O poema descreve um palhaço que usa seu personagem para protestar contra a corrupção no Senado brasileiro, onde ele se apresenta. Ele chora por dentro por ver que as pessoas já não protestam mais e estão compradas, enquanto usa sua maquiagem de palhaço para esconder sua alma poética que se manifesta através de suas lágrimas.

1. Eu,palhaço
Automático com som

2. Não há mais caras pintadas,

3. Não há mais protestos,
e nem panelaços

4. estão todos comprados
e vendidos - contrabandeados

5. e meu nariz vermelho é de palhaço
a minha alma de poeta, se manifesta

6. na lágrima que o palhaço tem na face

7. e o meu palco,o maior de todos
o meu picadeiro

8. o senado brasileiro

9. Formatação: Mellany
Imagens: Internet
Poesia: Tonho França
Música: Concerto de
Aranjuez