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Provas Selecionadas – Aula 08




                    CONTABILIDADE GERAL
                    CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
                    PROF. MORAES JR.
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08


                     CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS
                          Provas Selecionadas

Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante
a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.
Prova 8. ICMS/RJ– 2008 - FGV

Índice de questões por assunto:

147.   Contabilidade de Custos
148.   Arrendamento Mercantil
149.   Teste de Recuperabilidade
150.   Capital Circulante Líquido/Operações com Mercadorias
151.   Contabilidade de Custos
152.   Contabilidade de Custos
153.   Contabilidade de Custos
154.   Demonstração do Resultado do Exercício/Balanço Patrimonial
155.   Demonstração do Valor Adicionado
156.   Demonstração do Fluxo de Caixa
157.   Auditoria
158.   Auditoria
159.   Auditoria
160.   Auditoria
161.   Auditoria
162.   Auditoria
163.   Auditoria
164.   Auditoria
165.   Auditoria
166.   Auditoria




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Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08


                   Questões Comentadas e Resolvidas

147. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri-
mestres apurou o seguinte:

             trimestre                        1               2                3
Produção (em unidades)                         5.000           5.200            6.000
Custo total de fabricação (em $)           40.000,00       42.000,00        45.000,00

Sabe-se que:
• a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção;
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método
PEPS;
• não houve variação de preços no período.

Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis
e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção
total de 6.500 unidades.

(a) Maior que $48.000,00.
(b) Entre $47.000,01 e $48.000,00.
(c) Entre $46.000,01 e $47.000,00.
(d) Entre $45.000,01 e $46.000,00.
(e) Menor ou igual a $45.000,00.

Resolução

Custeio por absorção:

      Estoque inicial de materiais diretos
      (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*)
      (-) Estoque final de materiais diretos
      (=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
      (+) Mão-de-Obra Direta (MOD)
      (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
      (=) Custo de Produção do Período (CPP)
      (+) Estoque inicial de produtos em elaboração
      (-) Estoque final de produtos em elaboração
      (=) Custo da Produção Acabada
      (+) Estoque inicial de produtos acabados
      (-) Estoque final de produtos acabados
      Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

      (*) Compras de materiais diretos:

              (+) Valor da Compra
              (-) Impostos Recuperáveis
              (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS
              recuperável incidente na operação)
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             (+) Seguros
             (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação)
             (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais)
             Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos

(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

      Materiais indiretos
      Mão-de-obra indireta
      Energia elétrica
      Combustíveis
      Manutenção de máquinas
      Conta de telefone da fábrica
      Aluguel da fábrica
      Aluguel de equipamentos
      Depreciação
      Seguros da fábrica
      Imposto predial

PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-
Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa
no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se-
ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas.

Vamos à resolução da questão:

Produção Total = 6.500 unidades
Inventário Permanente: PEPS
Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste
caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri-
mestre (menor)
Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ?

Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos
variáveis. De acordo com os dados da questão:

Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00
Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00

Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri-
mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$
45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se:

Custo Variável = R$ 5.000,00
Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade

Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo:

Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00
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Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>
   40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000

Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.):

Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis =>
=> Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500

GABARITO: B

148. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo
Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con-
tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar-
rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu-
ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra
no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última
prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar-
rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades
operacionais normais).

Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o
seguinte:

Ativo Circulante                 20.000,00       Passivo Circulante              15.000,00
Realizável a Longo Prazo         30.000,00       Exigível a Longo Prazo          25.000,00
Ativo Permanente                 50.000,00       Patrimônio Líquido              60.000,00

(a) R$ 3.900,00
(b) R$ 8.500,00
(c) R$ 15.000,00
(d) R$ 19.600,00
(e) R$ 23.500,00

Resolução

A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que apro-
vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO
MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à
questão:


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- As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas como le-
asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário
de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um
terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es-
tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou
devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato.

- Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que:

a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato,
   devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador
   recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da
   operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in-
   vestidos;
b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con-
   traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base
   para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in-
   ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e
c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so-
   mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô-
   mica.

- Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se
enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima.

ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS

- O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente,
devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei-
ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re-
sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a
longo prazo.

- A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a
outros ativos de natureza igual ou semelhante.

- A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do
valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como
encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta-
ções e do valor residual.

- O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo
de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili-
zação do método exponencial, observada a competência.

- O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma
contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante.

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 ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS

 - O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi-
 dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser
 registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu-
 lante ou no realizável a longo prazo.

- A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o
custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em
conta retificadora de arrendamentos a receber.

 - A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re-
 sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median-
 te a utilização do método exponencial, observada a competência.

 ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS

 - As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em
 que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com-
 prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente,
 como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço
 patrimonial.

 - As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional
 não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo
 prazo, exceto pela parcela devida no mês.

 - As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia,
 em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização
 do método linear, observada a competência.

 ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS

 - Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados
 em conta específica do ativo imobilizado.

 - As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re-
 sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati-
 vo imobilizado.

 - Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de
 inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas
 de compensação.

 - A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri-
 ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda-
 mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com-
 petência.

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- As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso,
cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no
ativo circulante.

Quadro sintético:

             Arrendatárias                 Arrendadoras
Arrendamento Bem arrendado – Ativo Não Valor total e valor resi-
Financeiro   Circulante - Imobilizado      dual – Ativo Circulante
                                           ou Ativo Não Circulante –
             Contrapartida – Valor total Realizável a Longo Prazo
             das contraprestações e valor
             residual – Passivo Circulante
             ou Passivo Não Circulante
Arrendamento As obrigações decorrentes Bem arrendado – Ativo
Operacional  do contrato não devem inte- Não Circulante - Imobili-
             grar as contas do balanço zado
             patrimonial, exceto pela par-
             cela devida no mês            Contratos de Arrenda-
                                           mento – controlados em
                                           contas de compensação

                                                               Parcelas das contrapres-
                                                               tações em atraso – Ativo
                                                               Circulante

Vamos à resolução da questão:

Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ?
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008)
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais)
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres-
tação anual)
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano

Arrendamento Financeiro




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Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te-
mos que considerar os juros do período.

Ano 1:
Saldo Inicial = 30.000
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900
Primeira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400

Aumento do Passivo Circulante:
Saldo Inicial – Passivo Circulante                15.000
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009)                  8.500
(-) Juros Passivos a Transcorrer                   (3.900)
Saldo Final do Passivo Circulante                 19.600

Continuando a resolução, para fins didáticos:

Ano 2:
Saldo Inicial = 25.400
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702
Segunda Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202

Ano 3:
Saldo Inicial = 20.202
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26
Terceira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26

Ano 4:
Saldo Inicial = 14.328,26
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93

Ano 5:
Saldo Inicial = 7.690,93
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76

Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) =
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76

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Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76

Lançamento na Arrendatária:

Diversos
a Diversos
Veículo (Ativo Imobilizado)                       30.000
Encargo Financeiro a Apropriar (PC)                3.900
Encargo Financeiro a Apropriar (PNC)               8.790,76
a Prestações a Pagar (PC)                                          8.500
a Prestações a Pagar (PNC)                                        34.190,76

GABARITO: D

149. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo
Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento
contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado.

Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan-
do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do
produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em
t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto
Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro-
dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de
t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur-
rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas-
tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto
é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer
tributo;
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano;
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia-
tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con-
tabilmente é o seguinte:

Ativo Circulante                 20.000,00       Passivo Circulante              25.000,00
Ativo Não Circulante             80.000,00       Passivo Não Circulante          35.000,00
Imobilizado bruto (custo         75.000,00
de aquisição)
(-) Depreciação acumual-         55.000,00
da do imobilizado
Outros ativos não circu-         60.000,00       Patrimônio Líquido              40.000,00
lantes exceto imobilizado

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(a) Maior que $19.200,00.
(b) Entre $18.800,01 e 19.200,00.
(c) Entre $18.400,01 e 18.800,00.
(d) Entre $18.000,01 e 18.400,00.
(e) Menor ou igual a $18.000,00.

Resolução

Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu-
ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor
recuperável de ativos:

Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é
o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em
uso.

Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados,
que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa.

Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em
uso do ativo:

      - estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera
      obter com esse ativo;

      - expectativas sobre possíveis variações no montante ou período
      desses fluxos de caixa futuros;

      - o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de
      juros livre de risco;

      - o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e

      - outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do
      mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu-
      ros que a entidade espera obter com o ativo.

Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou
de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati-
vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es-
timadas de venda.

Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen-
te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera-
dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o
resultado gerado.



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Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a-
tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá-
vel.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e-
xaustão acumulada e provisão para perdas.

Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou
outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos
seu valor residual.

Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda
do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

Vida útil é:

      (a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo;
          ou
      (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan-
          tes que a entidade espera obter do ativo.

Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que
gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das
entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos.

Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente,
para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa
sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa.

Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis-
tem:

      (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos;

      (b) vendedores e compradores com disposição para negociar são
          encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e

      (c) os preços estão disponíveis para o público.


- Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu
valor recuperável.

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Vamos à resolução da questão:

I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto:

Valor de Registro – Espeto                                  75.000
(-) Depreciação Acumulada                                  (55.000)
Valor Contábil – Espeto                                     20.000

II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto:

Valor de Mercado – Espeto                                   23.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda                  (5.000)
Valor Líquido de Venda                                      18.000

III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto:

I – Ano 1:
Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00                               48.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50                      (38.000)
Resultado do Ano 1                                                                10.000

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33

II – Ano 2:
Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00                               36.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50                      (28.500)
Resultado do Ano 2                                                                 7.500

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%) 2 = 7.500/1,22 = 5.208,33

III – Ano 3:
Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00                               24.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50                      (19.000)
Resultado do Ano 3                                                                 5.000

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%) 3 = 5.000/1,23 = 2.893,52

IV – Ano 4:
Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00                               12.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50                        (9.500)
Resultado do Ano 4                                                                  2.500

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%) 4 = 2.500/1,24 = 1.205,63


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V – Ano 5:
Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00                                   6.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50                          (4.750)
Resultado do Ano 5                                                                  1.250

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%) 5 = 1.250/1,25 = 502,35

Venda do Bem ao final do Ano 5:
Valor de Mercado – Espeto                                     2.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda                    (400)
Valor Líquido de Venda                                        1.600

Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00

Valor em Uso =
= 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 =
= 18.786,17

IV – Cálculo do Valor Recuperável:

Valor Líquido de Venda = 18.000
Valor em Uso = 18.786,17

Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável
será igual ao valor em uso.
Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17

V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X:

Valor Recuperável                                 18.786,17
(-) Valor Contábil – Espeto                      (20.000,00)
Perda por Desvalorização                          (1.213,83)

Valor do Ativo Não Circulante:
Valor de Registro – Espeto                                75.000
(-) Depreciação Acumulada                                (55.000)
(-) Perda por Desvalorização                               (1.231,83)
(+) Outros Ativos Não Circulantes                         60.000
Valor do ANC                                         78.786,17

GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o
examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe-
rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por
Desvalorização - e não o valor total do ativo não circulante. Para esse
valor, não há resposta)
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150. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial
no final do exercício recém-encerrado:

Disponibilidades        30.000      Fornecedores              ---
Clientes                ---         Capital social            40.000
Estoque                 20.000      Reserva de lucros         10.000

Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X.
Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações –
na seqüência apresentada:

• comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando
metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias;
• vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias;
• comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu-
do à vista;
• vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à
vista e ficando o restante para receber em 30 dias.

Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu-
lante Líquido dessa empresa entre dois cenários:

I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel;
II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca-
dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai.

(a) Maior que $1.500,00.
(b) Entre $1.000,01 e 1.500,00.
(c) Entre $500,01 e $1.000,00.
(d) Entre $0,01 e $500,00.
(e) Igual a zero.

Resolução

Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque
de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou
devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali-
zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a
conta “Mercadorias”.

      Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS
      ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel.

          a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o
             preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este
             método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin-

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                  guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó-
                  veis usados;

             b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,
                First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as
                vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com-
                pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso-
                mem-se antes as primeiras mercadorias compradas;

             c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-
                In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí-
                da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori-
                as que foram adquiridas; e

             d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé-
                dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em
                estoque é alterado pelas compras de outras unidades por
                um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias,
                uma nova média é calculada).

   Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto-
   dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não
   permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS.

   Capital Circulante Líquido = AC – PC
   Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial

   Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen-
   tos

   I – Custo Médio Ponderado Móvel

   Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000
   Disponibilidades = 30.000
   Estoque = 20.000

   Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0

   CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000

Data            Entrada                             Saída                             Saldo
         Quant.      Valor              Quant.          Valor              Quant.           Valor
                 Unit.   Total                      Unit.   Total                      Unit.    Total
  EI                                                                       10.000        2     20.000
Compra   15.000      3       45.000                                        25.000       2,6    65.000
                                                                                       (*1)
Venda                                   20.000        2,6     52.000        5.000       2,6    13.000

Compra   9.000       4       36.000                                        14.000       3,5    49.000
                                                                                        (*2)
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Venda                                  10.000        3,5     35.000       4.000        3,5   14.000
Soma                                                         87.000       4.000        3,5   14.000

  (*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6
  (*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5

  CMV (CMPM) = 87.000
  EF (CMPM) = 14.000

  Lançamentos:

  I.1 – Primeiras compras:

        Estoques (Ativo Circulante)
        a Diversos
        a Caixa (Ativo Circulante)                          22.500
        a Fornecedores (Passivo Circulante)                 22.500         45.000

  Saldos:
  Ativo Circulante = 72.500
  Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500
  Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000

  Passivo Circulante = 22.500
  Fornecedores = 22.500

  I.2 – Primeiras Vendas:

  Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a
  prazo)

        Diversos
        a Receita Bruta de Vendas
        a Caixa (Ativo Circulante)    50.000
        a Clientes (Ativo Circulante) 50.000

        CMV
        a Mercadorias (Ativo Circulante)            52.000

  Saldos:
  Ativo Circulante = 120.500
  Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500
  Clientes = 50.000
  Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000

  Passivo Circulante = 22.500
  Fornecedores = 22.500



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I.3 – Segundas compras:

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Caixa (Ativo Circulante)                          36.000

Saldos:
Ativo Circulante = 120.500
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500
Clientes = 50.000
Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

I.4 – Segundas Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    25.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 25.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)            35.000

Saldos:
Ativo Circulante = 135.500
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500
Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000
Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000
CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000

Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000
(*)

(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do:

Receita Bruta de Vendas                           100.000 + 50.000
(-) CMV                                           (52.000 + 35.000)
Lucro Bruto                                       63.000

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   Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e
   Custo Médio).

   II - Método PEPS

   Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000
   Disponibilidades = 30.000
   Estoque = 20.000

   Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0

   CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000

Data              Entrada                           Saída                             Saldo
         Quant.        Valor            Quant.          Valor              Quant.          Valor
                   Unit.   Total                    Unit.   Total                      Unit.   Total
  EI                                                                       10.000        2    20.000
Compra   15.000      3       45.000                                        10.000        2    20.000
                                                                           15.000        3    45.000
Venda                                   10.000         2      20.000       5.000         3    15.000
                                        10.000         3      30.000
Compra   9.000       4       36.000                                         5.000         3   15.000
                                                                            9.000         4   36.000
Venda                                    5.000         3      15.000        4.000         4   16.000
                                         5.000         4      20.000
Soma                                                          85.000       4.000          4   16.000

   CMV (PEPS) = 85.000
   EF (PEPS) = 16.000

   Lançamentos:

   II.1 – Primeiras compras:

         Estoques (Ativo Circulante)
         a Diversos
         a Caixa (Ativo Circulante)                          22.500
         a Fornecedores (Passivo Circulante)                 22.500         45.000

   Saldos:
   Ativo Circulante = 72.500
   Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500
   Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000

   Passivo Circulante = 22.500
   Fornecedores = 22.500


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II.2 – Primeiras Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    50.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 50.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)            50.000

Saldos:
Ativo Circulante = 122.500
Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500
Clientes = 50.000
Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

II.3 – Segundas compras:

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Caixa (Ativo Circulante)                          36.000

Saldos:
Ativo Circulante = 122.500
Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500
Clientes = 50.000
Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

II.4 – Segundas Vendas:

Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a
prazo)

      Diversos
      a Receita Bruta de Vendas
      a Caixa (Ativo Circulante)    25.000
      a Clientes (Ativo Circulante) 25.000

      CMV
      a Mercadorias (Ativo Circulante)            35.000

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Saldos:
Ativo Circulante = 137.500
Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500
Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000
Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000

Passivo Circulante = 22.500
Fornecedores = 22.500

CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000
CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000

Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000
(*)

(*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío-
do:

Receita Bruta de Vendas                           100.000 + 50.000
(-) CMV                                           (50.000 + 35.000)
Lucro Bruto                                       65.000

Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e
Custo Médio).

III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido:

Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000

GABARITO: A

151. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do
resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí-
odo, a empresa apresentou os seguintes dados:

                            Custos Indiretos           Padrão            Luxo            Total
Matéria-Prima Direta                                  $ 102.000       $ 120.000        $ 222.000
Mão-de-Obra Direta                                     $ 80.000        $ 78.000        $ 158.000
N° de lotes de produ-            $ 190.000                50               5              55
ção
Testes de qualidade              $ 188.000                 15              22              37
efetuados
Pedidos de embarque               $ 50.000                 80              70              150
processados
N° de set-ups                     $ 40.000                 17              13              30
N° de kits de peças               $ 20.000                130              30              160
requisitadas
Total de Custos Indi-            $ 488.000
retos
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Quantidade produzida                                   250.000          88.000
(em unidades)
Quantidade vendida                                     225.000          79.200
(em unidades)
Preço de venda unitá-                                    $ 3,00          $ 5,60
rio
Impostos sobre ven-                                       20%             20%
das (sobre a receita)

O lucro bruto total de cada produto é:

(a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00).
(b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00.
(c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00.
(d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00.
(e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00.

Resolução

No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de-
linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as
atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda-
mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é
que serão apropriados aos produtos.

Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida-
des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de
custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas
em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi-
retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado
aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca-
so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção.
Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi-
retos.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas
administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá-
beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de
grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa.

A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras:

Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus-
tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu-
mo, etc.


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Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de
causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos.
Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos.

Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca-
ção direta ou o rastreamento.

Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida-
de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de-
termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades.
Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das
atividades aos produtos.

      Exemplos de direcionadores de custos:
          - número de empregados;
          - área ocupada;
          - homem-hora;
          - hora-máquina;
          - quantidade de energia;
          - estimativa do responsável pela área, etc.

Vamos à resolução da questão:




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                  Custos     Padrão         Luxo        Total       Por unid.          Padrão              Luxo
                  Indire-                                            (total)
                    tos
Matéria-Prima                102.000      120.000      222.000
Direta
Mão-de-Obra                   80.000       78.000      158.000
Direta
Total 1                      182.000      198.000     380.000   380.000                182.000          198.000
N° de lotes de    190.000      50            5          55    =190.000/55          =   50x3.454,54   = 5x3.454,54
produção                                                      = 3.454,55           =   172.727,30    = 17.272,73
Testes      de    188.000       15           22         37    =188.000/37          =   15x5.081,08   = 22x5.081,08
qualidade efe-                                                = 5.081,08           =   76.216,22     =111.783,80
tuados
Pedidos     de    50.000        80           70          150      = 50.000/150 = 80x333,33           = 70x333,33
embarque                                                          = 333,33     = 26.666,67           = 23.333,33
processados
N° de set-ups     40.000        17           13           30      =40.000/30       =   17x1.333,33   =   13x1.333,33
                                                                  = 1.333,33       =   22.666,67     =   17.333,33
N° de kits de     20.000        130          30          160      = 20.000/160     =   130x125       =   30x125
peças requisi-                                                    = 125            =   16.250        =   3.750
tadas
Total de Cus-     488.000                                            488.000        314.526,83        173.473,19
tos Indiretos
Total 2                                                              868.000        496.526,83         371.473,19
Quantidade                   250.000       88.000                                  =496.526,83       = 317.473,19
produzida (em                                                                      /250.000          /88.000
unidades)                                                                          = 1,99            = 4,22
Quantidade                   225.000       79.200
vendida (em
unidades)
Preço de ven-                 $ 3,00       $ 5,60
da unitário
Impostos so-                   20%          20%
bre     vendas
(sobre a recei-
ta)

       I – Lucro Bruto – Padrão
       Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000                       675.000
       (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000                  (135.000)
       Receita Líquida de Vendas                                   540.000
       (-) CPV = 225.000 x 1,99                                   (446.874,15)
       Lucro Bruto – Padrão                                        93.125,85

       II – Lucro Bruto – Luxo
       Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200                     443.520
       (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520                   (88.704)
       Receita Líquida de Vendas                                   354.816
       (-) CPV = 79.200 x 4,22                                    (334.325,87)
       Lucro Bruto – Luxo                                          20.490,13

       GABARITO: E


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152. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3.
Observe os dados desses produtos:

            Produto                        1     2     3
Preço de Venda                             17     9    16
Matéria-prima i (em kg/unid.)               2     2    4
Matéria-prima ii (em kg/unid.)              3     2    0
Horas máquina X (em h/unid.)                3     0    2
Horas máquina XX (em h/unid.)               0     1    3
Demanda (em unid./mês)                     20    25    30

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

       Recursos                  Custo unitário          Disponibilidade
Matéria-prima i                    $ 0,50/kg                 200 kg
Matéria-prima ii                   $ 1,00/kg                  80 kg
Máquina X                           $ 2,00/h                  130 h
Máquina XX                          $ 1,50/h                  200 h

Sabe-se, ainda, que:

• a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos
produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições;
• a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo
mês;
• a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de
cada produto;
• a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba-
dos.

Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30
(b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30
(c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30
(d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5
(e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0

Resolução

I – Fator limitativo:

Para produzir toda a demanda dos produtos “1”, “2” e “3” precisaríamos de:
Demandas:
Produto “1” = 20 unidades/mês
Produto “2” = 25 unidades/mês
Produto “3” = 30 unidades/mês

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Recursos necessários para atender toda a demanda:
Matéria Prima i = 20 unid. x 2 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid + 30 unid. x 4
kg/unid. =>
    Matéria Prima i = 40 + 50 + 120 = 210 kg (Disponibilidade = 200 kg)

Matéria Prima ii = 20 unid. x 3 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid =>
   Matéria Prima ii = 60 + 50 = 110 kg (Disponibilidade = 80 kg)

Máquina X = 20 unid. x 3 h/unid. + 30 unid. x 2 h/unid =>
   Máquina X = 60 + 60 = 130 h (Disponibilidade = 130 h)

Máquina XX = 25 unid. x 1 h/unid. + 30 unid. x 3 h/unid =>
   Máquina X = 25 + 90 = 115 h (Disponibilidade = 200 h)

Logo, percebe-se que o fator limitativo é a matéria prima ii, pois há uma dife-
rença de 30 kg entre a quantidade demandada e a disponibilidade. Portanto,
devemos dividir as margens de contribuição unitária dos produtos pelo valor
consumido da matéria prima ii (fator limitativo).

I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1):

Custos Variáveis Unitários do Produto “1”:

Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg                 R$   1,00
Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg                R$   3,00
Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h                   R$   6,00
Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h                  R$   0,00
Custos Variáveis Unitários de “1”                         R$   10,00

Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade):

Preço de Venda Unitário                           17,00
(-) Custos Variáveis Unitários                   (10,00)
(-) Despesas Variáveis (20% x 17,00)              (3,40)
Lucro Produzido na venda de “1”                    3,60

Margem de Contribuição de “1”/Fator Limitativo = 3,60/3 = R$ 1,20/kg

II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2):

Custos Variáveis Unitários do Produto “2”:

Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg                 R$   1,00
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg                R$   2,00
Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h                   R$   0,00
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h                  R$   1,50
Custos Variáveis Unitários de “2”                         R$   4,50


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Preço de Venda Unitário                             9,00
(-) Custos Variáveis Unitários                     (4,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 9,00)                (1,80)
Lucro Produzido na venda de “2”                     2,70

Margem de Contribuição de “2”/Fator Limitativo = 2,70/2 = R$ 1,35/kg

III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3):

Custos Variáveis Unitários do Produto “3”:

Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg                 R$   2,00
Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg                R$   0,00
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h                   R$   4,00
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h                  R$   4,50
Custos Variáveis Unitários de “3”                         R$   10,50

Preço de Venda Unitário                           16,00
(-) Custos Variáveis Unitários                   (10,50)
(-) Despesas Variáveis (20% x 16,00)              (3,20)
Lucro Produzido na venda de “3”                     2,30

Margem de Contribuição de “3” = R$ 2,30 (não utiliza a matéria-prima ii)

IV – Ordem de produção

1 – Produto 3 (independe da matéria-prima ii)
2 – Produto 2 => MC de “2”/Fator Limit. = R$ 1,35/kg (maior que a de “1”)
3 – Produto 1 => MC de “1”/Fator Limitativo = R$ 1,20/kg

V – Quantidade de “3” Produzida:

Demanda de “3” no mês = 30 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “3”
Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x 30 unidades = 120 kg
Matéria-Prima ii = 0 kg
Horas-Máquina X = 2 h/unid. x 30 unidades= 60 h
Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x 30 unidades = 90 h

Quantidade produzida de “3” = 30 unidades

Saldo dos recursos disponíveis após produto “3”:
Matéria-Prima i = 200 kg – 120 kg = 80 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg
Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h
Horas-Máquina XX = 200 h – 90 h = 110 h


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VI – Quantidade de “2” Produzida:

Demanda de “2” no mês = 25 unidades

Consumo máximo de recursos para produção de “2”
Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg
Horas-Máquina X = 0 h
Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h

Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”:
Matéria-Prima i = 80 kg – 50 kg = 30 kg
Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg
Horas-Máquina X = 70 h
Horas-Máquina XX = 110 h – 25 h = 85 h

Quantidade produzida de “2” = 25 unidades

VII – Quantidade de “1” Produzida:

Demanda de “1” no mês = 20 unidades

Consumo de recursos:
Matéria-Prima i = 30 kg/2 kg/unid. = 15 unidades
Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades
Horas-Máquina X = 70 h/3 h/unid. = 23,33 unidades
Horas-Máquina XX = 0 h

Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto
“1” (fator limitativo é a matéria-prima ii).

GABARITO: A

153. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No
último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades
da Y.

Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são:

    Gastos diretos                X        Y
Matéria-prima (kg/unid)            4        6
Matéria-prima ($/kg)             5,00     5,00
Mão-de-obra (Hh/unid)              3        4
Mão-de-obra ($/Hh)               4,00     4,00

Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in-
corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio
baseado em atividade, conforme segue:

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Atividades            Custo             Capacidade ins-                 X                      Y
                   (em R$/mês)               talada                  (em ho-                (em ho-
                                         (em horas/mês)            ras/unidade)           ras/unidade)
         I            3.700,00                1850                      2                      3
         II           2.900,00                1450                      1                      3
        III           3.000,00                1500                      2                      2

Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste
enunciado.

(a) $10/unidade e $16/unidade
(b) $36/unidade e $41/unidade
(c) $42/unidade e $62/unidade
(d) $32/unidade e $46/unidade
(e) $46/unidade e $57/unidade

Resolução
Produção:
X => 400 unidades e Y => 350 unidades

Ativ.          Custo        Cap. Inst.                 X                         Y
              ($/mês)       (h/mês)
   I          3.700,00        1850          = 2 h/unid x 400         = 3 h/unid. x 350
                                            = 800 h                  = 1.050 h

                                            = 800 h/1.850 h          = 1.050 h/1.850 h
                                            x 3.700 =                x 3.700
                                            = $ 1.600                = $ 2.100
  II          2.900,00         1450         = 1 h/unid x 400         = 3 h/unid. x 350
                                            = 400 h                  = 1.050 h

                                            = 400 h/1.450 h          = 1.050 h/1.450 h
                                            x 2.900 =                x 2.900 =
                                            = $ 800                  = $ 2.100
  III         3.000,00         1500         = 2 h/unid x 400         = 2 h/unid. x 350
                                            = 800 h                  = 700 h

                                            = 800 h/1.500 h          = 700 h/1.500 h
                                            x 3.000 =                x 3.000 =
                                            = $ 1.600                = $ 1.400
                Total                            $ 4.000                  $ 5.600
         Total por Unidade                  = $ 4.000/ 400           = $ 5.600/350
                                            = $ 10/unid.             = $ 16/unid.




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I – Produto “X”:

Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade
Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade

Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade

II – Produto “Y”:

Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade
Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade
Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade

Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade

GABARITO: C

154. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das
contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura-
ção do resultado do período:

Bancos Conta Movimento                       R$     3.450,00
Capital Social                               R$     11.550,00
Custo com Mercadorias Vendidas               R$     1.950,00
Despesas com Aluguéis                        R$     4.800,00
Despesas com Salários                        R$     4.860,00
Duplicatas a Pagar                           R$     9.000,00
Duplicatas a Receber                         R$     7.500,00
Imóveis em Uso                               R$     7.050,00
Impostos a Pagar                             R$     7.350,00
Lucros Acumulados                            R$     3.360,00
Máquinas e Equipamentos                      R$     6.000.00
Mercadorias para Revenda                     R$     3.300,00
Receitas de Aplicações Financeiras           R$     7.350,00
Receitas de Vendas                           R$     6.000,00
Títulos a Receber                            R$     5.700,00

Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons-
trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um:

(a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00.
(b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00.
(c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00.
(d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00.
(e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00.



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Resolução

Bancos Conta Movimento                       R$     3.450,00        Ativo Circulante
Capital Social                               R$     11.550,00       Patrimônio Líquido
Custo com Mercadorias Vendidas               R$     1.950,00        Despesa
Despesas com Aluguéis                        R$     4.800,00        Despesa
Despesas com Salários                        R$     4.860,00        Despesa
Duplicatas a Pagar                           R$     9.000,00        Passivo Circulante
Duplicatas a Receber                         R$     7.500,00        Ativo Circulante
Imóveis em Uso                               R$     7.050,00        Ativo Não Circulante -
                                                                    Imobilizado
Impostos a Pagar                             R$     7.350,00        Passivo Circulante
Lucros Acumulados                            R$     3.360,00        Patrimônio Líquido
Máquinas e Equipamentos                      R$     6.000.00        Ativo Não Circulante -
                                                                    Imobilizado
Mercadorias para Revenda                     R$     3.300,00        Ativo Circulante
Receitas de Aplicações Financeiras           R$     7.350,00        Receita
Receitas de Vendas                           R$     6.000,00        Receita
Títulos a Receber                            R$     5.700,00        Ativo Circulante

I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas                                  6.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas                (1.950)
Lucro Bruto                                        4.050
(-) Despesas com Aluguéis                         (4.800)
(-) Despesas com Salários                         (4.860)
(+) Receitas de Aplicações Financeiras             7.350
Lucro Líquido do Exercício                        1.740

Transferência para o Patrimônio Líquido:

      Lucro Líquido do Exercício
      a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)                    1.740

Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100

II – Balanço Patrimonial:

Ativo
Ativo Circulante
Bancos Conta Movimento     3.450
Duplicatas a Receber       7.500
Mercadorias para Revenda   3.300
Títulos a Receber          5.700
Total do Ativo Circulante 19.950



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Ativo Não Circulante
Imobilizado
Imóveis em Uso              7.050
Máquinas e Equipamentos     6.000
Total do Ativo Não Circul. 13.050

Total do Ativo                    33.000

Passivo
Passivo Circulante
Duplicatas a Pagar                  9.000
Impostos a Pagar                    7.350
Total do Passivo Circul.           16.350

Patrimônio Líquido
Capital Social                     11.550
Lucros Acumulados                   5.100
Total do PL                       16.650

Total do Passivo                  33.000

GABARITO: D

Com base nos dados, responda às questões 155 e 156:

A Cia. NND vende o produto T.
A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8:

Ativo                                            Passivo + Patrimônio Líquido
Disponibilidades                     100.000     Fornecedores             20.000
Estoques                             100.000     Contas a Pagar           30.000
Terrenos                             100.000     Empréstimos              70.000
Móveis e Utensílios                   90.000     Capital Social          220.000
(-) Depreciação Acumulada            -25.000     Lucros Acumulados        25.000
Total                               365.000      Total                  365.000

Informações adicionais:
I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas
por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con-
trole periódico (no final de cada mês);

II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

Data     Evento
01       Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento
         em 30 dias.
02       Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em
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        novembro/X8.
05      Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à
        vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias.
10      Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à
        vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.
15      Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista.
18      Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i-
        mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá
        ser integralizado dentro de 6 meses.
22      Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.
25      Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista.
26      Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo
        das contas a pagar.
30      Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes.
31      Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci-
        ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos
        a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.
31      Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí-
        lios.
31      Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu-
        perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$
        64.000,00.
31      Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor
        recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$
        23,00 cada.
31      Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista.
31      Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo
        R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para
        pagamento dentro de 60 dias.

155. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual
do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na
forma de dividendos, em outubro/X8:

(a) Menor 10%.
(b) Entre 10,01% e 16%.
(c) Entre 16,01% e 22%.
(d) Entre 22,01% e 28%.
(e) Maior que 28%.

Resolução

O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao
CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF):

Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada
com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera-
do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada

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fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál-
culo da média.

Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde-
rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero).

   Data        Operação Quantidade e Preço                      Preço Total
01/04/2006     Compra  10 unidades x R$ 10,00                       100
20/04/2006     Venda   5 unidades x R$ 30,00                        150
30/04/2006     Compra  10 unidades x R$ 12,00                       120

Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com-
pra de 30/04).

CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00

Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona-
do):

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO)

                                                            20XX+        %        20XX %
                                                            1
1-RECEITAS
1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi-                xxx                   xxx
ços
1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi-              xxx                   xxx
tuição/reversão)
1.3. Resultados não-operacionais                            xxx                   xxx
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
2.1. Materiais consumidos                                   (xxx)                 (xxx)
2.2. Outros custos de produtos e serviços ven-              (xxx)                 (xxx)
didos
2.3. Energia, serviços de terceiros e outras                (xxx)                 (xxx)
despesas
     operacionais
2.4. Perda na realização de ativos                          (xxx)                 (xxx)
3 - RETENÇÕES
3.1. Depreciação, amortização e exaustão                    (xxx)                 (xxx)
4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO                                 xxx                   xxx
PRODUZIDO
PELA ENTIDADE
5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM
TRANSFERÊNCIA
5.1. Resultado de equivalência patrimonial e                xxx                   xxx
dividendos
    de investimento avaliado ao custo

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5.2. Receitas financeiras                                   xxx                   xxx
5.3. Aluguéis e royalties                                   xxx                   xxx
6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A                                xxx          100      xxx      100
DISTRIBUIR                                                               %                 %
7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR
ADICIONADO
7.1. Empregados
    Salários e encargos                                     xxx          Y%       xxx      Y%
     Comissões sobre vendas                                 xxx          Y%       xxx      Y%
     Honorários da diretoria                                xxx          Y%       xxx      Y%
     Participação dos empregados nos lucros                 xxx          Y%       xxx      Y%
     Planos de aposentadoria e pensão                       xxx          Y%       xxx       Y%
7.2. Tributos
     Federais                                               xxx          Y%       xxx      Y%
     Estaduais                                              xxx          Y%       xxx      Y%
     Municipais                                             xxx          Y%       xxx      Y%
     Menos: incentivos fiscais                              (xxx)        Y%       (xxx)    Y%
7.3. Financiadores
     Juros                                                  xxx          Y%       xxx      Y%
     Aluguéis                                               xxx          Y%       xxx      Y%
7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos               xxx          Y%       xxx      Y%
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício                   xxx          Y%       xxx      Y%

Vamos à resolução da questão:

I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo):

Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada

02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8.
05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias.
22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.

CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 =>
   CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 =>
   CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade

Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos:

I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30
dias.

Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00
CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00

      Clientes (Ativo Circulante)

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      a Receita Bruta de Vendas (Receita)                         50.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                               25.000

        Clientes                  Receita Bruta de Vendas
 50.000 (I)                                    50.000 (I)


        Estoques                           CMV
  100.000    25.000 (I)           25.000 (I)
   75.000

II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no-
vembro/X8.

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Fornecedores (Passivo Circulante)                 120.000


          Estoques                                Fornecedores
    100.000     25.000 (I)                                20.000
  120.000 (II)                                          120.000 (II)
    195.000                                               160.000

III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis-
ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias.

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Diversos
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)               70.000
      a Fornecedores (Passivo Circulante)                 70.000         140.000


         Estoques                                 Fornecedores
    100.000     25.000 (I)                                20.000
  120.000 (II)                                          120.000 (II)
  140.000 (III)                                         70.000 (III)
    335.000                                               230.000

                                                Disponibilidades
                                             100.000      70.000 (III)
                                              30.000

IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista
e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00
CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00
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      Clientes (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)                         400.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                               200.000

         Clientes                 Receita Bruta de Vendas
   50.000 (I)                                 50.000 (I)
  400.000 (IV)                               400.000 (IV)
    450.000                                     450.000


         Estoques                                CMV
  100.000       25.000 (I)               25.000 (I)
120.000 (II) 200.000 (IV)               200.000 (IV)
140.000 (III)                             225.000
  135.000


V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 23,00 = R$ 230.000,00
CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)                         250.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                               125.000


                Disponibilidades                     Receita Bruta de Vendas
              100.000     70.000 (III)                            50.000 (I)
            230.000 (V)                                         400.000 (IV)
              260.000                                            230.000 (V)
                                                                   680.000
                   Estoques
                                                              CMV
            100.000       25.000 (I)
          120.000 (II)  200.000 (IV)                  25.000 (I)
          140.000 (III) 125.000 (V)                  200.000 (IV)
                                                     125.000 (V)
             10.000
                                                       350.000

VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia-
tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali-
zado dentro de 6 meses.

      Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora)
      a Capital Social (Patrimônio Líquido)                 100.000
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                  Capital Social                   Capital a Integralizar
                           220.000               100.000 (VI)
                        100.000 (VI)
                           320.000

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000

             Disponibilidades                    Capital a Integralizar
           100.000     70.000 (III)            100.000 (VI) 40.000 (VI)
         230.000 (V)                             60.000
         40.000 (VI)
           300.000
VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.

      Estoques (Ativo Circulante)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)               90.000


          Disponibilidades                             Estoques
       100.000      70.000 (III)                100.000       25.000 (I)
     230.000 (V) 90.000 (VII)                 120.000 (II) 200.000 (IV)
     40.000 (VI)                              140.000 (III) 125.000 (V)
       210.000                                90.000 (VII)
                                                100.000

VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista.

Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00
CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 37.500,00

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Bruta de Vendas (Receita)                         72.000

      CMV (Despesa)
      a Estoques (Ativo Circulante)                               37.500




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      Disponibilidades                  Receita Bruta de Vendas
   100.000      70.000 (III)                         50.000 (I)
 230.000 (V) 90.000 (VII)                          400.000 (IV)
 40.000 (VI)                                        230.000 (V)
 72.000(VIII)                                      72.000 (VIII)
   282.000                                            752.000

           Estoques                                CMV
    100.000       25.000 (I)               25.000 (I)
  120.000 (II) 200.000 (IV)               200.000 (IV)
  140.000 (III) 125.000 (V)               125.000 (V)
  90.000 (VII) 36.000 (VIII)              37.500(VIII)
     64.000                                 387.500

IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das
contas a pagar.

      Diversos
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)
      Contas a Pagar (Passivo Circulante)                 30.000
      Fornecedores (Passivo Circulante)                   15.000         45.000

        Disponibilidades                          Fornecedores
     100.000      70.000 (III)              15.000 (IX)    20.000
   230.000 (V) 90.000 (VII)                              120.000 (II)
   40.000 (VI)    45.000 (IX)                            70.000 (III)
   72.000(VIII)                                            215.000
     237.000


                                                       Contas a Pagar
                                                  30.000 (IX)    30.000
                                                                    0

X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes.

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Clientes (Ativo Circulante)       50.000

          Disponibilidades                             Clientes
       100.000      70.000 (III)               50.000 (I)    50.000 (X)
     230.000 (V) 90.000 (VII)                 400.000 (IV)
     40.000 (VI)    45.000 (IX)                 400.000
     72.000(VIII)
      50.000 (X)
       287.000

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XI - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais
no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços
de terceiros e o restante a pessoal próprio.

      Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)       140.000


          Disponibilidades                      Despesas Adm. e Com.
       100.000      70.000 (III)              140.000 (XI)
     230.000 (V) 90.000 (VII)
     40.000 (VI)    45.000 (IX)
     72.000(VIII) 140.000 (XI)
      50.000 (X)
       147.000

Despesas Administrativas e Comerciais:
     - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00
     - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00

XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios.

Taxa de Depreciação = 10% ao ano
Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750

      Despesas com Depreciação (Despesa)
      a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.)                       750


       Depreciação Acumulada                  Despesas com Depreciação
                      25.000                   750 (XII)
                     750 (XII)
                      25.750

XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe-
rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00.

Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250
Taxa de Recuperabilidade = 64.000

Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250)

Lançamento:

      Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa)
      a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250




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         Provisão para Ajuste                 Perda por Desvalorização
                     250 (XIII)               250 (XIII)



XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor
recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00
cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade
(valor menor que o montante calculado).

XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista.

      Disponibilidades (Ativo Circulante)
      a Receita Não Operacional (Receita)                92.000

      Custo do Terreno (Despesa Não Operacional)
      a Terreno (Ativo Investimentos)       100.000


          Disponibilidades                   Resultado Não Operacional
       100.000      70.000 (III)             100.000 (XV) 92.000 (XV)
     230.000 (V) 90.000 (VII)                   8.000
     40.000 (VI)    45.000 (IX)
     72.000(VIII) 140.000 (XI)                       Terrenos
      50.000 (X)                              100.000    100.000 (XV)
     92.000 (XV)                                 0
       239.000
XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$
30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento
dentro de 60 dias.

Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx):

Receita Bruta de Vendas                            752.000
(-) CMV                                           (387.500)
Lucro Bruto                                       364.500
(-) Despesas Adm. e Comerciais                   (140.000)
(-) Despesas com Depreciação                          (750)
(-) Perda por Desvalorização                          (250)
Lucro Operacional Líquido                         223.500
(-) Resultado Não Operacional                       (8.000)
Lucro Líquido do Exercício                        215.500


  Receita Bruta de Vendas                    CMV
                50.000 (I)       25.000 (I)
               400.000 (IV)     200.000 (IV)
               230.000 (V)      125.000 (V)
               72.000 (VIII)    37.500(VIII)
752.000Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas
Prof. José (1)   752.000          387.500        387.500 (2)                              41
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  Despesas Adm. e Com.                Despesas com Depreciação
140.000 (XI) 140.000 (3)               750 (XII)     750 (4)
     0                                     0

 Perda por Desvalorização               Resultado Não Operacional
 250 (XIII)     250 (5)                 100.000 (XV) 92.000 (XV)
                                           8.000       8.000 (6)

                                          ARE
                          387.500 (2)           752.000 (1)
                          140.000 (3)
                            750 (4)
                            250 (5)
                           8.000 (6)
                                                 215.500

Transferência do LLEx para o PL:
     Lucro Líquido do Exercício
     a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)     215.500
                   ARE                     Lucros Acumulados
       387.500 (2)     752.000 (1)                      25.000
       140.000 (3)                                   215.500 (7)
         750 (4)                                       240.500
         250 (5)
        8.000 (6)
       215.500 (7)       215.500

Distribuição e pagamento de dividendos:

      Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)
      a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)                   41.700

      Dividendos a Pagar (Passivo Circulante)
      a Disponibilidades (Ativo Circulante)                       30.000

          Disponibilidades                          Lucros Acumulados
       100.000      70.000 (III)                41.700 (XVI)     25.000
     230.000 (V) 90.000 (VII)                                 215.500 (7)
     40.000 (VI)    45.000 (IX)                                 198.800
     72.000(VIII) 140.000 (XI)
      50.000 (X)   30.000 (XVI)                     Dividendos a Pagar
     92.000 (XV)                                30.000 (XVI) 41.700 (XVI)
       209.000                                                   11.700


Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte:

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“Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va-
lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de
dividendos, em outubro/X8:

(a) Menor 10%.
(b) Entre 10,01% e 16%.
(c) Entre 16,01% e 22%.
(d) Entre 22,01% e 28%.
(e) Maior que 28%.”

Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos:

Receita Bruta de Vendas                             752.000
(-) CMV                                            (387.500)
Lucro Bruto                                        364.500
(-) Despesas Adm. e Comerciais                    (140.000)
(-) Despesas com Depreciação                           (750)
(-) Perda por Desvalorização                           (250)
Lucro Operacional Líquido                          223.500
(-) Resultado Não Operacional                        (8.000)
Lucro Líquido do Exercício                         215.500

Despesas Administrativas e Comerciais:
     - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00
     - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00

                                                               Out/2008 %

1-RECEITAS

1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços                    752.000

1.2. Prejuízo Não Operacional                                      (8.000)

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1. Materiais consumidos                                       (387.500)

2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos                (85.000)
(Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu-                  (250)
ros e Desp. c/ Prov.)

3 - RETENÇÕES

3.1. Depreciação, amortização e exaustão                             (750)


4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO                         270.500,00
PELA ENTIDADE

6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR                       270.500,00 100%




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7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

7.1. Empregados

    Salários e encargos                                          55.000,00 55.000/270.500 =
                                                                           20,33%

7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos                    41.70000 41.700/270.500
                                                                           = 15,41%
7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício                       173.800,00 173.800/270.500
                                                                           = 64,25%

GABARITO: B

156. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do
saldo de disponibilidades, em outubro/X8:

(a) Maior que $275.000,00.
(b) Entre $250.000,01 e $275.000,00.
(c) Entre $225.000,01 e $250.000,00.
(d) Entre $200.000,01 e $225.000,00.
(e) Menor ou igual a $200.000,00.

Resolução

Disponibilidades – Saldo Inicial = 100.000
Disponibilidades – Saldo Final = 229.000


            Disponibilidades
       100.000 - SI 70.000 (III)
       250.000 (V) 90.000 (VII)
       40.000 (VI)    45.000 (IX)
       72.000(VIII) 140.000 (XI)
        50.000 (X)   30.000 (XVI)
       92.000 (XV)
         229.000

Variação das Disponibilidades = Saldo Final – Saldo Inicial =>
    Variação das Disponibilidades = 229.000 – 100.000 = 129.000

GABARITO: Anulada




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157. A auditoria independente de demonstrações contábeis objetiva validar e
certificar a adequação dessas demonstrações em face das normas brasileiras
de contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para que tenha
condições de certificar as informações apresentadas, o auditor aplica dois
grandes conjuntos de testes: os testes de observância (ou aderência) e os tes-
tes substantivos. Os primeiros objetivam verificar a existência, efetividade, a-
dequação e confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a deter-
minar, em um segundo momento, o volume de testes substantivos a serem
aplicados nas diversas áreas a serem testadas. Os testes substantivos compre-
endem duas categorias: os de transações e saldos e os procedimentos de revi-
são analítica. Os testes de observância, como o próprio nome evidencia, bus-
carão validar se as transações contabilizadas de fato ocorreram (em determi-
nadas situações, as empresas registram operações fictícias, sem suporte do-
cumental, com o objetivo de mascarar determinada evidência ou apresentar
uma situação diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade. Já a
revisão analítica compreende um conjunto de índices e indicadores que funcio-
nam como sinal de alerta para o auditor. Ao final dos trabalhos, o auditor evi-
denciará sua opinião em um documento denominado “parecer de auditoria”.
Nele, caso opte pela modalidade “sem ressalvas”, é correto afirmar que:

(a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não um
parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar normalmente por,
pelo menos, mais um exercício.
(b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os procedimen-
tos listados no planejamento efetivamente executados.
(c) não se detectaram impropriedades relevantes ou, em caso afirmativo, elas
foram adequadamente ajustadas nas demonstrações.
(d) houve limitações significativas no escopo do trabalho.
(e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz,
tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas.

Resolução

Parecer sem Ressalva
O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os as-
pectos relevantes, que:

a) as Demonstrações Contábeis foram elaboradas e preparadas em conformi-
dade com a Lei no 6.404/76, com os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
com as Normas Brasileiras de Contabilidade(NBCs) e com a legislação específi-
ca;

b) há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às Demonstra-
ções Contábeis e aos processos de contas; e

c) ocorreu apreciação das legislações pertinentes ao exame.

O parecer sem ressalva implica afirmação de que não se detectaram
impropriedades relevantes ou, tendo havido alterações em procedi-
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mentos contábeis, os efeitos delas foram adequadamente determina-
dos e revelados nas Demonstrações Contábeis. Nesses casos, não é re-
querida nenhuma referência no parecer.

GABARITO: C

158. O Conselho Federal de Contabilidade – CFC conceitua fraude e erro da
seguinte forma:

I. fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulte-
ração de documentos, registros e demonstrações contábeis; e

II. erro, o ato não-intencional, resultante de omissão, desatenção ou má inter-
pretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.

Considerando a regulamentação do assunto pelo CFC, em especial a Resolução
836, é possível afirmar que:

(a) a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros
é do auditor independente, uma vez que é contratado para garantir que os
dados constantes nas demonstrações reflitam a real situação econômico-
financeira da entidade auditada.
(b) não tem o auditor independente a obrigação de comunicá-los à entidade da
auditada, desde que relevantes.
(c) a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo a descoberta de
fraudes.
(d) o auditor independente deverá considerar a possibilidade de ocorrência,
inclusive na fase do planejamento dos trabalhos.
(e) como a auditoria de demonstrações contábeis não objetiva a descoberta de
fraudes, o auditor não deve considerar a possibilidade de sua ocorrência, se-
quer no planejamento.

Resolução

A responsabilidade primeira na prevenção e na identificação de frau-
des e/ou erros é da administração da entidade, mediante a manuten-
ção de adequado sistema de controle interno, que, entretanto, não e-
limina o risco de sua ocorrência.

O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela pre-
venção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho a-
valiando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilida-
de de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas Demons-
trações Contábeis.

Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da administração da
entidade auditada sobre qualquer fraude e/ou erro que tenham sido
detectados. Ou seja, o auditor independente deverá considerar a pos-

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Provas Selecionadas Contabilidade - Questões Comentadas

  • 1. Provas Selecionadas – Aula 08 CONTABILIDADE GERAL CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PROF. MORAES JR.
  • 2. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS Provas Selecionadas Prezados Alunos, Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa- mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu- lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas, considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz. Prova 8. ICMS/RJ– 2008 - FGV Índice de questões por assunto: 147. Contabilidade de Custos 148. Arrendamento Mercantil 149. Teste de Recuperabilidade 150. Capital Circulante Líquido/Operações com Mercadorias 151. Contabilidade de Custos 152. Contabilidade de Custos 153. Contabilidade de Custos 154. Demonstração do Resultado do Exercício/Balanço Patrimonial 155. Demonstração do Valor Adicionado 156. Demonstração do Fluxo de Caixa 157. Auditoria 158. Auditoria 159. Auditoria 160. Auditoria 161. Auditoria 162. Auditoria 163. Auditoria 164. Auditoria 165. Auditoria 166. Auditoria Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 2
  • 3. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Questões Comentadas e Resolvidas 147. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos três últimos tri- mestres apurou o seguinte: trimestre 1 2 3 Produção (em unidades) 5.000 5.200 6.000 Custo total de fabricação (em $) 40.000,00 42.000,00 45.000,00 Sabe-se que: • a empresa apura o custo total de fabricação pelo custeio por absorção; • a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS; • não houve variação de preços no período. Utilize o método maior-menor para classificar os custos entre fixos e variáveis e determine o custo total de fabricação do quarto trimestre para uma produção total de 6.500 unidades. (a) Maior que $48.000,00. (b) Entre $47.000,01 e $48.000,00. (c) Entre $46.000,01 e $47.000,00. (d) Entre $45.000,01 e $46.000,00. (e) Menor ou igual a $45.000,00. Resolução Custeio por absorção: Estoque inicial de materiais diretos (+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*) (-) Estoque final de materiais diretos (=) Materiais Diretos Consumidos (MD) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo da Produção Acabada (+) Estoque inicial de produtos acabados (-) Estoque final de produtos acabados Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (*) Compras de materiais diretos: (+) Valor da Compra (-) Impostos Recuperáveis (+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente na operação) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 3
  • 4. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 (+) Seguros (+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação) (-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais) Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos (*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF): Materiais indiretos Mão-de-obra indireta Energia elétrica Combustíveis Manutenção de máquinas Conta de telefone da fábrica Aluguel da fábrica Aluguel de equipamentos Depreciação Seguros da fábrica Imposto predial PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First- Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou se- ja, vendem-se ou consomem-se antes as primeiras mercadorias compradas. Vamos à resolução da questão: Produção Total = 6.500 unidades Inventário Permanente: PEPS Método Maior-Menor para classificar os custos entre fixos e variáveis => neste caso, utilizaremos, para cálculo, o terceiro trimestre (maior) e o primeiro tri- mestre (menor) Custo Total de Fabricação do Quarto Trimestre = ? Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos variáveis. De acordo com os dados da questão: Trimestre 1: Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Trimestre 3: Produção de 6.000 unidades a um custo total de R$ 45.000,00 Logo, as 1.000 unidades a mais produzidas no trimestre 3 em relação ao tri- mestre 1(6.000 – 5.000) geraram um custo a mais de R$ 5.000,00 (R$ 45.000,00 – R$ 40.000,00). Com isso, tem-se: Custo Variável = R$ 5.000,00 Custo Variável Unitário = R$ 5.000,00/1.000 unidades = R$ 5,00/unidade Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo: Trimestre 1 => Produção de 5.000 unidades a um custo total de R$ 40.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 4
  • 5. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>  40.000 = 5 x 5.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 15.000 Cálculo do curso total de fabricação do trimestre 4 (Produção = 6.500 unid.): Custo Total do Trimestre 4 = Custos Fixos + Custos Variáveis => => Custo Total do Trimestre 4 = 15.000 + 5 x 6.500 = 47.500 GABARITO: B 148. Em consonância à Resolução CFC 921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser apurado logo após o reconhecimento con- tábil do contrato de arrendamento mercantil firmado entre ela e a entidade ar- rendadora, segundo o qual a arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anu- ais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a entregar, nesse ato, o bem ar- rendado (um veículo que será utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais). Sabe-se que: • o contrato foi firmado em 31/12/2008; • a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes; • o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00; • a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano. • o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 15.000,00 Realizável a Longo Prazo 30.000,00 Exigível a Longo Prazo 25.000,00 Ativo Permanente 50.000,00 Patrimônio Líquido 60.000,00 (a) R$ 3.900,00 (b) R$ 8.500,00 (c) R$ 15.000,00 (d) R$ 19.600,00 (e) R$ 23.500,00 Resolução A questão trata especificamente sobre a Resolução CFC no 921/01, que apro- vou a NBT 10.2, que trata dos aspectos contábeis do ARRENDAMENTO MERCANTIL. Vamos verificar os seus principais aspectos para responder à questão: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 5
  • 6. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 - As operações de arrendamento mercantil, também conhecidas como le- asing, são conceituadas como transações celebradas entre o proprietário de um determinado bem (arrendador), que concede o uso deste a um terceiro (arrendatário), por um determinado período contratualmente es- tipulado, findo o qual é facultada ao arrendatário a opção de adquirir ou devolver o bem objeto de arrendamento, ou a de prorrogar o contrato. - Classifica-se como arrendamento financeiro a modalidade em que: a) as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela arrendatária, são suficientes para que o arrendador recupere o custo do bem arrendado durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha retorno sobre os recursos in- vestidos; b) o valor residual - que é a parcela do principal, não incluída nas con- traprestações a serem pagas pela arrendatária, e que serve de base para a opção de compra do bem arrendado - é significativamente in- ferior ao valor de mercado do bem na data da opção; e c) o bem objeto de arrendamento é de tal maneira específico que so- mente aquele arrendatário pode utilizá-lo em sua atividade econô- mica. - Classifica-se como arrendamento operacional a modalidade que não se enquadre, ao menos, em uma das condições estabelecidas acima. ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente, devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento financei- ro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do valor re- sidual que deve ser registrado no passivo circulante ou no exigível a longo prazo. - A depreciação desse bem deve ser consistente com a depreciação aplicável a outros ativos de natureza igual ou semelhante. - A diferença entre o valor total das contraprestações, adicionado do valor residual, e o valor do bem arrendado, deve ser registrada como encargo financeiro a apropriar em conta retificadora das contrapresta- ções e do valor residual. - O encargo financeiro deve ser apropriado ao resultado, em função do prazo de vencimento das contraprestações pelo critério pro rata dia, mediante a utili- zação do método exponencial, observada a competência. - O pagamento antecipado do valor residual deve ser considerado como uma contraprestação, sendo-lhe atribuído tratamento semelhante. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 6
  • 7. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 ARRENDAMENTO FINANCEIRO NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - O valor total, parcelado ou não das contraprestações e do valor resi- dual - decorrentes de contrato de arrendamento financeiro - deve ser registrada como arrendamentos a receber e classificado no ativo circu- lante ou no realizável a longo prazo. - A diferença entre arrendamentos a receber, de que trata o item anterior, e o custo do bem arrendado devem ser registrados como renda a apropriar, em conta retificadora de arrendamentos a receber. - A renda de que trata o item anterior deve ser apropriada como receita no re- sultado, ao longo do período do contrato de arrendamento financeiro, median- te a utilização do método exponencial, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDATÁRIAS - As operações de arrendamento operacional, por serem em modalidade em que o bem arrendado proporciona a utilização dos serviços sem que haja com- prometimento futuro de opção de compra - caracterizando-se, essencialmente, como uma operação de aluguel - não devem integrar as contas do balanço patrimonial. - As obrigações decorrentes do contrato de arrendamento operacional não devem integrar as contas do passivo circulante ou exigível a longo prazo, exceto pela parcela devida no mês. - As despesas devem ser reconhecidas no resultado pelo critério pro rata dia, em função da data de vencimento das contraprestações, mediante a utilização do método linear, observada a competência. ARRENDAMENTO OPERACIONAL NAS ENTIDADES ARRENDADORAS - Os bens objeto de arrendamento operacional devem ser registrados em conta específica do ativo imobilizado. - As despesas com depreciações devem ser apropriadas mensalmente no re- sultado, em contrapartida à conta específica de depreciação acumulada do ati- vo imobilizado. - Os contratos de arrendamento operacional não devem ser objeto de inclusão nas contas patrimoniais, devendo ser controlados em contas de compensação. - A renda das contraprestações de arrendamento operacional deve ser apropri- ada como receita no resultado, ao longo do período do contrato de arrenda- mento operacional, mediante a utilização do método linear, observada a com- petência. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 7
  • 8. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 - As parcelas das contraprestações de arrendamento operacional em atraso, cuja contrapartida foi contabilizada em resultado, devem estar classificadas no ativo circulante. Quadro sintético: Arrendatárias Arrendadoras Arrendamento Bem arrendado – Ativo Não Valor total e valor resi- Financeiro Circulante - Imobilizado dual – Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante – Contrapartida – Valor total Realizável a Longo Prazo das contraprestações e valor residual – Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante Arrendamento As obrigações decorrentes Bem arrendado – Ativo Operacional do contrato não devem inte- Não Circulante - Imobili- grar as contas do balanço zado patrimonial, exceto pela par- cela devida no mês Contratos de Arrenda- mento – controlados em contas de compensação Parcelas das contrapres- tações em atraso – Ativo Circulante Vamos à resolução da questão: Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00 Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ? Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008) Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais) Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última pres- tação anual) Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00 Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano Arrendamento Financeiro Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 8
  • 9. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda te- mos que considerar os juros do período. Ano 1: Saldo Inicial = 30.000 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900 Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900 Primeira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2009 = 33.900 – 8.500 = 25.400 Aumento do Passivo Circulante: Saldo Inicial – Passivo Circulante 15.000 (+) Prestação a Pagar (31/12/2009) 8.500 (-) Juros Passivos a Transcorrer (3.900) Saldo Final do Passivo Circulante 19.600 Continuando a resolução, para fins didáticos: Ano 2: Saldo Inicial = 25.400 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302 Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702 Segunda Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2010 = 28.702 – 8.500 = 20.202 Ano 3: Saldo Inicial = 20.202 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26 Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26 Terceira Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 – 8.500 = 14.328,26 Ano 4: Saldo Inicial = 14.328,26 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67 Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 – 8.500 = 7.690,93 Ano 5: Saldo Inicial = 7.690,93 Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82 Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76 Quarta Prestação = 8.500 Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 – 8.500 = 190,76 Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) = = 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 9
  • 10. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76 Lançamento na Arrendatária: Diversos a Diversos Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000 Encargo Financeiro a Apropriar (PC) 3.900 Encargo Financeiro a Apropriar (PNC) 8.790,76 a Prestações a Pagar (PC) 8.500 a Prestações a Pagar (PNC) 34.190,76 GABARITO: D 149. Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. Sabe-se que: • o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00; • caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizan- do-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a pro- dução anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Chur- rasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gas- tos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50; • a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo; • o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; • o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imedia- tamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido reconhecido con- tabilmente é o seguinte: Ativo Circulante 20.000,00 Passivo Circulante 25.000,00 Ativo Não Circulante 80.000,00 Passivo Não Circulante 35.000,00 Imobilizado bruto (custo 75.000,00 de aquisição) (-) Depreciação acumual- 55.000,00 da do imobilizado Outros ativos não circu- 60.000,00 Patrimônio Líquido 40.000,00 lantes exceto imobilizado Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 10
  • 11. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 (a) Maior que $19.200,00. (b) Entre $18.800,01 e 19.200,00. (c) Entre $18.400,01 e 18.800,00. (d) Entre $18.000,01 e 18.400,00. (e) Menor ou igual a $18.000,00. Resolução Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu- ção no 1.110/07, que aprovou a NBC T 19.10, que trata da redução do valor recuperável de ativos: Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: - estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; - expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; - o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; - o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e - outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futu- ros que a entidade espera obter com o ativo. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutati- vas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas es- timadas de venda. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamen- te atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade gera- dora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 11
  • 12. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um a- tivo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperá- vel. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou e- xaustão acumulada e provisão para perdas. Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil. Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual. Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Vida útil é: (a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhan- tes que a entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabi- lidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa. Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições exis- tem: (a) os itens transacionados no mercado são homogêneos; (b) vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e (c) os preços estão disponíveis para o público. - Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 12
  • 13. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Vamos à resolução da questão: I – Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) Valor Contábil – Espeto 20.000 II – Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto: Valor de Mercado – Espeto 23.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (5.000) Valor Líquido de Venda 18.000 III – Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto: I – Ano 1: Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00 48.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50 (38.000) Resultado do Ano 1 10.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33 II – Ano 2: Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00 36.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50 (28.500) Resultado do Ano 2 7.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%) 2 = 7.500/1,22 = 5.208,33 III – Ano 3: Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00 24.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50 (19.000) Resultado do Ano 3 5.000 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%) 3 = 5.000/1,23 = 2.893,52 IV – Ano 4: Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00 12.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50 (9.500) Resultado do Ano 4 2.500 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%) 4 = 2.500/1,24 = 1.205,63 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 13
  • 14. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 V – Ano 5: Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00 6.000 (-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50 (4.750) Resultado do Ano 5 1.250 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%) 5 = 1.250/1,25 = 502,35 Venda do Bem ao final do Ano 5: Valor de Mercado – Espeto 2.000 (-) Gastos Incorridos na Transação de Venda (400) Valor Líquido de Venda 1.600 Custo de Capital = 20% ao ano Valor Presente da Venda – Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00 Valor em Uso = = 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 = = 18.786,17 IV – Cálculo do Valor Recuperável: Valor Líquido de Venda = 18.000 Valor em Uso = 18.786,17 Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável será igual ao valor em uso. Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17 V – Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X: Valor Recuperável 18.786,17 (-) Valor Contábil – Espeto (20.000,00) Perda por Desvalorização (1.213,83) Valor do Ativo Não Circulante: Valor de Registro – Espeto 75.000 (-) Depreciação Acumulada (55.000) (-) Perda por Desvalorização (1.231,83) (+) Outros Ativos Não Circulantes 60.000 Valor do ANC 78.786,17 GABARITO: Anulada (o gabarito preliminar foi “C”, pois, na verdade, o examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recupe- rabilidade, que é igual a R$ 18.786,17 – Valor Contábil – Perda Por Desvalorização - e não o valor total do ativo não circulante. Para esse valor, não há resposta) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 14
  • 15. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 150. Determinada empresa comercial apurou o seguinte balanço patrimonial no final do exercício recém-encerrado: Disponibilidades 30.000 Fornecedores --- Clientes --- Capital social 40.000 Estoque 20.000 Reserva de lucros 10.000 Sabe-se que o estoque era composto por 10.000 unidades da mercadoria X. Durante o corrente exercício, essa empresa realizou as seguintes transações – na seqüência apresentada: • comprou 15.000 unidades da mercadoria X por $3,00 a unidade, pagando metade à vista e ficando o restante para pagar em 30 dias; • vendeu 20.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias; • comprou 9.000 unidades da mercadoria X por $4,00 a unidade, pagando tu- do à vista; • vendeu 10.000 unidades da mercadoria X por $5,00, recebendo metade à vista e ficando o restante para receber em 30 dias. Ignore qualquer tributo e determine a diferença da Variação do Capital Circu- lante Líquido dessa empresa entre dois cenários: I. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo custo médio ponderado móvel; II. controlando os estoques permanentemente e apurando o custo das merca- dorias vendidas pelo método primeiro que entre primeiro que sai. (a) Maior que $1.500,00. (b) Entre $1.000,01 e 1.500,00. (c) Entre $500,01 e $1.000,00. (d) Entre $0,01 e $500,00. (e) Igual a zero. Resolução Sistema de Inventário Permanente: controle permanente do estoque de mercadorias, efetuando os lançamentos a cada compra, venda ou devolução. Neste sistema, o estoque de mercadoria está sempre atuali- zado, podendo se apurar o resultado bruto a qualquer momento, utilizando a conta “Mercadorias”. Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel. a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor significativo, distin- Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 15
  • 16. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 guíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de automó- veis usados; b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir das primeiras com- pras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou conso- mem-se antes as primeiras mercadorias compradas; c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last- In-First-Out): ao contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saí- da das mercadorias mais recentes, ou seja, das últimas mercadori- as que foram adquiridas; e d. Custo Médio Ponderado Móvel (Preço Médio ou Custo Mé- dio): através deste método, o custo médio de cada unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada). Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos méto- dos do preço específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a utilização do UEPS. Capital Circulante Líquido = AC – PC Variação do Capital Circulante Líquido = CCL final – CCL inicial Vamos à resolução da questão: didaticamente, vou efetuar todos os lançamen- tos I – Custo Médio Ponderado Móvel Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 25.000 2,6 65.000 (*1) Venda 20.000 2,6 52.000 5.000 2,6 13.000 Compra 9.000 4 36.000 14.000 3,5 49.000 (*2) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 16
  • 17. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Venda 10.000 3,5 35.000 4.000 3,5 14.000 Soma 87.000 4.000 3,5 14.000 (*1) PM = (10.000 x 2 + 15.000 x 3)/25.000 = 2,6 (*2) PM = (5.000 x 2,6 + 9.000 x 4)/14.000 = 3,5 CMV (CMPM) = 87.000 EF (CMPM) = 14.000 Lançamentos: I.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.2 – Primeiras Vendas: Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 52.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 52.000 = 13.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 17
  • 18. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 I.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 120.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 13.000 + 36.000 = 49.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 I.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Saldos: Ativo Circulante = 135.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 49.000 – 35.000 = 14.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 135.500 – 22.500 = 113.000 Δ CCL (CMPM) = CCL final – CCL inicial = 113.000 – 50.000 = 63.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (52.000 + 35.000) Lucro Bruto 63.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 18
  • 19. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). II - Método PEPS Ativo Circulante – Saldo Inicial = 50.000 Disponibilidades = 30.000 Estoque = 20.000 Passivo Circulante – Saldo Inicial = 0 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 Data Entrada Saída Saldo Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor Unit. Total Unit. Total Unit. Total EI 10.000 2 20.000 Compra 15.000 3 45.000 10.000 2 20.000 15.000 3 45.000 Venda 10.000 2 20.000 5.000 3 15.000 10.000 3 30.000 Compra 9.000 4 36.000 5.000 3 15.000 9.000 4 36.000 Venda 5.000 3 15.000 4.000 4 16.000 5.000 4 20.000 Soma 85.000 4.000 4 16.000 CMV (PEPS) = 85.000 EF (PEPS) = 16.000 Lançamentos: II.1 – Primeiras compras: Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Caixa (Ativo Circulante) 22.500 a Fornecedores (Passivo Circulante) 22.500 45.000 Saldos: Ativo Circulante = 72.500 Disponibilidades = 30.000 – 22.500 = 7.500 Estoque = 20.000 + 45.000 = 65.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 19
  • 20. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 II.2 – Primeiras Vendas: Receita Bruta de Vendas = 20.000 x 5 = 100.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 50.000 a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 50.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 7.500 + 50.000 = 57.500 Clientes = 50.000 Estoque = 65.000 – 50.000 = 15.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.3 – Segundas compras: Estoques (Ativo Circulante) a Caixa (Ativo Circulante) 36.000 Saldos: Ativo Circulante = 122.500 Disponibilidades = 57.500 – 36.000 = 21.500 Clientes = 50.000 Estoque = 15.000 + 36.000 = 51.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 II.4 – Segundas Vendas: Receita Bruta de Vendas = 10.000 x 5 = 50.000 (metade à vista e metade a prazo) Diversos a Receita Bruta de Vendas a Caixa (Ativo Circulante) 25.000 a Clientes (Ativo Circulante) 25.000 CMV a Mercadorias (Ativo Circulante) 35.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 20
  • 21. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Saldos: Ativo Circulante = 137.500 Disponibilidades = 21.500 + 25.000 = 46.500 Clientes = 50.000 + 25.000 = 75.000 Estoque = 51.000 – 35.000 = 16.000 Passivo Circulante = 22.500 Fornecedores = 22.500 CCL inicial = AC inicial – PC inicial = 50.000 CCL final = AC final – PC final = 137.500 – 22.500 = 115.000 Δ CCL (PEPS) = CCL final – CCL inicial = 115.000 – 50.000 = 65.000 (*) (*) Repare que a variação do CCL é exatamente o lucro bruto do perío- do: Receita Bruta de Vendas 100.000 + 50.000 (-) CMV (50.000 + 35.000) Lucro Bruto 65.000 Ou seja, bastava calcular o lucro bruto pelos dois métodos (PEPS e Custo Médio). III – Diferença da Variação do Capital Circulante Líquido: Δ CCL (PEPS) - Δ CCL (CMPM) = 65.000 – 63.000 = 2.000 GABARITO: A 151. A Subs Ltda. produz e vende dois tipos de produtos. Para a avaliação do resultado por produtos utiliza o custeio baseado em atividades. No último perí- odo, a empresa apresentou os seguintes dados: Custos Indiretos Padrão Luxo Total Matéria-Prima Direta $ 102.000 $ 120.000 $ 222.000 Mão-de-Obra Direta $ 80.000 $ 78.000 $ 158.000 N° de lotes de produ- $ 190.000 50 5 55 ção Testes de qualidade $ 188.000 15 22 37 efetuados Pedidos de embarque $ 50.000 80 70 150 processados N° de set-ups $ 40.000 17 13 30 N° de kits de peças $ 20.000 130 30 160 requisitadas Total de Custos Indi- $ 488.000 retos Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 21
  • 22. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Quantidade produzida 250.000 88.000 (em unidades) Quantidade vendida 225.000 79.200 (em unidades) Preço de venda unitá- $ 3,00 $ 5,60 rio Impostos sobre ven- 20% 20% das (sobre a receita) O lucro bruto total de cada produto é: (a) Padrão = $139.294,00; Luxo = ($25.678,00). (b) Padrão = $100.120,00; Luxo = $30.359,00. (c) Padrão = $82.450,00; Luxo = $38.458,00. (d) Padrão = $89.234,00; Luxo = $35.789,00. (e) Padrão = $93.126,00; Luxo = $20.490,00. Resolução No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é de- linear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos funda- mentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das ativida- des relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indi- retos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste ca- so, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indi- retos. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contá- beis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos cus- tos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consu- mo, etc. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 22
  • 23. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a aloca- ção direta ou o rastreamento. Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma ativida- de. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que de- termina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área, etc. Vamos à resolução da questão: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 23
  • 24. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Custos Padrão Luxo Total Por unid. Padrão Luxo Indire- (total) tos Matéria-Prima 102.000 120.000 222.000 Direta Mão-de-Obra 80.000 78.000 158.000 Direta Total 1 182.000 198.000 380.000 380.000 182.000 198.000 N° de lotes de 190.000 50 5 55 =190.000/55 = 50x3.454,54 = 5x3.454,54 produção = 3.454,55 = 172.727,30 = 17.272,73 Testes de 188.000 15 22 37 =188.000/37 = 15x5.081,08 = 22x5.081,08 qualidade efe- = 5.081,08 = 76.216,22 =111.783,80 tuados Pedidos de 50.000 80 70 150 = 50.000/150 = 80x333,33 = 70x333,33 embarque = 333,33 = 26.666,67 = 23.333,33 processados N° de set-ups 40.000 17 13 30 =40.000/30 = 17x1.333,33 = 13x1.333,33 = 1.333,33 = 22.666,67 = 17.333,33 N° de kits de 20.000 130 30 160 = 20.000/160 = 130x125 = 30x125 peças requisi- = 125 = 16.250 = 3.750 tadas Total de Cus- 488.000 488.000 314.526,83 173.473,19 tos Indiretos Total 2 868.000 496.526,83 371.473,19 Quantidade 250.000 88.000 =496.526,83 = 317.473,19 produzida (em /250.000 /88.000 unidades) = 1,99 = 4,22 Quantidade 225.000 79.200 vendida (em unidades) Preço de ven- $ 3,00 $ 5,60 da unitário Impostos so- 20% 20% bre vendas (sobre a recei- ta) I – Lucro Bruto – Padrão Receita Bruta de Vendas = 3 x 225.000 675.000 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 675.000 (135.000) Receita Líquida de Vendas 540.000 (-) CPV = 225.000 x 1,99 (446.874,15) Lucro Bruto – Padrão 93.125,85 II – Lucro Bruto – Luxo Receita Bruta de Vendas = 5,60 x 79.200 443.520 (-) Impostos sobre Vendas = 20% x 443.520 (88.704) Receita Líquida de Vendas 354.816 (-) CPV = 79.200 x 4,22 (334.325,87) Lucro Bruto – Luxo 20.490,13 GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 24
  • 25. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 152. Determinada empresa industrial fabrica e vende três produtos: 1, 2 e 3. Observe os dados desses produtos: Produto 1 2 3 Preço de Venda 17 9 16 Matéria-prima i (em kg/unid.) 2 2 4 Matéria-prima ii (em kg/unid.) 3 2 0 Horas máquina X (em h/unid.) 3 0 2 Horas máquina XX (em h/unid.) 0 1 3 Demanda (em unid./mês) 20 25 30 Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir: Recursos Custo unitário Disponibilidade Matéria-prima i $ 0,50/kg 200 kg Matéria-prima ii $ 1,00/kg 80 kg Máquina X $ 2,00/h 130 h Máquina XX $ 1,50/h 200 h Sabe-se, ainda, que: • a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades de recursos produtivos no próximo mês; portanto, precisa gerenciar essas restrições; • a empresa não tem como aumentar as demandas dos produtos no próximo mês; • a empresa incorre em despesas variáveis equivalentes a 20% da receita de cada produto; • a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acaba- dos. Determine quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês. (a) 1 = 10; 2 = 25; 3 = 30 (b) 1 = 20; 2 = 10; 3 = 30 (c) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 30 (d) 1 = 20; 2 = 25; 3 = 27,5 (e) 1 = 26,6; 2 = 0; 3 = 0 Resolução I – Fator limitativo: Para produzir toda a demanda dos produtos “1”, “2” e “3” precisaríamos de: Demandas: Produto “1” = 20 unidades/mês Produto “2” = 25 unidades/mês Produto “3” = 30 unidades/mês Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 25
  • 26. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Recursos necessários para atender toda a demanda: Matéria Prima i = 20 unid. x 2 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid + 30 unid. x 4 kg/unid. =>  Matéria Prima i = 40 + 50 + 120 = 210 kg (Disponibilidade = 200 kg) Matéria Prima ii = 20 unid. x 3 kg/unid. + 25 unid. x 2 kg/unid =>  Matéria Prima ii = 60 + 50 = 110 kg (Disponibilidade = 80 kg) Máquina X = 20 unid. x 3 h/unid. + 30 unid. x 2 h/unid =>  Máquina X = 60 + 60 = 130 h (Disponibilidade = 130 h) Máquina XX = 25 unid. x 1 h/unid. + 30 unid. x 3 h/unid =>  Máquina X = 25 + 90 = 115 h (Disponibilidade = 200 h) Logo, percebe-se que o fator limitativo é a matéria prima ii, pois há uma dife- rença de 30 kg entre a quantidade demandada e a disponibilidade. Portanto, devemos dividir as margens de contribuição unitária dos produtos pelo valor consumido da matéria prima ii (fator limitativo). I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “1” (MCU1): Custos Variáveis Unitários do Produto “1”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 3 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 3,00 Horas-Máquina X = 3 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 6,00 Horas-Máquina XX = 0 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 0,00 Custos Variáveis Unitários de “1” R$ 10,00 Lucro Produzido com a venda de “1” (por unidade): Preço de Venda Unitário 17,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,00) (-) Despesas Variáveis (20% x 17,00) (3,40) Lucro Produzido na venda de “1” 3,60 Margem de Contribuição de “1”/Fator Limitativo = 3,60/3 = R$ 1,20/kg II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “2” (MCU2): Custos Variáveis Unitários do Produto “2”: Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 1,00 Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 2,00 Horas-Máquina X = 0 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 0,00 Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 1,50 Custos Variáveis Unitários de “2” R$ 4,50 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 26
  • 27. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Preço de Venda Unitário 9,00 (-) Custos Variáveis Unitários (4,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 9,00) (1,80) Lucro Produzido na venda de “2” 2,70 Margem de Contribuição de “2”/Fator Limitativo = 2,70/2 = R$ 1,35/kg III – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “3” (MCU3): Custos Variáveis Unitários do Produto “3”: Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x R$ 0,50/kg R$ 2,00 Matéria-Prima ii = 0 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 0,00 Horas-Máquina X = 2 h/unid. x R$ 2,00/h R$ 4,00 Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x R$ 1,50/h R$ 4,50 Custos Variáveis Unitários de “3” R$ 10,50 Preço de Venda Unitário 16,00 (-) Custos Variáveis Unitários (10,50) (-) Despesas Variáveis (20% x 16,00) (3,20) Lucro Produzido na venda de “3” 2,30 Margem de Contribuição de “3” = R$ 2,30 (não utiliza a matéria-prima ii) IV – Ordem de produção 1 – Produto 3 (independe da matéria-prima ii) 2 – Produto 2 => MC de “2”/Fator Limit. = R$ 1,35/kg (maior que a de “1”) 3 – Produto 1 => MC de “1”/Fator Limitativo = R$ 1,20/kg V – Quantidade de “3” Produzida: Demanda de “3” no mês = 30 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “3” Matéria-Prima i = 4 kg/unid. x 30 unidades = 120 kg Matéria-Prima ii = 0 kg Horas-Máquina X = 2 h/unid. x 30 unidades= 60 h Horas-Máquina XX = 3 h/unid. x 30 unidades = 90 h Quantidade produzida de “3” = 30 unidades Saldo dos recursos disponíveis após produto “3”: Matéria-Prima i = 200 kg – 120 kg = 80 kg Matéria-Prima ii = 80 kg Horas-Máquina X = 130 h – 60 h = 70 h Horas-Máquina XX = 200 h – 90 h = 110 h Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 27
  • 28. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 VI – Quantidade de “2” Produzida: Demanda de “2” no mês = 25 unidades Consumo máximo de recursos para produção de “2” Matéria-Prima i = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Matéria-Prima ii = 2 kg/unid. x 25 unidades = 50 kg Horas-Máquina X = 0 h Horas-Máquina XX = 1 h/unid. x 25 unidades = 25 h Saldo dos recursos disponíveis após produto “2”: Matéria-Prima i = 80 kg – 50 kg = 30 kg Matéria-Prima ii = 80 kg – 50 kg = 30 kg Horas-Máquina X = 70 h Horas-Máquina XX = 110 h – 25 h = 85 h Quantidade produzida de “2” = 25 unidades VII – Quantidade de “1” Produzida: Demanda de “1” no mês = 20 unidades Consumo de recursos: Matéria-Prima i = 30 kg/2 kg/unid. = 15 unidades Matéria-Prima ii = 30 kg/3 kg/unid. = 10 unidades Horas-Máquina X = 70 h/3 h/unid. = 23,33 unidades Horas-Máquina XX = 0 h Logo, há recursos suficientes para produzir as 10 unidades do produto “1” (fator limitativo é a matéria-prima ii). GABARITO: A 153. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: X e Y. No último mês analisado, a empresa produziu 400 unidades de X e 350 unidades da Y. Sabe-se que os gastos com matéria-prima e com mão-de-obra são: Gastos diretos X Y Matéria-prima (kg/unid) 4 6 Matéria-prima ($/kg) 5,00 5,00 Mão-de-obra (Hh/unid) 3 4 Mão-de-obra ($/Hh) 4,00 4,00 Determine o custo unitário do produto X e do produto Y, respectivamente, in- corrido nesse período, com base nas informações apuradas para fins do custeio baseado em atividade, conforme segue: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 28
  • 29. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Atividades Custo Capacidade ins- X Y (em R$/mês) talada (em ho- (em ho- (em horas/mês) ras/unidade) ras/unidade) I 3.700,00 1850 2 3 II 2.900,00 1450 1 3 III 3.000,00 1500 2 2 Desconsidere qualquer tributo e qualquer informação não apresentada neste enunciado. (a) $10/unidade e $16/unidade (b) $36/unidade e $41/unidade (c) $42/unidade e $62/unidade (d) $32/unidade e $46/unidade (e) $46/unidade e $57/unidade Resolução Produção: X => 400 unidades e Y => 350 unidades Ativ. Custo Cap. Inst. X Y ($/mês) (h/mês) I 3.700,00 1850 = 2 h/unid x 400 = 3 h/unid. x 350 = 800 h = 1.050 h = 800 h/1.850 h = 1.050 h/1.850 h x 3.700 = x 3.700 = $ 1.600 = $ 2.100 II 2.900,00 1450 = 1 h/unid x 400 = 3 h/unid. x 350 = 400 h = 1.050 h = 400 h/1.450 h = 1.050 h/1.450 h x 2.900 = x 2.900 = = $ 800 = $ 2.100 III 3.000,00 1500 = 2 h/unid x 400 = 2 h/unid. x 350 = 800 h = 700 h = 800 h/1.500 h = 700 h/1.500 h x 3.000 = x 3.000 = = $ 1.600 = $ 1.400 Total $ 4.000 $ 5.600 Total por Unidade = $ 4.000/ 400 = $ 5.600/350 = $ 10/unid. = $ 16/unid. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 29
  • 30. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 I – Produto “X”: Matéria-Prima = 4 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 20/unidade Mão-de-Obra = 3 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 12/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 10/unidade Custo Unitário de “X” = 20 + 12 + 10 = $ 42/unidade II – Produto “Y”: Matéria-Prima = 6 kg/unid. x $ 5,00/kg = $ 30/unidade Mão-de-Obra = 4 Hh/unid. x $ 4,00/Hh = $ 16/unidade Custo Unitário por Atividade = $ 16/unidade Custo Unitário de “X” = 30 + 16 + 16 = $ 62/unidade GABARITO: C 154. A Cia. Bichinho de Goiaba apresentou, em 31/12/2007, os saldos das contas abaixo relacionadas, extraídos do balancete levantado antes da apura- ção do resultado do período: Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Capital Social R$ 11.550,00 Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesas com Salários R$ 4.860,00 Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Títulos a Receber R$ 5.700,00 Após elaborar o encerramento do período e a apuração de todas as demons- trações contábeis em 31/12/2007, a Cia. Bichinho de Goiaba encontrará um: (a) Passivo Circulante no valor de R$ 14.400,00. (b) Lucro Líquido no valor de R$ 3.690,00. (c) Lucro Bruto no valor de R$ 11.400,00. (d) Patrimônio Líquido no valor de R$ 16.650,00. (e) Ativo Circulante no valor de R$ 21.900,00. Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 30
  • 31. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Resolução Bancos Conta Movimento R$ 3.450,00 Ativo Circulante Capital Social R$ 11.550,00 Patrimônio Líquido Custo com Mercadorias Vendidas R$ 1.950,00 Despesa Despesas com Aluguéis R$ 4.800,00 Despesa Despesas com Salários R$ 4.860,00 Despesa Duplicatas a Pagar R$ 9.000,00 Passivo Circulante Duplicatas a Receber R$ 7.500,00 Ativo Circulante Imóveis em Uso R$ 7.050,00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Impostos a Pagar R$ 7.350,00 Passivo Circulante Lucros Acumulados R$ 3.360,00 Patrimônio Líquido Máquinas e Equipamentos R$ 6.000.00 Ativo Não Circulante - Imobilizado Mercadorias para Revenda R$ 3.300,00 Ativo Circulante Receitas de Aplicações Financeiras R$ 7.350,00 Receita Receitas de Vendas R$ 6.000,00 Receita Títulos a Receber R$ 5.700,00 Ativo Circulante I – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Receita de Vendas 6.000 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (1.950) Lucro Bruto 4.050 (-) Despesas com Aluguéis (4.800) (-) Despesas com Salários (4.860) (+) Receitas de Aplicações Financeiras 7.350 Lucro Líquido do Exercício 1.740 Transferência para o Patrimônio Líquido: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 1.740 Saldo de Lucros Acumulados = 3.360 + 1.740 = 5.100 II – Balanço Patrimonial: Ativo Ativo Circulante Bancos Conta Movimento 3.450 Duplicatas a Receber 7.500 Mercadorias para Revenda 3.300 Títulos a Receber 5.700 Total do Ativo Circulante 19.950 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 31
  • 32. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Ativo Não Circulante Imobilizado Imóveis em Uso 7.050 Máquinas e Equipamentos 6.000 Total do Ativo Não Circul. 13.050 Total do Ativo 33.000 Passivo Passivo Circulante Duplicatas a Pagar 9.000 Impostos a Pagar 7.350 Total do Passivo Circul. 16.350 Patrimônio Líquido Capital Social 11.550 Lucros Acumulados 5.100 Total do PL 16.650 Total do Passivo 33.000 GABARITO: D Com base nos dados, responda às questões 155 e 156: A Cia. NND vende o produto T. A empresa apresenta o seguinte Balanço em 01.10.X8: Ativo Passivo + Patrimônio Líquido Disponibilidades 100.000 Fornecedores 20.000 Estoques 100.000 Contas a Pagar 30.000 Terrenos 100.000 Empréstimos 70.000 Móveis e Utensílios 90.000 Capital Social 220.000 (-) Depreciação Acumulada -25.000 Lucros Acumulados 25.000 Total 365.000 Total 365.000 Informações adicionais: I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas por R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) – con- trole periódico (no final de cada mês); II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8: Data Evento 01 Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. 02 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 32
  • 33. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 novembro/X8. 05 Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 10 Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. 15 Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. 18 Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados i- mediatamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integralizado dentro de 6 meses. 22 Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. 25 Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. 26 Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. 30 Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. 31 Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerci- ais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. 31 Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensí- lios. 31 Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recu- perável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. 31 Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada. 31 Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. 31 Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. 155. Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%. Resolução O primeiro ponto importante a ressaltar na questão diz respeito ao CMPF (custo médio ponderado fixo) ou Média Ponderada Fixa (MPF): Média Ponderada Fixa: é utilizada no inventário periódico e calculada com base nas mercadorias existentes em estoque no período considera- do para o cálculo da média, ou seja, são computadas na média ponderada Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 33
  • 34. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 fixa inclusive as mercadorias que já tenham sido vendidas no momento do cál- culo da média. Exemplo: Calcule o CMV da venda de 20/04/2006 com base na média ponde- rada fixa do mês de março (considere que o estoque inicial era zero). Data Operação Quantidade e Preço Preço Total 01/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 10,00 100 20/04/2006 Venda 5 unidades x R$ 30,00 150 30/04/2006 Compra 10 unidades x R$ 12,00 120 Média Ponderada Fixa = (100 + 120)/20 = 220/20 = 11 (considera-se a com- pra de 30/04). CMV = 5 unidades vendidas x R$ 11,00 = R$ 55,00 Um outro ponto importante é a DVA (Demonstração do Valor Adiciona- do): DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO, EM MILHARES DE REAIS (MODELO) 20XX+ % 20XX % 1 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e servi- xxx xxx ços 1.2. Provisão para devedores duvidosos (consi- xxx xxx tuição/reversão) 1.3. Resultados não-operacionais xxx xxx 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (xxx) (xxx) 2.2. Outros custos de produtos e serviços ven- (xxx) (xxx) didos 2.3. Energia, serviços de terceiros e outras (xxx) (xxx) despesas operacionais 2.4. Perda na realização de ativos (xxx) (xxx) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (xxx) (xxx) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO xxx xxx PRODUZIDO PELA ENTIDADE 5 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 5.1. Resultado de equivalência patrimonial e xxx xxx dividendos de investimento avaliado ao custo Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 34
  • 35. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 5.2. Receitas financeiras xxx xxx 5.3. Aluguéis e royalties xxx xxx 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A xxx 100 xxx 100 DISTRIBUIR % % 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos xxx Y% xxx Y% Comissões sobre vendas xxx Y% xxx Y% Honorários da diretoria xxx Y% xxx Y% Participação dos empregados nos lucros xxx Y% xxx Y% Planos de aposentadoria e pensão xxx Y% xxx Y% 7.2. Tributos Federais xxx Y% xxx Y% Estaduais xxx Y% xxx Y% Municipais xxx Y% xxx Y% Menos: incentivos fiscais (xxx) Y% (xxx) Y% 7.3. Financiadores Juros xxx Y% xxx Y% Aluguéis xxx Y% xxx Y% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos xxx Y% xxx Y% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício xxx Y% xxx Y% Vamos à resolução da questão: I – Primeiramente, vamos determinar o CMPF (custo médio ponderado fixo): Estoque Inicial = 10.000 unidades a R$ 10,00 cada 02 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. 05 - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. 22 - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. CMPF = (10.000 x 10 + 10.000 x 12 + 10.000 x 14 + 6.000 x 15)/36.000 =>  CMPF = (100.000 + 120.000 + 140.000 + 90.000)/36.000 =>  CMPF = 450.000/36.000 = R$ 12,5 por unidade Agora, vamos efetuar todos os lançamentos, para fins didáticos: I - Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 2.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 50.000,00 CMV = 2.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Clientes (Ativo Circulante) Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 35
  • 36. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 a Receita Bruta de Vendas (Receita) 50.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 25.000 Clientes Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 50.000 (I) Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 75.000 II - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para pagar em no- vembro/X8. Estoques (Ativo Circulante) a Fornecedores (Passivo Circulante) 120.000 Estoques Fornecedores 100.000 25.000 (I) 20.000 120.000 (II) 120.000 (II) 195.000 160.000 III - Compra de 10.000 unidades de T por R$ 14,00 cada, sendo metade à vis- ta e metade a prazo para pagamento em 30 dias. Estoques (Ativo Circulante) a Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) 70.000 a Fornecedores (Passivo Circulante) 70.000 140.000 Estoques Fornecedores 100.000 25.000 (I) 20.000 120.000 (II) 120.000 (II) 140.000 (III) 70.000 (III) 335.000 230.000 Disponibilidades 100.000 70.000 (III) 30.000 IV - Venda de 16.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, sendo metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias. Receita de Vendas = 16.000 unidades x R$ 25,00 = R$ 400.000,00 CMV = 16.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 25.000,00 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 36
  • 37. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Clientes (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 400.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 200.000 Clientes Receita Bruta de Vendas 50.000 (I) 50.000 (I) 400.000 (IV) 400.000 (IV) 450.000 450.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 200.000 (IV) 140.000 (III) 225.000 135.000 V - Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 10.000 unidades x R$ 23,00 = R$ 230.000,00 CMV = 10.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 125.000,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 250.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 125.000 Disponibilidades Receita Bruta de Vendas 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 230.000 (V) 400.000 (IV) 260.000 230.000 (V) 680.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 25.000 (I) 140.000 (III) 125.000 (V) 200.000 (IV) 125.000 (V) 10.000 350.000 VI - Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo integralizados imedia- tamente em dinheiro somente R$ 40.000,00; o restante deverá ser integrali- zado dentro de 6 meses. Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) a Capital Social (Patrimônio Líquido) 100.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 37
  • 38. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Capital Social Capital a Integralizar 220.000 100.000 (VI) 100.000 (VI) 320.000 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Capital a Integralizar (Patrimônio Líquido – Retificadora) 40.000 Disponibilidades Capital a Integralizar 100.000 70.000 (III) 100.000 (VI) 40.000 (VI) 230.000 (V) 60.000 40.000 (VI) 300.000 VII - Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista. Estoques (Ativo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 90.000 Disponibilidades Estoques 100.000 70.000 (III) 100.000 25.000 (I) 230.000 (V) 90.000 (VII) 120.000 (II) 200.000 (IV) 40.000 (VI) 140.000 (III) 125.000 (V) 210.000 90.000 (VII) 100.000 VIII - Venda de 3.000 unidades de T por R$ 24,00 cada, à vista. Receita de Vendas = 3.000 unidades x R$ 24,00 = R$ 72.000,00 CMV = 3.000 unidades x R$ 12,50 = R$ 37.500,00 Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Bruta de Vendas (Receita) 72.000 CMV (Despesa) a Estoques (Ativo Circulante) 37.500 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 38
  • 39. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Disponibilidades Receita Bruta de Vendas 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 230.000 (V) 90.000 (VII) 400.000 (IV) 40.000 (VI) 230.000 (V) 72.000(VIII) 72.000 (VIII) 282.000 752.000 Estoques CMV 100.000 25.000 (I) 25.000 (I) 120.000 (II) 200.000 (IV) 200.000 (IV) 140.000 (III) 125.000 (V) 125.000 (V) 90.000 (VII) 36.000 (VIII) 37.500(VIII) 64.000 387.500 IX - Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade do saldo das contas a pagar. Diversos a Disponibilidades (Ativo Circulante) Contas a Pagar (Passivo Circulante) 30.000 Fornecedores (Passivo Circulante) 15.000 45.000 Disponibilidades Fornecedores 100.000 70.000 (III) 15.000 (IX) 20.000 230.000 (V) 90.000 (VII) 120.000 (II) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 70.000 (III) 72.000(VIII) 215.000 237.000 Contas a Pagar 30.000 (IX) 30.000 0 X - Recebimento de R$ 50.000,00 de clientes. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Clientes (Ativo Circulante) 50.000 Disponibilidades Clientes 100.000 70.000 (III) 50.000 (I) 50.000 (X) 230.000 (V) 90.000 (VII) 400.000 (IV) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 400.000 72.000(VIII) 50.000 (X) 287.000 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 39
  • 40. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 XI - Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e comerciais no montante total de R$ 140.000,00, sendo R$ 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio. Despesas Administrativas e Comerciais (Despesa) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 140.000 Disponibilidades Despesas Adm. e Com. 100.000 70.000 (III) 140.000 (XI) 230.000 (V) 90.000 (VII) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 147.000 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 XII - Apropriação mensal de despesa de depreciação dos móveis e utensílios. Taxa de Depreciação = 10% ao ano Despesas com Depreciação = 10% x (1 /12 meses) x 90.000 = 750 Despesas com Depreciação (Despesa) a Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado – Retif.) 750 Depreciação Acumulada Despesas com Depreciação 25.000 750 (XII) 750 (XII) 25.750 XIII - Taxa de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o valor recupe- rável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ R$ 64.000,00. Valor Contábil de Móveis e Utensílios = 90.000 – 25.750 = 64.250 Taxa de Recuperabilidade = 64.000 Perda por Desvalorização = 64.000 – 64.250 = (250) Lançamento: Perda por Desvalorização – Teste de Recuperabilidade (Despesa) a Provisão para Ajuste de Valor (Ativo Imobilizado – Retif.) 250 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 40
  • 41. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Provisão para Ajuste Perda por Desvalorização 250 (XIII) 250 (XIII) XIV - Taxa de recuperabilidade do estoque de mercadorias T, sendo o valor recuperável – conforme Resolução CFC 1.110/07 – no montante de R$ 23,00 cada => nada a fazer, pois o estoque está avaliado em R$ 12,50 a unidade (valor menor que o montante calculado). XV - Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista. Disponibilidades (Ativo Circulante) a Receita Não Operacional (Receita) 92.000 Custo do Terreno (Despesa Não Operacional) a Terreno (Ativo Investimentos) 100.000 Disponibilidades Resultado Não Operacional 100.000 70.000 (III) 100.000 (XV) 92.000 (XV) 230.000 (V) 90.000 (VII) 8.000 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) Terrenos 50.000 (X) 100.000 100.000 (XV) 92.000 (XV) 0 239.000 XVI - Distribuição de dividendos no montante total de R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente e o restante provisionados para pagamento dentro de 60 dias. Primeiramente, vamos apurar o Lucro Líquido do Exercício (LLEx): Receita Bruta de Vendas 752.000 (-) CMV (387.500) Lucro Bruto 364.500 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 223.500 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 215.500 Receita Bruta de Vendas CMV 50.000 (I) 25.000 (I) 400.000 (IV) 200.000 (IV) 230.000 (V) 125.000 (V) 72.000 (VIII) 37.500(VIII) 752.000Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas Prof. José (1) 752.000 387.500 387.500 (2) 41
  • 42. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Despesas Adm. e Com. Despesas com Depreciação 140.000 (XI) 140.000 (3) 750 (XII) 750 (4) 0 0 Perda por Desvalorização Resultado Não Operacional 250 (XIII) 250 (5) 100.000 (XV) 92.000 (XV) 8.000 8.000 (6) ARE 387.500 (2) 752.000 (1) 140.000 (3) 750 (4) 250 (5) 8.000 (6) 215.500 Transferência do LLEx para o PL: Lucro Líquido do Exercício a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) 215.500 ARE Lucros Acumulados 387.500 (2) 752.000 (1) 25.000 140.000 (3) 215.500 (7) 750 (4) 240.500 250 (5) 8.000 (6) 215.500 (7) 215.500 Distribuição e pagamento de dividendos: Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido) a Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) 41.700 Dividendos a Pagar (Passivo Circulante) a Disponibilidades (Ativo Circulante) 30.000 Disponibilidades Lucros Acumulados 100.000 70.000 (III) 41.700 (XVI) 25.000 230.000 (V) 90.000 (VII) 215.500 (7) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 198.800 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 30.000 (XVI) Dividendos a Pagar 92.000 (XV) 30.000 (XVI) 41.700 (XVI) 209.000 11.700 Agora, vamos montar a DVA. A questão pedia o seguinte: Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 42
  • 43. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 “Considerando somente os dados do enunciado, determine o percentual do va- lor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em outubro/X8: (a) Menor 10%. (b) Entre 10,01% e 16%. (c) Entre 16,01% e 22%. (d) Entre 22,01% e 28%. (e) Maior que 28%.” Montando a Demonstração do Valor Adicionado a partir da DRE, teríamos: Receita Bruta de Vendas 752.000 (-) CMV (387.500) Lucro Bruto 364.500 (-) Despesas Adm. e Comerciais (140.000) (-) Despesas com Depreciação (750) (-) Perda por Desvalorização (250) Lucro Operacional Líquido 223.500 (-) Resultado Não Operacional (8.000) Lucro Líquido do Exercício 215.500 Despesas Administrativas e Comerciais: - Serviços de Terceiros = R$ 85.000,00 - Pessoal Próprio = R$ 140.000,00 – R$ 85.000,00 = R$ 55.000,00 Out/2008 % 1-RECEITAS 1.1. Vendas de mercadoria, produtos e serviços 752.000 1.2. Prejuízo Não Operacional (8.000) 2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais consumidos (387.500) 2.2. Outros custos de produtos e serviços vendidos (85.000) (Despesas Adm. e Com. Com terceiros, Desp. de Segu- (250) ros e Desp. c/ Prov.) 3 - RETENÇÕES 3.1. Depreciação, amortização e exaustão (750) 4 -VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 270.500,00 PELA ENTIDADE 6 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 270.500,00 100% Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 43
  • 44. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 7 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.1. Empregados Salários e encargos 55.000,00 55.000/270.500 = 20,33% 7.4. Juros sobre capital próprio e dividendos 41.70000 41.700/270.500 = 15,41% 7.5. Lucros retidos/prejuízo do exercício 173.800,00 173.800/270.500 = 64,25% GABARITO: B 156. Considerando somente os dados do enunciado, determine a variação do saldo de disponibilidades, em outubro/X8: (a) Maior que $275.000,00. (b) Entre $250.000,01 e $275.000,00. (c) Entre $225.000,01 e $250.000,00. (d) Entre $200.000,01 e $225.000,00. (e) Menor ou igual a $200.000,00. Resolução Disponibilidades – Saldo Inicial = 100.000 Disponibilidades – Saldo Final = 229.000 Disponibilidades 100.000 - SI 70.000 (III) 250.000 (V) 90.000 (VII) 40.000 (VI) 45.000 (IX) 72.000(VIII) 140.000 (XI) 50.000 (X) 30.000 (XVI) 92.000 (XV) 229.000 Variação das Disponibilidades = Saldo Final – Saldo Inicial =>  Variação das Disponibilidades = 229.000 – 100.000 = 129.000 GABARITO: Anulada Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 44
  • 45. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 157. A auditoria independente de demonstrações contábeis objetiva validar e certificar a adequação dessas demonstrações em face das normas brasileiras de contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para que tenha condições de certificar as informações apresentadas, o auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de observância (ou aderência) e os tes- tes substantivos. Os primeiros objetivam verificar a existência, efetividade, a- dequação e confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a deter- minar, em um segundo momento, o volume de testes substantivos a serem aplicados nas diversas áreas a serem testadas. Os testes substantivos compre- endem duas categorias: os de transações e saldos e os procedimentos de revi- são analítica. Os testes de observância, como o próprio nome evidencia, bus- carão validar se as transações contabilizadas de fato ocorreram (em determi- nadas situações, as empresas registram operações fictícias, sem suporte do- cumental, com o objetivo de mascarar determinada evidência ou apresentar uma situação diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade. Já a revisão analítica compreende um conjunto de índices e indicadores que funcio- nam como sinal de alerta para o auditor. Ao final dos trabalhos, o auditor evi- denciará sua opinião em um documento denominado “parecer de auditoria”. Nele, caso opte pela modalidade “sem ressalvas”, é correto afirmar que: (a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não um parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar normalmente por, pelo menos, mais um exercício. (b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os procedimen- tos listados no planejamento efetivamente executados. (c) não se detectaram impropriedades relevantes ou, em caso afirmativo, elas foram adequadamente ajustadas nas demonstrações. (d) houve limitações significativas no escopo do trabalho. (e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz, tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas. Resolução Parecer sem Ressalva O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os as- pectos relevantes, que: a) as Demonstrações Contábeis foram elaboradas e preparadas em conformi- dade com a Lei no 6.404/76, com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, com as Normas Brasileiras de Contabilidade(NBCs) e com a legislação específi- ca; b) há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às Demonstra- ções Contábeis e aos processos de contas; e c) ocorreu apreciação das legislações pertinentes ao exame. O parecer sem ressalva implica afirmação de que não se detectaram impropriedades relevantes ou, tendo havido alterações em procedi- Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 45
  • 46. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 mentos contábeis, os efeitos delas foram adequadamente determina- dos e revelados nas Demonstrações Contábeis. Nesses casos, não é re- querida nenhuma referência no parecer. GABARITO: C 158. O Conselho Federal de Contabilidade – CFC conceitua fraude e erro da seguinte forma: I. fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulte- ração de documentos, registros e demonstrações contábeis; e II. erro, o ato não-intencional, resultante de omissão, desatenção ou má inter- pretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. Considerando a regulamentação do assunto pelo CFC, em especial a Resolução 836, é possível afirmar que: (a) a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor independente, uma vez que é contratado para garantir que os dados constantes nas demonstrações reflitam a real situação econômico- financeira da entidade auditada. (b) não tem o auditor independente a obrigação de comunicá-los à entidade da auditada, desde que relevantes. (c) a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo a descoberta de fraudes. (d) o auditor independente deverá considerar a possibilidade de ocorrência, inclusive na fase do planejamento dos trabalhos. (e) como a auditoria de demonstrações contábeis não objetiva a descoberta de fraudes, o auditor não deve considerar a possibilidade de sua ocorrência, se- quer no planejamento. Resolução A responsabilidade primeira na prevenção e na identificação de frau- des e/ou erros é da administração da entidade, mediante a manuten- ção de adequado sistema de controle interno, que, entretanto, não e- limina o risco de sua ocorrência. O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela pre- venção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho a- valiando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilida- de de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas Demons- trações Contábeis. Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da administração da entidade auditada sobre qualquer fraude e/ou erro que tenham sido detectados. Ou seja, o auditor independente deverá considerar a pos- Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade em Exercícios – Provas Selecionadas 46