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CATEGORIA
DESTAQUETECNOLÓGICO
RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO PLUVIAL
EMTERRAÇOS DE COBERTURA NÃO HABITADOS
Para maiores informações sobre o Grupo Melnick Even,
clique no botão para ver o vídeo institucional.
https://www.youtube.com/watch?v=l9w6vTWEqSs
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Melnick Even, com 21 anos de atuação no mercado gaúcho é uma das maiores incorporadoras do Rio Grande do Sul. Alia, por um lado, seu alto padrão de qualidade
e conhecimento do mercado local à experiência e solidez da Even e, por outro, realiza projetos inovadores com alto padrão de execução e atendimento.
Em 2007, o grupo Melnick Even ampliou-se com a criação da Eixo-M, empresa que se destaca no ramo de prestação de serviços no setor da construção civil, atendendo
os mais diferentes segmentos com qualidade, agilidade e cumprimento de prazos.
OGrupoMelnickEvencontaatualmentecommaisde4.850colaboradores.ÉcertificadaISO9001desde2001eclassificadacomnívelApeloPBQP-H(ProgramaBrasile-
iro de Qualidade e Produtividade no Habitat) sendo, atualmente, referência em Recursos Humanos na construção civil e líder em imóveis de alto padrão no mercado
gaúcho.
Recebeu2prêmiosTopdeMarketingPromocional,4TopSerHumanopelaABRH/RSeTopCidadania/2010.Em2011,aempresafoiumadasmaispremiadasdoestado,
recebendo3TopdeMarketingdaADVB/RSeoprêmioMéritoAmbientalporsuasaçõesderesponsabilidadeambiental,alémdoPrêmioSinduscondeResponsabilidade
Social. Em 2013, a Melnick Even foi agraciada com 8 prêmios no Sinduscon Premium 2012, dentre os quais os de Produtos e Lançamentos Imobiliários do ano - Grande
Porte ( Ouro e Prata ) e Empresa do Ano.
Nosúltimostrêsanos,aMelnickEvenvemcrescendodeformaconsolidadaapartirdeumaestratégiadecomercializaçãocomfoconoconceitoarquitetônicodiferencia-
do de seus empreendimentos.
Atualmenteaempresacontacom25canteirosdeobras,830.000m²emconstruçõessimultâneas,tendo55torres,4loteamentos/condomíniose5.000unidadessendo
edificadas até o presente momento.
CENÁRIO E JUSTIFICATIVA
Porto Alegre, assim como outras grandes cidades brasileiras e metrópoles de todo o mundo, vem sofrendo um processo constante de aumento da urbanização.
Grandes áreas estão se tornando centros residenciais, com a crescente construção de loteamentos e condomínios.
Aurbanizaçãoaceleradaaumentaograudeimpermeabilidadedosolo,provocandooescoamentodaságuaspelasuperfície,combaixainfiltração,ereduzindootempo
de retorno na ocorrência de chuvas, o que compromete seriamente os sistemas de drenagem existentes.
Os frequentes alagamentos verificados em pontos críticos da cidade têm ocasionado, nos últimos anos, sérios transtornos à população, com perdas materiais e até
mesmo de vidas humanas.
Ocrescentegraudeimpermeabilidadedossolosnoscentrosurbanosvemgerandoaquebradociclonaturaldaságuas,oaumentodovolumedeescoamento,oaumen-
to da velocidade de fluxo, e o consequente aumento das inundações.
A figura demonstra que, enquanto o solo natural pode proporcionar até 90% de infiltração, com apenas 10% de águas em escoamento pela superfície; o quadro se
inverte totalmente nas grandes cidades, chegando a 99% de fluxo superficial das águas de chuva e apenas 1% de infiltração.
Os projetos de drenagem urbana tradicionais têm como filosofia escoar a água precipitada o mais rapidamente possível para jusante. Este critério aumenta o nível de
inundação das bacias hidrográficas urbanas.
Neste cenário, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre implantou o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) e adotou uma série de medidas mitigadoras dos efeitos
de inundações.
Atualmente,oDecretonº15.371,de17denovembrode2006,regulamentaocontroledadrenagemurbanaeprevêaexigênciadousodedispositivosdeamortecimen-
to em todas as novas edificações implantadas em terrenos com área superior a 600 m².
Os reservatórios de detenção de águas pluviais são dispositivos de armazenamento que retêm as águas pluviais por um certo período de tempo, reduzindo o pico de
vazão à jusante e reduzindo a contribuição para a rede pluvial.
A multiplicação de dispositivos deste tipo nas cidades aumenta o tempo de retorno das águas de chuvas, recompondo as vazões a níveis aceitáveis pela rede pública
disponível, o que atenua os riscos de inundação.
Ocontrasteentreambientenaturaleaurbanizaçãodasgrandescidades,dopontodevistadapermeabilidadedosolo
Oprocessodeimpermeabilizaçãodosolonasgrandescidadesesuasconsequências
Aretençãodaságuasdechuvapeloprincípiodecontrolenafonte,pormeiodosreservatóriosdedetenção,demonstrarameficácianoretardodoescoamento,reduzindo
os picos de vazão e contribuindo para a redução do efeito de inundações nas grandes cidades, o que, por si só, justifica os estudos realizados neste sentido.
OBJETIVOS E DESAFIOS
Projetar e dimensionar de forma adequada os reservatórios de detenção - também chamados bacias de detenção -, é o desafio de projetistas e construtoras, visando
regular os efeitos das chuvas intensas causadoras de inundações.
SegundooPlanoDiretordeDrenagemUrbana,oarmazenamentopodeserefetuadoemumaúnicagrandebacia,ouempequenosreservatóriosdistribuídosdentrodo
lote, em passeios, gramados, estacionamentos e áreas esportivas. Desta forma, o volume total de detenção pode ser obtido em diferentes planos do lote.
Existe uma infinidade de reservatórios de detenção que podem ser utilizados em um lote, e as condições básicas para seu dimensionamento são:
- limite da vazão de saída da área;
- volume que permitirá o controle da vazão de saída;
- cota da rede pluvial;
- cota do terreno.
Em alguns casos, a cota da rede pluvial limita a profundidade de escavação e a cota onde o conduto de saída deve se posicionar, considerando a sua declividade. A
profundidade de escavação torna-se um importante limite para a forma e volume dos reservatórios.
Durante os processos de projeto da Melnick Even, algumas condicionantes técnicas foram consideradas de especial impacto para o projeto e dimensionamento dos
reservatórios de detenção.
Dentro destes princípios, tornou-se um desafio para a empresa dimensionar os reservatórios de detenção e adequá-los aos projetos dos empreendimentos.
Condicionantes de projeto e localização passaram a ser determinantes neste processo, como, por exemplo:
- cota de saída muito superficial, limitada pela profundidade e diâmetro das redes pluviais públicas;
- impossibilidade de uso de reservatório de detenção enterrado sob o piso dos subsolos, devido à cota de saída;
- grandes dimensões dos reservatórios de detenção, face às dimensões dos terrenos;
- limitações de altura determinadas pelo PDDU e COMAR;
- limitações de pés-direitos para respeitar os limites de altura;
- grandes dimensões dos empreendimentos, o que exige aprofundamento das redes a fim de respeitar as declividades.
A solução de subdivisão das bacias em pequenos reservatórios distribuídos dentro do lote, como preconiza o Plano Diretor de Drenagem Urbana, demonstrou-se uma
solução viável técnica e economicamente, tornando o seu dimensionamento um desafio para diversos empreendimentos.
Gráficovazãoxtempoderetornopararedescomesemdispositivosdearmazenamento
(Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
GESTÃO DO PROJETO - ESTRATÉGIAS ADOTADAS
Os reservatórios de detenção podem ter o seu volume distribuído em mais de uma unidade dentro do lote. Podem ser concebidos de forma fechada, enterrados ou
aflorantes no terreno, ou de forma aberta, desde que seja garantida a sua funcionalidade e capacidade.
Diante destas possibilidades, a estratégia de projeto adotada para atingir o objetivo proposto foi a busca por uma solução técnica adequada, de baixo custo e baixo
impacto, que pudesse viabilizar reservatórios de detenção para enfrentar as restrições impostas pelas condicionantes já descritas.
Asoluçãoencontradafoiutilizardispositivosderetençãonosterraçosdosempreendimentos,criando-seosReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCobertura
Não Habitados
O sistema utiliza o princípio de controle na fonte, com retenção na origem, e redução do investimento no transporte e acúmulo das águas pluviais.
Verificou-se que alguns empreendimentos possuíam justamente algumas das dificuldades de implantação para reservatórios de detenção, seja pela existência de
subsolos, seja pela pouca profundidade das cotas de saída, seja pelas suas grandes dimensões.
A empresa desenvolveu e viabilizou o uso de reservatórios de detenção nas coberturas não habitadas destes empreendimentos, devidamente aprovados no Departa-
mento de Esgotos Pluviais (DEP) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Nine:
Terreno: 17.718,87 m².
Área de construção: 4.809,25 m², distribuída em 1 torre residencial.
Condicionantes técnicas:
- restrição para a implantação de estruturas escavadas pelas características do solo, com o projeto arquitetônico não utilizando pavimento em subsolo, e considerando
ainda a proximidade com o Arroio Dilúvio e o alto nível do lençol freático.
- dificuldades construtivas para a execução de bacia moldada in loco sobre estrutura pré-moldada de concreto.
- grandes dimensões do terreno e da bacia, reduzindo o aproveitamento de áreas comercializáveis e dificultando as redes pluviais suspensas, devido à declividade das
tubulações.
Exemplodesoluçãotécnicaparareservatóriodedetençãopluvial
(Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
Exemplodereservatóriodedetençãopluvialfechado
(Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
Exemplodereservatóriodedetençãopluvialaberto
(Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
Supreme:
Terreno: 21.348,90 m².
Área de construção: 4.788,03 m², distribuída em 1 torre residencial.
Condicionantes técnicas:
- restrição na cota de saída do pluvial, devido ao nível da rede existente na Av. Princesa Isabel, com cerca de 1,00m de profundidade, o que resultou em uma limitação
de altura para a bacia inferior.
- adotou-se uma bacia linear com tubos de concreto ao nível do solo e os reservatórios complementares nas coberturas não habitadas.
DOC:
Terreno: 18.160,68 m².
Área de construção: 4.495,70 m², distribuída em 1 torre comercial.
Condicionantes técnicas:
- restrição na cota de saída do pluvial devido à baixa profundidade da rede na Rua Ramiro Barcelos.
- utilização de telhado verde plano nos terraços da cobertura não habitada favoreceu a instalação de reservatório de detenção sob o piso elevado.
EmpreendimentoNine-FachadaeImplantação
EmpreendimentoSupreme-FachadaeImplantação
EmpreendimentoDOC-FachadaeImplantação
Grand Park Eucaliptos:
Terreno: 17.669,54 m².
Área de construção: 65.078,09 m², distribuída em 7 torres residenciais, com um único subsolo de estacionamento.
Condicionantes técnicas:
- limitação de altura pelo PDDU, com restrições do número de pavimentos, exigindo ajustes de pés-direitos em pavimentos de subsolo e térreos.
- rede pública de esgoto pluvial em frente ao imóvel com restrições de locação e pequena profundidade em função da passagem das adutoras de grande diâmetro da
Hidráulica do Menino Deus, localizada na Rua Barão de Guaíba, junto à Igreja do Menino Deus. As adutoras trazem a água do Rio Guaíba para a hidráulica através de 4
dutos de diâmetros superiores a um metro, margeando o empreendimento nas Ruas Silveiro e Barão de Guaíba.
- forte condicionante determina rígido limite para as cotas de saída das redes de esgoto pluvial por sobre as adutoras, impedindo o uso de reservatórios enterrados sob
o piso do estacionamento.
Esteempreendimentoutilizouasoluçãotécnicadereservatóriosnascoberturas,alémdoconceitodeumSistemadereservatóriodedetençãodeáguaspluviaissobpiso
elevado integrado a reservatório de irrigação ascensional, utilizado no pavimento térreo, e já apresentado no Sinduscon Premium 2012, recebendo o destaque em
Práticas Sustentáveis.
EmpreendimentoGrandParkEucaliptos-FachadaeImplantação
APRESENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DO PROJETO
AscoberturasnãohabitadasdosempreendimentosMelnickEventêm,emgeral,semelhantescaracterísticastécnicas:terraçoscomlajesimpermeabilizadasemmanta
asfáltica dupla aderida, isolamento térmico em XPS e piso constituído por uma camada de 5cm de brita ou um contrapiso armado, também com 5cm de espessura.
Este método construtivo, onde não são utilizados telhados e calhas, permite a implantação de bacias de detenção nas coberturas. As bacias são dimensionadas em
forma de lâminas inundáveis de 10 ou 15cm de altura.
O diâmetro de saída do descarregador de fundo é calculado pela metodologia de cálculo prevista no Caderno de Encargos do DEP e no Decreto Municipal 17.371, de
17.11.2006.
O controle do volume e vazão de saída é feito pelo estrangulamento do diâmetro de saída, devidamente calculado.
O extravasor é instalado em sóculos de alvenaria ou concreto impermeabilizados, garantindo a extravasão em caso de chuvas muito intensas que excedam o limite de
capacidade da bacia, e nada mais são do que os próprios tubos de queda pluvial prolongados até o nível dos sóculos.
Por garantia adicional, um ladrão ainda é colocado na platibanda.
Esquemabásicodeprojetodereservatóriodedetençãopluvialemterraçodecoberturanãohabitado
DETALHE DE RECOLHIMENTOS COBERTURA
DESCARREGADOR DE FUNDO E EXTRAVASOR
S/ESCALA
As águas pluviais recolhidas nas lâminas de cobertura durante as fortes chuvas, tanto pelo descarregador de fundo como, eventualmente, pelo extravasor, escoam por
gravidade pelos tubos de queda pluviais para o ponto de saída, localizado na ligação pluvial à rede pública.
O sistema não substitui a necessidade de construção de reservatórios de detenção no nível do terreno, para o restante das águas pluviais não recolhidas na cobertura.
OsReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCoberturanãoHabitadosreduzemovolumetotaldebaciasaseremconstruídas,dentrodoprincípiodesubdivisão
do volume total de detenção, como preconiza o PDDrU.
O sistema atende a necessidade de contenção das águas de chuva, de acordo com o que rege os Planos Diretores de Drenagem Urbana (PDDrU) e de Desenvolvimento
Urbano Ambiental (PDDUA) do município de Porto Alegre.
CRONOLOGIA DO PROJETO
OsciclosdeProjetoeConstruçãodosempreendimentosMelnickEvensãolongos,comcercade4anosoumais,desdeaconcepçãoatéaentregafinaldoempreendimen-
to.
A ideia original dos Reservatórios de Detenção Pluvial em Terraços de Cobertura Não Habitados foi concebida para o empreendimento Grand Park Eucaliptos
e replicada para as outras obras.
O primeiro projeto foi aprovado no DEP em 2011.
Atualmente, 2 reservatórios instalados em cobertura já estão concluídos e em funcionamento, com vistoria aprovada pelo DEP.
Os demais estão em fase final de construção, devendo ser vistoriados em 2015.
ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialnacoberturadoNine ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoSupreme
ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoDOC ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoGrandParkEucaliptos.
Observam-seasbaciasnascoberturasdastorresenaimplantaçãoaoníveldotérreo
FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E RECURSOS NECESSÁRIOS
AsoluçãoparaReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCoberturaNãoHabitadosdemonstrou-seviávelemtermosderecursoshumanos,financeirosemateri-
ais nos empreendimentos apresentados.
Recursos humanos: Na etapa de projetos, estima-se um consumo de 20 horas/homem de projeto para fins de viabilização do sistema, elaboração e aprovação junto ao
DEP do projeto hidrossanitário, o que reflete sua baixa complexidade.
Recursosfinanceirosedemateriais:Ocustosdeimplantaçãodosistemasãopraticamenteirrelevantes,umavezqueutilizamaestruturaesoluçõestécnicasjáexistentes
nos terraços de cobertura, exigindo tão somente a correta disposição dos descarregadores de fundo e a construção dos sóculos dos extravasores.
Além disso, aplica-se ao sistema significativa redução de custos com a parcela dos reservatórios de detenção dispensada pelo uso das bacias na cobertura.
O acompanhamento do processo é extremamente simples: uma vez aprovado o projeto no DEP, cabe à equipe da obra a sua execução e vistoria no final da obra.
RESULTADOS ALCANÇADOS
Entende-se que o sistema de Reservatórios de Detenção Pluvial emTerraços de Cobertura Não Habitados apresenta resultados tangíveis, quantitativos e qualitativos,
para a empresa e para a indústria da construção civil, tornando-se uma alternativa simples e prática para o projeto e dimensionamento de reservatórios de detenção
pluviais.
Dentre os benefícios, podemos enumerar:
- criação de um sistema alternativo de detenção de águas pluviais, com baixo custo e de baixo impacto ambiental, empreendendo um processo de projeto que atende
com qualidade os requisitos de escopo, preço e prazo de execução;
- atendimento à legislação vigente, às normas brasileiras e às boas práticas construtivas;
- dimensionamento de um reservatório que atende ao volume de detenção proporcional, alcançando por gravidade a cota de saída da rede pública, quando limitada
pela profundidade e diâmetro da rede existente;
- encontro de uma alternativa técnica diante da impossibilidade de uso de reservatório de detenção enterrado sob o piso dos subsolos, devido à cota de saída;
- subdivisão de reservatórios de detenção de grandes dimensões;
- obtenção da retenção das águas de chuva na origem, com aumento do tempo de retorno, atenuando a vazão de pico e a velocidade de fluxo, e mitigando inundações;
- contribuição para restaurar o ciclo natural das águas;
- contribuição para o controle de oscilação dos níveis de rios e riachos;
- redução dos custos diretos das instalações pluviais, com redução de custos em transporte das águas, tubulação interna e dimensões dos reservatórios instalados ao
nível do solo.
Os empreendimentos Melnick Even que possuem esta solução técnica instalada têm apresentado os seguintes resultados:
Nine:
- 10 reservatórios de detenção nos terraços de cobertura.
- 83,40 m³ de volume de detenção nas coberturas.
- volume restante em reservatório de detenção ao nível do 2º pavimento.
- resolução dos volumes de detenção sem impacto nas fundações e contenções, face as dificuldades com o tipo de solo.
Supreme:
- 01 grande reservatório de detenção no terraço de cobertura.
- 86,43 m³ de volume total de detenção na cobertura.
- reservatório de detenção inferior linear em tubos de concreto de 60cm de diâmetro.
- resolução das questões de cota de saída e restrições de nível.
DOC:
- 02 grandes reservatórios de detenção no terraço de cobertura.
- 95,86 m³ de volume total de detenção na cobertura.
- 70,20 m³ restantes em reservatório de detenção ao nível do solo.
Grand Park Eucaliptos:
- 7 reservatórios de detenção nos terraços de cobertura.
- 380,00 m³ de volume total de detenção nas coberturas.
- 314,00 m³ restantes em reservatórios de detenção ao nível do térreo, em bacias de detenção laminares sob piso elevado.
- resolução da questão da baixa profundidade da rede pública de esgoto pluvial em frente ao imóvel em função da passagem das adutoras de grande diâmetro da
Hidráulica do Menino Deus.
A Melnick Even procura, através da busca por soluções técnicas economicamente viáveis no presente, trazer a sua contribuição para a preservação do meio ambiente,
sem comprometer as oportunidades de gerações futuras.
Supreme:ReservatóriodeDetençãoPluvialemTerraçodeCoberturaNãoHabitado
GrandParkEucaliptos:ReservatóriodeDetençãoPluvialemTerraçodeCoberturaNãoHabitado

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  • 1. CATEGORIA DESTAQUETECNOLÓGICO RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO PLUVIAL EMTERRAÇOS DE COBERTURA NÃO HABITADOS
  • 2. Para maiores informações sobre o Grupo Melnick Even, clique no botão para ver o vídeo institucional. https://www.youtube.com/watch?v=l9w6vTWEqSs APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A Melnick Even, com 21 anos de atuação no mercado gaúcho é uma das maiores incorporadoras do Rio Grande do Sul. Alia, por um lado, seu alto padrão de qualidade e conhecimento do mercado local à experiência e solidez da Even e, por outro, realiza projetos inovadores com alto padrão de execução e atendimento. Em 2007, o grupo Melnick Even ampliou-se com a criação da Eixo-M, empresa que se destaca no ramo de prestação de serviços no setor da construção civil, atendendo os mais diferentes segmentos com qualidade, agilidade e cumprimento de prazos. OGrupoMelnickEvencontaatualmentecommaisde4.850colaboradores.ÉcertificadaISO9001desde2001eclassificadacomnívelApeloPBQP-H(ProgramaBrasile- iro de Qualidade e Produtividade no Habitat) sendo, atualmente, referência em Recursos Humanos na construção civil e líder em imóveis de alto padrão no mercado gaúcho. Recebeu2prêmiosTopdeMarketingPromocional,4TopSerHumanopelaABRH/RSeTopCidadania/2010.Em2011,aempresafoiumadasmaispremiadasdoestado, recebendo3TopdeMarketingdaADVB/RSeoprêmioMéritoAmbientalporsuasaçõesderesponsabilidadeambiental,alémdoPrêmioSinduscondeResponsabilidade Social. Em 2013, a Melnick Even foi agraciada com 8 prêmios no Sinduscon Premium 2012, dentre os quais os de Produtos e Lançamentos Imobiliários do ano - Grande Porte ( Ouro e Prata ) e Empresa do Ano. Nosúltimostrêsanos,aMelnickEvenvemcrescendodeformaconsolidadaapartirdeumaestratégiadecomercializaçãocomfoconoconceitoarquitetônicodiferencia- do de seus empreendimentos. Atualmenteaempresacontacom25canteirosdeobras,830.000m²emconstruçõessimultâneas,tendo55torres,4loteamentos/condomíniose5.000unidadessendo edificadas até o presente momento.
  • 3. CENÁRIO E JUSTIFICATIVA Porto Alegre, assim como outras grandes cidades brasileiras e metrópoles de todo o mundo, vem sofrendo um processo constante de aumento da urbanização. Grandes áreas estão se tornando centros residenciais, com a crescente construção de loteamentos e condomínios. Aurbanizaçãoaceleradaaumentaograudeimpermeabilidadedosolo,provocandooescoamentodaságuaspelasuperfície,combaixainfiltração,ereduzindootempo de retorno na ocorrência de chuvas, o que compromete seriamente os sistemas de drenagem existentes. Os frequentes alagamentos verificados em pontos críticos da cidade têm ocasionado, nos últimos anos, sérios transtornos à população, com perdas materiais e até mesmo de vidas humanas. Ocrescentegraudeimpermeabilidadedossolosnoscentrosurbanosvemgerandoaquebradociclonaturaldaságuas,oaumentodovolumedeescoamento,oaumen- to da velocidade de fluxo, e o consequente aumento das inundações. A figura demonstra que, enquanto o solo natural pode proporcionar até 90% de infiltração, com apenas 10% de águas em escoamento pela superfície; o quadro se inverte totalmente nas grandes cidades, chegando a 99% de fluxo superficial das águas de chuva e apenas 1% de infiltração. Os projetos de drenagem urbana tradicionais têm como filosofia escoar a água precipitada o mais rapidamente possível para jusante. Este critério aumenta o nível de inundação das bacias hidrográficas urbanas. Neste cenário, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre implantou o Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) e adotou uma série de medidas mitigadoras dos efeitos de inundações. Atualmente,oDecretonº15.371,de17denovembrode2006,regulamentaocontroledadrenagemurbanaeprevêaexigênciadousodedispositivosdeamortecimen- to em todas as novas edificações implantadas em terrenos com área superior a 600 m². Os reservatórios de detenção de águas pluviais são dispositivos de armazenamento que retêm as águas pluviais por um certo período de tempo, reduzindo o pico de vazão à jusante e reduzindo a contribuição para a rede pluvial. A multiplicação de dispositivos deste tipo nas cidades aumenta o tempo de retorno das águas de chuvas, recompondo as vazões a níveis aceitáveis pela rede pública disponível, o que atenua os riscos de inundação. Ocontrasteentreambientenaturaleaurbanizaçãodasgrandescidades,dopontodevistadapermeabilidadedosolo Oprocessodeimpermeabilizaçãodosolonasgrandescidadesesuasconsequências
  • 4. Aretençãodaságuasdechuvapeloprincípiodecontrolenafonte,pormeiodosreservatóriosdedetenção,demonstrarameficácianoretardodoescoamento,reduzindo os picos de vazão e contribuindo para a redução do efeito de inundações nas grandes cidades, o que, por si só, justifica os estudos realizados neste sentido. OBJETIVOS E DESAFIOS Projetar e dimensionar de forma adequada os reservatórios de detenção - também chamados bacias de detenção -, é o desafio de projetistas e construtoras, visando regular os efeitos das chuvas intensas causadoras de inundações. SegundooPlanoDiretordeDrenagemUrbana,oarmazenamentopodeserefetuadoemumaúnicagrandebacia,ouempequenosreservatóriosdistribuídosdentrodo lote, em passeios, gramados, estacionamentos e áreas esportivas. Desta forma, o volume total de detenção pode ser obtido em diferentes planos do lote. Existe uma infinidade de reservatórios de detenção que podem ser utilizados em um lote, e as condições básicas para seu dimensionamento são: - limite da vazão de saída da área; - volume que permitirá o controle da vazão de saída; - cota da rede pluvial; - cota do terreno. Em alguns casos, a cota da rede pluvial limita a profundidade de escavação e a cota onde o conduto de saída deve se posicionar, considerando a sua declividade. A profundidade de escavação torna-se um importante limite para a forma e volume dos reservatórios. Durante os processos de projeto da Melnick Even, algumas condicionantes técnicas foram consideradas de especial impacto para o projeto e dimensionamento dos reservatórios de detenção. Dentro destes princípios, tornou-se um desafio para a empresa dimensionar os reservatórios de detenção e adequá-los aos projetos dos empreendimentos. Condicionantes de projeto e localização passaram a ser determinantes neste processo, como, por exemplo: - cota de saída muito superficial, limitada pela profundidade e diâmetro das redes pluviais públicas; - impossibilidade de uso de reservatório de detenção enterrado sob o piso dos subsolos, devido à cota de saída; - grandes dimensões dos reservatórios de detenção, face às dimensões dos terrenos; - limitações de altura determinadas pelo PDDU e COMAR; - limitações de pés-direitos para respeitar os limites de altura; - grandes dimensões dos empreendimentos, o que exige aprofundamento das redes a fim de respeitar as declividades. A solução de subdivisão das bacias em pequenos reservatórios distribuídos dentro do lote, como preconiza o Plano Diretor de Drenagem Urbana, demonstrou-se uma solução viável técnica e economicamente, tornando o seu dimensionamento um desafio para diversos empreendimentos. Gráficovazãoxtempoderetornopararedescomesemdispositivosdearmazenamento (Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
  • 5. GESTÃO DO PROJETO - ESTRATÉGIAS ADOTADAS Os reservatórios de detenção podem ter o seu volume distribuído em mais de uma unidade dentro do lote. Podem ser concebidos de forma fechada, enterrados ou aflorantes no terreno, ou de forma aberta, desde que seja garantida a sua funcionalidade e capacidade. Diante destas possibilidades, a estratégia de projeto adotada para atingir o objetivo proposto foi a busca por uma solução técnica adequada, de baixo custo e baixo impacto, que pudesse viabilizar reservatórios de detenção para enfrentar as restrições impostas pelas condicionantes já descritas. Asoluçãoencontradafoiutilizardispositivosderetençãonosterraçosdosempreendimentos,criando-seosReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCobertura Não Habitados O sistema utiliza o princípio de controle na fonte, com retenção na origem, e redução do investimento no transporte e acúmulo das águas pluviais. Verificou-se que alguns empreendimentos possuíam justamente algumas das dificuldades de implantação para reservatórios de detenção, seja pela existência de subsolos, seja pela pouca profundidade das cotas de saída, seja pelas suas grandes dimensões. A empresa desenvolveu e viabilizou o uso de reservatórios de detenção nas coberturas não habitadas destes empreendimentos, devidamente aprovados no Departa- mento de Esgotos Pluviais (DEP) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Nine: Terreno: 17.718,87 m². Área de construção: 4.809,25 m², distribuída em 1 torre residencial. Condicionantes técnicas: - restrição para a implantação de estruturas escavadas pelas características do solo, com o projeto arquitetônico não utilizando pavimento em subsolo, e considerando ainda a proximidade com o Arroio Dilúvio e o alto nível do lençol freático. - dificuldades construtivas para a execução de bacia moldada in loco sobre estrutura pré-moldada de concreto. - grandes dimensões do terreno e da bacia, reduzindo o aproveitamento de áreas comercializáveis e dificultando as redes pluviais suspensas, devido à declividade das tubulações. Exemplodesoluçãotécnicaparareservatóriodedetençãopluvial (Fonte:PDDrU,PMPA,2005) Exemplodereservatóriodedetençãopluvialfechado (Fonte:PDDrU,PMPA,2005) Exemplodereservatóriodedetençãopluvialaberto (Fonte:PDDrU,PMPA,2005)
  • 6. Supreme: Terreno: 21.348,90 m². Área de construção: 4.788,03 m², distribuída em 1 torre residencial. Condicionantes técnicas: - restrição na cota de saída do pluvial, devido ao nível da rede existente na Av. Princesa Isabel, com cerca de 1,00m de profundidade, o que resultou em uma limitação de altura para a bacia inferior. - adotou-se uma bacia linear com tubos de concreto ao nível do solo e os reservatórios complementares nas coberturas não habitadas. DOC: Terreno: 18.160,68 m². Área de construção: 4.495,70 m², distribuída em 1 torre comercial. Condicionantes técnicas: - restrição na cota de saída do pluvial devido à baixa profundidade da rede na Rua Ramiro Barcelos. - utilização de telhado verde plano nos terraços da cobertura não habitada favoreceu a instalação de reservatório de detenção sob o piso elevado. EmpreendimentoNine-FachadaeImplantação EmpreendimentoSupreme-FachadaeImplantação EmpreendimentoDOC-FachadaeImplantação
  • 7. Grand Park Eucaliptos: Terreno: 17.669,54 m². Área de construção: 65.078,09 m², distribuída em 7 torres residenciais, com um único subsolo de estacionamento. Condicionantes técnicas: - limitação de altura pelo PDDU, com restrições do número de pavimentos, exigindo ajustes de pés-direitos em pavimentos de subsolo e térreos. - rede pública de esgoto pluvial em frente ao imóvel com restrições de locação e pequena profundidade em função da passagem das adutoras de grande diâmetro da Hidráulica do Menino Deus, localizada na Rua Barão de Guaíba, junto à Igreja do Menino Deus. As adutoras trazem a água do Rio Guaíba para a hidráulica através de 4 dutos de diâmetros superiores a um metro, margeando o empreendimento nas Ruas Silveiro e Barão de Guaíba. - forte condicionante determina rígido limite para as cotas de saída das redes de esgoto pluvial por sobre as adutoras, impedindo o uso de reservatórios enterrados sob o piso do estacionamento. Esteempreendimentoutilizouasoluçãotécnicadereservatóriosnascoberturas,alémdoconceitodeumSistemadereservatóriodedetençãodeáguaspluviaissobpiso elevado integrado a reservatório de irrigação ascensional, utilizado no pavimento térreo, e já apresentado no Sinduscon Premium 2012, recebendo o destaque em Práticas Sustentáveis. EmpreendimentoGrandParkEucaliptos-FachadaeImplantação
  • 8. APRESENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DO PROJETO AscoberturasnãohabitadasdosempreendimentosMelnickEventêm,emgeral,semelhantescaracterísticastécnicas:terraçoscomlajesimpermeabilizadasemmanta asfáltica dupla aderida, isolamento térmico em XPS e piso constituído por uma camada de 5cm de brita ou um contrapiso armado, também com 5cm de espessura. Este método construtivo, onde não são utilizados telhados e calhas, permite a implantação de bacias de detenção nas coberturas. As bacias são dimensionadas em forma de lâminas inundáveis de 10 ou 15cm de altura. O diâmetro de saída do descarregador de fundo é calculado pela metodologia de cálculo prevista no Caderno de Encargos do DEP e no Decreto Municipal 17.371, de 17.11.2006. O controle do volume e vazão de saída é feito pelo estrangulamento do diâmetro de saída, devidamente calculado. O extravasor é instalado em sóculos de alvenaria ou concreto impermeabilizados, garantindo a extravasão em caso de chuvas muito intensas que excedam o limite de capacidade da bacia, e nada mais são do que os próprios tubos de queda pluvial prolongados até o nível dos sóculos. Por garantia adicional, um ladrão ainda é colocado na platibanda. Esquemabásicodeprojetodereservatóriodedetençãopluvialemterraçodecoberturanãohabitado DETALHE DE RECOLHIMENTOS COBERTURA DESCARREGADOR DE FUNDO E EXTRAVASOR S/ESCALA
  • 9. As águas pluviais recolhidas nas lâminas de cobertura durante as fortes chuvas, tanto pelo descarregador de fundo como, eventualmente, pelo extravasor, escoam por gravidade pelos tubos de queda pluviais para o ponto de saída, localizado na ligação pluvial à rede pública. O sistema não substitui a necessidade de construção de reservatórios de detenção no nível do terreno, para o restante das águas pluviais não recolhidas na cobertura. OsReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCoberturanãoHabitadosreduzemovolumetotaldebaciasaseremconstruídas,dentrodoprincípiodesubdivisão do volume total de detenção, como preconiza o PDDrU. O sistema atende a necessidade de contenção das águas de chuva, de acordo com o que rege os Planos Diretores de Drenagem Urbana (PDDrU) e de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) do município de Porto Alegre. CRONOLOGIA DO PROJETO OsciclosdeProjetoeConstruçãodosempreendimentosMelnickEvensãolongos,comcercade4anosoumais,desdeaconcepçãoatéaentregafinaldoempreendimen- to. A ideia original dos Reservatórios de Detenção Pluvial em Terraços de Cobertura Não Habitados foi concebida para o empreendimento Grand Park Eucaliptos e replicada para as outras obras. O primeiro projeto foi aprovado no DEP em 2011. Atualmente, 2 reservatórios instalados em cobertura já estão concluídos e em funcionamento, com vistoria aprovada pelo DEP. Os demais estão em fase final de construção, devendo ser vistoriados em 2015. ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialnacoberturadoNine ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoSupreme ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoDOC ProjetodeReservatóriosdedetençãopluvialdoGrandParkEucaliptos. Observam-seasbaciasnascoberturasdastorresenaimplantaçãoaoníveldotérreo
  • 10. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E RECURSOS NECESSÁRIOS AsoluçãoparaReservatóriosdeDetençãoPluvialemTerraçosdeCoberturaNãoHabitadosdemonstrou-seviávelemtermosderecursoshumanos,financeirosemateri- ais nos empreendimentos apresentados. Recursos humanos: Na etapa de projetos, estima-se um consumo de 20 horas/homem de projeto para fins de viabilização do sistema, elaboração e aprovação junto ao DEP do projeto hidrossanitário, o que reflete sua baixa complexidade. Recursosfinanceirosedemateriais:Ocustosdeimplantaçãodosistemasãopraticamenteirrelevantes,umavezqueutilizamaestruturaesoluçõestécnicasjáexistentes nos terraços de cobertura, exigindo tão somente a correta disposição dos descarregadores de fundo e a construção dos sóculos dos extravasores. Além disso, aplica-se ao sistema significativa redução de custos com a parcela dos reservatórios de detenção dispensada pelo uso das bacias na cobertura. O acompanhamento do processo é extremamente simples: uma vez aprovado o projeto no DEP, cabe à equipe da obra a sua execução e vistoria no final da obra. RESULTADOS ALCANÇADOS Entende-se que o sistema de Reservatórios de Detenção Pluvial emTerraços de Cobertura Não Habitados apresenta resultados tangíveis, quantitativos e qualitativos, para a empresa e para a indústria da construção civil, tornando-se uma alternativa simples e prática para o projeto e dimensionamento de reservatórios de detenção pluviais. Dentre os benefícios, podemos enumerar: - criação de um sistema alternativo de detenção de águas pluviais, com baixo custo e de baixo impacto ambiental, empreendendo um processo de projeto que atende com qualidade os requisitos de escopo, preço e prazo de execução; - atendimento à legislação vigente, às normas brasileiras e às boas práticas construtivas; - dimensionamento de um reservatório que atende ao volume de detenção proporcional, alcançando por gravidade a cota de saída da rede pública, quando limitada pela profundidade e diâmetro da rede existente; - encontro de uma alternativa técnica diante da impossibilidade de uso de reservatório de detenção enterrado sob o piso dos subsolos, devido à cota de saída; - subdivisão de reservatórios de detenção de grandes dimensões; - obtenção da retenção das águas de chuva na origem, com aumento do tempo de retorno, atenuando a vazão de pico e a velocidade de fluxo, e mitigando inundações; - contribuição para restaurar o ciclo natural das águas; - contribuição para o controle de oscilação dos níveis de rios e riachos; - redução dos custos diretos das instalações pluviais, com redução de custos em transporte das águas, tubulação interna e dimensões dos reservatórios instalados ao nível do solo. Os empreendimentos Melnick Even que possuem esta solução técnica instalada têm apresentado os seguintes resultados: Nine: - 10 reservatórios de detenção nos terraços de cobertura. - 83,40 m³ de volume de detenção nas coberturas. - volume restante em reservatório de detenção ao nível do 2º pavimento. - resolução dos volumes de detenção sem impacto nas fundações e contenções, face as dificuldades com o tipo de solo. Supreme: - 01 grande reservatório de detenção no terraço de cobertura. - 86,43 m³ de volume total de detenção na cobertura. - reservatório de detenção inferior linear em tubos de concreto de 60cm de diâmetro. - resolução das questões de cota de saída e restrições de nível.
  • 11. DOC: - 02 grandes reservatórios de detenção no terraço de cobertura. - 95,86 m³ de volume total de detenção na cobertura. - 70,20 m³ restantes em reservatório de detenção ao nível do solo. Grand Park Eucaliptos: - 7 reservatórios de detenção nos terraços de cobertura. - 380,00 m³ de volume total de detenção nas coberturas. - 314,00 m³ restantes em reservatórios de detenção ao nível do térreo, em bacias de detenção laminares sob piso elevado. - resolução da questão da baixa profundidade da rede pública de esgoto pluvial em frente ao imóvel em função da passagem das adutoras de grande diâmetro da Hidráulica do Menino Deus. A Melnick Even procura, através da busca por soluções técnicas economicamente viáveis no presente, trazer a sua contribuição para a preservação do meio ambiente, sem comprometer as oportunidades de gerações futuras. Supreme:ReservatóriodeDetençãoPluvialemTerraçodeCoberturaNãoHabitado GrandParkEucaliptos:ReservatóriodeDetençãoPluvialemTerraçodeCoberturaNãoHabitado