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Publicidade e Propaganda
Professora Rosicler Santos
Indústria Automobilística
Caio Henrique Bezerra de Farias
Produção Publicitária
São Paulo, 19 de Maroço de 2014
Introdução:
O setor automobilístico é possuidor de significativa relevância na economia brasileira
e, por este motivo ele pode ser considerado uma peça na interligação direta e indireta
com outros diversos setores da economia.
Indústria Automobilística no Brasil
Foi em novembro de 1891 que o primeiro carro motorizado chegou em solo brasileiro. A
bordo do navio Portugal, que aportou na cidade de Santos, um único exemplar de um
Peugeot. O proprietário era um rapaz de dezoito anos chamado Alberto Santos Dumont(o
futuro pai da aviação), que acabava de retornar da França com a família. Dumont já
demonstrava que era um homem de visão. O automóvel se transformaria na maior mola
propulsora da economia mundial. Em 1891 existia somente um automóvel no Brasil, e 13
anos depois, em 1904, 84 carros já eram registrados na Inspetoria de Veículos. De olho
nesse mercado, a empresa Ford decide em 1919 trazer a empresa ao Brasil. O próprio
Henry Ford disse: "O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação". A
primeira linha de montagem e o escritório da empresa foram montados na rua Florêncio de
Abreu, centro da cidade de São Paulo.
Em 1956, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, no estado de São Paulo, foi
inaugurada a primeira fábrica da Indústria automobilística no Brasil, a montadora
Vemag, responsável por fabricar a camioneta F91, produzida com peças e projeto da
DKW. Em 1958, a fábrica iniciou a fabricação de sedãs.Logo começaria a fabricar uma
versão nacional do jipe Munga.
Em 1959, foi instalada em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, a primeira
fábrica da Volkswagen no Brasil, responsável por produzir a primeira Kombi feita no
Brasil, posteriormente, a fábrica viria a lançar linhas de automóveis sedans como
o popular fusca. Porém, em 1953, um empreendedor brasileiro havia lançado um
mini-jipe, cujo modelo foi batizado de Tupi e produzido no município de Rio Bonito,
estado do Rio de Janeiro. No decorrer dos anos 60, viriam as montadoras da Chevrolet
e da Ford.
Em 1976, se instalou no país a fábrica italiana Fiat. Até o final dos anos 1990, essas
quatro grandes marcas: Volks, Chevrolet, Ford e Fiat; dominaram o mercado
automotivo brasileiro. Até a década de 90, a importação de carros era praticamente
proibida. A partir do reaquecimento da economia brasileira em meados dos anos 1990,
depois da implantação do plano real e da paridade entre o real e o dólar, era crescente
a importação de carros no país, o que prejudicou o mercado interno para as fábricas
de modelos nacionais, mas, por outro lado, isso incentivou a modernização da frota
brasileira como meio de superar a concorrência estrangeira e atraiu os fabricantes de
modelos importados para produzir no Brasil.
Fábricas como Renault, Peugeot e Citroen instalaram fábricas no país. A primeira
unidade de montagem de caminhão e carros no Brasil seria inaugurada em 1998, na
cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. No decorrer dessa história, houve diversas
tentativas de investimentos 100% nacionais em fábricas brasileiras, sem relação com o
capital estrangeiro, foram os caso das extintas Miura, Gurgel e da marca Puma. Uma
das últimas fabricantes nacionais, a Troller, foi comprada pela Ford.
Depois de um período de quedas de vendas registradas até o ano de 2004, o Brasil
fortaleceu sua economia e iniciou um período de crescimentos significativo a partir de
2007, quando o país passou a ocupar a sexta posição na produção mundial. O Brasil no
momento não possui uma montadora genuinamente nacional. Esse crescimento se
deve a investimentos atraídos por políticas econômicas inseridas pelo governo
brasileiro, sendo o nosso mercado mais atraente para os investidores estrangeiros,
além das vendas, tem havido projetos de ampliação das montadoras.
A revolução automotiva da década de 1950 trouxe ao Estado paulista tecnologia de ponta,
empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o
crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes. Hoje, o Estado produz mais de um
milhão de veículos por ano.
Indústria Automobilística no Brasil e posicionamento atual
Os resultados de mercado e de produção automotiva em 2011, confirmam mais um
ano de marcha positiva ininterrupta da indústria automobilística nos últimos anos. De
fato, pois entre 2002 e 2011 o mercado automotivo cresceu 145%, com média anual
superior a 10%, enquanto a produção, embora em ritmo menor que o das vendas
internas, expandiu-se 109% no período, média de 8,6% ao ano.
As perspectivas, no que se refere ao comportamento do mercado, são animadoras e
revelam potencial de crescimento também nos próximos anos, com o Brasil podendo
vir a consumir 6 milhões de veículos/ano em futuro de médio e longo prazos, desde
que mantidas as perspectivas de estabilidade e de expansão da economia brasileira,
além de adequadas condições de crédito e de acesso do consumidor ao mercado.
A indústria automobilística prepara-se para esse futuro, com novos e importantes
investimentos em novas fábricas, em aumento da capacidade de produção, em
processos e produtos e em tecnologia e inovação.
Se há projeções de mercado e ações concretas da indústria com programas de
investimentos, existem também sérios desafios à frente. Inicia-se um novo ciclo para a
indústria automobilística no País, com o regime automotivo para o período 2013-2017
exigindo renovado compromisso de toda a cadeia automotiva quanto ao atendimento
de metas de nacionalização e de investimentos em engenharia e inovação. É um passo
certo para valorizar a produção nacional que, contudo, precisará ser complementado
com políticas setoriais específicas e com políticas estruturais de competitividade para
o País objetivando fortalecer a capacidade competitiva da indústria nacional e da
própria economia brasileira nos próximos anos. A indústria automobilística encerrou
2013 com produção de 3,7 milhões de veículos, o que representa aumento de 9,9% na
comparação com 2012 e indica o melhor desempenho da história do setor. Em
dezembro, no entanto, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo
de dezembro de 2012. O total de veículos novos nacionais licenciados também obteve
desempenho recorde, com um total de 3,06 milhões de unidades, resultado 1,5%
acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram 17% na comparação com
novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável, com
variação de 0,1%.
Incluindo os emplacamentos de automóveis importados, o total de veículos vendidos
subiu para 3,7 milhões de unidades, quantidade 0,9% inferior à de 2012. A participação
dos importados no licenciamento ficou em 18,8%, ante 20,7% no ano anterior.
As exportações em 2013 atingiram o melhor desempenho da história, com
crescimento de 13,5%, totalizando US$ 16,5 milhões.
Fontes:
https://www.uscs.edu.br/simposio_congresso/congressoic/trabalhos.php?id=0475&ar
ea=Trabalhos%20da%20%C1rea%20de%20Humanas
http://www.infoescola.com/economia/industria-automobilistica-no-brasil/
http://www.volkspage.net/artigos/68/capitulos/index_01.php

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Indústria automobilística

  • 1. Publicidade e Propaganda Professora Rosicler Santos Indústria Automobilística Caio Henrique Bezerra de Farias Produção Publicitária São Paulo, 19 de Maroço de 2014
  • 2. Introdução: O setor automobilístico é possuidor de significativa relevância na economia brasileira e, por este motivo ele pode ser considerado uma peça na interligação direta e indireta com outros diversos setores da economia. Indústria Automobilística no Brasil Foi em novembro de 1891 que o primeiro carro motorizado chegou em solo brasileiro. A bordo do navio Portugal, que aportou na cidade de Santos, um único exemplar de um Peugeot. O proprietário era um rapaz de dezoito anos chamado Alberto Santos Dumont(o futuro pai da aviação), que acabava de retornar da França com a família. Dumont já demonstrava que era um homem de visão. O automóvel se transformaria na maior mola propulsora da economia mundial. Em 1891 existia somente um automóvel no Brasil, e 13 anos depois, em 1904, 84 carros já eram registrados na Inspetoria de Veículos. De olho nesse mercado, a empresa Ford decide em 1919 trazer a empresa ao Brasil. O próprio Henry Ford disse: "O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação". A primeira linha de montagem e o escritório da empresa foram montados na rua Florêncio de Abreu, centro da cidade de São Paulo. Em 1956, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, no estado de São Paulo, foi inaugurada a primeira fábrica da Indústria automobilística no Brasil, a montadora Vemag, responsável por fabricar a camioneta F91, produzida com peças e projeto da DKW. Em 1958, a fábrica iniciou a fabricação de sedãs.Logo começaria a fabricar uma versão nacional do jipe Munga. Em 1959, foi instalada em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, a primeira fábrica da Volkswagen no Brasil, responsável por produzir a primeira Kombi feita no Brasil, posteriormente, a fábrica viria a lançar linhas de automóveis sedans como o popular fusca. Porém, em 1953, um empreendedor brasileiro havia lançado um mini-jipe, cujo modelo foi batizado de Tupi e produzido no município de Rio Bonito, estado do Rio de Janeiro. No decorrer dos anos 60, viriam as montadoras da Chevrolet e da Ford. Em 1976, se instalou no país a fábrica italiana Fiat. Até o final dos anos 1990, essas quatro grandes marcas: Volks, Chevrolet, Ford e Fiat; dominaram o mercado automotivo brasileiro. Até a década de 90, a importação de carros era praticamente proibida. A partir do reaquecimento da economia brasileira em meados dos anos 1990, depois da implantação do plano real e da paridade entre o real e o dólar, era crescente a importação de carros no país, o que prejudicou o mercado interno para as fábricas de modelos nacionais, mas, por outro lado, isso incentivou a modernização da frota brasileira como meio de superar a concorrência estrangeira e atraiu os fabricantes de modelos importados para produzir no Brasil.
  • 3. Fábricas como Renault, Peugeot e Citroen instalaram fábricas no país. A primeira unidade de montagem de caminhão e carros no Brasil seria inaugurada em 1998, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. No decorrer dessa história, houve diversas tentativas de investimentos 100% nacionais em fábricas brasileiras, sem relação com o capital estrangeiro, foram os caso das extintas Miura, Gurgel e da marca Puma. Uma das últimas fabricantes nacionais, a Troller, foi comprada pela Ford. Depois de um período de quedas de vendas registradas até o ano de 2004, o Brasil fortaleceu sua economia e iniciou um período de crescimentos significativo a partir de 2007, quando o país passou a ocupar a sexta posição na produção mundial. O Brasil no momento não possui uma montadora genuinamente nacional. Esse crescimento se deve a investimentos atraídos por políticas econômicas inseridas pelo governo brasileiro, sendo o nosso mercado mais atraente para os investidores estrangeiros, além das vendas, tem havido projetos de ampliação das montadoras. A revolução automotiva da década de 1950 trouxe ao Estado paulista tecnologia de ponta, empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes. Hoje, o Estado produz mais de um milhão de veículos por ano. Indústria Automobilística no Brasil e posicionamento atual Os resultados de mercado e de produção automotiva em 2011, confirmam mais um ano de marcha positiva ininterrupta da indústria automobilística nos últimos anos. De fato, pois entre 2002 e 2011 o mercado automotivo cresceu 145%, com média anual superior a 10%, enquanto a produção, embora em ritmo menor que o das vendas internas, expandiu-se 109% no período, média de 8,6% ao ano. As perspectivas, no que se refere ao comportamento do mercado, são animadoras e revelam potencial de crescimento também nos próximos anos, com o Brasil podendo vir a consumir 6 milhões de veículos/ano em futuro de médio e longo prazos, desde que mantidas as perspectivas de estabilidade e de expansão da economia brasileira, além de adequadas condições de crédito e de acesso do consumidor ao mercado. A indústria automobilística prepara-se para esse futuro, com novos e importantes investimentos em novas fábricas, em aumento da capacidade de produção, em processos e produtos e em tecnologia e inovação. Se há projeções de mercado e ações concretas da indústria com programas de investimentos, existem também sérios desafios à frente. Inicia-se um novo ciclo para a indústria automobilística no País, com o regime automotivo para o período 2013-2017 exigindo renovado compromisso de toda a cadeia automotiva quanto ao atendimento de metas de nacionalização e de investimentos em engenharia e inovação. É um passo certo para valorizar a produção nacional que, contudo, precisará ser complementado com políticas setoriais específicas e com políticas estruturais de competitividade para o País objetivando fortalecer a capacidade competitiva da indústria nacional e da
  • 4. própria economia brasileira nos próximos anos. A indústria automobilística encerrou 2013 com produção de 3,7 milhões de veículos, o que representa aumento de 9,9% na comparação com 2012 e indica o melhor desempenho da história do setor. Em dezembro, no entanto, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo de dezembro de 2012. O total de veículos novos nacionais licenciados também obteve desempenho recorde, com um total de 3,06 milhões de unidades, resultado 1,5% acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram 17% na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável, com variação de 0,1%. Incluindo os emplacamentos de automóveis importados, o total de veículos vendidos subiu para 3,7 milhões de unidades, quantidade 0,9% inferior à de 2012. A participação dos importados no licenciamento ficou em 18,8%, ante 20,7% no ano anterior. As exportações em 2013 atingiram o melhor desempenho da história, com crescimento de 13,5%, totalizando US$ 16,5 milhões. Fontes: https://www.uscs.edu.br/simposio_congresso/congressoic/trabalhos.php?id=0475&ar ea=Trabalhos%20da%20%C1rea%20de%20Humanas http://www.infoescola.com/economia/industria-automobilistica-no-brasil/ http://www.volkspage.net/artigos/68/capitulos/index_01.php