1. Módulo 5 – Cultura do
Palácio
Renascimento e
Maneirismo
na Europa
Carlos Jorge Canto Vie
2. Europa
• Europa
– Divulgação tardia;
– Três zonas;
• França;
• Países anglo-saxões (Inglaterra, Alemanha e Países Baixos);
• Península Ibérica;
– Caracteriza-se pela utilização dos mesmos modelos e
concepções estéticas, embora interpretados e aliados às
expressões locais, onde o Gótico tardio era ainda
marcadamente dominante.
Prof. Carlos Vieira 2
4. França
• Pintura
– Mantém-se o Gótico Internacional, o qual se misturou com
o naturalismo flamengo;
– A influência italiana fez-se notar na obra de Jean Fouquet;
– No século XVI, a Escola de Fontainebleau, dominada pelo
mecenato do rei Francisco I, é a protagonista do
Maneirismo.
• Pintores:
– irmãos François e Jean Clouet com obras cheias de elegância e
realismo lânguido, ao gosto italiano.
Prof. Carlos Vieira 4
5. França
CLOUET, François
Diane de Poitiers
1571
Óleo sobre madeira
92 x 81 cm
National Gallery of Art
Washington
Prof. Carlos Vieira 5
6. França
CLOUET, François
Retrato equestre de Francisco I,
rei de França
c. 1540
O Óleo sobre madeira
27 x 22 cm
Galleria degli Uffizi, Florença
Prof. Carlos Vieira 6
7. CLOUET, François
O banho de Diana
1550s, Óleo sobre madeira, 133 x 192 cm
Musée des Beaux-Arts, Rouen
7
8. França
CLOUET, Jean
Claude of Lorraine, Duque de Guise
1528-30
Óleo sobre madeira, 26 x 26 cm
Galleria Palatina (Palazzo Pitti)
Florença
Prof. Carlos Vieira 8
9. França
CLOUET, Jean
Francisco I, Rei de França
1525-30
Óleo sobre madeira
96 x 74 cm
Museu do Louvre, Paris
Prof. Carlos Vieira 9
10. França
• Arquitectura
– é essencialmente palaciana;
– combina a estrutura gótica com a decoração renascentista
(Vale do Loire);
– Exemplos:
• o Palácio de Chambord (1519-37);
• o Cour Carrée do Palácio Real do Louvre;
• Palácio de Fontainebleau.
Prof. Carlos Vieira 10
23. França
• Escultura
– duas modalidades:
• decoração de monumentos fúnebres;
• decoração arquitectónica.
– Características
• maior pendor classicista;
• sobriedade e clareza da expressão formal;
• temáticas mitológicas.
– Escultores
• Jean Goujon
• Germain Pilon
Prof. Carlos Vieira 23
24. França
• Jean Goujon (1510-68)
– Trabalhou na corte de
Francisco I, em Fontainebleau.
– Principais obras
• relevos da Fonte dos Inocentes,
em Paris,
• Cariátides da Tribuna da Música,
na Sala dos Guardas, no Louvre.
Prof. Carlos Vieira 24
30. França
• Germain Pilon (c. 1537 - 1590)
– Realiza os retratos esculpidos para o Túmulo de Henrique II
e Catarina de Médicis, François Clouet e Antoine Caron.
Prof. Carlos Vieira 30
38. Pintura
• Alemanha
– Pintura do século XV
• influenciada pelas artes flamenga e italiana.
• Pintor mais importante
– Albrecht Durer (1471-1528).
– Pintura do século XVI
• destacam-se
– Lucas Cranach (1472-1553);
– Hans Holbein (C.1489-1543).
Prof. Carlos Vieira 38
39. Pintura
• Albrecht Durer (1471-
1528).
– usa da perspectiva
– Utiliza o retrato físico e
psicológico de
personagens religiosas ou
profanas
DÜRER, Albrecht
Auto-retrato aos 26 anos
1498
Óleo sobre madeira
52 x 41 cm
Museu do Prado
Madrid
Prof. Carlos Vieira 39
45. Pintura
• Lucas Cranach (1472-1553)
– As obras possuem efeitos
gráficos em tons frios que
devem muito à estética
maneirista
Lucas Cranach
Auto retrato aos 77 anos
1550
Galleria degli Uffizi
Florença
Prof. Carlos Vieira 45
46. CRANACH, Lucas
Um fauno com a sua família
c. 1526
Óleo e têmpera sobre madeira
83 x 56 cm
J. Paul Getty Museum
Los Angeles
Prof. Carlos Vieira 46
47. Pintura
CRANACH, Lucas
Prince da Saxónia
1517
Óleo e Têmpera sobre Tília
44 x 34 cm
National Gallery of Art
Washington
Prof. Carlos Vieira 47
49. Pintura
CRANACH, Lucas
Cardeal Albrecht of Brandenburg
como S. Jerónimo no seu gabinete
1525
Óleo e Têmpera sobre Tília
117 x 78 cm
Hessisches Landesmuseum
Darmstadt
Prof. Carlos Vieira 49
50. Pintura
• Hans Holbein
– pintor de retratos
– Obra mais conhecida é Os
Embaixadores.
Prof. Carlos Vieira 50
51. Alemanha
HOLBEIN, Hans
Jean de Dinteville
e Georges de Selve
Os Embaixadores
1533
Óleo sobre carvalho
207 x 209 cm
National Gallery Londres
Prof. Carlos Vieira 51
53. Alemanha
HOLBEIN, Hans
Noli me Tangere, 1524
Óleo sobre madeira, 76,8 x 94,9 cm, Royal Collection,
Hampton Court
Prof. Carlos Vieira 53
54. Pintura
HOLBEIN, Hans
Anne of Cleves
c. 1539
Pergaminho sobre tela
65 x 48 cm
Museu do Louvre
Paris
Prof. Carlos Vieira 54
55. Pintura
HOLBEIN, Hans the Younger
Eduardo, Principe de Gales
c. 1539
Óleo sobre madeira
57 x 44 cm
National Gallery of Art
Washington
Prof. Carlos Vieira 55
56. Flandres
• Flandres
– Não existe influência da pintura italiana;
– Define-se por um realismo seguro, minucioso e empírico.
– Séc. XVI
• cultivou a arte da paisagem e a pintura de género que enquadram
cenas religiosas de pequeno formato.
Prof. Carlos Vieira 56
57. Flandres
• Pieter Brueghel, o Velho (c.
1528/30-1569).
– Associa a temática religiosa a
cenas campesinas e de
paisagem.
– Mistura alegoricamente o
sagrado e o profano
Prof. Carlos Vieira 57
59. BRUEGHEL, Pieter
Dança no casamento de
componeses
1607
Óleo sobre madeira
Musées Royaux des Beaux-
Arts, Brussels
Prof. Carlos Vieira 59
60. BRUEGHEL, Pieter the Younger
Advogado da vila
1621
Óleo sobre madeira, 74,8 x 122 cm
Museum voor Schone Kunsten, Ghent
Prof. Carlos Vieira 60
61. Batalha de Carnaval
Óleo sobre madeira. 121,3 x 171,5 cm. Musées Royaux des Beaux-Arts, Brussels.Prof. Carlos Vieira 61
62. Prof. Carlos Vieira 62
BRUEGHEL, Pieter
Parábola dos cegos, 1568
Têmpera sobre madeira
84x154 cm
63. Inglaterra
• Arquitectura
– Mantêm-se a verticalidade do Gótico.
– Inovação
• profusão de formas decorativas interpretadas segundo
o gosto maneirista - grotescos, arabescos, volutas, formas
abstractas e vegetalistas.
• Em Inglaterra, onde esta arquitectura revelou maior sobriedade,
destaca-se o Hampton Court.
Prof. Carlos Vieira 63
64. Inglaterra
Hampton Court
Foi reconstruído por Thomas Wolsey, Arcebispo de York e
Ministro-Chefe do Rei (1515-1521);
Porém, Henrique VIII confiscou Hampton Court.
Prof. Carlos Vieira 64
66. Alemanha
• Escultura
– Mantêm-se a tradição gótica;
– Alemanha:
• Hans Daucher (1485-1538)
• Peter Vischer (1460-1529)
• Hubert Gerhard (c. 1550-1622/23)
Prof. Carlos Vieira 66
67. Alemanha
Alegoria sobre as virtudes e vicíos na Corte de Carlos V
1522, 27.6 x 46.7 cm
Metropolitan Museum of Art, Nova IorqueProf. Carlos Vieira 67
68. Alemanha
VISCHER, Peter
Orfeu e Eurídice
c. 1516
Bronze
16 x 11 cm
Museum für Kunst und Gewerbe
Hamburgo
Prof. Carlos Vieira 68
74. Espanha
• Pintura
– Foi marcada pela obra de El Greco
(1541-1614);
• Recebe influências da arte maneirista
italiana;
• Adopta as harmonias cromáticas e
uma execução espontânea;
• Construiu uma pintura em que
sobressaem as
formas rítmicas e alongadas dos
corpos, em composições complexas e
movimentadas, como no caso de O
Enterro do Conde de Orgaz.
Prof. Carlos Vieira 74
75. Espanha
Prof. Carlos Vieira 75
GRECO, El
O Enterro do Conde de Orgaz
1586-88
Óleo sobre Tela
480 x 360 cm
Santo Tomé, Toledo
76. Espanha
Prof. Carlos Vieira 76
GRECO, El
Baptismo de Cristo
1568
Tempera sobre madeira
24 x 18 cm
Galleria Estense, Modena
77. Espanha
Prof. Carlos Vieira 77
GRECO, El
Nobre com a mão sobre o peito
1583-85
Óleo sobre Tela
81 x 66 cm
Museu del Prado, Madrid
78. Espanha
Prof. Carlos Vieira 78
GRECO, El
St Verónica segurando o véu
c. 1580
Óleo sobre Tela
84 x 91 cm
Museu de Santa Cruz
Toledo
79. Espanha
• Arquitectura
– Influenciada pela expansão ultramarina;
– Mantêm as tradições das artes gótica e mudéjar a Espanha
criou um estilo decorativo próprio, o Plateresco.
– Meados do século XVI:
• a ruptura com a tradição -> à construção do palácio de Carlos V,
em Granada (aplicação dos princípios da arquitectura de
Bramante)
• Palácio do Escorial – 1563-84
– convento, mausoléu, biblioteca, igreja
– reinado de Filipe Il, com uma fachada granítica austera, devido à acção da
Contra-Reforma.
Prof. Carlos Vieira 79
87. Espanha
• Escultura
– Existência de várias influências:
• flamengas, góticas e italianas, aliadas às tendências locais.
– Período renascentista (curta duração):
• Bartolome Ordonez (c. I490-I 520)
• Damian Forment (c. I480- I 541);
– Período maneirista:
• Alonso Berruguete (c. I486-I56I)
• Juan de Juni (c. I507-I577)
• Gaspar Becerra (c. I520-I570).
Prof. Carlos Vieira 87
88. Prof. Carlos Vieira 88
ORDÓÑEZ, Bartolomé
S. João Baptista
1519-20
Mármore
Capela Real
Catedral de Granada
89. Prof. Carlos Vieira 89
ORDÓÑEZ, Bartolomé
Túmulo de Felipe, o belo e Joana, a louca
c. 1519
Mármore
Capela Real Catedral de Granada
99. Portugal
• Pintura
– pintura do Renascimento = pintura manuelina
– Temas
• Sobretudo religiosa
– Influencia
• obras e pintores provenientes da Flandres, da Alemanha e da
Itália.
Prof. Carlos Vieira 99
100. Portugal
• Influência flamenga
– presente desde o Gótico;
– marca a pintura:
• quer através das obras importadas - feitorias portuguesas na
Flandres e na Alemanha, via Antuérpia;
• quer pelos pintores que daí vieram e se radicaram no nosso país.
Prof. Carlos Vieira 100
101. Portugal
• Origem da pintura portuguesa
– obras de Nuno Gonçalves e Jorge Afonso.
– Escolas:
• Lisboa:
– Gaspar Vaz (act 1514-1568);
• Coimbra;
• Viseu:
– Vasco Fernandes (c. 1475-C. 1542);
– Garcia Fernandes (act. 1514-1565 ).
Prof. Carlos Vieira 101
102. Portugal
Prof. Carlos Vieira 102
Gaspar Vaz
Virgem da Anunciação
c. 1530, óleo sobre madeira
53 x 61 cm
Museu Soares dos Reis
Porto, Portugal
103. Portugal
Prof. Carlos Vieira 103
Gaspar Vaz
S. Pedro
c. 1530, óleo sobre madeira
215x173 cm
Igreja do Mosteiro de
S. João de Tarouca
S. João de Tarouca, Portugal
104. Portugal
Prof. Carlos Vieira 104
Vasco Fernandes
Cristo em Casa de
Marta
c. 1535,
óleo sobre madeira
198,1 x 204,8 cm
Museu de Grão Vasco
Viseu, Portugal.
105. Portugal
Prof. Carlos Vieira 105
Vasco Fernandes
Pentecostes
c. 1534-1535,
óleo sobre madeira
158,3 x 161,7 cm
Sacristia da Igreja de
Santa Cruz
Coimbra, Portugal
106. Prof. Carlos Vieira 106
Vasco Fernandes
S. Pedro
c. 1530-1535
óleo sobre madeira
213 x 231,3 cm
Museu de Grão
Vasco
Viseu, Portugal
107. Portugal
107
Garcia Fernandes, Aparição de Cristo a Nossa Senhora
1531, óleo sobre madeira
Anjo Gabriel, 126 x 45,5 cm
Aparição de Cristo, 123 x 101 cm
Nossa Senhora, 126 x 45,5 cm
Museu Nacional Machado de Castro , Coimbra,
108. Portugal
Prof. Carlos Vieira 108
Garcia Fernandes
Casamento de D. Manuel I
1531, óleo sobre madeira
178 x 135 cm
Museu de S. Roque
Lisboa, Portugal
109. Portugal
• Arquitectura
– essencialmente de âmbito religioso;
– estruturas e formas relativamente simples, reflectindo o
espírito da Contra-Reforma;
– marcada pela continuação do Manuelino:
• utilização das igrejas-salão;
• preferência pelas construções horizontais;
• no uso de abóbadas assentes sobre arcos abatidos e no recurso às
nervuras.;
• A sua decoração é feita de elementos platerescos e elementos
propriamente renascentistas.
Prof. Carlos Vieira 109
113. Portugal
• Arquitectos
– 1ª metade do século XVI
• Diogo Arruda (14?? - 1531);
• Miguel Arruda (?);
• João Castilho (1470-1553);
• Dioqo Castilho (1493-1574).
Prof. Carlos Vieira 113
114. Portugal
• Arquitectura Civil
– Palácio Real de Sintra:
• conjugação de Manuelino, Mudejarismo e Renascimento.
– Casa de Cordovil, em Évora;
– Palácio da Bacalhoa, em Azeitão;
– Casa de Ribafria, em Sintra.
Prof. Carlos Vieira 114
decorados com
elementos mudéjares e
renascentistas
123. Portugal
• Pintura maneirista
– influência da italiana através de artistas vindos desse país.
– Francisco de Holanda (1517-1584):
• Esteve em Itália
• Contactou com as obras de Rafael, Miguel Ângelo, Parmigianino e Rosso;
• contribuiu quer pela sua pintura quer pela sua obra teórica para a prática e o
desenvolvimento do gosto maneirista em Portugal.
– Na fase final:
• a pintura portuguesa reflecte o espírito da Contra-Reforma;
• aproximou-se da do Barroco.
– Temas:
• Religiosa;
• Histórica (retrato).
Prof. Carlos Vieira 123
124. Portugal
Prof. Carlos Vieira 124
Cristóvão de Morais
D. Sebastião
1571, óleo sobre tela
99 x 85cm
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
125. Portugal
Prof. Carlos Vieira 125
Gregório Lopes
Casamento de Nossa Senhora
c. 1527, óleo sobre madeira
127,5 x 86,5 cm
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
126. Portugal
Prof. Carlos Vieira 126
Gregório Lopes
Martírio de S. Sebastião
1536-38, óleo sobre madeira
119 x 244 cm
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
128. Portugal
Prof. Carlos Vieira 128
António Nogueira, 15??-1575
Descida da Cruz
1564, óleo sobre madeira
115 x 115 cm
Museu Rainha D. Leonor
Beja
129. Portugal
Prof. Carlos Vieira 129
Gaspar Dias, act 1560/1591
Aparição do Anjo a S. Roque
c.1584, óleo sobre madeira
350 x 300 cm
Igreja de S. Roque
Lisboa
130. Portugal
Prof. Carlos Vieira 130
Cristóvão Lopes, 1516-1594
D. João III
c. 1545, óleo sobre madeira
177 x 91 cm
Museu Nacional de Arte Antiga
Lisboa, Portugal
131. Portugal
Prof. Carlos Vieira 131
Cristóvão Lopes, 1516-1594
D. D. Catarina de Áustria
c. 1550, óleo sobre madeira
177,5 x 84 cm
Museu Nacional de Arte Antiga.
Lisboa
132. Portugal
Prof. Carlos Vieira 132
Diogo Teixeira, c. 1540-1612
Incredulidade de S.Tomé
1595-1597, óleo sobre madeira
164 x 106 cm
Museu de Arte Sacra
do Mosteiro de Santa Mafalda
Arouca
133. Portugal
Prof. Carlos Vieira 133
Diogo Teixeira, c. 1540-1612
Flagelação de S. Brás
c. 1585, óleo sobre madeira
Museu Municipal de Óbidos
Óbidos, Portugal
134. Portugal
• Arquitectura
– séculos XVI, XVII e XVIII;
– Também conhecido por Estilo Chão:
• singularidade das fachadas;
• Espalha-se por África, Índia, Brasil e Macau;
• arquitectura exterior sóbria, em contraponto com um
interior exuberantemente decorado;
Prof. Carlos Vieira 134
135. Portugal
• Arquitectura Civil
– Paço da Ribeira mandado edificar por Filipe II de Espanha;
– Paço de Vila Viçosa.
• Arquitectura Religiosa
– Construções principais centros urbanos:
• Porto, Coimbra, Lisboa e Évora.
Prof. Carlos Vieira 135
136. Portugal
• Exemplos
– Estilo Romano:
• Igreja de S. Vicente de Fora, Lisboa;
• Igreja da Graça, Évora;
– tipo de igreja jesuítica:
• Igreja dos Grilos, Porto;
• Igreja de S. Roque, Lisboa.
– tipo flamengo,
• S. Salvador de Grijó, Porto;
• Serra do Pilar, Gaia.
– tipo espanhol
• fachada da Sé de Viseu.
Prof. Carlos Vieira 136
158. Portugal
• Escultura
– Século XVI
• diferente da italiana devido às diversas influências;
• ligada ao Gótico tardio (formas manuelinas e plateresca);
• ligada à arquitectura através de relevos decorativos executados
em mármore e gesso e de estatuária colocada em nichos, mísulas
ou baldaquinos.
• Novas formas escultóricas:
– a talha para a decoração de púlpitos, altares e retábulos;
– a estatuária de madeira policromada de temática religiosa destinada
à decoração do interior das igrejas ou oratórios privados;
– a escultura tumular.
Prof. Carlos Vieira 158
159. Portugal
– 2ª década do século XVI
• Influência italiana
• através de artistas europeus que vieram trabalhar para
Lisboa.
Prof. Carlos Vieira 159
160. Portugal
– Escultores
• Nicolau de Chanterene (c.1470-1551)
– obra é marcada pelo seu estilo fortemente clássico e
italianizado;
– Trabalha em Coimbra, Lisboa e Évora.
• João de Ruão (?-1580)
Prof. Carlos Vieira 160
161. Prof. Carlos Vieira 161
Nicolau de Chaterene
Retábulo da Igreja de S. Marcos
Coimbra