O documento descreve a arte da Alta Idade Média em Portugal, incluindo exemplos de arte paleocristã, visigótica e islâmica. Detalha três importantes locais deste período: a Catedral de Egitânia, que começou como uma basílica paleocristã do século IV; a capela de S. Frutuoso de Montélios em estilo visigótico; e a Mesquita de Mértola construída durante o período islâmico.
1. Módulo 4 – Cultura do Mosteiro
Arte da Alta Idade Média
em Portugal
Carlos Jorge Canto Vieira
2. Alta Idade Média em Portugal
• Arte Paleocristã
– Exemplos:
• Basílica de Torre de Palma
• Basílica de Conímbriga
• Basílica de Tróia.
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3. Alta Idade Média em Portugal
• Torre de Palma
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4. Alta Idade Média em Portugal
• Basílica Paleocristã de Torre de Palma
– construída sobre um templo romano;
– várias reestruturações entre finais do séc. IV e VII;
– documenta o esforço e a consolidação do Cristianismo
nesta região.
– a sua importância perdurará até à Idade Média, com o
reaproveitamento de partes dos alçados da antiga basílica
para edificação da capela de São Domingos.
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5. Alta Idade Média em Portugal
• Arte Visigótica
– Catedral de Egitânia (Idanha-a-Nova)
– S. Frutuoso de Montélios
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6. Alta Idade Média em Portugal
• Catedral de Egitânia
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7. Alta Idade Média em Portugal
• Catedral de Egitânia
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8. Alta Idade Média em Portugal
• Catedral de Egitânia (Idanha-a-Nova)
– fundação paleocristã, de três naves (séc. IV);
– convertida mais tarde em basílica visigótica;
– Idanha-a-Velha foi sede de bispado;
– sujeita a uma campanha de remodelação durante o século
IX;
– posteriormente adaptada a outros estilos entre os séculos
XIV e XVI.
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9. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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10. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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11. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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12. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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13. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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14. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
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15. Alta Idade Média em Portugal
• S. Frutuoso de Montélios
– capela de planta centralizada em
cruz grega;
– quatro absides iguais articuladas
em redor de um cruzeiro
quadrangular;
– As quatro absides são quadradas
no exterior.
– Três delas são semicirculares
ultrapassados, o de acesso é
quadrado.
– Os braços da cruz têm
exactamente o mesmo
comprimento 13 m.
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16. Alta Idade Média em Portugal
– Exterior decorado com arcos cegos, alternadamente de
volta perfeita e em mitra
– Segue o esquema do Mausoléu de Galla Plácida de Ravena
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17. Alta Idade Média em Portugal
• Arte Islâmica
– Mesquita de Mértola
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18. Alta Idade Média em Portugal
• Mesquita de Mértola
– elementos reaproveitados de edifícios anteriores, como
parte de uma arquitrave e diversos fragmentos de
inscrições romanas, do século II;
– A mesquita era ligeiramente maior que a actual igreja, na
medida em que possuía seis tramos (e não os 4 de hoje);
– suportados por vinte colunas (actualmente existem 12).
– Planta
• tinha uma estrutura em "T", sendo mais amplas as
naves central e a que se implantava junto da qibla
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23. Alta Idade Média em Portugal
• Arte Moçárabe (séc. IX e XI)
– Era a arte produzida por cristãos peninsulares (quer em
Portugal, quer em Espanha) que viviam em território
muçulmano, submetidos ao califa, e/ou que procediam de
territórios muçulmanos.
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24. Alta Idade Média em Portugal
• Arquitectura
– construções em pedra, com aparelho de boa silharia, por
vezes de alvenaria e tijolo;
– plantas de cabeceira recta e absides contrapostas;
– uso sistemático de arcos em ferradura, de inspiração
califal, com molduração rectangular, em alfiz;
– coberturas de abóbadas (de canhão, de aresta ou
galonadas) ou planas e em madeira, cobertas com
telhados de duas águas;
– incorporação dos modilhões dos lóbulos, de tradição
islâmica, decorados nos extremos com motivos
vegetalistas ou geométricos.
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25. Alta Idade Média em Portugal
• Igreja de Lourosa da Serra
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27. Alta Idade Média em Portugal
• Igreja de Lourosa da Serra
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28. Alta Idade Média em Portugal
• Igreja de Lourosa da Serra
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29. Alta Idade Média em Portugal
• Igreja de Lourosa da Serra, Lourosa c. 912
– Planta
• três naves
• separadas entre si por arcarias triplas de arco em ferradura
• nave transversal com cruzeiro dominante, este separado da
nave central por uma desaparecida eikonostasis (de que
restam ainda os vestígios do suporte)
• cabeceira tripartida
• nártex
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