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Câncer de Cabeça e Pescoço:
       Variáveis de resposta ao
                   tratamento e
Benefício do suporte nutricional

   Carlos Frederico Pinto
     Hospital Regional do Vale do Paraíba
        Instituto de Oncologia do Vale

                GANEP 2008
DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE
         INTERESSE

Honorários/Consultorias:
  BMS, Novartis, Pfizer, Sandoz.


Pesquisa Clínica:
  Amgen, BMS, Novartis.
Escopo

Variáveis do hospedeiro
  Moleculares
  Comorbidades
  Condições socioeconômicas   Qual o papel do
Variáveis do tratamento          Suporte
  Toxicidade aguda             Nutricional?
  Toxicidade tardia
  Variáveis “ocultas”
Variáveis do sistema
  Socioeconômico
  Estrutural
O QUE SABEMOS?

Quimio-radioterapia concomitante (QRC) é
superior a radioterapia isolada tanto no
tratamento definitivo quanto adjuvante
Cetuximab associado a radioterapia melhora a
sobrevida global em pacientes com CCP
localmente avançado (Ctx X QRC ???)
QRC oferece melhor preservação da laringe
quando comparado com tratamento sequencial
ou RT isolada
QRC está associada a um considerável
aumento da toxicidade quando comparado com
a radioterapia exclusiva
Fig 1. Improvement in overall survival with concurrent
chemoradiotherapy versus radiotherapy alone for head and
                      neck cancers




      Salama, J. K. et al. J Clin Oncol; 25:4118-4126 2007
Sobrevida adicional por terapia
          adicional




         Posner and Vermorken, Semin Oncol 35:221-228, 2008
QRC está associada a um
considerável aumento da toxicidade
  Toxicidade aguda
    Impacto no tratamento com significativa morbidade
    Impacto no resultado?
  Toxicidade tardia precoce
    Relacionados a resposta fibrogênica (fibrose induzida
    por radiação) e potencialmente relacionados ao
    surgimento de toxicidade tardia
  Toxicidade tardia
    Problema crescente relacionado ao aumento da
    sobrevida global dos pacientes
    Hoje 3,5% da população americana é “sobrevivente”
Lesão tissular e orgânica X
            resultado
  TUMOR
                      Mediação         Resposta do
                     inflamatória      Hospedeiro

                        Rede
TRATAMENTO
                    Neuroendocrina
                                         Risco
                                        Molecular
                      Estado
                     Fisiológico
                         do
                     Hospedeiro

                                     Toxicidade e
   Funcionalidade
                                      Sequelas
                     RESPOSTA
                        AO
                    TRATAMENTO
Efeitos tissulares tardios


                                     Substituição por
                                         tecido
                                         normal
 Lesão tecidual
     aguda
                                       Substituição por
                                           tecido
                                          fibrótico
                     Citoquinas
                   Microambiente
                    Mediador de
                     inflamação
                  Fatores humorais
Fig 2. Toxicity burden measures: relative T-values
      versus relative maximum-grade values




                 Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007




Copyright © American Society of Clinical Oncology
Risco do Hospedeiro

Variáveis moleculares e pré tratamento
Comorbidades
    DPOC        Insuf. Hepática
    ICC           Caquexia
Avaliação socioeconômica
Avaliação psiquiátrica
  Álcool e sequelas
  Tabagismo: fumar durante a RT reduz
  sobrevida e aumenta a recidiva local
Variáveis moleculares
Detection of Human Papilloma Virus as a Favorable Prognostic
Marker
Detection of Epstein Barr Virus as a Prognostic Biomarker
Genetic Aberration of EGFR as a Poor Prognostic Marker
Expression of ERCC1 as a Predictive Marker of Cisplatin
Response
Hypoxia as a Marker of Radiation Sensitivity
    Tumors with very low PO2 values (<7 mm Hg) develop genomic changes such
    as point mutations, chromosomal aberrations, gene amplification, and
    polyploidy, leading to angiogenesis, invasion, and metastasis
   Carbonic Anhydrase IX
   Osteopontin
   Hypoxia Inducible Factor 1
Response Prediction of EGFR Inhibitors
Response Prediction of Anti-angiogenic Agents
                      KT Palka e cols, Semin Oncol 35:198-210 , 2008.
Overall Survival according to
 cyclin D3 Immunoreactivity
                Association of 8p23 deletions with
                poor survival in head and neck
                cancer.
                Allelic loss at 8p23 occurs frequently in
                head and neck squamous cell
                carcinoma. The objective of this study
                was to determine the prognostic
                importance of 8p23 loss.
                51 primary tumors and 19 lymph node
                metastases for loss of heterozygosity
                with 7 microsatellite polymorphisms at
                8p23 and correlated the results with
                disease-free interval and disease-
                specific survival.
                Our data suggest that 8p23 allelic loss
                is associated with poor prognosis in
                head and neck squamous cell
                carcinoma and could be useful refining
                diagnosis of these tumors.
PET x Sobrevida

            Paciente pré-
            tratamento
            High uptake    mau
            prognóstico pré
            tratamento
            Possível indicador
            para tratamento mais
            agressivo

         Minn et al, J Nucl Med 1997
PET X Sobrevida
        de Boer et al, Prediction of Survival
           and Therapy Outcome with 11C-
           Tyrosine PET in Patients with
           Laryngeal Carcinoma
        Journal of Nuclear Medicine Vol. 45
           No. 12 2052-2057, 2004
           Survival curves (Kaplan-Meier) for
           patients with laryngeal carcinomas
           treated with primary radiotherapy
           (n = 20). Significant differences (P
           = 0.03) are demonstrated between
           patients (n = 9) with tumor PSR
           equal to or higher than the median
           (2.0 nmol/mL/min) and patients (n
           = 11) with tumor PSR lower than
           the median
QoL e sobrevida em HNSCC

                         495 pacientes ajustados
                         por idade, sexo, tempo
                         do diagnóstico, status
                         marital, educação, sítio e
                         estágio, comorbidades e
                         tabagismo.
                         Questionário SF-36 :
                             Componente de dor,
                             alimentação e fala
                             associados com sobrevida
                             Componente mental e
                             emocional não associados.

        Karvonen-Gutierrez et al. JCO 26 (16): 2754. (2008)
QoL e sobrevida em HNSCC

                         Variáveis ajustadas:
                             Fumante – piora
                             Idade – piora
                             Casado – melhora




        Karvonen-Gutierrez et al. JCO 26 (16): 2754. (2008)
Eritropoietina em pacientes (HNSCC)
     anêmicos durante a radioterapia
          Henke, Lancet 2003; 362:1255-1260
Kalplan-Feinstein Index
 Comorbidades e Sobrevida 5 anos

Estudo    Sítio      N     CM     Sem CM
Feinstein Laringe    192    15%    54%

Piccirillo Laringe   193    15%    74%

Piccirillo Orofar    281    18%    40%

Pugliano Cav oral 277       10%    49%
Preditores de sobrevida: álcool

Grupo A
  Não alcoólatra, abstinente e sem problemas médicos
    Sobrevida 5 anos 62%
Grupo B
  Abstinente com problema ou bebedor sem problema
    Sobrevida 5 anos: 50%
Grupo C
  Bebedor com problema médicos
  Sobrevida em 5 anos: 25%

  Deleyiannis JNCI 1996.
Preditores de sobrevida: álcool




               Deleyiannis JNCI 1996
Variável oculta?

                  Dados de 4 estudos
                  fase II sequenciais
                  para SCCA HNC
                  (n=111)
                  Variáveis:
                       Distância
                       Demografia
                       Doenças


        E. B. Lamont, et al. Is travel distance
        associated with survival on phase II trials?
        Proc ASCO 22: 2003 (abstr 2098)
Is travel distance associated with survival on
      phase II clinical trials in oncology?




                       E. B. Lamont, et al. Is travel distance
                       associated with survival on phase II trials?
                       Proc ASCO 22: 2003 (abstr 2098)
Resultado X Renda

Renda                            Sobrevida

1º quintil                         65,4 %
2º quintil                         60,1 %
3º quintil                         60,6 %
4º quintil                         60,3 %
5º quintil                         51,7 %

                    Adaptado de Barbara Murphy – ASCO 2008
Baixa qualidade da assistência




                       Alho, et al,
                       CMAJ 2006;174(6):779-84
Qual o papel do
   Suporte
 Nutricional?
PERIOPERATIVE NUTRITION IN
  HEAD AND NECK CANCER




  van Bokhorst-de van der Schueren, Am J Clin Nutr 2001;73:323–32.
PERIOPERATIVE NUTRITION IN
  HEAD AND NECK CANCER




 van Bokhorst-de van der Schueren, Am J Clin Nutr 2001;73:323–32.
RTOG 90-03

Estudo randomizado para avaliar fracionamento
de radioterapia – 4 braços (2000).
Nenhum paciente recebeu quimioterapia
associada
Análise nutricional não planejada
1113 pacientes randomizados para 1 dos 4
braços de tratamento
27% receberam suporte nutricional antes do
início do tratamento
86% receberam algum suporte nutricional antes,
durante ou depois do tratamento
Variáveis Analisadas
    RTOG 90-03
RTOG 90-03
Controle Locorregional
Suporte Nutricional e
       características pré-tratamento




         R Rabinovitch, et al
Head Neck 28: 287–296, 2006
RTOG 90-03
Sobrevida Global
         Patients who received BNS had a:
           28% absolute reduction in
           locoregional control compared
           with patients not using any NS
           (29% vs 57% at 5 years), a
           relative decrease of 49%.

           Similarly, the absolute difference
           in OS rate for patients receiving
           BNS compared with those never
           using NS was 33% (16% vs
           49% at 5 years), a relative
           decrease of 67%.

           R Rabinovitch, et al
           Head Neck 28: 287–296, 2006
RTOG 90-03
Finally, this study confirms what is already known by surgeons: that
patients with poor clinical conditions and more advanced tumors
have a poor prognosis, even when a nutritional support is started
early. Also, surgeons must realize that nutritional therapy is not the
cause of poor prognosis; it is the marker of other factors related to
bad prognosis (including some that are very difficult to measure),
and its utility as therapeutic strategy cannot be denied based upon
results presented in the article by Rabinovich et al. Moreover, the
RTOG trial 90-03 was not design to evaluate nutritional support and
had no guidelines on how to proceed with such support; thus, it was
up to the physician to decide when and how to give Nutritional
support, based on clinical evaluation of the patient

                                                  Alvaro Sanabria,
                                                Andre L. Carvalho,
                                                  Luiz P. Kowalski
                                     Head & Neck 29: 518–520 2007
Lesão tissular e orgânica X
            resultado
  TUMOR
                      Mediação         Resposta do
                     inflamatória      Hospedeiro

                        Rede
TRATAMENTO
                    Neuroendocrina
                                         Risco
                                        Molecular
                      Estado
                     Fisiológico
                         do
                     Hospedeiro

                                     Toxicidade e
   Funcionalidade
                                      Sequelas
                     RESPOSTA
                        AO
                    TRATAMENTO
Escopo

Variáveis do hospedeiro
  Moleculares
  Comorbidades
  Condições socioeconômicas   Qual o papel
                                   do
Variáveis do tratamento
                                Suporte
  Toxicidade aguda
                              Nutricional?
  Toxicidade tardia
  Variáveis “ocultas”
Variáveis do sistema
  Socioeconômico
  Estrutural
Desafios HNSCC

Seleção cuidadosa de pacientes de acordo com
o risco:
  Identificar adequadamente variáveis moleculares,
  sociais e funcionais
  Explorar adequadamente as comorbidades
  Redimensionar o conceito de toxicidade aguda e
  tardia (TAME)
Avaliar o real risco e benefício associado ao
suporte nutricional:
     Risco pré tratamento(?)
     Benefício durante e pós tratamento
Seleção de pacientes

Risco de tratamentos excessivamente
tóxicos sem ganho substancial
  Especialmente em pacientes frágeis, idosos e
  com limitações socioeconômicas incapazes
  de obter suporte clínico adequado
Devemos também reconhecer que nos
jovens e aptos, ganhos de curto prazo
podem ser eliminados por perdas no longo
prazo.
                         B. Murphy, ASCO 2008
Obrigado
carlosfpinto@uol.com.br
Intervenção nutricional e
resultados: revisão sistemática
  Mortalidade por câncer     Mortalidade por todas as causas




                           Davies et al, JNCI 2006;98:961-73
Intervenção Nutricional e
resultados: revisão sistemática
O impacto da maior parte das
intervenções nutricionais não pode ser
avaliada com confiabilidade
Não há evidencia atual de que
intervenções sobre a modificação dietética
tenha impacto sobre sobrevida e
prognóstico


                     Davies et al, JNCI 2006;98:961-73
Nutrição durante e
após tratamento
 Nutrition During and After
 Cancer Treatment:
 A Guide* for Informed Choices by
 Cancer Survivors
 Jean Brown, RN, PhD;Tim Byers, MD,
 MPH; Kevin Thompson; Barbara
 Eldridge, RD; Colleen Doyle, MS,
 RD;Alexis M.Williams, MPH, CHES




   (CA Cancer J Clin 2001;51:153-187.)
Nutrition Support During Treatment
     of Head and Neck Cancer
 Zogbaum AT, Fitz P, Duffy V. Tube feeding may improve adherence to
 radiation treatment schedule in head and neck cancer.Topics Clin Nutr.
 2004;19:95–106
 McMahon K, Decker G, Ottery FD. Integrating proactive nutritional
 assessment in clinical practices to prevent complications and cost. Semin
 Oncol 1998;25:20-27.
 Canada T. Clinical dilemma in cancer: is tumor growth during nutrition
 support significant? Nutr Clin Practice 2002;17:246–248.
 Samlowski WE, Wiebke G, McMurray M, et al. Effects of TPN during high-
 dose interleukin-2 treatment for metastatic cancer. J Immunol 1998;21:65–
 74.
 Baron PL, Lawrence W Jr, Chan WM, et al. Effects of parenteral nutrition on
 cell cycle kinetics of head and neck cancer. Arch Surg 1986;121:1282–
 1286.
 Jin D, Phillips M, Byles JE. Effects of parenteral nutrition support and
 chemotherapy in the phasic composition of tumor cells in gastrointestinal
 cancer. J Parenter Enteral Nutr 1999;23:237–241.
challenges

#1 better understand biology of toxicity – local
and systemic - early and late.
#2 hypothesis driven toxicities correlative studies
#3 desenvolver novos metodos de documentar
toxicidade
#4 coletar dado sobre fatores concorrentes
  Intervenção sobre tox aguda e cron
  Sociodemog
  Comorbidades
Qualidade de vida

Construção global
  Percepções e bem-estar influenciadas pelas experiencias,
  percepções expecativas e crenças
Reflete o ponto de vista do paciente
Multidimensional
  Fisico
  Funcional
  Emocional
  Social
  Espiritual
Realacionado a saude
  Fatores que afetam a QoL
QoL HNC na literatura

QoL reduz significativamente após
tratamento
Retorna a baseline 1 ano após tratamento
Efeitos tardios estão claramente presentes
mas não está claro seu impacto na
qualidade de vida
Sintomas que não impactam a QoL
podem ter efeito adverso de longo termo
Avaliar resultado de QoL e sintomas
We must avoid adding toxic treatments
that are not substantiated clinical benefit
  Particularly in frail, elderly and thse ho are
  socioeconomically disadvantage to the extent
  they cannot obtain adequate supportive
  measures
We must also recognize that in the fit and
yong, short term gains may be overcome
by long term loss
Toxicidade aguda   Efeitos tardios
  Perda de peso      Fadiga
  involuntária       descondicionamento
  Dor                Adaptação da dieta
  Disfagia           Deglutição
  Mucosite           Paladar
  Muco               Xerostomia
  Xerostomia         Mucosa
  Fadiga             Dentes
  paladar            Voz
                     Humor
Nutrição

Incidência
  50% dos pacientes estão mal-nutridos
  Piora com doenças mais avançadas
Efeito adverso
  Sobrevida
  QoL
SCREENING INICIAL
  Perda de peso recente
  % do peso
  Perda rápida
  Ingesta calórica
Avaliação de risco nutricional

 Baixo risco
   Peso estável
   Albumina >= 3,5 g/dl
 Moderado
   Perda recente de peso (5% 1 mês, 10% 6 meses)
   Albumina 3,0-3,4
 Alto risco
   Perda recente > 5% 1 mês, >10% 6 meses
   Albumina < 3,0
   Ingesta oral pobre
Etiologia da perda de peso

Secundária a redução da ingesta
  Obstrução
  Dor por mucosite ou tumor
  Disfagia por edema ou fibrose
Ingesta adequada mas desnutrido
  Alcoolismo
  Efeitos tardios
  Estado inflamatório associado com tumor ou
  tratamento
Efeito sistêmico da lesão tissular

 Manifestações:
   Fadiga
   Alterações metabólicas
     Perda acelerada de peso
     Perda muscular acelerada
     Perda acelerada de deposito de gordura
   Período de tempo
     3-4 semanas
     Recuperação pode ser prolongada
     Associada a terapia agressiva e tamanho do campo de RT
Estamos testemunhando o aumento do
efeito sistêmico da lesão tissular pela
quimioirradiação?

Qual processo pode explicar os efeitos
sistêmicos da quimioirradiação?
Privação e caquexia no
              câncer
Privação                    Caquexia do cancer
   Redução das calorias       + - redução das calorias
   Redução do REE para        Aumento do REE
   economizar calorias           Ciclo fútil
   Aumento de cetonas por     Aumento da lipólise
   metabolismo de acidos      Aumento da quebra
   graxos                     muscular, com perda de
   Aumento do uso             massa magra
   periférico de ácidos
   graxos
   Poupa músculo
Citoquinas envolvidas na
           caquexia
Pro caquexia    Anti-caquexia
  Il-1            S TNFr
  Il-6            IL-1ra
  TNF             IL-4
  PIF             IL-10
  IFN-gamma       IL-13
  LIF             IL-15
  CNTF
Fases da mucosite

Iniciação
  Produção de stress oxidativo e oxidação pelo
  tratamento
Up-regulation e Sinalização
  Vias possíveis: NF-kB, esfingomielinases, etc
Sinalização e Amplificação
  Via citoquinas
Ulceração
  Infiltrados celulares inflamatórios
  Colonização bacteriana
Recuperação
Hipótese:

Redução da ingesta oral não é suficiente para
explicar perda de peso
Caquexia é resultante de:
  Aumento dos níveis plasmáticos pró-inflamatórios
  Aumento do consumo energético em repouso (REE)
  Perda de massa gorda
  Perda de massa magra(LBM)
  Perda de função/performance física (PPF)
Efeitos metabólicos da QTRT em
             CCP
 17 pacientes EC III – IV
 Medidas pré e pós tratamento
   DEXA scan para avaliar massa magra
   Chart metabólico para avaliar LBM
   Controle de ingesta calórica 24h
   Produção de citoquinas: TNF-a, IL-1B, IL-6, IL-10, IL
   20p70
   Medida do stress oxidativo
   Função física
     ADL IADL
     Teste de performance de Reuben
     Questionário de Baecke de Atividade Física
Resultados: causa da perda de
            peso
Perda média de peso: 10,1 kg
Ingesta calórica não fio significativamente
diferente pré ou pós tratamento
  Diferença média de 46 kcal/dia
REE levemente elevado após tratamento
p=0.015
Estresse oxidativo
  Elevação de F2 isoprostano p=.007
  Perda de gordura e massa magra p= .04
Resultados: queima muscular e
  perda de função fisiológica
66-80% da massa perdida era magra
  Media de massa magra perdida 6,8 kg
  Perda da massa magra associada a:
    Redução da ADL
    Atraso de performance em teste
  Redução global de nível de atividade
    Aumento de citoquinas pró-inflamatórias
    Associada a redução da AVD e IAVD
  Redução de citoquinas anti-inflamatórias
    Associada a redução da atividade física
Conclusões

Quimioradioterapia concomitante está
associada a significativa toxicidade local e
sistêmica
Seleção cuidadosa é recomendada para
quem deve receber tratamento
Monitoramento cuidadoso desses
pacientes
Suporte agressivo deve ser oferecido
fim
Problemas na avaliação de
         toxicidade
É mais complexo avaliar toxicidade que
resposta
  Estudos sub-documentam toxicidade em geral
  Flutuação subjetiva enorme
A avaliação de toxicidade vem evoluindo ao
longo do tempo, mas ainda é muito precária
Assim como a avaliação de qualidade existe
uma variável cultural e social não mensurável
Há sub-relato de toxicidade?

Critério de inclusão de pacientes muito
restritivo, distante do mundo real
Terminologia, sistema de graduação e
avaliação variados
  Bieri, et al: 182 pacientes em centros na
  Suiça:
Variação do relato de mucosite

Hao, revisão de 10 estudos:
  Mucosite G III: ~28%, mas em 2 centros > 40%
Bieri, centros Suíços:
  Em 3 centros mucosite G III > 80%
Memorial:
  Estudo para avaliar resposta:
  Mucosite G III : 25%
  Estudo par avaliar mucosite:
  Mucosite G III : 65%
Relato é dependente do método
        de rastreamento
O relato de toxicidade é 22 vezes mais
frequente em questionários detalhados
versus questionários simplificados
A especificidade e sensibilidade do
médico para analisar efeitos colaterais é
de apenas de 47 e 68%, respectivamente.
Groupe d'Oncologie
Radiothérapie Tête et Cou study
Sobrevida de 5 anos comparando RT X
QRC
Estudo inicial 10% de toxicidade tardia G
III
Análise subsequente :
     47% de toxicidade tardia G III com RT
     82% de toxicidade tardia G III com QRC



 Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007
Fig 1. (A) Time to late grade 3 or greater toxicity
(B) Annual prevalence of grade 3 or greater late effects.




    RT, radiotherapy;
    HR, hazard ratio;
    RR, relative risk.
                                              Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007
Copyright © American Society of Clinical Oncology
A variável oculta...




     14 %      13%     77%
Burden of Illness in Cancer Survivors
             Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
Burden of Illness in Cancer Survivors
             Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
Burden of Illness in Cancer Survivors
             Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
TAME

T: short term Toxicity
A: Adverse long term toxicity     Score
M: Mortality risk                 Balanceado

E: End Result
5 estudos do RTOG, com 2304 pacientes,
13 braços de tratamento
O valor relativo de T demonstrou uma
variação de 500% sobre a carga de
toxicidade entre grupos (100 a 590).
TAME

Quatro domínios principais da toxicidade:
  Escopo (variedade de efeitos)
  Severidade (grau)
  Multiplicidade (efeitos coincidentes ou
  sequenciais)
  Tempo (duração e recorrência)
TAME

Quatro classes de      Tratamento para
risco:                   preservação de laringe:
  Baixo (100-140) BR     QT+ RT:
  Moderado (150-390)       60% 2 ou + AR
  MR                       20% 4 ou + AR
  Alto (400-490) AR
                         RT exclusiva:
  Extremo (≥ 500) ER
                           19% 2 ou + AR
                            3% 4 ou + AR
TAME

Análise do TAME em tratamento de
preservação de laringe:
  RT exclusivo:    TRR: 140
  RT+QT:           TRR: 440
Diferença de toxicidade GIII:
  RT exclusivo:    44%
  RT + QT:         80%
Avaliação de toxicidade

Avaliação passiva
  Não documentou é porque não existe
  Toxicidades críticas não são incluidade
  Hypothesis driven
Qualidade de vida
  Não igual a avaliação funcional ou volume de
  sintomas
Como avaliar?

Indice de utilidade...
QALY
HALex: Health Activity and Limitations
index
TAME
Quality of Adjusted Life Years
                               A1) Laringectomizado e curado (90%)

                               A2) Laringectomizado e recidivado (10%)
                               B1) Radioterapia e curado ( 75%)

                               B2) Radioterapia e recidiva (25%)
Sobrevida curado =     ~ 14 anos               QoL Cirurgia = 0,7
Sobrevida recidivado = ~ 3 anos                QoL RT       = 0,9


Resultado QALY :
  Laringectomia (A)= (0,9 X 14 X 0,7) + (0,1 X 3 X 0,7) =         9,03
  Radioterapia (B)= (0,75 X 14 X 0,9) + (0,25 X 3 X 0,9)=     10,12

   Portanto:
   a radioterapia é 1,09 QALY superior à cirurgia
Análise de Custo-Utilidade

Derivação da ACE.
Resultados expressos em anos de vida
ajustados pela qualidade de vida (QALY):
  só o período em que a qualidade de vida foi
  boa conta efetivamente.
Medição em termos de mortalidade e
morbidade
Útil para avaliar resultados equivalentes
em termos de sobrevida ou curabilidade.
Horizonte Analítico
Benefício                  Resultado Esperado
            A:                                 SOBREVIDA GLOBAL
            1120 pacientes
            70 são beneficiadas em 2 meses                        Premenopausal
            6% resposta                         % Overall survival
                                                                                             CMF
            140 em QALY                        100
                                                                                             Surger
            valor de p significativo                                                         y



            B:
            100 pacientes                       50                                              51
            40 são beneficiadas em 3,5 meses
                                                                                                %
            34% resposta
            140 em QALY                               LOG-RANK : P = 0.02
                                                      LOG-                                      35
                                                      WILCOXON : P = 0.02
                                                                                                %
                                                01
            C:
                                                      1    3       5      7     9     11   13        15
            200 pacientes
                                                      years
            10 são beneficiadas em 14 meses                   Adapted from Bonadonna G, Cancer Res., 1992.
            5% de resposta
            140 em QALY
Componentes Conceituais

Biologia da lesão tissular
   Intervenção racionalizada
Tratamento
   CT RT Surg
Dimensão do tempo - toxicidade
   Aguda X Tardia
Toxicidade local
   Lesão local
   Lesão Sistêmica
Fatores relacionados ao hospedeiro
   Suscetibilidade genética
   Comorbidades
   Comportamento psicossocial
Toxicidade
Conceptual framework
  Identify components requiring evaluation
Assesment
  Outcome
  Measure
  Protocol
Documentation
  Uniform and consistent
Reporting
  Acurately
  Ceiling and floor effect
Account for confounding factors
  Potentially alter clinical course
Estado Inflamatório Crônico
Resposta biológica universal à doença e à lesão tissular
Manifestações estereotípicas da doença aguda/crônica
  Fadiga
  Descondicionamento, fraqueza
  Anorexia
  Caquexia
  Alterações neurocognitivas
  Desordens do humor
Mediadores
  Mecanismos biológicos do hospedeiros para lidar com stress e
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CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio Do Suporte Nutricional

  • 1. Câncer de Cabeça e Pescoço: Variáveis de resposta ao tratamento e Benefício do suporte nutricional Carlos Frederico Pinto Hospital Regional do Vale do Paraíba Instituto de Oncologia do Vale GANEP 2008
  • 2. DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSE Honorários/Consultorias: BMS, Novartis, Pfizer, Sandoz. Pesquisa Clínica: Amgen, BMS, Novartis.
  • 3. Escopo Variáveis do hospedeiro Moleculares Comorbidades Condições socioeconômicas Qual o papel do Variáveis do tratamento Suporte Toxicidade aguda Nutricional? Toxicidade tardia Variáveis “ocultas” Variáveis do sistema Socioeconômico Estrutural
  • 4. O QUE SABEMOS? Quimio-radioterapia concomitante (QRC) é superior a radioterapia isolada tanto no tratamento definitivo quanto adjuvante Cetuximab associado a radioterapia melhora a sobrevida global em pacientes com CCP localmente avançado (Ctx X QRC ???) QRC oferece melhor preservação da laringe quando comparado com tratamento sequencial ou RT isolada QRC está associada a um considerável aumento da toxicidade quando comparado com a radioterapia exclusiva
  • 5. Fig 1. Improvement in overall survival with concurrent chemoradiotherapy versus radiotherapy alone for head and neck cancers Salama, J. K. et al. J Clin Oncol; 25:4118-4126 2007
  • 6. Sobrevida adicional por terapia adicional Posner and Vermorken, Semin Oncol 35:221-228, 2008
  • 7. QRC está associada a um considerável aumento da toxicidade Toxicidade aguda Impacto no tratamento com significativa morbidade Impacto no resultado? Toxicidade tardia precoce Relacionados a resposta fibrogênica (fibrose induzida por radiação) e potencialmente relacionados ao surgimento de toxicidade tardia Toxicidade tardia Problema crescente relacionado ao aumento da sobrevida global dos pacientes Hoje 3,5% da população americana é “sobrevivente”
  • 8. Lesão tissular e orgânica X resultado TUMOR Mediação Resposta do inflamatória Hospedeiro Rede TRATAMENTO Neuroendocrina Risco Molecular Estado Fisiológico do Hospedeiro Toxicidade e Funcionalidade Sequelas RESPOSTA AO TRATAMENTO
  • 9. Efeitos tissulares tardios Substituição por tecido normal Lesão tecidual aguda Substituição por tecido fibrótico Citoquinas Microambiente Mediador de inflamação Fatores humorais
  • 10. Fig 2. Toxicity burden measures: relative T-values versus relative maximum-grade values Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007 Copyright © American Society of Clinical Oncology
  • 11. Risco do Hospedeiro Variáveis moleculares e pré tratamento Comorbidades DPOC Insuf. Hepática ICC Caquexia Avaliação socioeconômica Avaliação psiquiátrica Álcool e sequelas Tabagismo: fumar durante a RT reduz sobrevida e aumenta a recidiva local
  • 12. Variáveis moleculares Detection of Human Papilloma Virus as a Favorable Prognostic Marker Detection of Epstein Barr Virus as a Prognostic Biomarker Genetic Aberration of EGFR as a Poor Prognostic Marker Expression of ERCC1 as a Predictive Marker of Cisplatin Response Hypoxia as a Marker of Radiation Sensitivity Tumors with very low PO2 values (<7 mm Hg) develop genomic changes such as point mutations, chromosomal aberrations, gene amplification, and polyploidy, leading to angiogenesis, invasion, and metastasis Carbonic Anhydrase IX Osteopontin Hypoxia Inducible Factor 1 Response Prediction of EGFR Inhibitors Response Prediction of Anti-angiogenic Agents KT Palka e cols, Semin Oncol 35:198-210 , 2008.
  • 13. Overall Survival according to cyclin D3 Immunoreactivity Association of 8p23 deletions with poor survival in head and neck cancer. Allelic loss at 8p23 occurs frequently in head and neck squamous cell carcinoma. The objective of this study was to determine the prognostic importance of 8p23 loss. 51 primary tumors and 19 lymph node metastases for loss of heterozygosity with 7 microsatellite polymorphisms at 8p23 and correlated the results with disease-free interval and disease- specific survival. Our data suggest that 8p23 allelic loss is associated with poor prognosis in head and neck squamous cell carcinoma and could be useful refining diagnosis of these tumors.
  • 14. PET x Sobrevida Paciente pré- tratamento High uptake mau prognóstico pré tratamento Possível indicador para tratamento mais agressivo Minn et al, J Nucl Med 1997
  • 15. PET X Sobrevida de Boer et al, Prediction of Survival and Therapy Outcome with 11C- Tyrosine PET in Patients with Laryngeal Carcinoma Journal of Nuclear Medicine Vol. 45 No. 12 2052-2057, 2004 Survival curves (Kaplan-Meier) for patients with laryngeal carcinomas treated with primary radiotherapy (n = 20). Significant differences (P = 0.03) are demonstrated between patients (n = 9) with tumor PSR equal to or higher than the median (2.0 nmol/mL/min) and patients (n = 11) with tumor PSR lower than the median
  • 16. QoL e sobrevida em HNSCC 495 pacientes ajustados por idade, sexo, tempo do diagnóstico, status marital, educação, sítio e estágio, comorbidades e tabagismo. Questionário SF-36 : Componente de dor, alimentação e fala associados com sobrevida Componente mental e emocional não associados. Karvonen-Gutierrez et al. JCO 26 (16): 2754. (2008)
  • 17. QoL e sobrevida em HNSCC Variáveis ajustadas: Fumante – piora Idade – piora Casado – melhora Karvonen-Gutierrez et al. JCO 26 (16): 2754. (2008)
  • 18. Eritropoietina em pacientes (HNSCC) anêmicos durante a radioterapia Henke, Lancet 2003; 362:1255-1260
  • 19. Kalplan-Feinstein Index Comorbidades e Sobrevida 5 anos Estudo Sítio N CM Sem CM Feinstein Laringe 192 15% 54% Piccirillo Laringe 193 15% 74% Piccirillo Orofar 281 18% 40% Pugliano Cav oral 277 10% 49%
  • 20. Preditores de sobrevida: álcool Grupo A Não alcoólatra, abstinente e sem problemas médicos Sobrevida 5 anos 62% Grupo B Abstinente com problema ou bebedor sem problema Sobrevida 5 anos: 50% Grupo C Bebedor com problema médicos Sobrevida em 5 anos: 25% Deleyiannis JNCI 1996.
  • 21. Preditores de sobrevida: álcool Deleyiannis JNCI 1996
  • 22. Variável oculta? Dados de 4 estudos fase II sequenciais para SCCA HNC (n=111) Variáveis: Distância Demografia Doenças E. B. Lamont, et al. Is travel distance associated with survival on phase II trials? Proc ASCO 22: 2003 (abstr 2098)
  • 23. Is travel distance associated with survival on phase II clinical trials in oncology? E. B. Lamont, et al. Is travel distance associated with survival on phase II trials? Proc ASCO 22: 2003 (abstr 2098)
  • 24. Resultado X Renda Renda Sobrevida 1º quintil 65,4 % 2º quintil 60,1 % 3º quintil 60,6 % 4º quintil 60,3 % 5º quintil 51,7 % Adaptado de Barbara Murphy – ASCO 2008
  • 25. Baixa qualidade da assistência Alho, et al, CMAJ 2006;174(6):779-84
  • 26. Qual o papel do Suporte Nutricional?
  • 27. PERIOPERATIVE NUTRITION IN HEAD AND NECK CANCER van Bokhorst-de van der Schueren, Am J Clin Nutr 2001;73:323–32.
  • 28. PERIOPERATIVE NUTRITION IN HEAD AND NECK CANCER van Bokhorst-de van der Schueren, Am J Clin Nutr 2001;73:323–32.
  • 29. RTOG 90-03 Estudo randomizado para avaliar fracionamento de radioterapia – 4 braços (2000). Nenhum paciente recebeu quimioterapia associada Análise nutricional não planejada 1113 pacientes randomizados para 1 dos 4 braços de tratamento 27% receberam suporte nutricional antes do início do tratamento 86% receberam algum suporte nutricional antes, durante ou depois do tratamento
  • 30. Variáveis Analisadas RTOG 90-03
  • 32. Suporte Nutricional e características pré-tratamento R Rabinovitch, et al Head Neck 28: 287–296, 2006
  • 33. RTOG 90-03 Sobrevida Global Patients who received BNS had a: 28% absolute reduction in locoregional control compared with patients not using any NS (29% vs 57% at 5 years), a relative decrease of 49%. Similarly, the absolute difference in OS rate for patients receiving BNS compared with those never using NS was 33% (16% vs 49% at 5 years), a relative decrease of 67%. R Rabinovitch, et al Head Neck 28: 287–296, 2006
  • 34. RTOG 90-03 Finally, this study confirms what is already known by surgeons: that patients with poor clinical conditions and more advanced tumors have a poor prognosis, even when a nutritional support is started early. Also, surgeons must realize that nutritional therapy is not the cause of poor prognosis; it is the marker of other factors related to bad prognosis (including some that are very difficult to measure), and its utility as therapeutic strategy cannot be denied based upon results presented in the article by Rabinovich et al. Moreover, the RTOG trial 90-03 was not design to evaluate nutritional support and had no guidelines on how to proceed with such support; thus, it was up to the physician to decide when and how to give Nutritional support, based on clinical evaluation of the patient Alvaro Sanabria, Andre L. Carvalho, Luiz P. Kowalski Head & Neck 29: 518–520 2007
  • 35. Lesão tissular e orgânica X resultado TUMOR Mediação Resposta do inflamatória Hospedeiro Rede TRATAMENTO Neuroendocrina Risco Molecular Estado Fisiológico do Hospedeiro Toxicidade e Funcionalidade Sequelas RESPOSTA AO TRATAMENTO
  • 36. Escopo Variáveis do hospedeiro Moleculares Comorbidades Condições socioeconômicas Qual o papel do Variáveis do tratamento Suporte Toxicidade aguda Nutricional? Toxicidade tardia Variáveis “ocultas” Variáveis do sistema Socioeconômico Estrutural
  • 37. Desafios HNSCC Seleção cuidadosa de pacientes de acordo com o risco: Identificar adequadamente variáveis moleculares, sociais e funcionais Explorar adequadamente as comorbidades Redimensionar o conceito de toxicidade aguda e tardia (TAME) Avaliar o real risco e benefício associado ao suporte nutricional: Risco pré tratamento(?) Benefício durante e pós tratamento
  • 38. Seleção de pacientes Risco de tratamentos excessivamente tóxicos sem ganho substancial Especialmente em pacientes frágeis, idosos e com limitações socioeconômicas incapazes de obter suporte clínico adequado Devemos também reconhecer que nos jovens e aptos, ganhos de curto prazo podem ser eliminados por perdas no longo prazo. B. Murphy, ASCO 2008
  • 40.
  • 41.
  • 42. Intervenção nutricional e resultados: revisão sistemática Mortalidade por câncer Mortalidade por todas as causas Davies et al, JNCI 2006;98:961-73
  • 43. Intervenção Nutricional e resultados: revisão sistemática O impacto da maior parte das intervenções nutricionais não pode ser avaliada com confiabilidade Não há evidencia atual de que intervenções sobre a modificação dietética tenha impacto sobre sobrevida e prognóstico Davies et al, JNCI 2006;98:961-73
  • 44. Nutrição durante e após tratamento Nutrition During and After Cancer Treatment: A Guide* for Informed Choices by Cancer Survivors Jean Brown, RN, PhD;Tim Byers, MD, MPH; Kevin Thompson; Barbara Eldridge, RD; Colleen Doyle, MS, RD;Alexis M.Williams, MPH, CHES (CA Cancer J Clin 2001;51:153-187.)
  • 45. Nutrition Support During Treatment of Head and Neck Cancer Zogbaum AT, Fitz P, Duffy V. Tube feeding may improve adherence to radiation treatment schedule in head and neck cancer.Topics Clin Nutr. 2004;19:95–106 McMahon K, Decker G, Ottery FD. Integrating proactive nutritional assessment in clinical practices to prevent complications and cost. Semin Oncol 1998;25:20-27. Canada T. Clinical dilemma in cancer: is tumor growth during nutrition support significant? Nutr Clin Practice 2002;17:246–248. Samlowski WE, Wiebke G, McMurray M, et al. Effects of TPN during high- dose interleukin-2 treatment for metastatic cancer. J Immunol 1998;21:65– 74. Baron PL, Lawrence W Jr, Chan WM, et al. Effects of parenteral nutrition on cell cycle kinetics of head and neck cancer. Arch Surg 1986;121:1282– 1286. Jin D, Phillips M, Byles JE. Effects of parenteral nutrition support and chemotherapy in the phasic composition of tumor cells in gastrointestinal cancer. J Parenter Enteral Nutr 1999;23:237–241.
  • 46.
  • 47. challenges #1 better understand biology of toxicity – local and systemic - early and late. #2 hypothesis driven toxicities correlative studies #3 desenvolver novos metodos de documentar toxicidade #4 coletar dado sobre fatores concorrentes Intervenção sobre tox aguda e cron Sociodemog Comorbidades
  • 48. Qualidade de vida Construção global Percepções e bem-estar influenciadas pelas experiencias, percepções expecativas e crenças Reflete o ponto de vista do paciente Multidimensional Fisico Funcional Emocional Social Espiritual Realacionado a saude Fatores que afetam a QoL
  • 49. QoL HNC na literatura QoL reduz significativamente após tratamento Retorna a baseline 1 ano após tratamento Efeitos tardios estão claramente presentes mas não está claro seu impacto na qualidade de vida Sintomas que não impactam a QoL podem ter efeito adverso de longo termo Avaliar resultado de QoL e sintomas
  • 50. We must avoid adding toxic treatments that are not substantiated clinical benefit Particularly in frail, elderly and thse ho are socioeconomically disadvantage to the extent they cannot obtain adequate supportive measures We must also recognize that in the fit and yong, short term gains may be overcome by long term loss
  • 51. Toxicidade aguda Efeitos tardios Perda de peso Fadiga involuntária descondicionamento Dor Adaptação da dieta Disfagia Deglutição Mucosite Paladar Muco Xerostomia Xerostomia Mucosa Fadiga Dentes paladar Voz Humor
  • 52. Nutrição Incidência 50% dos pacientes estão mal-nutridos Piora com doenças mais avançadas Efeito adverso Sobrevida QoL SCREENING INICIAL Perda de peso recente % do peso Perda rápida Ingesta calórica
  • 53. Avaliação de risco nutricional Baixo risco Peso estável Albumina >= 3,5 g/dl Moderado Perda recente de peso (5% 1 mês, 10% 6 meses) Albumina 3,0-3,4 Alto risco Perda recente > 5% 1 mês, >10% 6 meses Albumina < 3,0 Ingesta oral pobre
  • 54. Etiologia da perda de peso Secundária a redução da ingesta Obstrução Dor por mucosite ou tumor Disfagia por edema ou fibrose Ingesta adequada mas desnutrido Alcoolismo Efeitos tardios Estado inflamatório associado com tumor ou tratamento
  • 55. Efeito sistêmico da lesão tissular Manifestações: Fadiga Alterações metabólicas Perda acelerada de peso Perda muscular acelerada Perda acelerada de deposito de gordura Período de tempo 3-4 semanas Recuperação pode ser prolongada Associada a terapia agressiva e tamanho do campo de RT
  • 56. Estamos testemunhando o aumento do efeito sistêmico da lesão tissular pela quimioirradiação? Qual processo pode explicar os efeitos sistêmicos da quimioirradiação?
  • 57. Privação e caquexia no câncer Privação Caquexia do cancer Redução das calorias + - redução das calorias Redução do REE para Aumento do REE economizar calorias Ciclo fútil Aumento de cetonas por Aumento da lipólise metabolismo de acidos Aumento da quebra graxos muscular, com perda de Aumento do uso massa magra periférico de ácidos graxos Poupa músculo
  • 58. Citoquinas envolvidas na caquexia Pro caquexia Anti-caquexia Il-1 S TNFr Il-6 IL-1ra TNF IL-4 PIF IL-10 IFN-gamma IL-13 LIF IL-15 CNTF
  • 59. Fases da mucosite Iniciação Produção de stress oxidativo e oxidação pelo tratamento Up-regulation e Sinalização Vias possíveis: NF-kB, esfingomielinases, etc Sinalização e Amplificação Via citoquinas Ulceração Infiltrados celulares inflamatórios Colonização bacteriana Recuperação
  • 60. Hipótese: Redução da ingesta oral não é suficiente para explicar perda de peso Caquexia é resultante de: Aumento dos níveis plasmáticos pró-inflamatórios Aumento do consumo energético em repouso (REE) Perda de massa gorda Perda de massa magra(LBM) Perda de função/performance física (PPF)
  • 61. Efeitos metabólicos da QTRT em CCP 17 pacientes EC III – IV Medidas pré e pós tratamento DEXA scan para avaliar massa magra Chart metabólico para avaliar LBM Controle de ingesta calórica 24h Produção de citoquinas: TNF-a, IL-1B, IL-6, IL-10, IL 20p70 Medida do stress oxidativo Função física ADL IADL Teste de performance de Reuben Questionário de Baecke de Atividade Física
  • 62. Resultados: causa da perda de peso Perda média de peso: 10,1 kg Ingesta calórica não fio significativamente diferente pré ou pós tratamento Diferença média de 46 kcal/dia REE levemente elevado após tratamento p=0.015 Estresse oxidativo Elevação de F2 isoprostano p=.007 Perda de gordura e massa magra p= .04
  • 63. Resultados: queima muscular e perda de função fisiológica 66-80% da massa perdida era magra Media de massa magra perdida 6,8 kg Perda da massa magra associada a: Redução da ADL Atraso de performance em teste Redução global de nível de atividade Aumento de citoquinas pró-inflamatórias Associada a redução da AVD e IAVD Redução de citoquinas anti-inflamatórias Associada a redução da atividade física
  • 64. Conclusões Quimioradioterapia concomitante está associada a significativa toxicidade local e sistêmica Seleção cuidadosa é recomendada para quem deve receber tratamento Monitoramento cuidadoso desses pacientes Suporte agressivo deve ser oferecido
  • 65. fim
  • 66. Problemas na avaliação de toxicidade É mais complexo avaliar toxicidade que resposta Estudos sub-documentam toxicidade em geral Flutuação subjetiva enorme A avaliação de toxicidade vem evoluindo ao longo do tempo, mas ainda é muito precária Assim como a avaliação de qualidade existe uma variável cultural e social não mensurável
  • 67. Há sub-relato de toxicidade? Critério de inclusão de pacientes muito restritivo, distante do mundo real Terminologia, sistema de graduação e avaliação variados Bieri, et al: 182 pacientes em centros na Suiça:
  • 68. Variação do relato de mucosite Hao, revisão de 10 estudos: Mucosite G III: ~28%, mas em 2 centros > 40% Bieri, centros Suíços: Em 3 centros mucosite G III > 80% Memorial: Estudo para avaliar resposta: Mucosite G III : 25% Estudo par avaliar mucosite: Mucosite G III : 65%
  • 69. Relato é dependente do método de rastreamento O relato de toxicidade é 22 vezes mais frequente em questionários detalhados versus questionários simplificados A especificidade e sensibilidade do médico para analisar efeitos colaterais é de apenas de 47 e 68%, respectivamente.
  • 70. Groupe d'Oncologie Radiothérapie Tête et Cou study Sobrevida de 5 anos comparando RT X QRC Estudo inicial 10% de toxicidade tardia G III Análise subsequente : 47% de toxicidade tardia G III com RT 82% de toxicidade tardia G III com QRC Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007
  • 71. Fig 1. (A) Time to late grade 3 or greater toxicity (B) Annual prevalence of grade 3 or greater late effects. RT, radiotherapy; HR, hazard ratio; RR, relative risk. Bentzen, S. M. et al. J Clin Oncol; 25:4096-4103 2007 Copyright © American Society of Clinical Oncology
  • 72. A variável oculta... 14 % 13% 77%
  • 73. Burden of Illness in Cancer Survivors Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
  • 74. Burden of Illness in Cancer Survivors Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
  • 75. Burden of Illness in Cancer Survivors Yabroff, Et al.J Natl Cancer Inst 2004;96:1322–30
  • 76. TAME T: short term Toxicity A: Adverse long term toxicity Score M: Mortality risk Balanceado E: End Result 5 estudos do RTOG, com 2304 pacientes, 13 braços de tratamento O valor relativo de T demonstrou uma variação de 500% sobre a carga de toxicidade entre grupos (100 a 590).
  • 77. TAME Quatro domínios principais da toxicidade: Escopo (variedade de efeitos) Severidade (grau) Multiplicidade (efeitos coincidentes ou sequenciais) Tempo (duração e recorrência)
  • 78. TAME Quatro classes de Tratamento para risco: preservação de laringe: Baixo (100-140) BR QT+ RT: Moderado (150-390) 60% 2 ou + AR MR 20% 4 ou + AR Alto (400-490) AR RT exclusiva: Extremo (≥ 500) ER 19% 2 ou + AR 3% 4 ou + AR
  • 79. TAME Análise do TAME em tratamento de preservação de laringe: RT exclusivo: TRR: 140 RT+QT: TRR: 440 Diferença de toxicidade GIII: RT exclusivo: 44% RT + QT: 80%
  • 80. Avaliação de toxicidade Avaliação passiva Não documentou é porque não existe Toxicidades críticas não são incluidade Hypothesis driven Qualidade de vida Não igual a avaliação funcional ou volume de sintomas
  • 81. Como avaliar? Indice de utilidade... QALY HALex: Health Activity and Limitations index TAME
  • 82. Quality of Adjusted Life Years A1) Laringectomizado e curado (90%) A2) Laringectomizado e recidivado (10%) B1) Radioterapia e curado ( 75%) B2) Radioterapia e recidiva (25%) Sobrevida curado = ~ 14 anos QoL Cirurgia = 0,7 Sobrevida recidivado = ~ 3 anos QoL RT = 0,9 Resultado QALY : Laringectomia (A)= (0,9 X 14 X 0,7) + (0,1 X 3 X 0,7) = 9,03 Radioterapia (B)= (0,75 X 14 X 0,9) + (0,25 X 3 X 0,9)= 10,12 Portanto: a radioterapia é 1,09 QALY superior à cirurgia
  • 83. Análise de Custo-Utilidade Derivação da ACE. Resultados expressos em anos de vida ajustados pela qualidade de vida (QALY): só o período em que a qualidade de vida foi boa conta efetivamente. Medição em termos de mortalidade e morbidade Útil para avaliar resultados equivalentes em termos de sobrevida ou curabilidade.
  • 84. Horizonte Analítico Benefício Resultado Esperado A: SOBREVIDA GLOBAL 1120 pacientes 70 são beneficiadas em 2 meses Premenopausal 6% resposta % Overall survival CMF 140 em QALY 100 Surger valor de p significativo y B: 100 pacientes 50 51 40 são beneficiadas em 3,5 meses % 34% resposta 140 em QALY LOG-RANK : P = 0.02 LOG- 35 WILCOXON : P = 0.02 % 01 C: 1 3 5 7 9 11 13 15 200 pacientes years 10 são beneficiadas em 14 meses Adapted from Bonadonna G, Cancer Res., 1992. 5% de resposta 140 em QALY
  • 85. Componentes Conceituais Biologia da lesão tissular Intervenção racionalizada Tratamento CT RT Surg Dimensão do tempo - toxicidade Aguda X Tardia Toxicidade local Lesão local Lesão Sistêmica Fatores relacionados ao hospedeiro Suscetibilidade genética Comorbidades Comportamento psicossocial
  • 86. Toxicidade Conceptual framework Identify components requiring evaluation Assesment Outcome Measure Protocol Documentation Uniform and consistent Reporting Acurately Ceiling and floor effect Account for confounding factors Potentially alter clinical course
  • 87. Estado Inflamatório Crônico Resposta biológica universal à doença e à lesão tissular Manifestações estereotípicas da doença aguda/crônica Fadiga Descondicionamento, fraqueza Anorexia Caquexia Alterações neurocognitivas Desordens do humor Mediadores Mecanismos biológicos do hospedeiros para lidar com stress e reparo tissular Resposta exuberante e crônica do hospedeiro resultando nos sintomas associados A resposta do hospedeiro pode eventualmente provocar dano