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CAMPINAS | 2012




CONEXÃO GUANABARA
UNIP – Universidade Paulista | Campinas
            TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012




      CONEXÃO GUANABARA
LEITURA MORFOLÓGICA, LEVANTAMENTO DE DADOS E PLANO
               DIRETOR DE OCUPAÇÃO.




                                                         Carla Fabiana Peres
                                                             Diego Cia Zazeri
                                                      Fabiana F. F. Marquezi
                                                        Felipe Garcia Pizarro
                                                    Marcelo Meneghetti Filho
                                                    Rosilda Barboza Candido
ÍNDICE


Introdução.................................................................................................................................. 01
Área de Estudo.......................................................................................................................... 02
Levantamento Histórico............................................................................................................ 03
Legislação.................................................................................................................................. 06
Relevo Natural........................................................................................................................... 07
Contexto Urbano – Gabarito..................................................................................................... 08
Contexto Urbano – Bens Tombados, Praças e Vias............................................................... 09
Levantamento Fotográfico........................................................................................................ 10
Caracterização........................................................................................................................... 20
Justificativa de Intervenção...................................................................................................... 21
Plano Diretor de Ocupação....................................................................................................... 23
Plano Diretor por Setores.......................................................................................................... 19
Maquete Física........................................................................................................................... 30
Implantação Geral...................................................................................................................... 32
Bibliografia................................................................................................................................. 33
INTRODUÇÃO




Este trabalho objetiva analisar a área da Estação
Guanabara, hoje ociosa ou sub-utilizada, para proposição
de um plano diretor de ocupação a fim reintegrá-la ao
entorno.
Para tanto, se baseará nos mapeamentos pertinentes a
leitura morfológica, e no estudo da problemática estrutural
para compreender, à partir do levantamento histórico quais
as   relações    existentes   entre    esse   vazio   e   as
transformações    dos   bairros,      bem   como   possíveis
mutações do tecido urbano.




                                                           01
ÁREA DE ESTUDO
                                Rod. Campinas Mogi Mirim


Rod. Campinas Paulínia




                                                                                                              ‘




                                                          Rod. Dom Pedro I       Área de estudo – Imagem 02



                                                                              Principal cidade da sua região metropolitana, Campinas
                                                                              tornou-se uma metrópole com 1.080.133 habitantes,
                                    Rod. Anhanguera                           numa área de 795.70km² (SEADE, 2010).
                                                                              O Plano Diretor de 2006 divide a cidade de Campinas
                                                                              em macrozonas, que por sua vez são subdivididas em
Rod. Santos Dummont                 Rod. Bandeirantes
                                                                              áreas de planejamentos – A.P. A área de estudo está
Imagem 01 - Mapa com principais rodovias e localização da área de estudo      localizada na AP 21 da macrozona 4, definida, pelo
                                                                              mesmo plano, como área de urbanização prioritária –
                                                                              AUP.



                                                                                                                                       02
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
                                                    A economia cafeeira e a expansão de Campinas




                                                    No ano de 1875 a Companhia Mogiana de Estradas de
                                                    Ferro implantou uma linha conectando Campinas à Mogi
                                                    Mirim para escoar a produção cafeeira, em ascensão
                                                    desde 1835.

                                                    Juntamente com a expansão da lavoura, a economia
                                                    cafeeira trouxe o desenvolvimento industrial, provocando
                                                    a imigração de europeus para Campinas.

                                                    Rapidamente as estações de carga e passageiros se
                                                    transformaram em pólos geradores de tráfego e riqueza,
                                                    consolidando seu entorno como núcleos urbanos
                                                    servidos de habitação, comércio e serviços.

                                                    A tendência industrial e operária determinou o
                                                    surgimento da Vila Industrial, o Frontão – mais tarde
                                                    Cambuí – e o Bairro Guanabara, este último formado por
                                                    chácaras que forneciam leite para a população.




Imagem 03 - Planta da Cidade de Campinas em 1900.


                                                                                                               03
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
                                              Surgimento e declínio da Estação Guanabara



                                               Em 1891 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
                                               (CMEF) adquire um terreno no Bairro Guanabara junto ao
                                               seu leito ferroviário para inaugurar, em 1893, sua estação
                                               de cargas e seu armazém de estocagem e escoamento de
                                               mercadorias.

                                               Localizada ao lado do Instituto Agronômico de Campinas
                                               (IAC), fundado pelo Imperado Don Pedro II em 1887, a
Imagem 04 - Estação Guanabara, 1920.
                                               Estação do Guanabara assume importância além do
                                               carregamento de mercadorias, tornando seu entorno
                                               constante pólo atrativo de investimentos e especulações.
                                               Em 1894, a estação ganha um terminal de passageiros,
                                               implantado ao lado do terminal de cargas.

                                               Em 1920 o prédio principal e a gare da estação são
                                               ampliados, passando a ser o que conhecemos
                                               atualmente.

                                               Por volta de 1930, o declínio da economia cafeeira e a
                                               concorrência do transporte rodoviário que corta o interior
                                               faz a Companhia Mogiana operar em déficit monetário e
                                               procurar por novos mercados.

Imagem 05 - Estrada de Ferro Mogiana, 1940.
                                                                                                        04
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
                                          Surgimento e declínio da Estação Guanabara



                                           A crise ferroviária atinge todo o estado de São Paulo, por
                                           isso, em 1971 as ferrovias paulistas (Companhia Paulista
                                           de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro São Paulo -
                                           Minas, Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro
                                           Araraquara, e a CMEF) se unificam dando origem a
                                           FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.).
Imagem 06 - Av. Barão de Itapura, 1970.
                                           Com a transferência de suas funções para a Estação do
                                           Boa Vista (Nova Aparecida, Distrito de Campinas), da
                                           antiga Cia Paulista, a Estação do Guanabara tem suas
                                           atividades findadas em 1974. Desde então todos os
                                           prédios da estação foram alvo de vandalismos e invasões.

                                           Apenas em 2006, após décadas de abandono, o prédio
                                           principal e a gare da estação são restaurados para
                                           receber uma mostra de decoração e, após o término da
                                           mesma,     abrigar o Centro Cultural de Inclusão e
                                           Integração Social (CIS), mantido pela Unicamp, que tem
                                           posse e direito de uso da Estação por 30 anos,
                                           reconhecido pelo Estado, desde 1990.



Imagem 07 - Estação Guanabara, 2011.

                                                                                                    05
LEGISLAÇÃO
                                                               Uso e Ocupação do Solo

                                                               ZONA 03:
                                                               Uso do Solo:
                                                               - Habitacional Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal
                                                               - Comercial CL-1 / CL-2
                                                               - Serviços SP-1 / SP-2 / SL-1 / SL-2 / SL-3 / SG-8
                                 ‘                             - Institucional EL de pequeno porte

                                                               Tipos de ocupação:
                                                               H3 /HMH3 /HMV-5 com restrições / CSE com restrições /
                                                               CSE-6 com restrições.

                                                               ZONA 13:
Imagem 08- Zoneamento.                                         Uso do Solo:
                                                               - Habitacional: Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal e
                                                               Vertical
LEGENDA:             Zona 03          Zona 13
                                                               -Comercial: CL-1 / CL-2 / CG-1 / CG-2 / CG-3
                                                               - Serviços: SP-1 / SP-2 / SL-1 a SL-4 / SG-1 a SG-08
                                                               - Institucional: EL / EG / EE

Coeficientes de aproveitamento e Taxas de ocupação:            Tipos de Ocupação:
                                                               CSE-3 / HMV-3 / HMV-2 / HMV-1 / H3-HMH-3 / CSE-2 /
Estes índices variam de acordo com o tipo de uso e ocupação,   HCSE-1, HCSE-2, HCSE-3, e HCSE-4 com restrições /
e serão detalhados posteriormente.                             CSE-1 / HCSE / CSE / CSE – 4 com restrições.



                                                                                                                       06
RELEVO NATURAL
                                           Curvas de Nível, Ventos Predominantes e Posição
                                           Geográfica
                        705

                              700

                                    695
                                          690            685


                                                                                       680


                                                                                       675

                                                                                       670


                                                                   665

Imagem 09- Topografia

                                                                    Ventos Predominantes
                                                                          (Sudeste)

                                                                                       07
CONTEXTO URBANO
                                           LEGENDA
                       Gabarito               Predominância de
                                              1 Pavimento


                                               Predominância de
                                               2 Pavimentos


                                               Predominância de
                                               3 Pavimentos


                                               Predominância de
                                               8 ou + Pavimentos



                                  Análise:
                                  Percebe-se no Setor 1 ocupações de maior
                                  gabarito que geram usos mais diversos e
                                  intensos, conferindo a esse setor
                                  características próximas às do centro da
                                  cidade.
                                  O Setor 2, por sua ocupação baixa,
                                  imprime características que sugerem usos
                                  de menor intensidade, como os serviços de
                                  pequeno porte e habitações unifamiliares.


 Imagem 10- Gabarito
                                                                    08
CONTEXTO URBANO
                                             LEGENDA
 Bens Tombados, Praças e Vias                      Av. Andrade Neves
                                                   Rua Delfino Cintra
                                                   Rua Camargo Paes
                                                   Rua Mario Siqueira
                                                   Av. Barão de Itapura
                                                   Rua Barão Geraldo de Resende
                                                   Av. Francisco Glicério
                                                   Av. Orozimbo Maia
                                                   Av. Brasil
                                                   Rua Tiradentes
                                                   Rua Cândido Gomide
                                                   Ponto crítico do
                                                   Sistema Viário *
                                                   Antigo Leito Férreo
                                                   Bens Tombados

                                                   Áreas verdes

                                * O fluxo das ruas Mário Siqueira, Camargo
                                Paes, Delfino Cintra e Cândido Gomide em
                                sentido à Avenida Andrade Neves produz
                                uma zona de congestionamento. Ver solução
                                no Plano Diretor de Ocupação.
  Imagem 11- Bens
  Tombados, Praças e Vias
                                                                             09
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
                                                         Trecho 1




                                                        18
                              13         16
                                    15
                                                   13
                                              17


                                   14




     Imagem 12- Localização
10   das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO




Imagem 13 - Rua Dr. José Pinto de Moura   Imagem 14 - Praça José Proença P. de Moura    Imagem 15 - Rua Bonifácio de Tela




Imagem 16 - Praça Hydeyo Nouguchi         Imagem 17 - Mário Siqueira X Cândido Gomide   Imagem 18 - Rua Mário Siqueira


                                                                                                                            11
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
                                   Trecho 2




                                   24



                                      21
                                    22        29
                                         20
                              23        26




     Imagem 19- Localização
12   das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO




Imagem 20 - Travessa Perez Y Marin                       Imagem 21 - Estação Guanabara - Gare   Imagem 22 - Rua Mário Siqueira -Estação Guanabara




Imagem 23 - Vista panorâmica observada à partir do estádio CERECAMP                             Imagem 24 - Rua Padre Joaquim Gomes


                                                                                                                                        13
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
                                         Trecho 2




                                   26                     29
                                             27
                                                  26 30
                                                  29
                                        28

                              31




     Imagem 25- Localização
14   das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO




Imagem 26 - Rua Barbosa da Cunha   Imagem 27 - Área degradada                      Imagem 28 - Área ao lado da Gare




Imagem 29 - Av. Barão de Itapura   Imagem 30 - Av. Barão de Itapura – Praça Mauá   Imagem 31 - Rua Cândido Gômide
                                                                                   Estádio do CERECAMP

                                                                                                                      15
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
                                        Trecho 3




                                                           38
                                                36    37
                                           35


                                   34                29
                              33
                                           26




     Imagem 32- Localização
16   das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO




 Imagem 33 - Instituto Nipo Brasileiro   Imagem 34 - Rua Camargo Paes                 Imagem 35 - Vila da Mogiana




Imagem 36 - Vila da Mogina                                                            Imagem 38 - Terreno baldio, atrás da
                                         Imagem 37 - Terreno baldio, atrás do I.A.C   oficina do estudante
                                                                                                                             17
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
                              Trecho 4




                                                    43

                                                    39
                                              38
                                                   37    41


                                                   42


                                         29

                                 26




     Imagem 39- Localização
18   das fotos
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO




Imagem 40 - Av. Brasil                         Imagem 41- Av. Brasil                       Imagem 42- Av. Brasil




Imagem 43- Av. Brasil x Av. Braão de Itapura   Imagem 44 - Av. Barão de Itapura – I.A.C.   Imagem 45 - Rua Alberto Faria

                                                                                                                           19
CARACTERIZAÇÃO

                         Durante as visitas de reconhecimento constatamos que a área de
                         estudo encontra-se em uma região privilegiada da cidade, sendo
                         cortada por grandes avenidas que se conectam às rodovias, e
                         engloba bairros já consolidados de alto potencial imobiliário.
                         Também foi possível observar características físicas e
                         urbanísticas diferentes. Há uma grande variedade de usos, de
                         ocupações e de gabaritos que conferem dinamismos diferentes
                         para o entorno da cicatriz da linha férrea.
                         A porção que chamaremos de Setor 1, possui ocupação mais
                         densa, com edifícios cujos gabaritos variam entre 2 e 8
                         pavimentos. Devido a essa alta densidade, a coexistência de
                         comércio, serviços e habitações e sua proximidade do centro
                         caracteriza-se por ser uma extensão do mesmo, com forte
                         vocação para usos institucional, de comércio e de serviços de
                         médio porte.
                         A porção que chamaremos de Setor 2, possui ocupação pouco
                         densa, com edifícios cujos gabaritos atingem, no máximo, dois
                         pavimentos. Devido a essa baixa densidade, a existência de
                         comércios e serviços, e a prevalência de residências, essa região
                         se caracteriza por certa tranquilidade e placidez, com forte
                         vocação para habitação, e comércios e serviços de pequeno
                         porte.
                         A área de intervenção situa-se no vazio deixado pela desativação
                         da ferrovia que se encontra em pleno abandono, sendo alvo de
                         degradação ambiental e usos transgressores, além de configurar-
                         se como elemento intransponível a partir da ruptura do tecido
                         urbano.
Imagem 46- Divisão por
setores                                                                            20
JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO


O surgimento e consolidação dos bairros no entorno da antiga Estação do Guanabara se deu durante o apogeu das ferrovias, sendo
assim é impossível tratar o vazio deixado após sua desativação como ruptura do tecido urbano, pois este, bem como as vocações
dessa região, naturalmente se desenvolveram à partir do desenho da linha férrea e das vias estruturadoras (Av. Barão de Itapura e
Av. Brasil) e das conexões por elas impostas.

As primeiras regiões ocupadas foram as margens das Avenidas Barão de Itapura e Brasil, onde se implantavam as mansões das
famílias abastadas e os serviços importantes. A habitação da camada desafortunada surgiu com a implantação da Vila da Mogiana,
necessária aos interesses capitais oriundos do ganho de importância dessa linha férrea.

É com a criação do Instituto Agronômico de Campinas (I.A.C.) e a construção de seus edifícios-sede, erguidos por ordem direta de
Don Pedro II, que a região se consagra como pólo gerador de riqueza, e portanto, atrativo para outras habitações, comércios e
serviços.

Com o crescimento da cidade e o inchaço do centro, atualmente a área do Setor 1 se caracteriza por habitações multifamiliares
verticalmente agrupadas, e pela presença de comércio e serviços, em geral instalados em edificações térreas outrora servientes ao
uso habitacional.

Mais distante do centro, e tendo a própria ferrovia, ainda ativa, como elemento intransponível, a parte do plano de urbanização da
região do Castelo, Setor 2, se consolidou pelo uso habitacional em edificações térreas e assobradadas, que atualmente, sediam
consultórios médicos e restaurantes quando ocorrentes nas vias secundárias, ou semi-estruturadoras. Mesmo contendo serviços e
comércios, essa porção urbana é dotada de uma atmosfera de tranquilidade e pacatez, que preserva sua vocação habitacional.




                                                                                                                           21
JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO

                         Tendo em vista o exposto, esta equipe tratará esta porção da
                         cicatriz   ferroviária   como     funcional   e     disfuncional,
                         simultaneamente. Disfuncional por reconhecê-la como barreira
                         limitadora de circulação entre os setores 1 e 2, e funcional por
                         compreendê-la como elemento fundamental à diversificação
                         urbana.

                         Por isso, traçará diretrizes e proporá intervenções afim de
                         apropriá-la como mecanismo pluri-utilitário e transitório (entre
                         seus próprios usos e entre os setores 1 e 2) sem que fiquem
                         prejudicadas as características e vocações dos setores
                         analisados.




Imagem 47- Divisão por
setores




                                                                                   22
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO                              Tratar ocupação da zona central como
                                          um parque que funcione como elemento articulador de
                                          vários usos, e dos setores 1 e 2. Para que o parque
                                          funcione como elemento transitório deverá haver
                                          permeabilidade sejam quais forem os usos destinados
                                          ao solo. A permeabilidade focará o pedestre, por isso
                                          as aberturas e os alargamentos de vias para veículos
                                          apenas serão permitidos caso não provoquem novas
                                          intenções de tráfego.

                                                       Incorporar ao parque outros dois vazios
                                          deixados pela ferrovia localizados nas extremidades da
                                          área de estudo .

                                                       Conectar os setores 1, 2 por meio de
                                          passeios.

                                                      Conectar os setores 1, 2 por meio de
                                          uma rua proposta.

                                                       Incorporar os edifícios tombados aos
                                          novos edifícios (ou edifícios propostos) cujos usos
                                          estão bem definidos e dar novos usos àqueles que
                                          estão sub ou inutilizados.

                                                       Alargar a Rua Mário Siqueira.

                                                        Estender a Rua Barão Geraldo de
                                          Resende até a Rua Camargo Paes para diminuir o
               Imagem 48- Plano Diretor   fluxo de carros no ponto crítico.
                                                                                        23
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

                                                      Demolir o conjunto de casas da Vila da
                                        Mogiana e um dos Galpões de Armazenamento.
                                        Durante muitos anos não houve nenhuma ação
                                        concreta para a conservação desses bens, deixando-
                                        os altamente degradados. Durante esse mesmo
                                        período, os edifícios tiveram suas estruturas e seus
                                        materiais originais retirados/modificados/substituídos
                                        sem nenhum critério técnico nem metodologia de
                                        restauro, acarretando na perda do valor arquitetônico e
                                        histórico outrora depositado nessas edificações. Dessa
                                        forma esses bens tombados já não possuem critérios
                                        para ser preservados quando o sentido da preservação
                                        é, segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza,
                                        salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho
                                        histórico.
                                                      Eliminar a Rua Felipe dos Santos e
                                        incorporar sua área ao parque. Com a demolição da
                                        Vila Mogiana a rua perde seu propósito de existência.




                Imagem 49- Demolições

                                                                                     24
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

                                                       Demolir o estádio do CERECAMP. O
                                        estádio já foi importante para o esporte da cidade,
                                        porém atualmente encontra-se interditado pela
                                        Federação Paulista de Futebol por apresentar-se
                                        em péssimas condições de conservação,
                                        salubridade e segurança. Além de estar em
                                        desuso, sua implantação intensifica a desconexão
                                        causada pelos vazios deixados pela ferrovia.
                                        Desta forma a proposta de demolição do
                                        CERECAMP tem como objetivo agregar sua área
                                        ao parque proposto, e liberar o espaço para a
                                        abertura de uma nova rua que desafogue o nó de
                                        trânsito encontrado.

                                                       Demolir edificações existente do
                                        terreno localizado na Av. Brasil onde era a
                                        Implantação do antigo shopping Jaraguá, e que
                                        atualmente é propriedade do grupo Sol Invest que
                                        possui estudos preliminares de revitalização da
                                        área prevendo edifícios mistos com torres de
                                        escritórios e serviços.




                Imagem 50- Demolições

                                                                                  25
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
                                                        Desapropriar e demolir parte do
                                          quarteirão para evidenciar o edifício da Estação do
                                          Guanabara e fechar, para veículos, as vias limítrofes
                                          da praça Mauá, incorporando suas áreas a mesma.
                                          Atualmente o edifício fica escondido por essas
                                          edificações e a praça tem características físicas de
                                          canteiro. A demolição dessas edificações integrará
                                          visualmente o edifício da estação, permitindo que seja
                                          visto à partir da avenida Barão de Itapura. O
                                          alargamento da praça proporcionará a integração
                                          física dos espaços.

                                                        Criar um corredor comercial fazendo a
                                          conexão entre os setores A e B. O uso dessa porção
                                          da área apenas como parque se tornaria um ponto
                                          frágil da ocupação, pois afunilamento do terreno, e a
                                          empena existente no alinhamento com a Av. Brasil,
                                          imprimem, nessa porção, características similares a
                                          de um gueto, propenso a usos transgressores. Desta
                                          forma, o corredor comercial tem o intuito de avivar a
                                          essa conexão, assegurando seu bom uso.




               Imagem 51- Plano Diretor


                                                                                        26
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO
                                               O estudo do entorno, a análise da malha viária
                                               existente e o reconhecimento de diferentes
                                               potencialidades e a intenção de diversificação de
                                               usos, levou esta equipe a dividir a área em 5 setores
                                               para ordenar a ocupação do vazio.

                                               A porção onde o zoneamento difere do restante da
                                               área e que é separada do vazio pela avenida Brasil,
                                  A            foi chamada de setor A e seu entorno sugere o uso
                                               comercial e de serviço.

                                               A proximidade de vários bens tombados e a
                                               existência do C.I.S (Centro de Integração Social)
                     B                         levou esta equipe a implantar um corredor cultural,
                                               chamado de setor C, nessa porção do vazio.
                C
                                               Para intensificar o uso do corredor cultural e torná-lo
                                               atrativo, pensou-se em implantar escolas, comércios,
            D                                  serviços e habitações em suas áreas de vizinhança.

        E                                      Pela facilidade de acesso, destinou-se o setor D e E
                                               ao uso institucional de médio e pequeno porte,
                                               respectivamente.

                                               A presença de elementos intransponíveis como I.A.C
                                               e o grande talude ao lado da avenida Brasil, imprime
                                               certa fragilidade e propensão a usos transgressores
                                               nessa porção do terreno, chamada de setor B, por
                    Imagem 52- Plano Diretor   isso optou-se por diversificar seu uso, destinando
                                               essa porção aos usos habitacional, comercial e de
                                               serviços simultaneamente.                     27
PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO


                                          SETOR A
                                          A aluna Fabiana F. F. Marquezi propõe um Hotel
                                          Butique.

                                          SETOR B
                                          O aluno Diego Cia Zazeri propõe um Conjunto
                                          Habitacional.

                                          SETOR C
                                          O aluno Marcelo Meneghetti Filho propõe um a Casa
                                          de Espetáculos e a Praça Central.

                                          SETOR D
                                          A aluna Carla Fabiana Peres propõe uma Escola
                                          Técnica nos moldes da ETEC e o aluno Felipe Garcia
                                          Pizarro propõe um Instituto de Música.

                                          SETOR E
                                          A aluna Rosilda Barbosa Cândido propõe uma
                                          Creche para Idosos.




  MAPA GERAL    Imagem 53-Plano Diretor
  Sem escala

                                                                                     28
Legenda:
     PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO                                                                                       Ruas e Avenidas
                                                                                                                     Edifícios existentes
                                                                                                                      Projetos propostos
                                                     Galpões
                                                                                                                      Praças

                                                           Rua: Camargo Paes                                          Leito Férreo
                       Creche de Idosos   Escola Técnica
Praça - José Proença                                                           Conjunto Habitacional
P. De Souza

                                                                                                            Hotel Butique


Leito Férreo
Av. Andrade
Neves
                                                                                                                    Rua: Alberto Faria


                                                                                                                  Av. Brasil

                                                                                                                 Rua:Barão de Itapura


                                                                          Imagem 54- Maquete Volumétrica    Maciço arbóreo
  Praça - Hydeyo Nouguchi
                                     Instituto de Música
                                                                    Estação Guanabara
                            Rua:Candido Gomide
                                                  Casa de Espetáculos                             Instituto Agronômico         29
MAQUETE FÍSICA




Imagem 55-Maquete Vista Geral do Plano    Imagem 56-Maquete Vista Geral dos edifícios propostos
                                                                                                  30
MAQUETE FÍSICA




Imagem 57 –Vista Hotel Design     Imagem 58 –Vista Conjunto Habitacional   Imagem 59 –Vista Casa de Espetáculos




Imagem 60 –Vista Escola Técnica   Imagem 61–Vista Instituto de Música       Imagem 62 –Vista Creche para Idosos



                                                                                                                  31
IMPLANTAÇÃO GERAL




     Imagem 63 –Implantação geral




                                    32
BIBLIOGRAFIA
Campinas – Acesso em 14/08/2011
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_campinas.htm

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=350950#

http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm

http://www.rac.com.br/especiais/aniversario_campinas_236/mapas.php

http://maps.google.com.br/


Topografia – Acesso em 15/08/2011
http://maps.google.com.br/

http://olapisverde.blogspot.com/2011/02/aprenda-usar-cartas-solares.html

http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm


Área Verde – Acesso em 12/08/2011
http://maps.google.com.br/

http://2009.campinas.sp.gov.br/campinas/atracoes/naturais/parques_b
osques/bosque_alemaes/
                                                                                     33
BIBLIOGRAFIA
Espaços Públicos – Acesso em 12/08/2011
http://maps.google.com.br

Sistema Viário – Acesso em 18/08/2011
http://maps.google.com.br

Patrimônio Histórico – Acesso em 22/08/2011
http://www.cisguanabara.unicamp.br

http://www.iac.br/

http://portalculturamc.agemcamp.sp.gov.br

Legislação – Acesso em 22/08/2011
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/plano-diretor-2006/

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/planos-locais-de-gestao/

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/legislacao/

Uso e Ocupação do Solo – Acesso em 23/08/2011
http://maps.google.com.br

                                                                               34
BIBLIOGRAFIA


Problemática Estrutural – Acesso em 12/08/2011 e 09/09/2011
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/

http://www.icomos.org.br/cartas/Carta_de_Veneza_1964.pdf


BADARÓ, Ricardo. O despontar da modernidade. Campinas: CMU. 1996

FARIA, Ronaldo. Guanabara: progresso desfez o sonho. Diário do Povo, Campinas. 26 jan. 1983.

PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, Município no Império – Fundação e Constituição, Usos Familiares, A Morada, Sesmarias,
Engenhos e Fazendas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado. 1983.

REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. 7° ed. São Paulo: Perspectiva. 1970.




                                                                                                                     35
Lista de figuras
Imagem 01:
Fonte: http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm

Imagem 02:
Fonte: Google Maps (acessado em 21 de agosto de 2011)

Imagem 03:
Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/search/label/Curiosidades (acessado em 25 de agosto de 2011)

Imagem 04:
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/RyQJ2RqG55I/AAAAAAAABaQ/JRviTI6bc6c/s400/Estacao+da+Guanabara+-
+Cia+Mogiana+-+1920.JPG (acessado em 27 de agosto de 2011)

Imagem 05:
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/TCfkJZOp3jI/AAAAAAAALyc/sP2mblxzTKs/s1600/Vista+Aerea+Av+Barao+de+Itapu
a+-+Instituto+Agronomico+-+Estrada+de+Ferro+Mogiana+-+Decada+1940.jpg (acessado em 02 de setembro de 2011)

Imagem 06:
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/S0XShCJOV5I/AAAAAAAAKSY/6HHTUj3jhTc/s400/Av+Barao+de+Itapura+com+Av+
Brasil+-+Decada+1970+-+1-4.jpg (acessado em 04 de setembro de 2011)

Imagem 07 até 11:
Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 12 até 20:
Fotos tiradas por Carla Fabiana Peres em 16 de agosto de 2011.

Imagem 21:
Arquivo pessoal da equipe.                                                                                           36
Lista de figuras

Imagem 22 até 32:
Fotos tiradas por Rosilda Barboza Candido em 16 de agosto de 2011.

Imagem 33:
Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 34 até 43:
Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 16 agosto de 2011.

Imagem 44 até 51:
Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 52 até 62:
Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 11 de março de 2012.

Imagem 63:
Arquivo pessoal da equipe.




                                                                                     37

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CONEXÃO GUANABARA

  • 2. UNIP – Universidade Paulista | Campinas TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012 CONEXÃO GUANABARA LEITURA MORFOLÓGICA, LEVANTAMENTO DE DADOS E PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO. Carla Fabiana Peres Diego Cia Zazeri Fabiana F. F. Marquezi Felipe Garcia Pizarro Marcelo Meneghetti Filho Rosilda Barboza Candido
  • 3. ÍNDICE Introdução.................................................................................................................................. 01 Área de Estudo.......................................................................................................................... 02 Levantamento Histórico............................................................................................................ 03 Legislação.................................................................................................................................. 06 Relevo Natural........................................................................................................................... 07 Contexto Urbano – Gabarito..................................................................................................... 08 Contexto Urbano – Bens Tombados, Praças e Vias............................................................... 09 Levantamento Fotográfico........................................................................................................ 10 Caracterização........................................................................................................................... 20 Justificativa de Intervenção...................................................................................................... 21 Plano Diretor de Ocupação....................................................................................................... 23 Plano Diretor por Setores.......................................................................................................... 19 Maquete Física........................................................................................................................... 30 Implantação Geral...................................................................................................................... 32 Bibliografia................................................................................................................................. 33
  • 4. INTRODUÇÃO Este trabalho objetiva analisar a área da Estação Guanabara, hoje ociosa ou sub-utilizada, para proposição de um plano diretor de ocupação a fim reintegrá-la ao entorno. Para tanto, se baseará nos mapeamentos pertinentes a leitura morfológica, e no estudo da problemática estrutural para compreender, à partir do levantamento histórico quais as relações existentes entre esse vazio e as transformações dos bairros, bem como possíveis mutações do tecido urbano. 01
  • 5. ÁREA DE ESTUDO Rod. Campinas Mogi Mirim Rod. Campinas Paulínia ‘ Rod. Dom Pedro I Área de estudo – Imagem 02 Principal cidade da sua região metropolitana, Campinas tornou-se uma metrópole com 1.080.133 habitantes, Rod. Anhanguera numa área de 795.70km² (SEADE, 2010). O Plano Diretor de 2006 divide a cidade de Campinas em macrozonas, que por sua vez são subdivididas em Rod. Santos Dummont Rod. Bandeirantes áreas de planejamentos – A.P. A área de estudo está Imagem 01 - Mapa com principais rodovias e localização da área de estudo localizada na AP 21 da macrozona 4, definida, pelo mesmo plano, como área de urbanização prioritária – AUP. 02
  • 6. LEVANTAMENTO HISTÓRICO A economia cafeeira e a expansão de Campinas No ano de 1875 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro implantou uma linha conectando Campinas à Mogi Mirim para escoar a produção cafeeira, em ascensão desde 1835. Juntamente com a expansão da lavoura, a economia cafeeira trouxe o desenvolvimento industrial, provocando a imigração de europeus para Campinas. Rapidamente as estações de carga e passageiros se transformaram em pólos geradores de tráfego e riqueza, consolidando seu entorno como núcleos urbanos servidos de habitação, comércio e serviços. A tendência industrial e operária determinou o surgimento da Vila Industrial, o Frontão – mais tarde Cambuí – e o Bairro Guanabara, este último formado por chácaras que forneciam leite para a população. Imagem 03 - Planta da Cidade de Campinas em 1900. 03
  • 7. LEVANTAMENTO HISTÓRICO Surgimento e declínio da Estação Guanabara Em 1891 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (CMEF) adquire um terreno no Bairro Guanabara junto ao seu leito ferroviário para inaugurar, em 1893, sua estação de cargas e seu armazém de estocagem e escoamento de mercadorias. Localizada ao lado do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), fundado pelo Imperado Don Pedro II em 1887, a Imagem 04 - Estação Guanabara, 1920. Estação do Guanabara assume importância além do carregamento de mercadorias, tornando seu entorno constante pólo atrativo de investimentos e especulações. Em 1894, a estação ganha um terminal de passageiros, implantado ao lado do terminal de cargas. Em 1920 o prédio principal e a gare da estação são ampliados, passando a ser o que conhecemos atualmente. Por volta de 1930, o declínio da economia cafeeira e a concorrência do transporte rodoviário que corta o interior faz a Companhia Mogiana operar em déficit monetário e procurar por novos mercados. Imagem 05 - Estrada de Ferro Mogiana, 1940. 04
  • 8. LEVANTAMENTO HISTÓRICO Surgimento e declínio da Estação Guanabara A crise ferroviária atinge todo o estado de São Paulo, por isso, em 1971 as ferrovias paulistas (Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro São Paulo - Minas, Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro Araraquara, e a CMEF) se unificam dando origem a FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.). Imagem 06 - Av. Barão de Itapura, 1970. Com a transferência de suas funções para a Estação do Boa Vista (Nova Aparecida, Distrito de Campinas), da antiga Cia Paulista, a Estação do Guanabara tem suas atividades findadas em 1974. Desde então todos os prédios da estação foram alvo de vandalismos e invasões. Apenas em 2006, após décadas de abandono, o prédio principal e a gare da estação são restaurados para receber uma mostra de decoração e, após o término da mesma, abrigar o Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS), mantido pela Unicamp, que tem posse e direito de uso da Estação por 30 anos, reconhecido pelo Estado, desde 1990. Imagem 07 - Estação Guanabara, 2011. 05
  • 9. LEGISLAÇÃO Uso e Ocupação do Solo ZONA 03: Uso do Solo: - Habitacional Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal - Comercial CL-1 / CL-2 - Serviços SP-1 / SP-2 / SL-1 / SL-2 / SL-3 / SG-8 ‘ - Institucional EL de pequeno porte Tipos de ocupação: H3 /HMH3 /HMV-5 com restrições / CSE com restrições / CSE-6 com restrições. ZONA 13: Imagem 08- Zoneamento. Uso do Solo: - Habitacional: Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal e Vertical LEGENDA: Zona 03 Zona 13 -Comercial: CL-1 / CL-2 / CG-1 / CG-2 / CG-3 - Serviços: SP-1 / SP-2 / SL-1 a SL-4 / SG-1 a SG-08 - Institucional: EL / EG / EE Coeficientes de aproveitamento e Taxas de ocupação: Tipos de Ocupação: CSE-3 / HMV-3 / HMV-2 / HMV-1 / H3-HMH-3 / CSE-2 / Estes índices variam de acordo com o tipo de uso e ocupação, HCSE-1, HCSE-2, HCSE-3, e HCSE-4 com restrições / e serão detalhados posteriormente. CSE-1 / HCSE / CSE / CSE – 4 com restrições. 06
  • 10. RELEVO NATURAL Curvas de Nível, Ventos Predominantes e Posição Geográfica 705 700 695 690 685 680 675 670 665 Imagem 09- Topografia Ventos Predominantes (Sudeste) 07
  • 11. CONTEXTO URBANO LEGENDA Gabarito Predominância de 1 Pavimento Predominância de 2 Pavimentos Predominância de 3 Pavimentos Predominância de 8 ou + Pavimentos Análise: Percebe-se no Setor 1 ocupações de maior gabarito que geram usos mais diversos e intensos, conferindo a esse setor características próximas às do centro da cidade. O Setor 2, por sua ocupação baixa, imprime características que sugerem usos de menor intensidade, como os serviços de pequeno porte e habitações unifamiliares. Imagem 10- Gabarito 08
  • 12. CONTEXTO URBANO LEGENDA Bens Tombados, Praças e Vias Av. Andrade Neves Rua Delfino Cintra Rua Camargo Paes Rua Mario Siqueira Av. Barão de Itapura Rua Barão Geraldo de Resende Av. Francisco Glicério Av. Orozimbo Maia Av. Brasil Rua Tiradentes Rua Cândido Gomide Ponto crítico do Sistema Viário * Antigo Leito Férreo Bens Tombados Áreas verdes * O fluxo das ruas Mário Siqueira, Camargo Paes, Delfino Cintra e Cândido Gomide em sentido à Avenida Andrade Neves produz uma zona de congestionamento. Ver solução no Plano Diretor de Ocupação. Imagem 11- Bens Tombados, Praças e Vias 09
  • 13. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Trecho 1 18 13 16 15 13 17 14 Imagem 12- Localização 10 das fotos
  • 14. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Imagem 13 - Rua Dr. José Pinto de Moura Imagem 14 - Praça José Proença P. de Moura Imagem 15 - Rua Bonifácio de Tela Imagem 16 - Praça Hydeyo Nouguchi Imagem 17 - Mário Siqueira X Cândido Gomide Imagem 18 - Rua Mário Siqueira 11
  • 15. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Trecho 2 24 21 22 29 20 23 26 Imagem 19- Localização 12 das fotos
  • 16. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Imagem 20 - Travessa Perez Y Marin Imagem 21 - Estação Guanabara - Gare Imagem 22 - Rua Mário Siqueira -Estação Guanabara Imagem 23 - Vista panorâmica observada à partir do estádio CERECAMP Imagem 24 - Rua Padre Joaquim Gomes 13
  • 17. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Trecho 2 26 29 27 26 30 29 28 31 Imagem 25- Localização 14 das fotos
  • 18. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Imagem 26 - Rua Barbosa da Cunha Imagem 27 - Área degradada Imagem 28 - Área ao lado da Gare Imagem 29 - Av. Barão de Itapura Imagem 30 - Av. Barão de Itapura – Praça Mauá Imagem 31 - Rua Cândido Gômide Estádio do CERECAMP 15
  • 19. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Trecho 3 38 36 37 35 34 29 33 26 Imagem 32- Localização 16 das fotos
  • 20. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Imagem 33 - Instituto Nipo Brasileiro Imagem 34 - Rua Camargo Paes Imagem 35 - Vila da Mogiana Imagem 36 - Vila da Mogina Imagem 38 - Terreno baldio, atrás da Imagem 37 - Terreno baldio, atrás do I.A.C oficina do estudante 17
  • 21. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Trecho 4 43 39 38 37 41 42 29 26 Imagem 39- Localização 18 das fotos
  • 22. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Imagem 40 - Av. Brasil Imagem 41- Av. Brasil Imagem 42- Av. Brasil Imagem 43- Av. Brasil x Av. Braão de Itapura Imagem 44 - Av. Barão de Itapura – I.A.C. Imagem 45 - Rua Alberto Faria 19
  • 23. CARACTERIZAÇÃO Durante as visitas de reconhecimento constatamos que a área de estudo encontra-se em uma região privilegiada da cidade, sendo cortada por grandes avenidas que se conectam às rodovias, e engloba bairros já consolidados de alto potencial imobiliário. Também foi possível observar características físicas e urbanísticas diferentes. Há uma grande variedade de usos, de ocupações e de gabaritos que conferem dinamismos diferentes para o entorno da cicatriz da linha férrea. A porção que chamaremos de Setor 1, possui ocupação mais densa, com edifícios cujos gabaritos variam entre 2 e 8 pavimentos. Devido a essa alta densidade, a coexistência de comércio, serviços e habitações e sua proximidade do centro caracteriza-se por ser uma extensão do mesmo, com forte vocação para usos institucional, de comércio e de serviços de médio porte. A porção que chamaremos de Setor 2, possui ocupação pouco densa, com edifícios cujos gabaritos atingem, no máximo, dois pavimentos. Devido a essa baixa densidade, a existência de comércios e serviços, e a prevalência de residências, essa região se caracteriza por certa tranquilidade e placidez, com forte vocação para habitação, e comércios e serviços de pequeno porte. A área de intervenção situa-se no vazio deixado pela desativação da ferrovia que se encontra em pleno abandono, sendo alvo de degradação ambiental e usos transgressores, além de configurar- se como elemento intransponível a partir da ruptura do tecido urbano. Imagem 46- Divisão por setores 20
  • 24. JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO O surgimento e consolidação dos bairros no entorno da antiga Estação do Guanabara se deu durante o apogeu das ferrovias, sendo assim é impossível tratar o vazio deixado após sua desativação como ruptura do tecido urbano, pois este, bem como as vocações dessa região, naturalmente se desenvolveram à partir do desenho da linha férrea e das vias estruturadoras (Av. Barão de Itapura e Av. Brasil) e das conexões por elas impostas. As primeiras regiões ocupadas foram as margens das Avenidas Barão de Itapura e Brasil, onde se implantavam as mansões das famílias abastadas e os serviços importantes. A habitação da camada desafortunada surgiu com a implantação da Vila da Mogiana, necessária aos interesses capitais oriundos do ganho de importância dessa linha férrea. É com a criação do Instituto Agronômico de Campinas (I.A.C.) e a construção de seus edifícios-sede, erguidos por ordem direta de Don Pedro II, que a região se consagra como pólo gerador de riqueza, e portanto, atrativo para outras habitações, comércios e serviços. Com o crescimento da cidade e o inchaço do centro, atualmente a área do Setor 1 se caracteriza por habitações multifamiliares verticalmente agrupadas, e pela presença de comércio e serviços, em geral instalados em edificações térreas outrora servientes ao uso habitacional. Mais distante do centro, e tendo a própria ferrovia, ainda ativa, como elemento intransponível, a parte do plano de urbanização da região do Castelo, Setor 2, se consolidou pelo uso habitacional em edificações térreas e assobradadas, que atualmente, sediam consultórios médicos e restaurantes quando ocorrentes nas vias secundárias, ou semi-estruturadoras. Mesmo contendo serviços e comércios, essa porção urbana é dotada de uma atmosfera de tranquilidade e pacatez, que preserva sua vocação habitacional. 21
  • 25. JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO Tendo em vista o exposto, esta equipe tratará esta porção da cicatriz ferroviária como funcional e disfuncional, simultaneamente. Disfuncional por reconhecê-la como barreira limitadora de circulação entre os setores 1 e 2, e funcional por compreendê-la como elemento fundamental à diversificação urbana. Por isso, traçará diretrizes e proporá intervenções afim de apropriá-la como mecanismo pluri-utilitário e transitório (entre seus próprios usos e entre os setores 1 e 2) sem que fiquem prejudicadas as características e vocações dos setores analisados. Imagem 47- Divisão por setores 22
  • 26. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO Tratar ocupação da zona central como um parque que funcione como elemento articulador de vários usos, e dos setores 1 e 2. Para que o parque funcione como elemento transitório deverá haver permeabilidade sejam quais forem os usos destinados ao solo. A permeabilidade focará o pedestre, por isso as aberturas e os alargamentos de vias para veículos apenas serão permitidos caso não provoquem novas intenções de tráfego. Incorporar ao parque outros dois vazios deixados pela ferrovia localizados nas extremidades da área de estudo . Conectar os setores 1, 2 por meio de passeios. Conectar os setores 1, 2 por meio de uma rua proposta. Incorporar os edifícios tombados aos novos edifícios (ou edifícios propostos) cujos usos estão bem definidos e dar novos usos àqueles que estão sub ou inutilizados. Alargar a Rua Mário Siqueira. Estender a Rua Barão Geraldo de Resende até a Rua Camargo Paes para diminuir o Imagem 48- Plano Diretor fluxo de carros no ponto crítico. 23
  • 27. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO Demolir o conjunto de casas da Vila da Mogiana e um dos Galpões de Armazenamento. Durante muitos anos não houve nenhuma ação concreta para a conservação desses bens, deixando- os altamente degradados. Durante esse mesmo período, os edifícios tiveram suas estruturas e seus materiais originais retirados/modificados/substituídos sem nenhum critério técnico nem metodologia de restauro, acarretando na perda do valor arquitetônico e histórico outrora depositado nessas edificações. Dessa forma esses bens tombados já não possuem critérios para ser preservados quando o sentido da preservação é, segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza, salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho histórico. Eliminar a Rua Felipe dos Santos e incorporar sua área ao parque. Com a demolição da Vila Mogiana a rua perde seu propósito de existência. Imagem 49- Demolições 24
  • 28. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO Demolir o estádio do CERECAMP. O estádio já foi importante para o esporte da cidade, porém atualmente encontra-se interditado pela Federação Paulista de Futebol por apresentar-se em péssimas condições de conservação, salubridade e segurança. Além de estar em desuso, sua implantação intensifica a desconexão causada pelos vazios deixados pela ferrovia. Desta forma a proposta de demolição do CERECAMP tem como objetivo agregar sua área ao parque proposto, e liberar o espaço para a abertura de uma nova rua que desafogue o nó de trânsito encontrado. Demolir edificações existente do terreno localizado na Av. Brasil onde era a Implantação do antigo shopping Jaraguá, e que atualmente é propriedade do grupo Sol Invest que possui estudos preliminares de revitalização da área prevendo edifícios mistos com torres de escritórios e serviços. Imagem 50- Demolições 25
  • 29. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO Desapropriar e demolir parte do quarteirão para evidenciar o edifício da Estação do Guanabara e fechar, para veículos, as vias limítrofes da praça Mauá, incorporando suas áreas a mesma. Atualmente o edifício fica escondido por essas edificações e a praça tem características físicas de canteiro. A demolição dessas edificações integrará visualmente o edifício da estação, permitindo que seja visto à partir da avenida Barão de Itapura. O alargamento da praça proporcionará a integração física dos espaços. Criar um corredor comercial fazendo a conexão entre os setores A e B. O uso dessa porção da área apenas como parque se tornaria um ponto frágil da ocupação, pois afunilamento do terreno, e a empena existente no alinhamento com a Av. Brasil, imprimem, nessa porção, características similares a de um gueto, propenso a usos transgressores. Desta forma, o corredor comercial tem o intuito de avivar a essa conexão, assegurando seu bom uso. Imagem 51- Plano Diretor 26
  • 30. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO O estudo do entorno, a análise da malha viária existente e o reconhecimento de diferentes potencialidades e a intenção de diversificação de usos, levou esta equipe a dividir a área em 5 setores para ordenar a ocupação do vazio. A porção onde o zoneamento difere do restante da área e que é separada do vazio pela avenida Brasil, A foi chamada de setor A e seu entorno sugere o uso comercial e de serviço. A proximidade de vários bens tombados e a existência do C.I.S (Centro de Integração Social) B levou esta equipe a implantar um corredor cultural, chamado de setor C, nessa porção do vazio. C Para intensificar o uso do corredor cultural e torná-lo atrativo, pensou-se em implantar escolas, comércios, D serviços e habitações em suas áreas de vizinhança. E Pela facilidade de acesso, destinou-se o setor D e E ao uso institucional de médio e pequeno porte, respectivamente. A presença de elementos intransponíveis como I.A.C e o grande talude ao lado da avenida Brasil, imprime certa fragilidade e propensão a usos transgressores nessa porção do terreno, chamada de setor B, por Imagem 52- Plano Diretor isso optou-se por diversificar seu uso, destinando essa porção aos usos habitacional, comercial e de serviços simultaneamente. 27
  • 31. PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO SETOR A A aluna Fabiana F. F. Marquezi propõe um Hotel Butique. SETOR B O aluno Diego Cia Zazeri propõe um Conjunto Habitacional. SETOR C O aluno Marcelo Meneghetti Filho propõe um a Casa de Espetáculos e a Praça Central. SETOR D A aluna Carla Fabiana Peres propõe uma Escola Técnica nos moldes da ETEC e o aluno Felipe Garcia Pizarro propõe um Instituto de Música. SETOR E A aluna Rosilda Barbosa Cândido propõe uma Creche para Idosos. MAPA GERAL Imagem 53-Plano Diretor Sem escala 28
  • 32. Legenda: PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO Ruas e Avenidas Edifícios existentes Projetos propostos Galpões Praças Rua: Camargo Paes Leito Férreo Creche de Idosos Escola Técnica Praça - José Proença Conjunto Habitacional P. De Souza Hotel Butique Leito Férreo Av. Andrade Neves Rua: Alberto Faria Av. Brasil Rua:Barão de Itapura Imagem 54- Maquete Volumétrica Maciço arbóreo Praça - Hydeyo Nouguchi Instituto de Música Estação Guanabara Rua:Candido Gomide Casa de Espetáculos Instituto Agronômico 29
  • 33. MAQUETE FÍSICA Imagem 55-Maquete Vista Geral do Plano Imagem 56-Maquete Vista Geral dos edifícios propostos 30
  • 34. MAQUETE FÍSICA Imagem 57 –Vista Hotel Design Imagem 58 –Vista Conjunto Habitacional Imagem 59 –Vista Casa de Espetáculos Imagem 60 –Vista Escola Técnica Imagem 61–Vista Instituto de Música Imagem 62 –Vista Creche para Idosos 31
  • 35. IMPLANTAÇÃO GERAL Imagem 63 –Implantação geral 32
  • 36. BIBLIOGRAFIA Campinas – Acesso em 14/08/2011 http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_campinas.htm http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=350950# http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm http://www.rac.com.br/especiais/aniversario_campinas_236/mapas.php http://maps.google.com.br/ Topografia – Acesso em 15/08/2011 http://maps.google.com.br/ http://olapisverde.blogspot.com/2011/02/aprenda-usar-cartas-solares.html http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm Área Verde – Acesso em 12/08/2011 http://maps.google.com.br/ http://2009.campinas.sp.gov.br/campinas/atracoes/naturais/parques_b osques/bosque_alemaes/ 33
  • 37. BIBLIOGRAFIA Espaços Públicos – Acesso em 12/08/2011 http://maps.google.com.br Sistema Viário – Acesso em 18/08/2011 http://maps.google.com.br Patrimônio Histórico – Acesso em 22/08/2011 http://www.cisguanabara.unicamp.br http://www.iac.br/ http://portalculturamc.agemcamp.sp.gov.br Legislação – Acesso em 22/08/2011 http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/plano-diretor-2006/ http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/planos-locais-de-gestao/ http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/legislacao/ Uso e Ocupação do Solo – Acesso em 23/08/2011 http://maps.google.com.br 34
  • 38. BIBLIOGRAFIA Problemática Estrutural – Acesso em 12/08/2011 e 09/09/2011 http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/ http://www.icomos.org.br/cartas/Carta_de_Veneza_1964.pdf BADARÓ, Ricardo. O despontar da modernidade. Campinas: CMU. 1996 FARIA, Ronaldo. Guanabara: progresso desfez o sonho. Diário do Povo, Campinas. 26 jan. 1983. PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, Município no Império – Fundação e Constituição, Usos Familiares, A Morada, Sesmarias, Engenhos e Fazendas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado. 1983. REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. 7° ed. São Paulo: Perspectiva. 1970. 35
  • 39. Lista de figuras Imagem 01: Fonte: http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm Imagem 02: Fonte: Google Maps (acessado em 21 de agosto de 2011) Imagem 03: Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/search/label/Curiosidades (acessado em 25 de agosto de 2011) Imagem 04: Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/RyQJ2RqG55I/AAAAAAAABaQ/JRviTI6bc6c/s400/Estacao+da+Guanabara+- +Cia+Mogiana+-+1920.JPG (acessado em 27 de agosto de 2011) Imagem 05: Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/TCfkJZOp3jI/AAAAAAAALyc/sP2mblxzTKs/s1600/Vista+Aerea+Av+Barao+de+Itapu a+-+Instituto+Agronomico+-+Estrada+de+Ferro+Mogiana+-+Decada+1940.jpg (acessado em 02 de setembro de 2011) Imagem 06: Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/S0XShCJOV5I/AAAAAAAAKSY/6HHTUj3jhTc/s400/Av+Barao+de+Itapura+com+Av+ Brasil+-+Decada+1970+-+1-4.jpg (acessado em 04 de setembro de 2011) Imagem 07 até 11: Arquivo pessoal da equipe. Imagem 12 até 20: Fotos tiradas por Carla Fabiana Peres em 16 de agosto de 2011. Imagem 21: Arquivo pessoal da equipe. 36
  • 40. Lista de figuras Imagem 22 até 32: Fotos tiradas por Rosilda Barboza Candido em 16 de agosto de 2011. Imagem 33: Arquivo pessoal da equipe. Imagem 34 até 43: Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 16 agosto de 2011. Imagem 44 até 51: Arquivo pessoal da equipe. Imagem 52 até 62: Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 11 de março de 2012. Imagem 63: Arquivo pessoal da equipe. 37