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VIII Congresso
        Brasileiro de Sistemas
            Agroflorestais
   Produção e crescimento de Brachiaria
decumbens sob diferentes espaçamentos em
sistema silvipastoril no Mato Grosso do Sul.

       Flávia Araujo Matos   Michele Lopes Yoshi    Omar Daniel
  Thais Cremon   Igor Murilo Bumbieris Nogueira    Murilo Veloso Gomes




                                                    Apoio:
•   Panorama da pecuária no MS;
•   Metodologia;
•   Resultados e discussão;
•   Considerações.
ALERTA
172 milhões ha
                              21 milhões ha
 de pastagens
    BRASIL                         MS


 8 milhões ha
 PASTAGENS                     ~ 60% da área
DEGRADADAS.                     agricultável
 Fonte: Fundação MS (2011).
                                   do MS
Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversificados no Mato Grosso do Sul - Flavia Matos
Sustentabilidade
  • HABILIDADE DE MANTER O SISTEMA AO
            LONGO DO TEMPO.

• Desenvolvimento sustentável:
  desenvolvimento capaz de atender as
  necessidades presentes, sem prejuízos às
  gerações futuras.
• Definir o melhor espaçamento de plantio é
  importante:
  – influencia as taxas de crescimento;
  – sobrevivência e produção


       Afetando as práticas de manejo.
Objetivo
• Avaliar o desenvolvimento de B. decumbens
  em diferentes espaçamentos de E. urophylla.



• Agregar sustentabilidade ao sistema de
  produção do Mato Grosso do Sul.
Metodologia
•   Fazenda Campo Belo → Dourados (MS).
•   Latossolo Vermelho distroférrico.
•   Brachiaria decumbens.
•   Eucalyptus urophylla.
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Resultados e Discussão
• Rendimento total de matéria seca de B. decumbens
em diferentes espaçamentos de E. urophylla.

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 Rendimento total de matéria seca (g . 0,25 m -2)




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                                                                     5,5 m = 87,58+1,3862*x-0,1077*x^2; r = 0,95
                                                    89
                                                         1,5   3,0               4,5              6,0
                                                                 Espaçam ento (m )
• Sob as copas das árvores é possível que as
  plantas tenham se beneficiado do efeito
  positivo da decomposição da serapilheira, o
  que pode ter aumentado a disponibilidade de
  nutrientes no solo.
Altura da B. decumbens em diferentes espaçamentos de
                    E. urophylla.
              57,4



              57,2



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Altura (cm)




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                                 2,5 m = 56,71+0,1438*x-0,0086*x^2; r = 0,97
              56,2
                                 5,5 m = 55,75+0,2901*x-0,0196*x^2; r = 0,95

              56,0
                     1,5   3,0            4,5              6,0

                            Espaçamento (m)
Área foliar da B. decumbens em diferentes espaçamentos
                      de E. urophylla.
                                3300


                                3200


                                3100
Área foliar (cm 2 . 0,25 m-2)




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                                                   Área foliar a 2,5 m = 2874,72+129,9157*x-12,5491*x^2; r = 0,97

                                                   Área foliar a 5,5 m = 2312,97+119,7034*x-8,3652*x^2; r = 0.97
                                2400
                                       1,5   3,0                    4,5                    6,0

                                               Espaçamento (m)
Conclusões
• O sombreamento influenciou de forma
  positiva a altura e a massa da forrageira.
  – Quanto mais próximo às árvores, maior a massa
    da forrageira, sua altura e área foliar.
• Espaçamentos nas linhas das árvores:
  – < do que 4,5 m: redução da massa da
    forrageira, da altura e da área foliar;
  – Acima deste valor, a curva tende a se estabilizar.
• “ Cada um de nós pode trabalhar para mudar
  uma pequena parte dos acontecimentos... A
  história é feita de inúmeros atos de coragem e
  crença.”       John Kennedy

                                      OBRIGADA!

                              Flávia Araujo Matos
                              flaviaamatos@yahoo.com.br
                                           67 8139 8470

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Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversificados no Mato Grosso do Sul - Flavia Matos

  • 1. VIII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais Produção e crescimento de Brachiaria decumbens sob diferentes espaçamentos em sistema silvipastoril no Mato Grosso do Sul. Flávia Araujo Matos Michele Lopes Yoshi Omar Daniel Thais Cremon Igor Murilo Bumbieris Nogueira Murilo Veloso Gomes Apoio:
  • 2. Panorama da pecuária no MS; • Metodologia; • Resultados e discussão; • Considerações.
  • 4. 172 milhões ha 21 milhões ha de pastagens BRASIL MS 8 milhões ha PASTAGENS ~ 60% da área DEGRADADAS. agricultável Fonte: Fundação MS (2011). do MS
  • 6. Sustentabilidade • HABILIDADE DE MANTER O SISTEMA AO LONGO DO TEMPO. • Desenvolvimento sustentável: desenvolvimento capaz de atender as necessidades presentes, sem prejuízos às gerações futuras.
  • 7. • Definir o melhor espaçamento de plantio é importante: – influencia as taxas de crescimento; – sobrevivência e produção Afetando as práticas de manejo.
  • 8. Objetivo • Avaliar o desenvolvimento de B. decumbens em diferentes espaçamentos de E. urophylla. • Agregar sustentabilidade ao sistema de produção do Mato Grosso do Sul.
  • 9. Metodologia • Fazenda Campo Belo → Dourados (MS). • Latossolo Vermelho distroférrico. • Brachiaria decumbens. • Eucalyptus urophylla.
  • 16. • Rendimento total de matéria seca de B. decumbens em diferentes espaçamentos de E. urophylla. 96 95 Rendimento total de matéria seca (g . 0,25 m -2) 94 93 92 91 90 2,5 m = 92,64+0,8308*x-0,0523*x^2; r = 0,95 5,5 m = 87,58+1,3862*x-0,1077*x^2; r = 0,95 89 1,5 3,0 4,5 6,0 Espaçam ento (m )
  • 17. • Sob as copas das árvores é possível que as plantas tenham se beneficiado do efeito positivo da decomposição da serapilheira, o que pode ter aumentado a disponibilidade de nutrientes no solo.
  • 18. Altura da B. decumbens em diferentes espaçamentos de E. urophylla. 57,4 57,2 57,0 Altura (cm) 56,8 56,6 56,4 2,5 m = 56,71+0,1438*x-0,0086*x^2; r = 0,97 56,2 5,5 m = 55,75+0,2901*x-0,0196*x^2; r = 0,95 56,0 1,5 3,0 4,5 6,0 Espaçamento (m)
  • 19. Área foliar da B. decumbens em diferentes espaçamentos de E. urophylla. 3300 3200 3100 Área foliar (cm 2 . 0,25 m-2) 3000 2900 2800 2700 2600 2500 Área foliar a 2,5 m = 2874,72+129,9157*x-12,5491*x^2; r = 0,97 Área foliar a 5,5 m = 2312,97+119,7034*x-8,3652*x^2; r = 0.97 2400 1,5 3,0 4,5 6,0 Espaçamento (m)
  • 20. Conclusões • O sombreamento influenciou de forma positiva a altura e a massa da forrageira. – Quanto mais próximo às árvores, maior a massa da forrageira, sua altura e área foliar. • Espaçamentos nas linhas das árvores: – < do que 4,5 m: redução da massa da forrageira, da altura e da área foliar; – Acima deste valor, a curva tende a se estabilizar.
  • 21. • “ Cada um de nós pode trabalhar para mudar uma pequena parte dos acontecimentos... A história é feita de inúmeros atos de coragem e crença.” John Kennedy OBRIGADA! Flávia Araujo Matos flaviaamatos@yahoo.com.br 67 8139 8470