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05/11/2014 LIANA PLENTZ - VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014 
É evangelizar, 
anunciar valores, 
esperanças e alegrias 
que se carrega em seu 
próprio coração e que se 
faz verdade pelas mãos.
05/11/2014
05/11/2014 
Ir ao encontro, 
tocar, amar, 
deixar-se amar, 
ouvir, confiar, abraçar, 
chorar as dores dos 
empobrecidos e estar 
com 
eles na luta pela vida.
05/11/2014 
É propor uma adesão 
pessoal ao Deus de 
Jesus Cristo, que age 
como fermento interior 
na transformação 
progressiva de cada ser 
humano e não mais 
verdades abstratas ou 
idealizadas.
05/11/2014 
É propor de forma livre e direta o Evangelho de Jesus como 
mensagem de esperança e alegria. Como um cântico novo 
das criaturas, louvando ao Criador e afirmando a 
fraternidade.
05/11/2014 
É ter a certeza de que Cristo Jesus é o único 
enviado de Deus para revelar-nos sua face 
e saciar nossa fome de infinito. 
A esta confissão de fé, deve corresponder 
o testemunho de vida, como Jesus, 
totalmente voltada para o Pai e totalmente 
voltada para o irmão, sobretudo o que 
sofre; isso não só em escala pessoal ou 
assistencial, mas também e, sobretudo, na 
dimensão social. 
ALTEMEYER, FERNANDO JUNIOR, in O Papa Francisco e a Igreja do coração de Jesus. 
Revista de Catequese n. 141. 2013
05/11/2014 
É repropor ao coração e à mente, 
muitas vezes distraídos e 
confusos dos homens de nosso 
tempo, e antes de tudo a nós 
mesmos, a beleza e a novidade 
perene do encontro com Cristo. 
É um apaixonar-se constante por 
Jesus.
05/11/2014 
É tornar a nossa fé 
credível, através de 
nossos atos, de 
nossas atitudes 
vividas alegremente.
05/11/2014 
Só por este fato, nossa vida cristã se tornaria 
e uma 
para aqueles que não creem ou se afastaram 
da fé.
05/11/2014 
É transformar as 
dificuldades que hoje 
encontramos ao 
evangelizar em novas 
oportunidades de 
anúncio do Evangelho. 
LIMA, Luiz Alves. O SÍNODO DOS BISPOS DE 2012, O ANO DA FÉ E A CATEQUESE. 
Revista de Catequese n. 141. 2013.
05/11/2014 
“Vale mais acender um fósforo do que reclamar da 
escuridão”.
05/11/2014 
É próprio de um filho de Deus queixar-se 
sistematicamente do mal, do clima 
pessimista e negativo que o rodeia? 
O que aconteceria se nos decidíssemos a fazer o 
que está ao alcance de nossas mãos? 
Mudaríamos o mundo! 
Os primeiros cristãos, que tinham uma fé viva e 
operante, mas eram numericamente poucos, 
conseguiram fazer isto.
05/11/2014 
É certo não fazer nada por pensar 
que talvez se possa fazer pouco?
05/11/2014 
O bem se espalha por natureza: tem um efeito multiplicador 
que ultrapassa de longe a sua eficácia imediata. 
Com a graça de Deus, todas as nossas ações, por mais 
pequenas que sejam, têm repercussões que ficam fora do 
nosso alcance.
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014 
Assim também não podemos 
pensar em nova prática se o 
nosso olhar não mudou, se 
nossa visão de Igreja e de 
mundo continua defasada e 
não acompanha a caminhada 
que está sendo feita. O 
essencial é compreender esse 
novo olhar, é incorporá-lo, é 
torná-lo nosso.
05/11/2014 
Custamos muito a sair da nossa zona de conforto e resistimos ao novo.
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
Somente transformados em verdadeiros 
discípulos missionários poderemos, com 
nosso exemplo e vivência, ser o 
evangelizador, o animador de uma 
catequese de iniciação à vida cristã. 
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014 
UM OLHAR INDAGADOR 
SOBRE A NOSSA PRÁTICA
Faz-se necessário nos perguntar: 
A que catequese desejamos preparar os 
novos catequistas? 
Há, em nossa Igreja, um grande 
desejo e busca por uma 
Catequese Iniciática, ou seja, 
queremos uma catequese que 
leve o catequizando à experiência 
da fé, adesão a Jesus Cristo e ao 
discipulado. 
05/11/2014
O nosso modelo de catequese oferece somente 
informações sobre Jesus Cristo ou leva 
verdadeiramente a um encontro, a uma experiência 
de fé e discipulado? 
E ainda há que nos perguntar: Como a Igreja hoje 
forma os seus discípulos missionários? 
Por que muitos cristãos batizados abandonam o 
que aprendem na família, na catequese e na 
comunidade? 
Para qual modelo ou cenário de Igreja nós 
queremos formar os novos catequistas? 
05/11/2014
Tendo definido bem estas questões, é possível estabelecer os 
critérios e as pistas que almejamos alcançar. 
Primeiro, é preciso decidir-se: 
Desejamos crescer na “experiência da fé com o Cristo Vivo”, 
num compromisso com uma “Igreja em estado permanente de 
missão”? 
Queremos nos propor responder a estes desafios com uma 
catequese de caráter mistagógico? 
Ou seja, uma catequese que realmente introduza os 
catequizandos aos mistérios da fé? 
(Ir. Maria Aparecida – VII SULÃO DE CATEQUESE) 
05/11/2014
05/11/2014 
OS DESAFIOS QUE NOS 
TRAZEM A MUDANÇA DE 
ÉPOCA QUE VIVEMOS
1. Como levar as pessoas a um contato vivo e 
pessoal com Jesus Cristo? 
2. Como fazê-los mergulhar nas riquezas do 
Evangelho, 
3. como iniciá-los verdadeira e eficazmente 
na vida da comunidade cristã 
4. e fazê-los participar da vida divina, cuja 
expressão maior são os sacramentos da 
iniciação? 
5. Como realizar uma iniciação de tal modo 
que os fiéis perseverem na comunidade 
cristã? 
05/11/2014
05/11/2014 
Não se trata somente de 
nova metodologia. 
“Vinho novo em odres 
velhos”... 
Um novo olhar 
significa a 
quebra de 
paradigmas.
Não entendo um 
catequista que não é 
criativo. E a criatividade é 
como o pilar do ser 
catequista. Deus é criativo, 
não é fechado, nunca é 
rígido. Deus não é 
rígido! Nos acolhe, vem até 
nós, nos entende. 
Para ser fiel, ser criativo, 
você tem que saber 
como mudar. 
CRIATIVIDADE 
É COMO O PILAR 
DO SER CATEQUISTA
E por que eu deveria mudar? 
Para ajustar-me às circunstâncias 
em que eu tenho que anunciar o 
Evangelho. 
Para ficar com Deus devo ser capaz 
de ir para fora. Não tenha medo de ir 
para fora. Um catequista sem 
dinamismo acaba sendo uma estátua 
de museu, e temos muitos! Temos 
tantos! Por favor, não queremos 
estátuas de museu! 
Saber como mudar!
UM 
PROCESSO 
DE 
INICIAÇÃO 
CRISTÃ 
conduza a um encontro pessoal, 
cada vez maior,com Jesus Cristo 
que leva à conversão e ao 
seguimento em uma comunidade 
eclesial 
05/11/2014 DAp 289 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS 
Amadurecimento 
Seguimento em uma 
Comunidade eclesial 
conversão 
encontro pessoal 
com JESUS CRISTO 
Palavra de Deus 
querigma 
de fé 
05/11/2014
05/11/2014
Este é o desafio 
que queremos assumir 
em nossa catequese 
e, por 
consequência, 
o de levar os 
iniciantes a se 
encantarem, a se 
apaixonarem por 
Jesus Cristo 
O desafio é fazer Jesus 
acontecer na vida das pessoas. 
05/11/2014
O Amor nunca cabe em si. Ele sempre se amplia e vai tomando 
todo espaço que encontra. Esta é a principal característica de 
quem encontra o amado: sair de si, contar, testemunhar o que o 
amor está fazendo consigo, buscando torná-lo ainda maior. Este 
transbordamento do amor o leva, sempre, na direção do outro. 
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014
"Fazer Jesus acontecer" 
é apresentar a pessoa de Jesus 
ressuscitado 
de uma forma tão viva, tão 
fascinante, 
tão envolvente, 
tão forte e convincente 
que a pessoa fique 
impressionada, 
desejosa de conhecê-lo, 
de acolhê-lo 
e de se render a Ele. 
E isso é evangelizar. 
05/11/2014
"Fazer Jesus acontecer“ 
é provocar um encontro tal 
entre Jesus Ressuscitado e 
uma pessoa 
que esta fique marcada pela 
personalidade, pelas 
qualidades, pelas maravilhas 
da pessoa de Jesus. 
Eis a evangelização! 
05/11/2014
"Fazer Jesus acontecer" 
é anunciar Jesus de tal 
forma que os corações se 
abram a Ele 
e esse encontro se torne 
um acontecimento 
marcante na história 
das pessoas. 
Isto é evangelizar. 
05/11/2014
05/11/2014 
Quando Jesus acontece, 
a pessoa entra em processo de 
evangelização. 
Quando Jesus acontece 
profundamente no coração, 
a pessoa é evangelizada. 
Aliás, a pessoa evangelizada 
não será nunca mais 
a mesma!” 
Pe. Alírio José Pedrini, SCJ 
in: "Evangelizar é fazer Jesus acontecer", 
ed. Pneuma
05/11/2014 
Com o corpo transformado pelo amor somos 
impelidos a evangelizar, a compartilhar com o 
mundo a boa notícia, o bem que o amor 
incondicional é capaz de operar.
Diante da realidade que nos cerca, é preciso 
que questionemos seguidamente a nossa 
05/11/2014 
vivência da fé: 
Para depois 
questionar o 
nosso 
apostolado:
PEDAGOGIA DA INICIAÇÃO 
Características essenciais 
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014 
Um processo e não apenas um 
aprendizado sobre as verdades da fé. 
Uma catequese de iniciação brota da 
experiência de fé e se destina a 
suscitar no catequizando, antes de 
tudo, uma análoga experiência de fé. 
(REVISTA DE CATEQUESE 141, p. 28)
A Igreja propõe uma 
catequese que não seja apenas 
mais um programa, 
mas que se configure como a 
comunicação da experiência 
do encontro com Cristo, 
o testemunho e o anúncio de 
pessoa a pessoa, de 
comunidade a comunidade. 
(DAp 145) 
05/11/2014
Um projeto de catequese de 
cunho mistagógico que tenha 
por meta o 
caráter experiencial. 
O modo como se deu o 
processo de maturação da fé 
dos primeiros discípulos de 
Jesus Cristo, constitui para nós 
uma valiosa fonte para a 
catequese. 
05/11/2014
1. Processo formativo como verdadeira escola de fé e conversão 
05/11/2014
“Não se começa a ser 
cristão por uma decisão 
ética ou uma grande ideia, 
mas pelo encontro com 
um acontecimento, com 
uma Pessoa, que dá um 
novo horizonte à vida e, 
com isso, uma orientação 
decisiva”. 
A descoberta do amor de Deus manifestado em Jesus 
Cristo, dom salvífico para toda a humanidade, não 
acontece sem a mediação dos outros (Rm 10,14). 
(DGAE 2012-2015) 
05/11/2014
Por isso, independente das inúmeras dificuldades, é 
urgente que a paróquia se torne, cada vez mais, 
comunidade de comunidades vivas e dinâmicas de 
discípulos missionários de Jesus Cristo. 
05/11/2014
2 - O estilo de inspiração catecumenal deve proporcionar a 
interação catequese-liturgia-mudança de vida, 
acompanhando o ano litúrgico e as situações da vida, 
propondo o caminho mistagógico de iluminação 
e maturação da fé. 
Necessidade premente de 
sermos criativos na 
adaptação da pedagogia 
catecumenal para as 
diversas situações da 
pastoral. 
05/11/2014
“A admiração pela pessoa de Jesus, 
seu chamado e seu olhar de amor 
despertam uma resposta consciente e livre 
desde o mais íntimo do coração do discípulo, 
uma adesão a toda a sua pessoa 
ao saber que Cristo o chama pelo nome 
(cf. Jo 10,3). 
É um ‘SIM’ que compromete radicalmente a 
liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, 
Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6) 
É uma resposta de amor 
a quem o amou primeiro “até o extremo” (cf. Jo 13,1). 
A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: 
“Eu te seguirei por onde quer que vás” (Lc 9,57).” 
(DAp 136) 
05/11/2014
05/11/2014
3 - Produz a integração na comunidade; impulsiona 
o exercício de obras pastorais 
Catequese 
que ensina a dimensão social da fé, isto é, 
a caridade, a solidariedade, a fraternidade e a 
verdadeira libertação; 
que toque mais o coração e a vida, 
ajudando a realizar uma experiência viva, onde o 
catequizando se envolve afetivamente, cresce na 
fé, 
deseja ser melhor, 
cria o hábito da oração, 
aprende a gostar e viver a liturgia, 
as celebrações, 
a prática dos sacramentos.[1] 
05/11/2014 
BEM 
COMUM
4 - Está compromissada com a justiça e a transformação social. 
05/11/2014
CAMINHADA 
PROCESSO 
TRANSFORMA A VIDA 
ITINERÁRIO 
LEVA à VIVÊNCIA CRISTÃ 
CRIA NO CORAÇÃO DO CATEQUIZANDO O AMOR 
AOS IRMÃOS, O CUIDADO PELOS POBRES, A 
LUTA POR UM MUNDO MELHOR, A CONSCIÊNCIA 
DA TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ONDE O 
OUTRO É IRMÃO. 
05/11/2014
O crescimento da fé é um processo iniciático e permanente: 
De conversão, isto é de transformação profunda (através de etapas de 
separação, prova e renovação) e de assunção de uma atitude totalizante e 
central (que confere uma nova identidade), feita de renúncia à lógica 
“mundana” e de opções fundamentais por Cristo na Igreja; 
De interiorização progressiva de atitude de fé, alimentada pela 
esperança e pelo amor, no desenvolvimento harmônico dos três componentes: 
cognitivo, afetivo e comportamental. 
De caminho para maturidade da fé, em dinamismo sempre aberto para 
o ideal do adulto na fé. 
Cf. ALBERICH, Emílio. Catequese evangelizadora. Manual de Catequética Fundamental. Adaptação para o 
Brasil e América Latina: Pe. Luiz Alves de Lima. Editora Salesiana, 2004, p. 166. 
05/11/2014
05/11/2014 
conversão 
transformação profunda (através 
de etapas de separação, prova e 
renovação) 
assunção de uma atitude 
totalizante e central (que confere 
uma nova identidade), 
renúncia à lógica “mundana” e de 
opções fundamentais por Cristo 
na Igreja;
05/11/2014 
interiorização 
progressiva 
de atitude de fé 
alimentada 
pela esperança e 
pelo amor 
no desenvolvimento 
harmônico dos três 
componentes: 
cognitivo, 
afetivo e 
comportamental
05/11/2014
05/11/2014
Nossas comunidades 
precisam ser 
comunidades 
diuturnamente 
mistagógicas, 
preparadas para permitir 
que o encontro com 
Jesus Cristo se faça e se 
refaça permanentemente. 
(DAp 246-257, 278) 
05/11/2014
05/11/2014 
Todas as paróquias e pequenas 
comunidades devem ser células vivas, 
lugares para promover o encontro 
pessoal e comunitário com Cristo, 
experimentar a riqueza da liturgia e 
propiciar formação cristã inicial e 
permanente, e para educar todos os fiéis 
na fraternidade e caridade, 
especialmente para com os pobres. 
(Proposição 26 – Sínodo dos Bispos de 2012)
A comunidade deve ser a 
revelação do rosto 
acolhedor e amoroso de 
Deus, transformado em 
Boa-Nova para o povo, 
sobretudo para os 
pobres.
05/11/2014
Em resposta a este novo olhar 
sobre a catequese, que deve ser de iniciação 
à vida cristã e de inspiração catecumenal , 
precisamos torná-la mais: 
05/11/2014 
cristocêntrica, 
bíblica, 
querigmática, 
mais celebrativa e 
- ter como meta orante (ritos), 
levar os iniciantes ao encontro com 
Jesus, à conversão de vida, ao 
discipulado, à inserção comunitária, à 
celebração da fé e à missão; 
ir além da preparação aos sacramentos 
da iniciação cristã, visando uma 
catequese permanente
- ser cristocêntrica, 
- proporcionando um verdadeiro encontro 
com Jesus, sua obra e sua missão;
A Igreja proclama 
que a chave, 
o centro e o fim de 
toda história 
humana 
se encontra em 
seu Senhor e 
Mestre. 
(GS 10,2)
MUDA O MODO DE VIVER 
novo estilo de vida, 
um novo modo de 
escolher e de avaliar as 
coisas, as pessoas e os 
acontecimentos
- ser bíblica, 
promovendo a leitura 
orante da Palavra e 
acompanhando o Ano 
Litúrgico, centrado na Vigília 
Pascal;
- ser 
querigmática, 
promovendo o 
anúncio alegre e 
dinâmico das 
realidades principais 
de nossa fé;
- ser mais celebrativa e orante, 
propiciando momentos especiais de ritos e 
celebrações que proporcionarão a experiência que 
formará a espiritualidade cristã;
- ter como meta 
levar os iniciantes ao encontro com 
Jesus, à conversão de vida, ao 
discipulado, à inserção comunitária, à 
celebração da fé e à missão;
- ir além 
da preparação aos 
sacramentos da iniciação 
cristã, visando uma catequese 
permanente.
Isso não depende de grandes 
programas e estruturas, mas de 
homens e mulheres novos que 
encarnem essa tradição e 
novidade, como discípulos de 
Jesus Cristo e missionários de seu 
reino, protagonistas de uma vida 
nova para uma América Latina que 
deseja se reconhecer com a luz e a 
força do Espírito. (DAp 11) 
05/11/2014
05/11/2014 
INSPIRAR-SE NO 
MODO 
PEDAGÓGICO E 
MISTAGÓGICO 
COM QUE JESUS 
FORMOU SEUS 
DISCÍPULOS
Segundo os evangelhos, Jesus formou os seus 
primeiros discípulos dentro de um processo 
participativo, interativo e, progressivo. 
05/11/2014
A intenção do catequista Jesus parece ser 
muito clara. Seus seguidores 
o acompanharão em sua vida itinerante 
pelos caminhos da Galileia e da Judeia; 
compartilharão com ele sua experiência 
de Deus; juntos dele 
aprenderão a acolher a chegada do Reino 
de Deus; 
guiados por ele 
participarão da tarefa de 
anunciar a todos a vinda do reinado 
de Deus. Ele mesmo os educará e 
preparará para esta missão. 
05/11/2014
Ele não os chamou para estudar a 
lei nem para saber de cor as 
tradições religiosas de seu tempo. 
Não vivem dedicados ao estudo 
minucioso dos inúmeros preceitos 
e normas. 
Sua relação com este grupo, os 
futuros catequistas, é uma 
vinculação pessoal com alguém 
que os vai iniciando no projeto 
cheio de Deus (Carlos Mesters). 
05/11/2014
A exemplo de Jesus Cristo, ser profeta é falar ao coração 
dos catequizandos, é ser capaz de entrar em diálogo com 
o diferente e compartilhar sua verdade evangélica e 
suscitar no outro a inquietude da Verdade que professa. 
05/11/2014
Jesus Mestre, se coloca 
na dinâmica da 
igualdade como aquele 
que ensina com 
autoridade e 
humildade. Seu saber 
toca o coração dos 
interlocutores, 
contagia os demais. É 
um entusiasta e 
encantado com aquilo 
que faz. 
05/11/2014
05/11/2014
Como Mistagogos precisamos 
ler e interpretar a 
sacramentalidade da vida, os 
símbolos da cultura, os 
acontecimentos da existência 
humana, cada situação 
ordinária e extraordinária da 
mesma e seu significado 
midiático para abrir-se à 
transcendência, ajudando a 
alcançar o sentido pleno da 
vida. 
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014 
Este é o sonho de Deus: um mundo evangelizado, 
onde todos são irmãos e a lei é o amor. Um grande 
sonho ao qual somos convocados a participar e 
torná-lo realidade.
05/11/2014 
O campo em que os Apóstolos e os primeiros cristãos tinham que 
lançar a semente era um terreno duro, com abrolhos, cardos e 
espinhos. Não obstante, a semente que espalharam frutificou 
abundantemente. Numas terras deu cem, noutras sessenta, noutras 
trinta. Basta que haja uma pequena correspondência, por menor que 
seja, para que o fruto não se faça esperar, pois a semente é de Deus, e 
é Ele quem faz crescer a vida divina nas almas. 
(Falar com Deus)
05/11/2014 
As dificuldades da 
vida fazem parte 
do caminho. 
A vida necessita 
ser vivida com 
horizontes, 
com esperança e 
sonhos. 
Quem não sonha 
não vive.
Quando se caminha com 
esperança, 
as pedras do caminho não são 
tropeços de caminhada porque a 
luz do horizonte é maior, mais 
ampla e ajuda a ultrapassar as 
pedras. 
É o que Jesus fez com os dois 
discípulos, que caminhavam 
rumo a Emaús. 
94
"Diante de uma vida sem sentido, Jesus nos 
revela a vida íntima de Deus em seu mistério 
mais elevado, a comunhão trinitária. 
É tal o amor de Deus, que faz do homem, 
peregrino neste mundo, sua morada: "Viremos 
a ele e viveremos nele" (Jo 14,23). 
05/11/2014
Diante do desespero de um mundo sem Deus, 
que só vê na morte o final definitivo da 
existência, Jesus nos oferece a ressurreição e 
a vida eterna na qual Deus será tudo em todos 
(cf. 1Cor 15,28). 
05/11/2014
Diante da idolatria dos bens terrenos, Jesus 
apresenta a vida em Deus como valor 
supremo: "de que vale alguém ganhar o 
mundo e perder a sua vida?" (Mc 8,36) 
(Evangelii Nuntiandi 8; DAp 109). 
05/11/2014
DENTRO DESTE DESAFIO QUE A IGREJA 
HOJE NOS APRESENTA, 
SOMOS CHAMADOS A DAR UMA RESPOSTA 
FIRME E CORAJOSA: 
05/11/2014
05/11/2014
ESTAMOS CONSEGUINDO RECRIAR 
E RE-ELABORAR O PENSAMENTO DE ACORDO COM OS 
DESAFIOS QUE A IGREJA NOS APRESENTA? 
OU RESISTIMOS AO NOVO 
E CONTINUAMOS SEMPRE COM AS MESMAS PRÁTICAS? OU 
COPIAMOS UMA COISINHA BONITINHA DALI, OUTRA ACOLÁ, 
QUE NÃO REFLETEM A VIDA DO NOSSO INICIANTE? 
QUE PASSOS PRECISAMOS DAR PARA QUE 
POSSAMOS PROMOVER A INICIAÇÃO À VIDA 
CRISTÃ? 
05/11/2014
05/11/2014
JESUS CAMINHA COM ELES 
102 
Não estamos sós. Jesus caminha conosco! 
E nesta caminhada, Jesus nos convida a refazer e remodelar o 
caminho, à medida que as pessoas vão descobrindo novas 
perguntas, respostas e propostas para a vida.
05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
05/11/2014 
Este espírito otimista, alegre e 
cheio de fortaleza, é imprescindível 
para progredirmos no amor de 
Deus e para levarmos a cabo uma 
fecunda atividade apostólica.
05/11/2014
05/11/2014 
"Assim brilhe também 
a sua luz diante dos 
homens, para que 
vejam as suas boas 
obras e glorifiquem a 
Deus Pai que está 
nos céus". 
(Mt 5,16)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
VII SULÃO DE CATEQUESE. VIVÊNCIA DA FÉ: Discípulo formando e formador de 
novos discípulos. Palestra. Ir. Maria Aparecida Barboza –DIRETÓRIO NACIONAL DE 
CATEQUESE 
DOCUMENTO DE APARECIDA 
REVISTA DE CATEQUESE 
RITOS E CELEBRAÇÕES, Dr. Alberto Matos Professor, Pastor, Administrador at 
Florida Christian University - Orlando, FL - USA 
METODOLOGIA DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL, Pe. Antônio José de Almeida, 3ª. 
SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE 
A NECESSIDADE DOS RITOS, Eliomar Ribeiro, padre jesuíta, Mestre em Teologia 
Pastoral, assessor da PJ, pároco na periferia de Fortaleza – CE 
LELO, Antônio Francisco. A Iniciação Cristã. Catecumenato, dinâmica sacramental 
e testemunho, São Paulo, Paulina, 2005. 
LELO, Antônio Francisco. Catequese com estilo catecumenal. 5ª. Edição, São 
Paulo, Paulinas, 2008. 
MESTERS, Carlos. Vai! Eu estou contigo!. Vocação e compromisso à luz da Palavra 
de Deus. São Paulo, Paulinas, 2010. 
PEDRINI, Alírio José, SCJ. Evangelizar é fazer Jesus acontecer, ed. Pneuma 
BRANDES, Dom Orlando, Cartilha sobre a Iniciação Cristã. In revista de catequese, 
n.126, abril-junho 2009-12-01 
05/11/2014

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  • 1. 05/11/2014 LIANA PLENTZ - VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 2. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 3. 05/11/2014 É evangelizar, anunciar valores, esperanças e alegrias que se carrega em seu próprio coração e que se faz verdade pelas mãos.
  • 5. 05/11/2014 Ir ao encontro, tocar, amar, deixar-se amar, ouvir, confiar, abraçar, chorar as dores dos empobrecidos e estar com eles na luta pela vida.
  • 6. 05/11/2014 É propor uma adesão pessoal ao Deus de Jesus Cristo, que age como fermento interior na transformação progressiva de cada ser humano e não mais verdades abstratas ou idealizadas.
  • 7. 05/11/2014 É propor de forma livre e direta o Evangelho de Jesus como mensagem de esperança e alegria. Como um cântico novo das criaturas, louvando ao Criador e afirmando a fraternidade.
  • 8. 05/11/2014 É ter a certeza de que Cristo Jesus é o único enviado de Deus para revelar-nos sua face e saciar nossa fome de infinito. A esta confissão de fé, deve corresponder o testemunho de vida, como Jesus, totalmente voltada para o Pai e totalmente voltada para o irmão, sobretudo o que sofre; isso não só em escala pessoal ou assistencial, mas também e, sobretudo, na dimensão social. ALTEMEYER, FERNANDO JUNIOR, in O Papa Francisco e a Igreja do coração de Jesus. Revista de Catequese n. 141. 2013
  • 9. 05/11/2014 É repropor ao coração e à mente, muitas vezes distraídos e confusos dos homens de nosso tempo, e antes de tudo a nós mesmos, a beleza e a novidade perene do encontro com Cristo. É um apaixonar-se constante por Jesus.
  • 10. 05/11/2014 É tornar a nossa fé credível, através de nossos atos, de nossas atitudes vividas alegremente.
  • 11. 05/11/2014 Só por este fato, nossa vida cristã se tornaria e uma para aqueles que não creem ou se afastaram da fé.
  • 12. 05/11/2014 É transformar as dificuldades que hoje encontramos ao evangelizar em novas oportunidades de anúncio do Evangelho. LIMA, Luiz Alves. O SÍNODO DOS BISPOS DE 2012, O ANO DA FÉ E A CATEQUESE. Revista de Catequese n. 141. 2013.
  • 13. 05/11/2014 “Vale mais acender um fósforo do que reclamar da escuridão”.
  • 14. 05/11/2014 É próprio de um filho de Deus queixar-se sistematicamente do mal, do clima pessimista e negativo que o rodeia? O que aconteceria se nos decidíssemos a fazer o que está ao alcance de nossas mãos? Mudaríamos o mundo! Os primeiros cristãos, que tinham uma fé viva e operante, mas eram numericamente poucos, conseguiram fazer isto.
  • 15. 05/11/2014 É certo não fazer nada por pensar que talvez se possa fazer pouco?
  • 16. 05/11/2014 O bem se espalha por natureza: tem um efeito multiplicador que ultrapassa de longe a sua eficácia imediata. Com a graça de Deus, todas as nossas ações, por mais pequenas que sejam, têm repercussões que ficam fora do nosso alcance.
  • 22. 05/11/2014 Assim também não podemos pensar em nova prática se o nosso olhar não mudou, se nossa visão de Igreja e de mundo continua defasada e não acompanha a caminhada que está sendo feita. O essencial é compreender esse novo olhar, é incorporá-lo, é torná-lo nosso.
  • 23. 05/11/2014 Custamos muito a sair da nossa zona de conforto e resistimos ao novo.
  • 24. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 25. Somente transformados em verdadeiros discípulos missionários poderemos, com nosso exemplo e vivência, ser o evangelizador, o animador de uma catequese de iniciação à vida cristã. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 26. 05/11/2014 UM OLHAR INDAGADOR SOBRE A NOSSA PRÁTICA
  • 27. Faz-se necessário nos perguntar: A que catequese desejamos preparar os novos catequistas? Há, em nossa Igreja, um grande desejo e busca por uma Catequese Iniciática, ou seja, queremos uma catequese que leve o catequizando à experiência da fé, adesão a Jesus Cristo e ao discipulado. 05/11/2014
  • 28. O nosso modelo de catequese oferece somente informações sobre Jesus Cristo ou leva verdadeiramente a um encontro, a uma experiência de fé e discipulado? E ainda há que nos perguntar: Como a Igreja hoje forma os seus discípulos missionários? Por que muitos cristãos batizados abandonam o que aprendem na família, na catequese e na comunidade? Para qual modelo ou cenário de Igreja nós queremos formar os novos catequistas? 05/11/2014
  • 29. Tendo definido bem estas questões, é possível estabelecer os critérios e as pistas que almejamos alcançar. Primeiro, é preciso decidir-se: Desejamos crescer na “experiência da fé com o Cristo Vivo”, num compromisso com uma “Igreja em estado permanente de missão”? Queremos nos propor responder a estes desafios com uma catequese de caráter mistagógico? Ou seja, uma catequese que realmente introduza os catequizandos aos mistérios da fé? (Ir. Maria Aparecida – VII SULÃO DE CATEQUESE) 05/11/2014
  • 30. 05/11/2014 OS DESAFIOS QUE NOS TRAZEM A MUDANÇA DE ÉPOCA QUE VIVEMOS
  • 31. 1. Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? 2. Como fazê-los mergulhar nas riquezas do Evangelho, 3. como iniciá-los verdadeira e eficazmente na vida da comunidade cristã 4. e fazê-los participar da vida divina, cuja expressão maior são os sacramentos da iniciação? 5. Como realizar uma iniciação de tal modo que os fiéis perseverem na comunidade cristã? 05/11/2014
  • 32. 05/11/2014 Não se trata somente de nova metodologia. “Vinho novo em odres velhos”... Um novo olhar significa a quebra de paradigmas.
  • 33. Não entendo um catequista que não é criativo. E a criatividade é como o pilar do ser catequista. Deus é criativo, não é fechado, nunca é rígido. Deus não é rígido! Nos acolhe, vem até nós, nos entende. Para ser fiel, ser criativo, você tem que saber como mudar. CRIATIVIDADE É COMO O PILAR DO SER CATEQUISTA
  • 34. E por que eu deveria mudar? Para ajustar-me às circunstâncias em que eu tenho que anunciar o Evangelho. Para ficar com Deus devo ser capaz de ir para fora. Não tenha medo de ir para fora. Um catequista sem dinamismo acaba sendo uma estátua de museu, e temos muitos! Temos tantos! Por favor, não queremos estátuas de museu! Saber como mudar!
  • 35. UM PROCESSO DE INICIAÇÃO CRISTÃ conduza a um encontro pessoal, cada vez maior,com Jesus Cristo que leva à conversão e ao seguimento em uma comunidade eclesial 05/11/2014 DAp 289 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 36. DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS Amadurecimento Seguimento em uma Comunidade eclesial conversão encontro pessoal com JESUS CRISTO Palavra de Deus querigma de fé 05/11/2014
  • 38. Este é o desafio que queremos assumir em nossa catequese e, por consequência, o de levar os iniciantes a se encantarem, a se apaixonarem por Jesus Cristo O desafio é fazer Jesus acontecer na vida das pessoas. 05/11/2014
  • 39. O Amor nunca cabe em si. Ele sempre se amplia e vai tomando todo espaço que encontra. Esta é a principal característica de quem encontra o amado: sair de si, contar, testemunhar o que o amor está fazendo consigo, buscando torná-lo ainda maior. Este transbordamento do amor o leva, sempre, na direção do outro. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 41. "Fazer Jesus acontecer" é apresentar a pessoa de Jesus ressuscitado de uma forma tão viva, tão fascinante, tão envolvente, tão forte e convincente que a pessoa fique impressionada, desejosa de conhecê-lo, de acolhê-lo e de se render a Ele. E isso é evangelizar. 05/11/2014
  • 42. "Fazer Jesus acontecer“ é provocar um encontro tal entre Jesus Ressuscitado e uma pessoa que esta fique marcada pela personalidade, pelas qualidades, pelas maravilhas da pessoa de Jesus. Eis a evangelização! 05/11/2014
  • 43. "Fazer Jesus acontecer" é anunciar Jesus de tal forma que os corações se abram a Ele e esse encontro se torne um acontecimento marcante na história das pessoas. Isto é evangelizar. 05/11/2014
  • 44. 05/11/2014 Quando Jesus acontece, a pessoa entra em processo de evangelização. Quando Jesus acontece profundamente no coração, a pessoa é evangelizada. Aliás, a pessoa evangelizada não será nunca mais a mesma!” Pe. Alírio José Pedrini, SCJ in: "Evangelizar é fazer Jesus acontecer", ed. Pneuma
  • 45. 05/11/2014 Com o corpo transformado pelo amor somos impelidos a evangelizar, a compartilhar com o mundo a boa notícia, o bem que o amor incondicional é capaz de operar.
  • 46. Diante da realidade que nos cerca, é preciso que questionemos seguidamente a nossa 05/11/2014 vivência da fé: Para depois questionar o nosso apostolado:
  • 47. PEDAGOGIA DA INICIAÇÃO Características essenciais 05/11/2014
  • 49. 05/11/2014 Um processo e não apenas um aprendizado sobre as verdades da fé. Uma catequese de iniciação brota da experiência de fé e se destina a suscitar no catequizando, antes de tudo, uma análoga experiência de fé. (REVISTA DE CATEQUESE 141, p. 28)
  • 50. A Igreja propõe uma catequese que não seja apenas mais um programa, mas que se configure como a comunicação da experiência do encontro com Cristo, o testemunho e o anúncio de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade. (DAp 145) 05/11/2014
  • 51. Um projeto de catequese de cunho mistagógico que tenha por meta o caráter experiencial. O modo como se deu o processo de maturação da fé dos primeiros discípulos de Jesus Cristo, constitui para nós uma valiosa fonte para a catequese. 05/11/2014
  • 52. 1. Processo formativo como verdadeira escola de fé e conversão 05/11/2014
  • 53. “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”. A descoberta do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, dom salvífico para toda a humanidade, não acontece sem a mediação dos outros (Rm 10,14). (DGAE 2012-2015) 05/11/2014
  • 54. Por isso, independente das inúmeras dificuldades, é urgente que a paróquia se torne, cada vez mais, comunidade de comunidades vivas e dinâmicas de discípulos missionários de Jesus Cristo. 05/11/2014
  • 55. 2 - O estilo de inspiração catecumenal deve proporcionar a interação catequese-liturgia-mudança de vida, acompanhando o ano litúrgico e as situações da vida, propondo o caminho mistagógico de iluminação e maturação da fé. Necessidade premente de sermos criativos na adaptação da pedagogia catecumenal para as diversas situações da pastoral. 05/11/2014
  • 56. “A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão a toda a sua pessoa ao saber que Cristo o chama pelo nome (cf. Jo 10,3). É um ‘SIM’ que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6) É uma resposta de amor a quem o amou primeiro “até o extremo” (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: “Eu te seguirei por onde quer que vás” (Lc 9,57).” (DAp 136) 05/11/2014
  • 58. 3 - Produz a integração na comunidade; impulsiona o exercício de obras pastorais Catequese que ensina a dimensão social da fé, isto é, a caridade, a solidariedade, a fraternidade e a verdadeira libertação; que toque mais o coração e a vida, ajudando a realizar uma experiência viva, onde o catequizando se envolve afetivamente, cresce na fé, deseja ser melhor, cria o hábito da oração, aprende a gostar e viver a liturgia, as celebrações, a prática dos sacramentos.[1] 05/11/2014 BEM COMUM
  • 59. 4 - Está compromissada com a justiça e a transformação social. 05/11/2014
  • 60. CAMINHADA PROCESSO TRANSFORMA A VIDA ITINERÁRIO LEVA à VIVÊNCIA CRISTÃ CRIA NO CORAÇÃO DO CATEQUIZANDO O AMOR AOS IRMÃOS, O CUIDADO PELOS POBRES, A LUTA POR UM MUNDO MELHOR, A CONSCIÊNCIA DA TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ONDE O OUTRO É IRMÃO. 05/11/2014
  • 61. O crescimento da fé é um processo iniciático e permanente: De conversão, isto é de transformação profunda (através de etapas de separação, prova e renovação) e de assunção de uma atitude totalizante e central (que confere uma nova identidade), feita de renúncia à lógica “mundana” e de opções fundamentais por Cristo na Igreja; De interiorização progressiva de atitude de fé, alimentada pela esperança e pelo amor, no desenvolvimento harmônico dos três componentes: cognitivo, afetivo e comportamental. De caminho para maturidade da fé, em dinamismo sempre aberto para o ideal do adulto na fé. Cf. ALBERICH, Emílio. Catequese evangelizadora. Manual de Catequética Fundamental. Adaptação para o Brasil e América Latina: Pe. Luiz Alves de Lima. Editora Salesiana, 2004, p. 166. 05/11/2014
  • 62. 05/11/2014 conversão transformação profunda (através de etapas de separação, prova e renovação) assunção de uma atitude totalizante e central (que confere uma nova identidade), renúncia à lógica “mundana” e de opções fundamentais por Cristo na Igreja;
  • 63. 05/11/2014 interiorização progressiva de atitude de fé alimentada pela esperança e pelo amor no desenvolvimento harmônico dos três componentes: cognitivo, afetivo e comportamental
  • 66. Nossas comunidades precisam ser comunidades diuturnamente mistagógicas, preparadas para permitir que o encontro com Jesus Cristo se faça e se refaça permanentemente. (DAp 246-257, 278) 05/11/2014
  • 67. 05/11/2014 Todas as paróquias e pequenas comunidades devem ser células vivas, lugares para promover o encontro pessoal e comunitário com Cristo, experimentar a riqueza da liturgia e propiciar formação cristã inicial e permanente, e para educar todos os fiéis na fraternidade e caridade, especialmente para com os pobres. (Proposição 26 – Sínodo dos Bispos de 2012)
  • 68. A comunidade deve ser a revelação do rosto acolhedor e amoroso de Deus, transformado em Boa-Nova para o povo, sobretudo para os pobres.
  • 70. Em resposta a este novo olhar sobre a catequese, que deve ser de iniciação à vida cristã e de inspiração catecumenal , precisamos torná-la mais: 05/11/2014 cristocêntrica, bíblica, querigmática, mais celebrativa e - ter como meta orante (ritos), levar os iniciantes ao encontro com Jesus, à conversão de vida, ao discipulado, à inserção comunitária, à celebração da fé e à missão; ir além da preparação aos sacramentos da iniciação cristã, visando uma catequese permanente
  • 71. - ser cristocêntrica, - proporcionando um verdadeiro encontro com Jesus, sua obra e sua missão;
  • 72. A Igreja proclama que a chave, o centro e o fim de toda história humana se encontra em seu Senhor e Mestre. (GS 10,2)
  • 73. MUDA O MODO DE VIVER novo estilo de vida, um novo modo de escolher e de avaliar as coisas, as pessoas e os acontecimentos
  • 74. - ser bíblica, promovendo a leitura orante da Palavra e acompanhando o Ano Litúrgico, centrado na Vigília Pascal;
  • 75. - ser querigmática, promovendo o anúncio alegre e dinâmico das realidades principais de nossa fé;
  • 76. - ser mais celebrativa e orante, propiciando momentos especiais de ritos e celebrações que proporcionarão a experiência que formará a espiritualidade cristã;
  • 77. - ter como meta levar os iniciantes ao encontro com Jesus, à conversão de vida, ao discipulado, à inserção comunitária, à celebração da fé e à missão;
  • 78. - ir além da preparação aos sacramentos da iniciação cristã, visando uma catequese permanente.
  • 79. Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja se reconhecer com a luz e a força do Espírito. (DAp 11) 05/11/2014
  • 80. 05/11/2014 INSPIRAR-SE NO MODO PEDAGÓGICO E MISTAGÓGICO COM QUE JESUS FORMOU SEUS DISCÍPULOS
  • 81. Segundo os evangelhos, Jesus formou os seus primeiros discípulos dentro de um processo participativo, interativo e, progressivo. 05/11/2014
  • 82. A intenção do catequista Jesus parece ser muito clara. Seus seguidores o acompanharão em sua vida itinerante pelos caminhos da Galileia e da Judeia; compartilharão com ele sua experiência de Deus; juntos dele aprenderão a acolher a chegada do Reino de Deus; guiados por ele participarão da tarefa de anunciar a todos a vinda do reinado de Deus. Ele mesmo os educará e preparará para esta missão. 05/11/2014
  • 83. Ele não os chamou para estudar a lei nem para saber de cor as tradições religiosas de seu tempo. Não vivem dedicados ao estudo minucioso dos inúmeros preceitos e normas. Sua relação com este grupo, os futuros catequistas, é uma vinculação pessoal com alguém que os vai iniciando no projeto cheio de Deus (Carlos Mesters). 05/11/2014
  • 84. A exemplo de Jesus Cristo, ser profeta é falar ao coração dos catequizandos, é ser capaz de entrar em diálogo com o diferente e compartilhar sua verdade evangélica e suscitar no outro a inquietude da Verdade que professa. 05/11/2014
  • 85. Jesus Mestre, se coloca na dinâmica da igualdade como aquele que ensina com autoridade e humildade. Seu saber toca o coração dos interlocutores, contagia os demais. É um entusiasta e encantado com aquilo que faz. 05/11/2014
  • 87. Como Mistagogos precisamos ler e interpretar a sacramentalidade da vida, os símbolos da cultura, os acontecimentos da existência humana, cada situação ordinária e extraordinária da mesma e seu significado midiático para abrir-se à transcendência, ajudando a alcançar o sentido pleno da vida. 05/11/2014
  • 90. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 91. 05/11/2014 Este é o sonho de Deus: um mundo evangelizado, onde todos são irmãos e a lei é o amor. Um grande sonho ao qual somos convocados a participar e torná-lo realidade.
  • 92. 05/11/2014 O campo em que os Apóstolos e os primeiros cristãos tinham que lançar a semente era um terreno duro, com abrolhos, cardos e espinhos. Não obstante, a semente que espalharam frutificou abundantemente. Numas terras deu cem, noutras sessenta, noutras trinta. Basta que haja uma pequena correspondência, por menor que seja, para que o fruto não se faça esperar, pois a semente é de Deus, e é Ele quem faz crescer a vida divina nas almas. (Falar com Deus)
  • 93. 05/11/2014 As dificuldades da vida fazem parte do caminho. A vida necessita ser vivida com horizontes, com esperança e sonhos. Quem não sonha não vive.
  • 94. Quando se caminha com esperança, as pedras do caminho não são tropeços de caminhada porque a luz do horizonte é maior, mais ampla e ajuda a ultrapassar as pedras. É o que Jesus fez com os dois discípulos, que caminhavam rumo a Emaús. 94
  • 95. "Diante de uma vida sem sentido, Jesus nos revela a vida íntima de Deus em seu mistério mais elevado, a comunhão trinitária. É tal o amor de Deus, que faz do homem, peregrino neste mundo, sua morada: "Viremos a ele e viveremos nele" (Jo 14,23). 05/11/2014
  • 96. Diante do desespero de um mundo sem Deus, que só vê na morte o final definitivo da existência, Jesus nos oferece a ressurreição e a vida eterna na qual Deus será tudo em todos (cf. 1Cor 15,28). 05/11/2014
  • 97. Diante da idolatria dos bens terrenos, Jesus apresenta a vida em Deus como valor supremo: "de que vale alguém ganhar o mundo e perder a sua vida?" (Mc 8,36) (Evangelii Nuntiandi 8; DAp 109). 05/11/2014
  • 98. DENTRO DESTE DESAFIO QUE A IGREJA HOJE NOS APRESENTA, SOMOS CHAMADOS A DAR UMA RESPOSTA FIRME E CORAJOSA: 05/11/2014
  • 100. ESTAMOS CONSEGUINDO RECRIAR E RE-ELABORAR O PENSAMENTO DE ACORDO COM OS DESAFIOS QUE A IGREJA NOS APRESENTA? OU RESISTIMOS AO NOVO E CONTINUAMOS SEMPRE COM AS MESMAS PRÁTICAS? OU COPIAMOS UMA COISINHA BONITINHA DALI, OUTRA ACOLÁ, QUE NÃO REFLETEM A VIDA DO NOSSO INICIANTE? QUE PASSOS PRECISAMOS DAR PARA QUE POSSAMOS PROMOVER A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ? 05/11/2014
  • 102. JESUS CAMINHA COM ELES 102 Não estamos sós. Jesus caminha conosco! E nesta caminhada, Jesus nos convida a refazer e remodelar o caminho, à medida que as pessoas vão descobrindo novas perguntas, respostas e propostas para a vida.
  • 103.
  • 104. 05/11/2014 VIII SULÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICO
  • 105. 05/11/2014 Este espírito otimista, alegre e cheio de fortaleza, é imprescindível para progredirmos no amor de Deus e para levarmos a cabo uma fecunda atividade apostólica.
  • 107. 05/11/2014 "Assim brilhe também a sua luz diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a Deus Pai que está nos céus". (Mt 5,16)
  • 108. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VII SULÃO DE CATEQUESE. VIVÊNCIA DA FÉ: Discípulo formando e formador de novos discípulos. Palestra. Ir. Maria Aparecida Barboza –DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE DOCUMENTO DE APARECIDA REVISTA DE CATEQUESE RITOS E CELEBRAÇÕES, Dr. Alberto Matos Professor, Pastor, Administrador at Florida Christian University - Orlando, FL - USA METODOLOGIA DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL, Pe. Antônio José de Almeida, 3ª. SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE A NECESSIDADE DOS RITOS, Eliomar Ribeiro, padre jesuíta, Mestre em Teologia Pastoral, assessor da PJ, pároco na periferia de Fortaleza – CE LELO, Antônio Francisco. A Iniciação Cristã. Catecumenato, dinâmica sacramental e testemunho, São Paulo, Paulina, 2005. LELO, Antônio Francisco. Catequese com estilo catecumenal. 5ª. Edição, São Paulo, Paulinas, 2008. MESTERS, Carlos. Vai! Eu estou contigo!. Vocação e compromisso à luz da Palavra de Deus. São Paulo, Paulinas, 2010. PEDRINI, Alírio José, SCJ. Evangelizar é fazer Jesus acontecer, ed. Pneuma BRANDES, Dom Orlando, Cartilha sobre a Iniciação Cristã. In revista de catequese, n.126, abril-junho 2009-12-01 05/11/2014