27. Como pode um homem segundo o
coração de Deus, como o rei Davi, ter
conseguido ser tão deficiente no papel de
marido e pai? Como explicar isso?
28. Josué escolheu, com sua casa,
servir ao Senhor (Js 24.15). Davi,
porém, priorizou sua devoção
particular e esqueceu sua família.
Por isso, deu tudo errado.
29. O corre-corre da vida e as preocupações com o amanhã,
às vezes, transformam os jovens em ativistas, os quais não
dispõem de tempo para ouvir... Ouvir a voz da consciência,
os pais, os irmãos, ouvir a voz do Espírito Santo... Com isso,
deixam de desfrutar de momentos especiais com a família
e com Deus. Perde-se, assim, o melhor da vida! "Quem tem
ouvidos, ouça, o que o Espírito diz às igrejas" (Ap 2.29).
CONCLUSÃO
30. Horadarevisão
1. Segundo a lição, o que todas as pessoas têm em comum?
Todas são diferentes.
2. Cite dois patriarcas que souberam se comunicar bem.
Noé e Abraão.
3. Nome de dois patriarcas que tiveram excelente comunicação
familiar.
Noé e Abraão.
4. Conforme a lição, quem era segundo o coração de Deus, mas um
péssimo pai?
Davi.
5. Cite um argumento que demonstra que Jesus era simpático.
As crianças sempre estavam perto dEle.