2. O que são, e o que os
constituem
Os microrganismos são formas de vida
muito pequenos que apenas podem ser
vistos através do microscópico. Vivem
praticamente em todos os ambientes: ar,
solo, interior de outros organismos e nas
mais variadas condições ambientais.
Apresentam uma grande diversidade de
tamanho e formas, podendo ser assim
distribuída em 5 grupos: os vírus, as
bactérias, os protozoários, as algas
microscópicas e alguns fungos.
3. Características dos grupos dos
microorganismos
Vírus: Os vírus são seres vivos que não
possuem células, e são constituídos por
ácido nucléico.
Bactérias: As bactérias são seres vivos
unicelulares, sem núcleo organizado, que
pertencem ao Reino Monera. São a forma
de vida mais abundante e existem no ar, na
terra e na água.
4. Protozoários: Os protozoários e as algas
microscópicas são seres vivos unicelulares,
com núcleo organizado, pertencentes ao reino
Protista.
Fungos: Os fungos pertencem ao Reino
Fungi. Existem fungos unicelulares, mas a
maioria é pluricelular. Os bolores são fungos
pluricelulares, que se tornam visíveis a olho
nu quando se muliplicam sobre os alimentos.
5. Condições para que os microorganismo
se reproduzam
O processo de reprodução do vírus segue um dos ciclos abaixo:
Ciclo lítico:
o vírus se aproxima da célula (fixação), e injeta seu material
genético dentro dela (injeção);
dentro da célula, as partículas de DNA ou RNA injetados se
multiplicarão;
novos vírus são formados, com os recursos da propria célula
(enzimas, nutrientes, etc);
a célula morre, libertando os novos vírus que se formaram;
Um exemplo são os vírus bacteriófagos, que destroem as células
bacterianas após a replicação do DNA viral.
Ciclo lisogénico:
O vírus introduz seu material genético em uma célula. Este material
passa a fazer parte do DNA celular, que será replicado juntamente
com a célula durante a mitose.
6. As bactérias são seres microscópicos que se
reproduzem assexuadamente por divisão
binária, também chamada de cissiparidade.
7. Nos protozoários encontramos os seguintes tipos de reprodução:
Assexuada:
divisão binária ou cissiparidade;
brotamento ou gemulação;
esquizogonia: é uma fissão múltipla; o núcleo se divide múltiplas vezes antes da
célula se dividir. Após a formação de vários núcleos, uma pequena porção do
citoplasma se concentra ao redor de cada núcleo e então, uma única célula se
separa em células-filhas.
Sexuada:
Existem dois tipos de reprodução sexuada:
conjugação: união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais
nucleares);
singamia ou fecundação: união de microgameta e macrogameta formando o ovo ou
zigoto, o qual pode dividir-se para fornecer um certo número de esporozoítos. O
processo de formação de gametes recebe o nome de gametogonia e o processo de
formação dos esporozoítos recebe o nome de esporogonia.
Nutrição:
Quanto ao tipo de alimentação, os protozoários podem ser:
holofíticos ou autotróficos: são os que, a partir de grãos ou pigmentos
citoplasmáticos (cromatóforos), conseguem sintetizar energia a partir da luz solar
(fotossíntese);
holozóicos ou heterotróficos: ingerem partículas organicas, digerem-nas (enzimas) e,
posteriormente, expulsam os metabólitos. Essa ingestão se dá por fagocitose
(ingestão de partículas sólidas) ou pinocitose (ingestão de partículas líquidas);
saprozóicos: "absorvem", substancias inorganicas, já decompostas e dissolvidas em
8. Nas algas microscópicas a reprodução é assexuada,
por divisão binária, semelhante à das bactérias.As
formas filamentosas podem reproduzir-se
assexuadamente por fragmentação ou hormogônia:
quebram-se em alguns pontos, dando origem a vários
fragmentos pequenos chamados hormogônios, que, por
divisão de suas células, darão origem a novas colônias
filamentosas. Algumas formas coloniais filamentosas
produzem esporos resistentes, denominados acinetos,
que podem destacar-se e originar novos filamentos.
Além de acinetos, algumas espécies possuem uma
célula especial denominada heterocisto, cuja função
ainda não está esclarecida, mas há indícios de que
sejam células fixadoras de nitrogênio e de que auxiliem
na sobrevivência e flutuação dos organismos sob
condições desfavoráveis.
9. Os fungos, em sua maioria terrestres,
reproduzem-se por meio de esporos, os quais
usualmente têm dispersão pelo vento. Células
móveis não são formadas em nenhum estágio de
seu ciclo de vida. O glicogênio é o polissacarídeo
primário de reserva. O componente principal da
parede dos fungos é a quitina.
10. Exemplos de microorganismos
úteis e da sua Utilização:
As bactérias e os fungos são exemplos de
microorganismos úteis.
Nem todas as bactérias e os fungos são ruins.
Na verdade, a maioria das bactérias são
inofensivas, e algumas são até benéficas. Da
mesma forma, existem certos fungos,
particularmente leveduras, que são úteis para as
pessoas e podem ajudar a promover uma boa
saúde. Muitas dessas boas bactérias e fungos
ajudam na digestão. Outros são usados em
alimentos e medicamentos. Nos últimos anos, as
bactérias e fungos benéficos começaram a ser
utilizados como aditivos ou suplementos para
11. Exemplos de microorganismos
patogénicos
As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças, como a
tuberculose e a lepra, além de outras que você estudará a seguir.
Os antibióticos são medicamentos utilizados no combate às doenças
causadas por bactérias; porém, o seu uso não deve ser indiscriminado, isto é,
sem receita médica ou por períodos de tempo incorreto. Isso acaba por
selecionar e favorecer linhagens de bactérias resistentes, dificultando a cura
de várias infecções.
As principais doenças causadas por bactérias ao ser humano são:
- Tuberculose
- Hanseníase
- Cólera
- Tétano
- Mininqite
- Difteria
- Leptospirose
- Coqueluche
- Sífilis
- Gonorréia
15. Podemos evitar os agentes patogénicos através de:
- Vacinação
- Desinfeção
- Esterilização
16. O que é a vacinação
Vacinação é o ato de se inocular nos seres vivos
estados não ativos de agentes patogênicos para a
criação de anticorpos contra as doenças.
17. O que é a desinfeção
Desinfeção é o tratamento físico de resíduos
contaminados que permite eliminar ou reduzir para
níveis não nocivos potenciais agentes patogenicos
pelo contato do material com vapor de água e altas
temperaturas através de ciclos de compressão e
de descompressão.
18. O que é a esterilização
Esterilização é a destruição de todas as formas
de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos,
fungos, protozoários e helmintos) por um processo
que utiliza agentes químicos ou físicos.
20. Higiene
Hábitos de Higiene Pessoal: escovar os dentes
após as refeições; fazer uso de fio dental; tomar
banho diariamente, manter as unhas cortadas e
limpas; limpar os ouvidos; lavar as mãos sempre que
estiverem sujas ou suadas; dormir 8 a 10 horas
diárias e não ir para a cama muito tarde.
21. Hábitos de Higiene Social:
prevenir a transmissão de
certas doenças através da
vacinação; separar o lixo e
depositá-lo nos locais
próprios, evitando assim maus
odores e o risco de pragas;
evitar comportamentos de
risco pois certas doenças
são infetocontagiosas como
por ex. a SIDA.
22. Consumo de
Álcool
O consumo de álcool contribui mais do
que qualquer outro factor de risco para
a ocorrência de traumatismos,
incapacidade prematura e morte nos
países em desenvolvimento com baixa
mortalidade. Relaciona-se com o
surgimento e/ou desenvolvimento de
numerosos problemas ou patologias
agudas e crónicas de carácter físico,
psicológico e social, constituindo, por
isso, um importante problema de saúde
pública.
A longo prazo, o consumo de grandes
quantidades de bebidas alcoólicas –
sobretudo se estiver associado a um
23.
24. Consumo de Tabaco
As consequências do tabagismo não surgem
imediatamente. Uma pessoa pode continuar a fumar
ignorando completamente o mal que está a provocar
ao seu corpo.
Muitas vezes, as vítimas da dependência do tabaco
vêem o seu vício como “prazer”. Mas estas pessoas
não se apercebem que o hábito de fumar está a
danificar o seu organismo lentamente.
Muitos estudos desenvolvidos até o momento
evidenciam sempre o mesmo: o consumo de
derivados do tabaco causa quase 50 doenças
diferentes, principalmente doenças cardiovasculares
(infarte, angina,AVC), cancro e doenças respiratórias
obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).
25. Poluição
Poluição do ar:
- Não fazer fogueiras;
- Viajar, essencialmente em transportes públicos ou bicicletas;
- Não usar insecticidas;
Poluição da água:
- Não deitar lixo para os rios;
- Ligar os esgotos ao saneamento público;
- Colaborar na limpeza das marés negras, sempre que possível.
26. Poluição do solo:
- Colocar o lixo nos locais correctos;
- Nunca colocar electrodomésticos ou quaisquer outros
aparelhos em matas ou outros locais impróprios;
- Não utilizar pesticidas.
Poluição sonora:
- Sempre que estivermos numa festa de amigos,
colocar a música baixa;
- Dizer, sempre que possível, aos técnicos de
pirotecnia para não utilizarem foguetes barulhentos.
27. O que é a SIDA
A SIDA...
é um síndrome porque é constituído por um
grupo de sinais e de sintomas.
é de imunodeficiência porque o que acontece
é que o sistema imunitário fica cada vez mais
deficiente, com menos capacidade de
resposta ao longo da evolução da doença
adquirida porque ao contrário de algumas
doenças de imunodeficiência que são
congénitas, ou seja, os indivíduos já as têm à
nascença, esta doença surge depois de uma
infecção por um vírus, o vírus VIH.
28. Modos de transmissão da SIDA
Como se transmite a SIDA:
- Relação sexual;
- Transfusão de sangue;
- Materiais que perfuram ou cortam a pele;
- Gravidez e amamentação
Não existe evidência de transmissão da SIDA pela saliva, lágrima, suor ou urina.
Os casos que existem e que reclamam ter sido esta a via de transmissão não
podem excluir completamente a hipótese da transmissão parentérica, por
contacto com feridas ou erosões da pele.
Como é que a SIDA não é transmitida?
Como não se transmite:
- Contacto Físico;
- Troca de carícias;
- Picada de insetos;
- Saliva, lágrima, suor e espirro;
- Banheiro, vaso sanitário, sauna e piscina;
- Copos, pratos e talheres.
29. Qual a diferença entre ter SIDA e
ser seropositivo?
Os seropositivos diferem dos doentes com SIDA
porque apenas estão contaminados com o vírus,
que não se manifesta.
Quando um indivíduo é infectado com o vírus
VIH, torna-se seropositivo e pode infectar outros.
Ser seropositivo não quer dizer que se tenha
SIDA, antes significa que foi infectado pelo vírus.
Porém, ao ter o vírus no organismo, não significa
que um indivíduo venha a desenvolver a doença.
Ele pode ter o vírus no organismo durante anos e
nunca desenvolver sintomas.
Hoje em dia existem medicamentos que ajudam
uma pessoa seropositiva a manter-se saudável.
No entanto, é possível estar infectado com o
vírus sem apresentar nenhum sintoma mas,
mesmo assim, infectar outras pessoas.