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Introdução e Análise
         aos

Evangelhos Canônicos
    e Apócrifos
 O Curso é composto por      1: Introdução aos
 4 partes, nas quais          Evangelhos Canônicos I
 objetiva-se:
   Apresentar os conceitos
                              2: Introdução aos
    e questões concernentes   Evangelhos Canônicos II
    ao tema
   Apresentar os
    Evangelhos Sinóticos e    3: Introdução aos
                              Evangelhos Apócrifos I
    João
   Apresentar os
    Evangelhos Apócrifos      4: Introdução aos
                              Evangelhos Apócrifos II
A Tradição Pré-Evangélica


   A Formação dos Evangelhos


O Evangelho como Gênero Literário


     Evangelho e Evangelhos
A Tradição Pré-Evangélica

 Antes da redação dos
  documentos literários             Evidências da Tradição
  neotestamentários, a              mais Remota
  transmissão do evangelho:
                                    • menções explícitas à tradição: I Co
   era majoritariamente oral         11.23, 15.3;
   realizada através do            • indicações sobre o conteúdo da fé:
    testemunho público:               Rm 10.9s;
                                    • estrutura firme, indicando
      da fé                          transmissão oral: I Co 15.3-5, Rm
      do culto                       4.25;
      da instrução à comunidade.   • subdivisões por estrofes: Fl 2.6-11; Cl
                                      1.15-20;
 É possível encontrar              • estilo participial: Rm 1.3s;
  evidências dessa tradição         • menções honoríficas: Rm 1.3s; II Tm
                                      2.8;
  no Novo Testamento                • e expressões que indicam epifanias: I
                                      Co 15.5; I Tm 3.16.
A Tradição Pré-Evangélica

 Confissões de Fé
   são testemunhos da       Confissões de Fé
    Igreja em seus
    primórdios, a respeito   • que apontam para Jesus crucificado e
    de Jesus                   ressurreto como Senhor (I Co 16.19-
                               24, Hb 13.22);
                             • que apontam para a ação de Deus na
                               cruz e na ressurreição de Jesus (Rm
                               10.9, Lc 12.8s, Jo 1.20, Rm 1.16);
                             • que afirmam a ação de Deus agiu em
                               nosso benefício, através de Jesus (Rm
                               10.9, I Ts 4.14, Rm 4. 24s, 8.34, 14.9, II
                               Co 13.4, I Co 15.3-5);
                             • outras fórmulas apontavam para uma
                               tradição oral cristã primitiva (I Co
                               9.16ss, Rm 1.3s, Gl 4.4).
A Tradição Pré-Evangélica

 Hinos da Cristandade
 Primitiva                   Hinos Cristãos
   São antigos hinos
    conservados em formato
    de texto no Novo         • Fl 2.6-11: tem duas estrofes
                               (humilhação e exaltação de Cristo);
    Testamento               • Cl 1.15-20: convite ao louvor (12-14) e
                               duas estrofes que falam da soberania
                               de Cristo (15-20)
                             • I Tm 3.16: trata da revelação
                               preexistente na carne;
                             • Ef 1.3-14, 5.14, I Pe 2.22-24 (25) e Hb
                               5.7-10: hinos que evidenciam o louvor
                               a “Christo quase deo” (Plínio, o Moço,
                               Ep. X 96,7)
A Tradição Pré-Evangélica

 Tradição Litúrgica
   Textos que refletem o      Tradição Litúrgica
    culto da comunidade
    cristã primitiva,          • Evidências da influência da tradição
    revelando a existência       sinagogal: I Co 14.16, Ap 19.1,3,6;
                               • Evidências da influência dos cultos
    da prédica, da confissão     pagãos: I Co 14, 16.22
    e do canto, organizados    • Liturgia da Ceia: I Co 11.16,23-25; Mc
                                 14.22-24;
    livremente.                • O batismo e o culto batismal: I Co
                                 6.11, Rm 6.3, I Co 12.13, Rm 10.9, Fl
                                 2.6-11, Cl 1.15-20, II Co 5.17;
                               • Linguagem litúrgica presente nas
                                 doxologias do epistolário cristão: II
                                 Co 1.3, Ef 1.3, Rm 1.25, II Co 11.31, Rm
                                 9.5)
A Tradição Pré-Evangélica


Processo de Formação da
Tradição Evangélica
A Tradição Pré-Evangélica



 Processo de Investigação da Tradição Evangélica

                                                             Elucidação                Elucidação
Estágio 1




                                                                           Estágio 4
                        Estágio 2




                                                 Estágio 3
            Relação                 Busca das
            entre os                Fontes dos               do método                 da natureza e
                                                             redacional                do conteúdo
            Sinóticos               Sinóticos                de cada                   do material
                                                             evangelista               das fontes
A Formação dos Evangelhos

                             Tácito afirma que a
 O cristianismo do           “superstitio” cristã havia
 primeiro século é o          chegado na cidade de Roma,
                              tendo sido perseguida por
 resultado:                   Nero (Anais, XV, 44).
   do impacto da vida e
    do ensino de Jesus       Plínio, o moço, legado do
                              Imperador na província do
   de um movimento           Ponto, na Bitínia, entre 111 e
                              113 d.C., relata a presença de
    que, a partir da          cristãos e qualifica o
    Galiléia, rapidamente     movimento como
                              “superstição” que se irradia
    se ampliou e              por cidades e em cada estrato
                              social (Cartas X, 96.8-10).
    alcançou todo o vasto
    Império Romano.
A Formação dos Evangelhos

 Expansão do Cristianismo:
   Teve um início humilde na
    Palestina;
   Alcançou “Roma,
    Alexandria, Tiro, Éfeso e
    Antioquia...”, levada pelos
    “apóstolos de Jesus que
    viajavam a pé... e a bordo
    de galeras mercantes e
    navios de passageiros”.
   Chegou até outros centros
    urbanos menores.
   Enriqueceu-se através da
    assimilação por diferentes
    grupos sociais e culturas.
A Formação dos Evangelhos

 Primeira formação: através da             Segundo Fitzmyer:
  pregação e vida de Jesus;                 “a multiplicidade de relatos na
 Segunda formação: através da               tradição primitiva revela que eles
  interferência dos apóstolos e líderes;     não foram compostos com o simples
 Adaptação: comunicação da tradição         propósito de narrar fatos sobre
  para os novos locais de missão, com        Jesus”
  a modificação e adaptação dessa           FITZMYER, Joseph A., Catecismo
  tradição para linguagens, categorias,      cristológico: respostas do Novo
  formas e temas mais compreensíveis         Testamento, p. 20.
  aos diferentes contextos.
 Composição: tradições orais e
  literárias foram compostas, em que
  se conservam o mais antigo kérygma
  jesuânico e são acrescidas
  informações acessíveis aos novos
  contextos, situações e culturas dos
  grupos que aderiram ao
  cristianismo.
A Formação dos Evangelhos

 “A memória do processo de
  intercâmbio, adaptação,
  conservação e inovação pelo qual                  Intercâmbio
  a tradição jesuânica foi sendo
  enriquecida ainda no cristianismo
  primitivo está acessível à pesquisa
  contemporânea através da farta
  produção literária deixada pelos




                                                                  Adaptação
                                         Inovação
  grupos cristãos desde os
  primórdios do movimento.“                          Processos
 “Essa literatura, diversificada em
  forma e conteúdo, é uma forte
  evidência da seleção e re-
  significação das tradições,
  inclusive as orais. “
 FIORENZA, Elizabeth Schüssler,                    Conservação
  Jesus e a política da interpretação,
  p. 12.
A Formação dos Evangelhos

 Fatores que moldaram a
 formação dos Evangelhos
   Entre os fatores
    enumerados por Fitzmyer
    que influenciaram as
    mudanças na tradição
    cristã estão:
      os ecos de preocupações
       religiosas tardias;
      as controvérsias entre
       grupos religiosos;
      as necessidades
       missionárias;
      a perseguição.
O Evangelho como Gênero
                                      Literário

 O Uso do Antigo
 Testamento na Pregação
 Neotestamentária
   “A profissão de fé e
    pregação cristã                Diante da ressurreição, a
    começam e se fundam,            comunidade primitiva
    outrora como hoje, na           entendeu que a morte
    ressurreição de Jesus.”         tinha um sentido e
                                    significado, e nisto a
                                    ressurreição era uma
                                    prova inconfundível.
O Evangelho como Gênero
                                    Literário

 A Via de Jesus “segundo
 as Escrituras”
   Para a comunidade
                                 “A consciência da
    primitiva, o destino de
                                 conformidade da morte
    Jesus deve corresponder
    à Sagrada Escritura          do Senhor com a
   A pregação apostólica
                                 Escritura reclamava:
    assumiu o princípio de         uma explicitação
    ser expositora da              um desenvolvimento
    Escritura, pois a paixão,      evidência: a história da
    morte de ressurreição de        paixão
    Jesus estavam nela
O Evangelho como Gênero
                                        Literário

 Relações entre Antigo
  Testamento e o Cristianismo
    A Igreja exprime o que
     aconteceu com Jesus com
     palavras do Antigo
     Testamento.
       Exemplos na narrativa da      Expressões da Igreja para
        paixão:                        exprimir conceitos teológicos
                                       é do Antigo Testamento:
          divisão de vestes (Jo
                                         Deus, salvação, juízo, justiça,
           19.24 / Sl 22.18)              graça, crer, escolher, verdade
          Escárnio e                    convite do Salvador (Mt
           zombarias(Lc 18.31-32 /        11.28-30)
           Is 53.3)                      agradecimentos (Lc 1.46-55;
                                          68-79)
          o grito de Jesus (Mt
           27.46 / Sl 22.1)
• Mc 8.2
     Cristo
                   • Mt 11.2

“Filho de Davi” (Sl
        2)
                    • Mc 1.11,9.7

“Filho do Homem” • Mc 8.28, 13.26
     (Dn 7.13)   • Jo 3.13
 O encômio (louvor, elogio,         Segundo Cícero (106-43 a.C.),
  panegírico) é uma apresentação      um encômio deve conter:
  laudatória de uma pessoa, sendo         o nome
  semelhante à biografia, ainda           a origem
  que não faça referência à               o modo de vida
  totalidade da vida do                   a fortuna
  personagem narrado;
                                          os hábitos
 O primeiro a fazer em prosa tal         os sentimentos
  apresentação elogiosa foi               os interesses
  Isócrates (436-338 a.C.), nas
  obras Nicócles, Os Ciprianos e          as propostas
  Evágoras.                               as realizações
                                          os acidentes
 A estrutura dos encômios foi
  desenvolvida no período                 uma fala sobre os feitos.
  helenístico, principalmente
  entre os oradores romanos.            CÍCERO, De Inventione, I, xxiv,
                                           34.
 Ordem cronológica do encômio         Encômios do Novo Testamento
  (narrativum) segundo K. Berger:
      Proêmio
      indicação de origem          1 Tm 3.16:    Cl 2.9-15     Referências
      formação e profissão                       Hb 7.1-10     ao gênero
      Atos – virtudes, vícios e    -escrito no   I Tm 2.5-6    oposto ao
       atitudes habituais).         passivum      Tt 2.11-15:   encômio, a
 As fontes mais abundantes dos     divinum                     zombaria:
  encômios:                         - próximo     - textos em Mc 15.29-
    inscrições                     aos           que são       32,36
    literatura judaico-helenista   encômios      citadas as    Mt 27.40-44
    modelo simplificado:           mais          principais    Lc 23.35-
        Natureza                   antigos       obras         37,39
        Origem                     - enumera     dignas de     Mc 15.18
        Atos                       a origem –    louvor,       Mt 27.49
        Fama.
                                    “revelado     primeiro as Lc 22.64
                                    na carne”     da graça,     Jo 11.37, 19.3
                                    - enumera     depois as de Lc 4.23.
                                    as ações      Jesus Cristo.
 As biografias greco-           Um paradigma para a
  romanas                        análise da biografia grego-
   apresentam grande            romana da época da
    flexibilidade e              redação dos Evangelhos é a
    variabilidade no período     obra do Plutarco (45-125?
    compreendido entre o         d.C.), autor grego de quem
    século I a.C. e I d.C.       pelo menos cinqüenta
   conservam relações mais      ‘Vidas’ foram preservadas e
    próximas com o gênero        são conhecidas hoje.
    ‘evangelho’.
   desde a sua origem, foram
    chamadas de ‘Vidas’ (em
    grego, bíoi; em latim,
    vitae).
concentravam-      continham
     se nos       uma narrativa
  detalhes do       histórica
 caráter do seu      apenas
  protagonista      abreviada




                  apresentavam
                       grande
tinham caráter
                  diversidade de
    moral
                      padrões
                     literários
prodígios
               pessoais
                              relatos da
Genetlíaco     Lc 2.25-38     sabedoria
              Mt 2.1-12, Mc
Mt 1.20-21       14.3-8       Lc 2.41-52
Lc 1.1,13b




                 origem        ultima
história de     nobre do       verba
 infância         herói                     relatos de
 políticas                    Lc 23.46     sofrimento
                Mt 1.18-25
Mt 2.16-18                     Jo 19.30      e morte
                 Lc 2.1-5
 Em um sentido geral, a
  palavra ‘evangelho’ é
  proveniente do grego                        Conceito
  euangélion, que               Conceito       Judaico
                                 Pagão
  significa:
 “recompensa pela                         Conceito
                                            do NT
  transmissão de boas-
  novas”
 as próprias “boas-novas”.
                              Conceito da Igreja Antiga
• bāśar
Hebraico     • Is 40.9; 52.7; 61.1; Sl 96.2

             • euangelízesthai
  LXX        • Is 40.9; 52.7; 61.1; Sl 96.2


             • Sempre no plural
Inscrições
• euangélion
Batalha de
Maratona


             • Inscrição do calendário de Priene
             • “o aniversário do deus [Augusto] marca
 Culto ao
               para o mundo o começo das boas novas”
Imperador
• Paulo é o autor neotestamentário que mais utiliza a palavra ‘evangelho’.
             • Das 66 ocorrências no Novo Testamento do vocábulo, 60 estão nas epístolas paulinas.
             • Paulo geralmente utiliza a palavra no singular, contrariando o uso corrente na LXX.
             • Evangelho é um termo técnico utilizado por Paulo para se referir à sua própria
               proclamação através e a respeito de Jesus.

  Paulo      • Em Paulo, “evangelho” significa a proclamação a respeito de Cristo e da salvação
               trazida por ele (Rm 1.1ss; ICo 15.1ss etc.).




             • Em Jesus (Mt 11.5), o evangelho é “boa nova” da salvação.
             • “euangélion” é sempre a palavra viva da pregação, uma alusão à pregação oral sobre
               Jesus.
             • O termo “evangelista” é usado para designar o pregador itinerante (At 21.8; Ef 4.11; II
               Tm 4.5).

Evangelhos   • O único texto que faz referência ao seu próprio escrito chamando-o de evangelho no
               Novo Testamento é Marcos (Mc 1.1), o que indica ser seu relato uma pregação salvífica.
• boa nova escrita da salvação
            • Didaquê (Did 15.3) e em 2 Clemente (2 Clem 8.5), ambos
Didaquê e     datados por volta do começo do século II.
Clemente


            • Papias, bispo de Hierápolis do início do segundo século já
              havia caracterizado o Evangelho de Marcos como
              apomnemoneúmata de Pedro
            • os evangelhos eram considerados escritos pertencentes a
 Papias       um tipo específico de literatura
• Justino, apologista cristão da segunda metade do século II, afirmou que os evangelhos
                 são “as memórias dos apóstolos” (Apologia, LXVII)
               • Memórias (apomnemoneúmata ) são coleções de anedotas mais ou menos artísticas, que
                 formam um texto único (não necessariamente uma mesma narrativa) a respeito de uma
                 pessoa em particular
  Justino      • Justino é o primeiro autor cristão a chamar os escritos sobre Jesus de evangelhos (no
                 plural)




               • os livros que tratavam de Jesus passaram a ser chamados de “evangelho segundo”
               • essa também é uma evidência importante de que os livros passam a ser chamados pelo
                 nome dos seus autores, antecedidos da expressão: “Evangelho segundo” que até hoje é
                 utilizada.
p66 e Irineu
• No Cânon Muratori, o evangelho de Lucas é chamado de tertium evangelii
             librum secundo lucan [o terceiro livro do evangelho é segundo Lucas]
           • É comum o aparecimento em versões latinas da palavra katá sem tradução –
 Cânon       por exemplo, Cata Mateo [segundo Mateus].
Muratori


           • O primeiro a chamar o autor de um evangelho de evangelista foi Taciano, e
             por entender serem os evangelhos uma unidade
           • Taciano compôs o Diatessaron em aproximadamente 170 d.C., sendo essa
             obra uma harmonia dos evangelhos
           • O Diatessaron foi o primeiro escrito sobre a vida de Jesus em latim, siríaco,
Taciano      armênio, georgiano e arábico.

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  • 2.  O Curso é composto por 1: Introdução aos 4 partes, nas quais Evangelhos Canônicos I objetiva-se:  Apresentar os conceitos 2: Introdução aos e questões concernentes Evangelhos Canônicos II ao tema  Apresentar os Evangelhos Sinóticos e 3: Introdução aos Evangelhos Apócrifos I João  Apresentar os Evangelhos Apócrifos 4: Introdução aos Evangelhos Apócrifos II
  • 3. A Tradição Pré-Evangélica A Formação dos Evangelhos O Evangelho como Gênero Literário Evangelho e Evangelhos
  • 4.
  • 5. A Tradição Pré-Evangélica  Antes da redação dos documentos literários Evidências da Tradição neotestamentários, a mais Remota transmissão do evangelho: • menções explícitas à tradição: I Co  era majoritariamente oral 11.23, 15.3;  realizada através do • indicações sobre o conteúdo da fé: testemunho público: Rm 10.9s; • estrutura firme, indicando  da fé transmissão oral: I Co 15.3-5, Rm  do culto 4.25;  da instrução à comunidade. • subdivisões por estrofes: Fl 2.6-11; Cl 1.15-20;  É possível encontrar • estilo participial: Rm 1.3s; evidências dessa tradição • menções honoríficas: Rm 1.3s; II Tm 2.8; no Novo Testamento • e expressões que indicam epifanias: I Co 15.5; I Tm 3.16.
  • 6. A Tradição Pré-Evangélica  Confissões de Fé  são testemunhos da Confissões de Fé Igreja em seus primórdios, a respeito • que apontam para Jesus crucificado e de Jesus ressurreto como Senhor (I Co 16.19- 24, Hb 13.22); • que apontam para a ação de Deus na cruz e na ressurreição de Jesus (Rm 10.9, Lc 12.8s, Jo 1.20, Rm 1.16); • que afirmam a ação de Deus agiu em nosso benefício, através de Jesus (Rm 10.9, I Ts 4.14, Rm 4. 24s, 8.34, 14.9, II Co 13.4, I Co 15.3-5); • outras fórmulas apontavam para uma tradição oral cristã primitiva (I Co 9.16ss, Rm 1.3s, Gl 4.4).
  • 7. A Tradição Pré-Evangélica  Hinos da Cristandade Primitiva Hinos Cristãos  São antigos hinos conservados em formato de texto no Novo • Fl 2.6-11: tem duas estrofes (humilhação e exaltação de Cristo); Testamento • Cl 1.15-20: convite ao louvor (12-14) e duas estrofes que falam da soberania de Cristo (15-20) • I Tm 3.16: trata da revelação preexistente na carne; • Ef 1.3-14, 5.14, I Pe 2.22-24 (25) e Hb 5.7-10: hinos que evidenciam o louvor a “Christo quase deo” (Plínio, o Moço, Ep. X 96,7)
  • 8. A Tradição Pré-Evangélica  Tradição Litúrgica  Textos que refletem o Tradição Litúrgica culto da comunidade cristã primitiva, • Evidências da influência da tradição revelando a existência sinagogal: I Co 14.16, Ap 19.1,3,6; • Evidências da influência dos cultos da prédica, da confissão pagãos: I Co 14, 16.22 e do canto, organizados • Liturgia da Ceia: I Co 11.16,23-25; Mc 14.22-24; livremente. • O batismo e o culto batismal: I Co 6.11, Rm 6.3, I Co 12.13, Rm 10.9, Fl 2.6-11, Cl 1.15-20, II Co 5.17; • Linguagem litúrgica presente nas doxologias do epistolário cristão: II Co 1.3, Ef 1.3, Rm 1.25, II Co 11.31, Rm 9.5)
  • 9. A Tradição Pré-Evangélica Processo de Formação da Tradição Evangélica
  • 10. A Tradição Pré-Evangélica Processo de Investigação da Tradição Evangélica Elucidação Elucidação Estágio 1 Estágio 4 Estágio 2 Estágio 3 Relação Busca das entre os Fontes dos do método da natureza e redacional do conteúdo Sinóticos Sinóticos de cada do material evangelista das fontes
  • 11.
  • 12. A Formação dos Evangelhos  Tácito afirma que a  O cristianismo do “superstitio” cristã havia primeiro século é o chegado na cidade de Roma, tendo sido perseguida por resultado: Nero (Anais, XV, 44).  do impacto da vida e do ensino de Jesus  Plínio, o moço, legado do Imperador na província do  de um movimento Ponto, na Bitínia, entre 111 e 113 d.C., relata a presença de que, a partir da cristãos e qualifica o Galiléia, rapidamente movimento como “superstição” que se irradia se ampliou e por cidades e em cada estrato social (Cartas X, 96.8-10). alcançou todo o vasto Império Romano.
  • 13. A Formação dos Evangelhos  Expansão do Cristianismo:  Teve um início humilde na Palestina;  Alcançou “Roma, Alexandria, Tiro, Éfeso e Antioquia...”, levada pelos “apóstolos de Jesus que viajavam a pé... e a bordo de galeras mercantes e navios de passageiros”.  Chegou até outros centros urbanos menores.  Enriqueceu-se através da assimilação por diferentes grupos sociais e culturas.
  • 14.
  • 15. A Formação dos Evangelhos  Primeira formação: através da  Segundo Fitzmyer: pregação e vida de Jesus;  “a multiplicidade de relatos na  Segunda formação: através da tradição primitiva revela que eles interferência dos apóstolos e líderes; não foram compostos com o simples  Adaptação: comunicação da tradição propósito de narrar fatos sobre para os novos locais de missão, com Jesus” a modificação e adaptação dessa  FITZMYER, Joseph A., Catecismo tradição para linguagens, categorias, cristológico: respostas do Novo formas e temas mais compreensíveis Testamento, p. 20. aos diferentes contextos.  Composição: tradições orais e literárias foram compostas, em que se conservam o mais antigo kérygma jesuânico e são acrescidas informações acessíveis aos novos contextos, situações e culturas dos grupos que aderiram ao cristianismo.
  • 16. A Formação dos Evangelhos  “A memória do processo de intercâmbio, adaptação, conservação e inovação pelo qual Intercâmbio a tradição jesuânica foi sendo enriquecida ainda no cristianismo primitivo está acessível à pesquisa contemporânea através da farta produção literária deixada pelos Adaptação Inovação grupos cristãos desde os primórdios do movimento.“ Processos  “Essa literatura, diversificada em forma e conteúdo, é uma forte evidência da seleção e re- significação das tradições, inclusive as orais. “  FIORENZA, Elizabeth Schüssler, Conservação Jesus e a política da interpretação, p. 12.
  • 17. A Formação dos Evangelhos  Fatores que moldaram a formação dos Evangelhos  Entre os fatores enumerados por Fitzmyer que influenciaram as mudanças na tradição cristã estão:  os ecos de preocupações religiosas tardias;  as controvérsias entre grupos religiosos;  as necessidades missionárias;  a perseguição.
  • 18.
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  • 20.
  • 21. O Evangelho como Gênero Literário  O Uso do Antigo Testamento na Pregação Neotestamentária  “A profissão de fé e pregação cristã  Diante da ressurreição, a começam e se fundam, comunidade primitiva outrora como hoje, na entendeu que a morte ressurreição de Jesus.” tinha um sentido e significado, e nisto a ressurreição era uma prova inconfundível.
  • 22. O Evangelho como Gênero Literário  A Via de Jesus “segundo as Escrituras”  Para a comunidade  “A consciência da primitiva, o destino de conformidade da morte Jesus deve corresponder à Sagrada Escritura do Senhor com a  A pregação apostólica Escritura reclamava: assumiu o princípio de  uma explicitação ser expositora da  um desenvolvimento Escritura, pois a paixão,  evidência: a história da morte de ressurreição de paixão Jesus estavam nela
  • 23. O Evangelho como Gênero Literário  Relações entre Antigo Testamento e o Cristianismo  A Igreja exprime o que aconteceu com Jesus com palavras do Antigo Testamento.  Exemplos na narrativa da  Expressões da Igreja para paixão: exprimir conceitos teológicos é do Antigo Testamento:  divisão de vestes (Jo  Deus, salvação, juízo, justiça, 19.24 / Sl 22.18) graça, crer, escolher, verdade  Escárnio e  convite do Salvador (Mt zombarias(Lc 18.31-32 / 11.28-30) Is 53.3)  agradecimentos (Lc 1.46-55; 68-79)  o grito de Jesus (Mt 27.46 / Sl 22.1)
  • 24. • Mc 8.2 Cristo • Mt 11.2 “Filho de Davi” (Sl 2) • Mc 1.11,9.7 “Filho do Homem” • Mc 8.28, 13.26 (Dn 7.13) • Jo 3.13
  • 25.
  • 26.  O encômio (louvor, elogio,  Segundo Cícero (106-43 a.C.), panegírico) é uma apresentação um encômio deve conter: laudatória de uma pessoa, sendo  o nome semelhante à biografia, ainda  a origem que não faça referência à  o modo de vida totalidade da vida do  a fortuna personagem narrado;  os hábitos  O primeiro a fazer em prosa tal  os sentimentos apresentação elogiosa foi  os interesses Isócrates (436-338 a.C.), nas obras Nicócles, Os Ciprianos e  as propostas Evágoras.  as realizações  os acidentes  A estrutura dos encômios foi desenvolvida no período  uma fala sobre os feitos. helenístico, principalmente entre os oradores romanos.  CÍCERO, De Inventione, I, xxiv, 34.
  • 27.  Ordem cronológica do encômio Encômios do Novo Testamento (narrativum) segundo K. Berger:  Proêmio  indicação de origem 1 Tm 3.16: Cl 2.9-15 Referências  formação e profissão Hb 7.1-10 ao gênero  Atos – virtudes, vícios e -escrito no I Tm 2.5-6 oposto ao atitudes habituais). passivum Tt 2.11-15: encômio, a  As fontes mais abundantes dos divinum zombaria: encômios: - próximo - textos em Mc 15.29-  inscrições aos que são 32,36  literatura judaico-helenista encômios citadas as Mt 27.40-44  modelo simplificado: mais principais Lc 23.35-  Natureza antigos obras 37,39  Origem - enumera dignas de Mc 15.18  Atos a origem – louvor, Mt 27.49  Fama. “revelado primeiro as Lc 22.64 na carne” da graça, Jo 11.37, 19.3 - enumera depois as de Lc 4.23. as ações Jesus Cristo.
  • 28.  As biografias greco-  Um paradigma para a romanas análise da biografia grego-  apresentam grande romana da época da flexibilidade e redação dos Evangelhos é a variabilidade no período obra do Plutarco (45-125? compreendido entre o d.C.), autor grego de quem século I a.C. e I d.C. pelo menos cinqüenta  conservam relações mais ‘Vidas’ foram preservadas e próximas com o gênero são conhecidas hoje. ‘evangelho’.  desde a sua origem, foram chamadas de ‘Vidas’ (em grego, bíoi; em latim, vitae).
  • 29. concentravam- continham se nos uma narrativa detalhes do histórica caráter do seu apenas protagonista abreviada apresentavam grande tinham caráter diversidade de moral padrões literários
  • 30. prodígios pessoais relatos da Genetlíaco Lc 2.25-38 sabedoria Mt 2.1-12, Mc Mt 1.20-21 14.3-8 Lc 2.41-52 Lc 1.1,13b origem ultima história de nobre do verba infância herói relatos de políticas Lc 23.46 sofrimento Mt 1.18-25 Mt 2.16-18 Jo 19.30 e morte Lc 2.1-5
  • 31.
  • 32.  Em um sentido geral, a palavra ‘evangelho’ é proveniente do grego Conceito euangélion, que Conceito Judaico Pagão significa:  “recompensa pela Conceito do NT transmissão de boas- novas”  as próprias “boas-novas”. Conceito da Igreja Antiga
  • 33. • bāśar Hebraico • Is 40.9; 52.7; 61.1; Sl 96.2 • euangelízesthai LXX • Is 40.9; 52.7; 61.1; Sl 96.2 • Sempre no plural Inscrições
  • 34. • euangélion Batalha de Maratona • Inscrição do calendário de Priene • “o aniversário do deus [Augusto] marca Culto ao para o mundo o começo das boas novas” Imperador
  • 35. • Paulo é o autor neotestamentário que mais utiliza a palavra ‘evangelho’. • Das 66 ocorrências no Novo Testamento do vocábulo, 60 estão nas epístolas paulinas. • Paulo geralmente utiliza a palavra no singular, contrariando o uso corrente na LXX. • Evangelho é um termo técnico utilizado por Paulo para se referir à sua própria proclamação através e a respeito de Jesus. Paulo • Em Paulo, “evangelho” significa a proclamação a respeito de Cristo e da salvação trazida por ele (Rm 1.1ss; ICo 15.1ss etc.). • Em Jesus (Mt 11.5), o evangelho é “boa nova” da salvação. • “euangélion” é sempre a palavra viva da pregação, uma alusão à pregação oral sobre Jesus. • O termo “evangelista” é usado para designar o pregador itinerante (At 21.8; Ef 4.11; II Tm 4.5). Evangelhos • O único texto que faz referência ao seu próprio escrito chamando-o de evangelho no Novo Testamento é Marcos (Mc 1.1), o que indica ser seu relato uma pregação salvífica.
  • 36. • boa nova escrita da salvação • Didaquê (Did 15.3) e em 2 Clemente (2 Clem 8.5), ambos Didaquê e datados por volta do começo do século II. Clemente • Papias, bispo de Hierápolis do início do segundo século já havia caracterizado o Evangelho de Marcos como apomnemoneúmata de Pedro • os evangelhos eram considerados escritos pertencentes a Papias um tipo específico de literatura
  • 37. • Justino, apologista cristão da segunda metade do século II, afirmou que os evangelhos são “as memórias dos apóstolos” (Apologia, LXVII) • Memórias (apomnemoneúmata ) são coleções de anedotas mais ou menos artísticas, que formam um texto único (não necessariamente uma mesma narrativa) a respeito de uma pessoa em particular Justino • Justino é o primeiro autor cristão a chamar os escritos sobre Jesus de evangelhos (no plural) • os livros que tratavam de Jesus passaram a ser chamados de “evangelho segundo” • essa também é uma evidência importante de que os livros passam a ser chamados pelo nome dos seus autores, antecedidos da expressão: “Evangelho segundo” que até hoje é utilizada. p66 e Irineu
  • 38. • No Cânon Muratori, o evangelho de Lucas é chamado de tertium evangelii librum secundo lucan [o terceiro livro do evangelho é segundo Lucas] • É comum o aparecimento em versões latinas da palavra katá sem tradução – Cânon por exemplo, Cata Mateo [segundo Mateus]. Muratori • O primeiro a chamar o autor de um evangelho de evangelista foi Taciano, e por entender serem os evangelhos uma unidade • Taciano compôs o Diatessaron em aproximadamente 170 d.C., sendo essa obra uma harmonia dos evangelhos • O Diatessaron foi o primeiro escrito sobre a vida de Jesus em latim, siríaco, Taciano armênio, georgiano e arábico.