Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
importancia da leitura
1. Você sabe ler?
A que grupo de leitores você pertence?
LEITOR NÍVEL 1: Alfabetizados, são capazes de reconhecer
palavras e frases, apreender-lhes o significado e pronunciá-las
em voz alta. Uma parte expressiva deles pode até se dar ao
luxo de identificar e corrigir erros gramaticais ou ortográficos
daquilo que lêem.
LEITOR NÍVEL 2: habilitados para sintetizar o conteúdo do que
lê, mesmo quando se trata de assuntos fora de alguma
especialização que por acaso possuam.
LEITOR NÍVEL 3: capazes de discutir o que lê, mas também de
fazê-lo com competência, identificando idéias principais e
secundárias, a linha de argumentação usada para expô-las, os
pontos fracos e fortes de cada argumento, e, se for o caso,
compará-los com os de outras fontes e assim chegar a uma
conclusão.
O grupo 3 de leitores não apenas assimila informação, mas a
processa, avalia e a transforma em conhecimento.
2. Você precisará de aperfeiçoamento se:
chega ao fim de um livro sem conseguir lembrar do início;
freqüentemente cochila durante uma leitura mais longa, mesmo
quando o assunto interessa;
várias vezes compra um livro aparentemente bom para
descobrir, depois de quinze páginas, que ele não vale meia
pataca;
tem dificuldade para resumir as idéias principais do autor, e
quando tenta acaba sempre produzindo resumos muito maiores
que o desejável;
está sempre tendo de queimar os neurônios com livros difíceis
de entender, mas obrigatórios para um curso, trabalho ou aula;
toda vez que vê um colega falar sobre uma leitura que você
também fez, acaba se perguntando, "Como é que eu não vi
isso?"...
3. Um diagnóstico triste:
Muitos alunos que chegam à universidade podem ler
e apreciar um texto simples de ficção. Mas
colocando-os diante de um ensaio escrito com certo
rigor, diante de um argumento exposto de forma
concisa e cuidadosa, ou uma passagem que exige
alguma reflexão crítica, e eles, muitas vezes, se
vêem em dificuldades. Já foi demonstrado que o
estudante médio revela uma incapacidade
surpreendente de indicar qual é o ponto central de
um texto, ou os níveis de ênfase e subordinação num
texto argumentativo. Para todos os efeitos, se eles
não se empenharem, eles continuarão sendo leitores
de nível secundário ao longo da universidade."
4. Leitura Ativa
Toda leitura exige um certo grau de atividade por parte
do leitor, mas que pode variar tanto, que podemos
falar, para fins didáticos, em leitura ativa e leitura
passiva.
A leitura passiva seria aquela em que predomina a
mera recepção de informações. Você decodifica o
texto, não pensa sobre ele. É ler com a postura com
que geralmente costumamos ver televisão. O resultado
é apenas uma memorização mais ou menos superficial
do que se leu.
A leitura ativa é aquela em que o leitor se esforça ao
máximo para captar a mensagem que o autor tenta lhe
transmitir. Ele dialoga com o texto, tenta determinar
suas idéias centrais e a ligação entre elas. Enfim, é
aquele que "está presente" na leitura, alerta,
empenhado em compreender a mensagem do autor.
5. Finalidades da Leitura
Se você entende perfeitamente o que autor quis
passar, então vocês dois têm mentes afins e você pode
ter assimilado informação, mas não necessariamente
compreensão.
Se você perceber que não está conseguindo entender
tudo que o livro oferece; se algumas coisas fazem
sentido, outras não; se o livro tem mais a dizer do que
aquilo que foi possível captar, de certa maneira ele
excede o seu nível de compreensão ao lê-lo. Logo,
para conseguir dar conta de tudo que o autor quis
comunicar, é preciso alargar sua capacidade
compreensiva.
Como fazer isso? Pode-se pedir ajuda a outra pessoa,
consultar outros livros. Mas, melhor para você será
trabalhar no livro.
6. A leitura compreensiva
"Quais são as condições sob as quais esse tipo de leitura –
leitura para compreensão – ocorre?
Existem duas condições: primeira, há uma desigualdade
inicial de compreensão. O autor deve ser 'superior' ao leitor
em compreensão, e seu livro deve transmitir de uma maneira
legível os conhecimentos que ele possui e que faltam aos
seus leitores em potencial. Segunda, o leitor tem que estar
habilitado a superar essa desigualdade em alguma medida,
se não completamente, aproximando-se sempre do escritor.
Na medida em que a igualdade é alcançada, a clareza na
comunicação é atingida.
Em resumo, só podemos aprender com nossos 'superiores',
Devemos saber quem eles são e como aprender com eles.
Mas todos nós, sem exceção, podemos aprender a ler
melhor e, gradualmente, ganhar mais pelos nossos esforços,
direcionando-os para textos mais recompensadores."
7. Níveis de Leitura
Leitura Elementar - A preocupação de quem lê nesse nível é
com a linguagem em si, a decodificação da escrita. A pergunta
que norteia esse nível é: "O que a frase diz?".
Leitura Averiguativa (também chamada de "pré-leitura" ou
"garimpagem") - este nível é voltado para a melhor avaliação
possível de um texto ou livro num período curto de tempo. A
pergunta básica deste nível é: "Este livro é sobre o quê?".
Leitura Analítica - é a leitura completa, a melhor que se pode
fazer, ativa por excelência.Se a leitura averiguativa é a melhor
que se pode fazer num determinado período de tempo, então a
leitura analítica é a melhor leitura possível quando não existe
limite de tempo. É um nível de leitura voltado basicamente para
a compreensão.
Leitura Sintópica ou Comparativa - implica a leitura de muitos
livros sobre um certo tema, pondo-os em relação uns com os
outros e com o tema. É o nível mais difícil de se alcançar, e não
há pleno acordo sobre suas regras. Porém, é também o mais
recompensador de todos os níveis.